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História We Are Young - Twins Profecy.


Escrita por: comradetori e vickyskywalker

Notas do Autor


oi desculpa oi
demorei pq teve prova de geografia semana passada e eu ME FODI
esses dias teve festa da (ini)miga e eu lacrei, como sempre
SOCORRO teve um monte de gente se pegando gzuiz

Capítulo 6 - Twins Profecy.


Edmundo, pela primeira vez em sua vida, sentira pena de alguém que não fosse si mesmo. Os animais transformados em pedra lhe pereceram tão dignas de dó.

Puseram o trenó a correr novamente. Mas, desta vez, o mesmo estava mais lento; corria vagamente por entre as pedras. Por mais que o anão chicoteasse as renas, nada de fato adiantava. Edmundo, então, ouviu um barulho reconhecido e sorriu ao saber o que era: a correnteza do rio. Agora, tinha certeza que o poder da Feiticeira havia diminuído. 

- Não há nada a fazer! - O anão exclamou. - Não dá para continuar o caminho de trenó, sendo que não há neve por aqui.

A Feiticeira ficou levemente irritada com o comentário, mas sabia que o ser em sua frente tinha razão.

- Vamos, então, a pé. - Declarou.

- Mas nunca alcançaremos eles ou apanhá-los; estão muito a frente. - Resmungou o anão.

- És meu conselheiro ou servo? Isto é uma ordem: amarre as mãos deste ser desprezível ao meu lado com uma corda. Solte as renas, elas hão de achar o caminho; mas, pegue o chicote.

E assim foi feito. Edmundo foi amarrado e forçado a andar com certa rapidez entre as poças de lama e gramas escorregadias, com as mãos tornadas para trás. Algumas vezes que caía, levava uma chicotada do anão e uma bronca da Feiticeira, que terminava a frase com:

- Mais depressa! Vamos, ande!

Montes e montes verdes iam surgindo na paisagem, e, de vez em quando, algumas árvores resolviam tirar o manto de neve sobre si e se sacudiam, expondo suas lindas flores ou deliciosas e apetitosas frutas. 

O céu azul tornava a aparecer e, junto dele, um sol extremamente forte esquentava o local, deixando Edmundo muito mais aquecido e feliz do que antes.

Mais coisas extraordinárias aconteceram: do outro lado de um plátano prateado, que brilhava na luz do sol, o chão se encontrava coberto de margaridas e girassóis, que rodavam. De imediato, Edmundo lembrou de Maju.

- Ora, pare de olhar as flores, debilóide! - Levou outra chicotada do anão e baixou a cabeça.  

Não conseguia tirar Maju de sua cabeça.

O azul do céu estava mais vibrante. Poucas nuvens ali estavam; apenas o glorioso Sol, com seus majestosos raios.

- Isto não é de gelo. - O anão parou de repente. - É a própria primavera! O que há de fazer agora, Majestade? O inverno está se esgotando! Rainha, sem sombra de dúvida, isto é obra de Aslam! 

- Se alguém ousar mencionar o nome deste maldito, o castigo será a morte! - Esbravejou a Feiticeira.

A alguns quilômetros de distância, os seis viajantes estavam prestes a atravessar um grande rio. Congelado por cem anos, não iria degelar muito cedo. Era o que pensavam.

Pedro deu o primeiro passo no rio mas, o gelo em que havia pisado, quebrou-se. Voltou para trás, assustado.

- É melhor eu ir na frente. - O Castor falou corajoso. 

- É, é melhor. - Pedro concordou.

E ele foi-se na frente. Andava cautelosamente e batia sua cauda no gelo, para ver onde poderiam passar sem nenhum acidente trágico. Quando teve a certeza de que poderiam passar pelo rio tranquilamente, os chamou.

- Podem vir! Mas, cuidado. Façam os meus os seus passos! - Disse e todos suspiraram de alívio.

Maju estava no fundo. Pensativa e triste. Pensava onde Edmundo estava, o que estava fazendo, se ele estava a salvo. Susana parecia ser a única a notar isso. Por este motivo, foi chamar a mais nova.

- Maju? - A garota a olhou. - Está bem?

- Sim, tudo ótimo... - Falou com a voz rouca.

- No que está pensando?

- Ah, em nada...

- Quer dizer que agora meu irmão é nada?! - Soltou um sorriso.

- O que?

- Ah, vamos, eu sei que gosta dele. Admita.

Maju ficou sem palavras. Felizmente, foi salva pelo Castor as chamando.

- Venham logo! Ou querem que a Feiticeira nos encontre?

- Salva pelo gongo. - Susana sorriu, tentando tranquilizar a mais nova. Abraçou-a de lado e foram até o gelo.

Novamente, tiveram certa dificuldade em atravessar o gelo. Mas, se divertiram com os tombos que cada um dava. Essa diversão durou pouco.

Lúcia avistou que, em cima de uma montanha, estavam os lobos. Com uma cara não muito boa. 

- Ahn.... Pessoal.... - Lúcia puxou a manga do casaco de Pedro. O mesmo olhou na direção onde Lúcia olhava.

- Acho melhor nós.... - Foi interrompido por Maju.

- Corrermos? Eu também! - E puxou a mão de Susana, que estava mais próxima de si. Todos começaram a correr, mais já era tarde: os lobos já estavam atrás deles.

- Deus! O que fiz para merecer isto? - Maju exclamou em português. Hábito que tinha quando ficava nervosa.

Continuaram a correr. Eles corriam contra lobos e, como era óbvio, foram impedidos de seguir em frente, com lobos os cercando. 

- Merda! - Maju falou, novamente, em português. Os outros olharam-na confusos. - Que foi? Nunca ouviram um palavrão não?

- Não em português. - Pedro respondeu.

- Não há tempo para brigas! - O Castor repreendeu os dois. Logo, se aproximou de um dos cães, parecendo desafiá-lo. Então, o mesmo o atacou, derrubando-o no gelo.

- Pedro! - Lúcia berrou, apavorada.

O mesmo desembainhou sua espada, receoso. Olhou para Maugrim, o Lobo-Chefe. 

- Calma, amigo. Abaixe isto, alguém pode se ferir. - Olhou zombeteiro para ele. 

- Não faça isso! Mate-o! - O Castor se debateu, mas de nada resolveu.

- Vamos, deixe disso. É só se render e seu querido irmão logo estará com vocês. - Virou a cabeça para a direita, ainda encarando Pedro e se aproximando. 

- Vamos, Pedro, faça isto! Não é só porque um homem vestido de vermelho lhe deu uma espada, que você tornou-se um herói! Por favor, abaixe isso! 

- Garota inteligente. - O lobo deu um sorriso sarcástico. - Vamos, Pedro, não tenho o dia todo. É melhor obedecer sua irmã.

- Não o ouça, Pedro, não o ouça! Mate-o logo! Nárnia precisa, necessita de vocês! - O Castor disse e levou uma mordida na cara.

- Ora, faça-nos um favor! Esta guerra não é sua. A Rainha só quer o bem de você e de sua família.

Maju estava totalmente impaciente e receosa. Se Pedro se rendesse, ela poderia ver Edmundo. Se Pedro não se rendesse ela poderia nunca mais ver Edmundo. Sabia então que, se Pedro se rendesse, seriam mortos. Sem saber o que fazer, começou a pedir um milagre à Aslam.

- O que? Ela está orando para Aslam? Ela não sabe nem guardar uma espada! OIhem isto!  - Maugrim zombou e Maju abriu seus olhos, furiosa. Iria avançar para cima do infeliz ao seu lado, mas foi impedida pelo som de algo caindo. Era o gelo do cachoeira. Estava quebrando.

- Como vai ser, então, Filho de Adão? - Maugrim retornou sua atenção ao garoto indeciso à sua frente. - Eu não vou esperar, muito menos o rio. 

Pedro respirou fundo, pensando rápido: - Garotas, se segurem em mim! 

E fincou sua espada no gelo, esperando a próxima cena. Então, o gelo quebrou-se. As garotas, por sorte, haviam conseguido se segurar em Pedro, que segurava a espada. Sra. Castor mergulhou na água no momento em que o gelo quebrou-se. O Castor conseguiu fugir também. Já os lobos, felizmente, afundaram. 

Passaram por uma correnteza. Levaram uns dois ou três caldos, mas conseguiram se segurar no pedaço de gelo. Seguiram a corrente até uma margem. Se apressaram em subir logo em terra firme. Maju tossia, tentando tirar a água dos pulmões. Susana procurava alguém.

- Mas que mergulho maravilhoso! - Sra. Castor, se remexendo e fazendo gotas de água espirrarem por todos os cantos. 

Então, todos notaram. 

Lúcia havia sumido.

Pedro levantou a mão esquerda, tendo apenas nela o casaco da garota.

- O que foi que você fez?! - Susana berrou. - Lúcia! Lúcia, pelo amor de Deus! - Perguntou pela garota, não obtendo resposta alguma.

Nessa altura, Maju já havia levantado e procurava por Lúcia desesperadamente. Entrou na floresta, sem pensar duas vezes. Corria, procurando pela garota de cabelos louros-acobreados. De repente, esbarrou em alguém.

- Meu Deus, me desculpe! - Uma figura de cabelos castanhos como os seus e olhos totalmente azuis, exatamente como os seus. Quando levantou-se, deu de cara com a garota. Notou que ela era idêntica a ela e deu um berro, sendo acompanhada da outra.

Saiu correndo de volta para onde estava. Lá, estava Lúcia.

- Maju! Você some assim, do nada? Meu Deus, querem me matar de preocupação?! - Susana falou a abraçando. Mas, Maju estava apavorada demais para corresponder o abraço.

- Maju? Que cara é essa? - Pedro a chamou.

- E..eu v..vi.... - Não conseguiu terminar a frase. 

- Viu o que?

Ela engoliu em seco e respirou fundo: - Uma garota exatamente igual a mim.

- Uma garota exatamente igual a você? Impossível! - Pedro exclamou e começou a rir.

- Estamos em Nárnia, Pedro, isso pode até ser possível.... - Lúcia falou. 

- Se existe uma profecia que nos nomeia os Reis de Nárnia, por quê não achar gêmeas perdidas? - Susana brincou. 

- Você disse gêmeas? - Sra. Castor se aproximou. 

- Sim, gêmeas...

- Por quê falou isto?

- Bem, - Susana estranhou a pergunta da Sra. Castor. - Maju disse que encontrou uma garota igual a ela, tipo, idêntica. Eu só estava brincando.

- Céus! A outra história é verdade também! Castor, venha já! 

Logo, o Castor apareceu de seu lado: - O que foi, mulher?

- A história das gêmeas é verdade, também.

- Como?! 

- Maju disse que viu uma garota idêntica a ela agora pouco; como não acreditar?

- Por Aslam... Vocês não devem conhecer esta história também, certo?

Eles assentiram, com certa confusão. Maju franziu a testa e logo ligou todos os fatos.

- Espera, vocês querem me dizer que ela é...

- Sim, esta garota é sua irmã gêmea.

- O QUE?! - As quatro crianças berraram, praticamente.

- Bom, deixem-me explicar, ou melhor, resumir a história: há muito tempo atrás, correram boatos em Nárnia de que os primeiros Reis teriam descendentes, o que não era provável, devido à expulsão dos humanos. Enfim, correram estes tais boatos que, no caso, eram total verdade: a catorze anos atrás, as descendentes dos Reis nasceram, e eram duas garotas gêmeas. Devido à lei criada pela Feiticeira, sua família foi totalmente caçada pela Guarda Real e a Polícia Secreta. Depois de muito tempo, a Feiticeira os encontrou. Seus pais conseguiram abrir um portal para o mundo real, com a ajuda de Aslam. Eles pretendiam fugir com você e sua irmã, mas, a Feiticeira agarrou sua irmã antes que ela pudesse passar pelo portal. Então, você cresceu com sua família no mundo dos humanos, no Bra.. Bra o que mesmo? Ah, esquece. Enquanto isso, sua irmã foi jogada numa caverna de raposas, para ser morta. Felizmente, as raposas eram narnianas de e, não selvagens. Elas cuidaram de sua irmã como se ela fosse uma deles. Tudo isso sem que a Feiticeira notasse coisa alguma. 

A esta hora, Maju já tinha lágrimas nos olhos. Ela tinha uma irmã. Ela ainda tinha alguém. 

- Quer dizer que meus pais eram narnianos?

- Sim, eles eram. Assim como você e sua irmã. Mas, chega de histórias. Temos de ir até a Mesa de Pedra ainda hoje; estamos perto! 

E partiram. Maju ainda estava em choque: ela era uma narniana legítima. Àquela era sua pátria, sua casa. 

- Espere, não iremos procurar por minha irmã? - Maju perguntou ao Castor.

- Não. Não temos tempo para isto...

- Mas ela pode ser algo importante, fazer parte de alguma profecia! - Exclamou indignada.

- Ah, sim, é claro que ela faz parte de alguma profecia: uma em que ela é corrompida pelo Mal e tenta te matar! - O Castor se aproximou dela. Maju ficou sem palavras. Sabia que a garota não seria capaz de lhe fazer mal algum; ela havia visto a bondade em seus olhos.

- Ela não faria uma coisa destas! Eu vi a bondade nela!

- Por isso mesmo eu usei a palavra "corrompida". Vamos, não temos mais tempo a perder.

Eles voltaram à caminhar. Estavam por entre as árvores, com o sol os acompanhando. Repentinamente, Maju caiu no chão, como se estivesse sofrendo uma convulsão.

- Maju! Maju, pelo amor de Deus, está bem? - Susana perguntou segurando sua mão, totalmente desesperada.

- Ela está muito bem sofrendo uma convulsão, Susana! - Pedro ironizou.

- Cale a boca. Vamos, me ajude a levantá-la. - Rebateu.

Então, os dois levantaram-na. Ela já havia se acalmado.

- O que foi isso? - Lúcia perguntou para os castores.

- Bem, é uma coisa de Guardiã, de novo. Toda vez que um dos Reis estiver em uma situação muito perigosa, ela pode ter esses ataques. - A sra. Castor respondeu. 

- Mas, se todos nós estamos bem, por quê ela teve este ataque? - Susana perguntou.

Pedro iria responder, mas Maju a explicou: - Eu vi o Edmundo... - Disse com a voz fraca.

- Viu ele? Como ele está?

- Ele está mal. Muito mal. Arrependido. - Baixou a cabeça.

- Viram? É por isso que temos de encontrar Aslam, logo! - O Castor falou e, sem mais atrasos, foram em direção da Mesa de Pedra. 


Notas Finais


cap pequeno pq eu to meio sem o q escrever, mas os proximos vao ficar melhor, prometo


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