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História We Are Young - Talvez eu ame ele.


Escrita por: comradetori e vickyskywalker

Notas do Autor


IS IT TOO LATE TO SAY SORRY NOW?
UHH UHH
SORRY
YEAH
UHH UHH
SORRY

puta música VICIANTE

primeiramente, me desculpem pela demora para postar, bom:
- provas começaram
- tive que organizar uma festa aqui da escola de halloween
- tive que organizar a minha festa
- tive que me concentrar nos estudos, principalmente agora
- tive de planejar melhor a história e desenvolver um outro roteiro que eu estava seguindo
- CONHECI UM JOGO IDIOTA MAS VICIANTE CHAMADO AMOR DOCE
- tive mais duas idéias de fic e estou tentando organizar tudo
CABEI

Capítulo 8 - Talvez eu ame ele.


Depois de andar mais do que imaginava que uma pessoa poderia andar, Edmundo parou. Parou pela ordem da Feiticeira, em um vale. Caiu no chão, sem forças, e ficou por lá, com a cara no chão. Estava tão exausto que não tinha forças para sentir fome ou sede.

– Não há mais nada a fazer, Majestade; a esta altura, eles já devem ter chego à Mesa de Pedra. – O anão falou para a Feiticeira, que observava a paisagem ao seu redor. Tão colorida e agradável; apenas para ela, desagradável.

– O lobo irá nos farejar e tragará notícias. – Falou com a voz firme.

– Das más, com certeza. 

– Bom, são quatro tronos em Cair Paravel. Se apenas três forem ocupados, a profecia não se cumprirá, certo?

– Pode até ser. Mas Ele está aqui. – Ele não tinha a coragem de pronunciar o nome de Aslam na presença de sua "majestade".

– Mas não ficará por muito tempo. E, depois da coroação, iremos atacar Cair Paravel... 

– E Ela

– Ela quem? – A Feiticeira fez uma careta.

– A Guardiã de Nárnia, oras. Ela veio também. 

– Ah, faça-me um favor! O nome do ser é Ma... Maju, –Pronunciou com certa dificuldade. – E é apenas uma criança. Não deve saber manusear a espada como eu. – Se gabou.

– Como achar, Rainha... – Fez uma reverência. – Mas, acho que devemos manter este aqui como refém. – Chutou Edmundo, que resmungou.

– Para quê? Para os outros virem salvá-lo?! – Replicou, com ar desdenhoso.

– Então, faça logo o melhor a se fazer nesta situação.

– Só seria adequado fazê-lo na Mesa de Pedra, e não aqui. Esses tipos de coisa sempre foram realizados por lá.

– Longe estará o dia em que a Mesa de Pedra lhe servirá para o fim que lhe convém.

– Concordo. Sendo assim, vamos à....

Antes de terminar sua frase, Feiticeira foi interrompida por um de seus lobos.

– Eles... Eles estão lá, na Mesa de Pedra, com Ele. Mataram o Capitão Maugrim, senhora... Vi de tudo! Foi um Filho de Adão que o matou. Fuja, fuja enquanto há tempo!

– Fugir? Isto é o que não se deve fazer, nunca! – Gritou com o lobo, que se encolheu. – Reúna todo o meu povo. Chame os gigantes, os lobos e os espíritos de árvores que não nos traem. Chame os vulpinos, bruxas, espectros, almas dos cogumelos bravos, vampiros, ogres, duendes e minotauros. Ainda não tenho a minha vara? Se eu congelei os narnianos em estátua, ela está aqui! Pronto. Agora vá. Se é guerra que Aslam quer, é guerra que Aslam terá.

Engrossou a voz na última frase, deixando tudo um pouco mais sombrio. Edmundo se apressou em levantar do chão, assustado com a Feiticeira. 

– Se mesa não temos, o mais prático a fazer é... Amarrá-lo à uma pedra! – A Feiticeira exclamou. Então, Edmundo sentiu seu corpo sendo puxado brutalmente para trás. O anão prendia seu corpo na árvore.

– Prepare a vítima.... – A voz da Feiticeira tornou-se mais sombria e tenebrosa, deixando Edmundo aterrorizado. Ele sabia o que estava por vir. 

O anão abriu sua camisa, deixando seu peito a mostra. Pegou os cabelos do menino e os puxou para cima, deixando o queixo dele totalmente a mostra. Edmundo fechou os olhos e deixou uma lágrima escorrer. Um ruído esquisito soou pelo local, como se fosse um zumbido de mosquito misturado com uma trombeta. Um grito agudissímo da Feiticeira percorreu o local e Edmundo sentiu seus cabelos serem soltos, assim como suas mãos.

Ouviu gritos por todos os lugares, cascos batendo no chão e o tatalar de várias asas. Mas, mesmo assim, não abriu seus olhos. 

Depois de toda àquela barulhada toda, sentiu mãos em sua cabeça. 

– É melhor o deitarmos. Vamos!...

Mas, não teve forças; desmaiou na hora. As criaturas narnianas (unicórnios, centauros, veados, pássaros, etc) puseram-se de volta ao caminho para a Mesa de Pedra, carregando Edmundo.

 

As crianças acordaram cedo no outro dia. Saíram de suas tendas e se encontraram em frente à uma pedra.

– Finalmente uma noite de sono! – Pedro falou.

– Achei estranho acordarmos cedo, afinal, não paramos muito para descansar. – Susana falou, dando um bocejo. 

Maju e Lúcia olhavam o chão, esperando notícias de Edmundo. Susana puxou Maju pelo braço, para um canto mais afastado.

– Vamos retomar a conversa da noite anterior.

– Que conversa?

– Você estava prestes a admitir que gosta de Edmundo! Vamos, por favor?

– Certo. – Suspirou. – Eu gosto dele.

– Só isso? Achei que iria ser mais difícil. – Sorriu, fazendo Maju rir.

– Bom, talvez eu ame ele. – Sussurrou a última parte, falando mais consigo mesma do que com Susana.

– O que?

– Esquece.

– Não, agora você vai falar! 

– Susie! – Pedro chamou a irmã e apontou para um rochedo mais alto. Edmundo e Aslam estavam lá.

– Eddie! – Susana chamou por ele, fazendo a conversa entre o Leão e a criança ser interrompida.

Logo, Aslam e Edmundo estavam descendo o rochedo, em direção dos três irmãos, já que Maju estava afastada, em um canto. Ela não entendeu, Edmundo estava bem? Mesmo depois de ter passado tanto tempo com àquela bruxa? 

Essas perguntas rondavam a cabeça. E, Edmundo nem notará sua presença no lugar. Ela sentiu que esse era um momento de encontro dos irmãos, e se retirou do lugar.

– O que aconteceu, aconteceu, Esse assunto deverá ser esquecido e nunca mencionado. – Aslam falou. Então, os três abraçaram Edmundo, que retribuiu com toda a força. Depois, falou um "me desculpe" para cada um deles. 

Durante esse momento, Aslam saiu e foi atrás de Maju. Achou-a sentada numa área lisa, sem nenhuma tenda ou algo do tipo. Era só ela e a natureza.

– Por qual motivo não está saudando o Quarto Rei? – Perguntou com sua voz grave, fazendo-a se assustar. 

– Ah, que susto. – Colocou a mão no peito e sorriu fracamente. – Bom, acho que ele deve aproveitar o momento com a família, sabe, o reencontro.

– Mas você deveria ir falar com ele, também. – Sentou-se ao lado dela.

– Por quê?

– Ora, de um jeito ou de outro, você é da família dele. 

– Como assim? – Corou.

– Ah, você sabe muito bem. – Sorriu para ela.

– Sabe o que é engraçado?

– Diga.

– Você não se importa com a maneira que eu falo contigo. Os outros te tratam de maneira tão nobre, e eu te trato como um velho amigo!... – Soltou uma risada nasalada.

– E quem disse que não somos?

A garota olhou-o de sobrancelhas franzidas. O Leão já havia se virado, pronto para voltar para o Acampamento.

– Recomendo que você vá falar com o garoto. 

E, então, foi-se. Maju pensou e pensou e resolveu que iria falar com Edmundo. Se direcionou ao Acampamento. No meio deste, estava uma enorme mesa com variadas comidas: pães, tortas, bolos, sucos, cafés... De tudo! E todos estavam tomando café da manhã.

Maju se aproximou um pouco mais da mesa e se surpreendeu com o que viu: Edmundo estava conversando com uma garota idêntica à ela. Todos estavam.

Logo se lembrou de que era sua irmã gêmea. Suspirou, com a idéia estranha. 

Se aproximou deles. Pensava em como falar com Edmundo, e sentiu aquela pontada de ciúmes básica ao vê-lo conversar com sua irmã. Acabou não prestando atenção no caminho, e tropeçou em uma pedra.

Nesse momento, Pedro estava levantando da mesa. Como imaginado, ele a segurou antes que a mesma caísse no chão.

– Ah... Obrigada, Pedro. – Falou, se soltando de seus braços.

– Não foi nada. – Sorriu e saiu. 

Edmundo encarou a cena toda olhando feio para Pedro. 

Maju se sentou ao lado de Susana e pegou apenas um copo de suco. Encarou sua gêmea, a sua frente.

– Acho que não nos apresentamos.– Ela falou.

– Ah, sim. – Sorriu sem mostrar os dentes. – Maria Júlia mas, por favor, Maju. – Estendeu a mão.

– Maria Lúcia mas, por favor, Malu. – Apertou a mão. As duas abriram um sorriso ao mesmo tempo e riram, ao notar que parecia que estavam falando com um espelho. 

– Vocês são adoráveis. – Lúcia falou. - Juntas. – Completou.

E a manhã foi assim. Conversa vai, conversa vem, até o momento em que Aslam resolveu falar. 

– Caros irmãos, temo que a hora de guerrear esteja próxima. Mas, agora que os Quatro Reis, a Guardiã de Nárnia e a Portadora do Coração de Ouro estão conosco, não há do que se preocupar! Temos a total vantagem sobre a Feiticeira, que logo será eliminada! Em nome de Nárnia! 

Os milhares de criaturas urraram de alegria, em resposta. Agora, tudo o que os três irmãos e as gêmeas faziam eram se encarar assustados: Portadora do Coração de Ouro?

– Mas o que?... – Susana começou, para quebrar o espanto dos cinco. 

– Portadora do Coração de Ouro?... Mas que diabos é isso?! – Lúcia falou, recebendo um olhar de reprovação da mais velha pela última frase. 

– Tomara que não seja mais uma profecia, já estou cheio delas! – Edmundo falou. Maju desviou o olhar para ele e arregalou os olhos. 

– É isso! – Exclamou. Todos olharam para ela, confusos. – Venham todos, aqui. Vamos para um lugar menos... barulhento. 

– Certo. – Susana falou e seguiram Maju, para o lugar onde a mesma estava mais cedo. Pedro se encontrava lá. 

– Ótimo! Você está aqui também. – Maju falou e se sentou no chão, sendo acompanhada dos outros. 

– O quê? Por quê? – Sentou-se também, confuso.

– Minha teoria sobre a Portadora do Coração de Ouro. 

– Como assim?...

– Shiu! Deixe-me começar. 

Pedro levantou as mãos em sinal de rendição.

– Bom, Malu, queira nos contar sua história, por favor? – Pediu. 

– Certo, ham... Bom, não vou enrolar muito e já ir para a parte em que a Feiticeira foi atrás de nós. Bom, vocês conseguiram fugir. Mamãe não conseguiu me pegar a tempo e... Àquela bruxa horrenda me capturou e me jogou em uma caverna de raposas, para eu ser morta. A minha sorte foi que as raposas eram total narnianas, e tinham consciência do que faziam. Então, elas me criaram com todo o amor possível. – Enxugou algumas das lágrimas que ousaram cair. 

– E você já causou algum mal? – Maju perguntou. 

– Não, claro que não! Mal é uma coisa terrível! Jamais!

– Estão vendo? "Portadora do Coração de Ouro"! Não sei vocês mas, lá no Brasil, "coração de ouro" significa coração puro, livrado de mal. É um coração bom! Assim como o da Malu! 

– Verdade... – Lúcia falou.

– Não pode ser coincidência. – Edmundo respondeu.

– "A Portadora do Coração de Ouro

  Com sua bondade eterna

Salvará uma pátria

Quando se menos esperar

Por isto, atentos fiquem

Pois, a bondade é eterna

Já a vida, não." – Maju falou tão automaticamente que até parecia uma máquina falando. Foi tão de repente, que todos se assustaram. Mas não tiveram nem tempo para isso: Maju logo caiu dura no chão. Era mais uma de suas visões. 

 



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