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História We Can Survive - Teatral e Dramática


Escrita por: DeadFloweer e SnowGirl_

Notas do Autor


Oi genTE, espero que gostem.
Boa leitura.
-Dead-

Capítulo 2 - Teatral e Dramática


Fanfic / Fanfiction We Can Survive - Teatral e Dramática

Capitulo Dois

Alice On

 

  Eu estava trancando a ultima porta da casa, quando ouvi barulhos no andar de cima, corri pra sala aonde estavam todos reunidos olhando para o teto.

-O que é isso?- eu pergunto retirando uma faca do meu bolso.

-... 5, 6, 7, 8... Estão todos aqui!- Diz Gaby ao terminar sua contagem. Ela havia nos dito que tivera problemas com seu pai, mas não confirmou sua morte. Mas eu posso dar um jeito nisso.

-Eu vou!- Eu e Arthur falamos juntos, ele me olha com cara de “me deixa ser o herói dessa vez”, com certeza ele queria impressionar Gaby e ganhar vantagem sobre o Guilherme, mas eu esperei pelo menos uns quatro anos da minha vida torcendo para que as pessoas virassem zumbis e eu pudesse ser a fodona que matava sem dó, sinto muito Thur, mas não vou deixar essa passar, andei em direção a escada passando na sua frente e subindo cada lance de escadas com um sentimento bom correndo pelo meu corpo, acho que era a sensação de perigo. Fiquei em posição de ataque com a faca na minha mão direita e com a esquerda fui abrindo as portas, mas a sensação de perigo e aventura logo se esvaiu do meu corpo, quando ouvi os passos de Arthur vindo atrás de mim.

-Por que veio?- Disse com um desanimo na voz.

-Você sabe o porquê de eu estar aqui prestes a matar o pai da Ga... - ele se cala assim que vê Gaby chegando.

-Eu tenho de fazer isso- Ela me olha estendendo a mão e pedindo a faca, ela sempre foi muito teatral e dramática.

-E se você não conseguir? E se você se deixar levar pela emoção?

-Ai você vai entrar, tomar a faca da minha mão e o matar por mim assim como eu tenho certeza de que faria isso!- É verdade, eu faria isso...

- Mas vai que não de tempo e ele acabe te mordendo? Deixa fazer isso, por favor, ninguém merece ter de matar o próprio pai...

-Por favor, Alice!

-Deixa ela tentar- Fala Arthur à defendendo como sempre.

-Mas gen...

-Para de teimosia, daqui a pouco ele derruba a porta e mata nos todos!-Durante a discução nem havia notado que o pai de Gaby estava se debatendo com força na porta.

-Aff ok- Lhe entreguei a faca e segui logo atrás, ela segurou a faca em uma mão e com a outra ela segurou o trinco com força... Passou-se alguns minutos e nada, ela apenas respirava e isso já estava me deixando irritada, no momento em que ia tomar a faca de suas mãos e chutar aquela porta, ela deu um passo brusco para trás levantou uma das pernas e com toda sua força chutou a porta. Não caiu. Chutou novamente. Uma das dobradiças se soltou do batente. Mais um chute. Finalmente caiu sobre o seu pai, ela partiu para cima da porta pisando sobre o zumbi, se agachou. O segurou pelo pescoço e o fitou por um minuto. Lagrimas rolaram de seus olhos e assim enfiou a faca bem no meio de sua testa, o matando instantaneamente. Ela se levantou limpou as lagrimas, se voltou para mim e vi em seus olhos nada alem de dor e sofrimento, não vi a vida e nem a alegria que Gaby sempre continha dentro de si.

   Ela desceu as escadas, abraçando a si mesma, se sentou no sofá e começou se balançar pra frente e pra trás como uma pessoa com algum problema mental. Ate Vitor se aproximar.

-Gaby o que aconteceu? – Estávamos todos na sala, os olhando, sem nenhuma reação, apenas com um aperto no coração.

-Nada meu anjo. Só estou com saudades do papai e da mamãe! Eles tiveram que viajar, pra um lugar muito longe, e vai demorar pra voltarem. Mas sabe de uma coisa eu não devia estar chorando se agora você virou o homem da casa e vai-me proteger não é?- Vitor a abraça, e ela repousa seu queixo sobre a cabeça dele, e mais lagrimas escorrem pelo seu rosto, a dor que ela transmitia a todos na sala era quase que física e não sentimental. Todos sabem o quanto ela era ligada aos pais, eles sempre foram a vida dela...

-Mas é claro Gaby! Eu sou o capitão deste navio agora e vou protegê-la com a minha vida!- Vitor fala todo cheio de si, convencido de que ele que mandava em todos agora.

-Mas Gaby pare de chorar- Ele fala limpando suas lagrimas com suas mãozinhas pequenas e gorduchas- Eu tenho certeza de que não vão demorar! Eu também sinto muito a falta deles, mas eu sei que eles nunca nos abandonariam!- Gaby não aguenta e desaba em lagrimas.

- Paraaa Gaby!- Ele grita desesperado. Guilherme se aproxima e fala enquanto o leva para o seu quarto.

-Ela ta cansada cara, mas logo vai estar super bem e vai ir brincar com você. De um tempo a ela, um dia você ira entender o que esta acontecendo. Um bom capitão também tem de respeitar as damas e dar um tempo a elas, não acha?

-Tudo bem então- ele sai de cabeça baixa e vai brincar com Samuel. Guilherme volta e abraça Gaby.

-Hoje de manhã foi você que me ajudou, e agora eu te ajudo- Falou ele lhe dando uma piscadela que a fez sorrir e dizer bem baixinho “obrigada”.

  Resolvi ir la prestar solidariedade, até por que eu mesma já passei por isso. Eu mesma tive que matar a minha mãe, a minha avó. Sentei-me ao seu lado e a abracei fortemente, um silencio se instalou sobre a sala, ninguém sabia o que falar, simplesmente ficamos ali abraçadas enquanto os outros saiam disfarçadamente e voltavam a fazer seus afazeres, do nada fui tomada por um desespero e comecei a chorar lembrando da minha mãe, Gaby me acompanhou e em poucos minutos estávamos encharcadas de lagrimas.

-Obrigada, agora sei como deve se sentir.

-Pois é, mas a minha dor é em dobro- Nós rimos em meio a lagrimas.

-Não precisa ficar aqui se não quiser, vai la fazer algo invés de ficar me consolando, deve ser bem chato!- Gaby era grossa naturalmente. Sem saber, mesmo querendo ser legal, ela era grossa.

-Ah... Tudo bem eu vou... Estou aqui pro que der e vier, pode contar comigo- Eu lhe dou um beijo na testa e vou caçar algo pra fazer.

 

  Ana On

 

  Eu ainda estou chocada com o que aconteceu, em apenas um dia perdi minha querida cachorrinha, meus pais que me enchiam o saco, mas eram legais e vi a Gaby ficar traumatizada ao MATAR O PRÓPRIO PAI! Isso era a mais pura loucura. Era realmente um pesadelo, sempre tive medo do fim do mundo, e ele esta acontecendo e muitas pessoas já morreram!

  Pra falar a verdade, eu sempre temi o final dos tempos citado na bíblia e não os citados em filmes e series. Por que o meu maior medo não era perder meus entes queridos, por que do jeito que eles são santos, com certeza iriam direto para o céu e não enfrentariam os ”inimigos de Deus” e toda aquela besteira. Já eu com certeza ficaria, por que há muito tempo atrás por exemplo alguns meses eu me entreguei de corpo e alma para a putaria, arranjei um namorado mais safado que eu, e estou muito preocupada com ele... Mas voltando ao assunto que era EU, bom sou muito safada, só falo besteira e malicio com tudo! Gaby não gosta disso ela vive tentando me salvar e vive falando sobre como Deus deve estar decepcionado comigo, bom eu acredito que ele existe, mas não acredito que eu precise me submeter a umonte de regras para segui-lo, na verdade essa é uma desculpa que eu vivo usando contra a Gaby que é claro nunca acredita em mim, eu sei que estou errada por isso tenho medo, por que afinal “Quem não deve, não teme” e bom eu temo muito, por que devo muito.

  Vi um vulto passando na minha frente e interrompendo a minha linha de pensamento, levei um susto e larguei as garrafas cheias de água que estavam na minha mão, no chão. Sempre muito atrapalhada.

-Meu Deus! Que susto!

-Desculpe... - Sofia me olha estranhamente de cima a baixo.

- Foi nada... Quer algo?

-Não... – Ela fala me observando e andando na minha direção, nunca parei pra analisar como Sofia era bonita.

-Então... O que quer aqui?- Ela esta cada vez mais próxima de mim, e êxita em responder... Parece que esta esperando o momento certo, parece que esta sensualizando para mim... Finalmente ela esta na minha frente, tão perto de mim que sinto sua respiração, eu encaro seus olhos escuros, com certo medo do que ela possa fazer estando tão perto de mim.

  -Eu só... Só estou analisando umas coisas por aqui... – Enquanto falava, chegou a acariciar minha bochecha e a ficar muito mais perto, quase me beijando! O que esta acontecendo? Ela da meia volta e sai da cozinha rebolando. E por que diabos eu olhei pra bunda dela!? Eu nunca havia sentido uma coisa assim...

-Eita porra o que foi isso... – eu digo a mim mesma.

- Isso o que Ana?- Alice me questiona enquanto entra na cozinha.

-Nada não, e-eu já volto vou ao banheiro! Tchau!

  Alice me olha assustada e responde:

-Ta...

_Continua_


Notas Finais


Acho que a Sofia esta mal intencionada... hehe
-Dead-


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