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História We Can Survive - Deixe Ela Se Despedir!


Escrita por: DeadFloweer e SnowGirl_

Notas do Autor


Olaa genTE, Eu devo ter demorado mais pra postar dessa vez ne? Bom eu não sei ate por que to bem perdida nesse feriado!
Desculpem a demora, tava com preguiça e destraida por isso demorou!
Boa leitura :)
-Dead-

Capítulo 7 - Deixe Ela Se Despedir!


Fanfic / Fanfiction We Can Survive - Deixe Ela Se Despedir!

Capitulo Sete

Gabryela On

 

 

    Eu devo admitir que estou bem animada para chegar à praia. Dentro daquele mercado foi como se o mundo não tivesse acabado, é certo que nos comportamos como crianças, e nos arriscamos muito quebrando tudo por la, me senti envergonhada de fazer aquilo na frente dos meninos, mas dane-se tudo foi muito legal. Eu estava pensando e sei que o mundo acabou e deve ter muitas pessoas, ou seja, 90% do mundo desacreditaram em Deus, mas eu não. Não sei qual foram os motivos dele por isso acontecer e talvez eu nunca entenda, mas eu realmente acho que ele ainda esta com a gente, cuidando de nos, eu sei que muitas pessoas morreram e vão morrer, mas também sei que tudo tem um motivo!

    Bom prefiro não pensar muito nisso, deixo esses pensamentos de lado e me concentro na estrada que esta cheia de carros e pessoas dilaceradas por todos os lados, realmente aquilo parecia a cena de um filme. E aqueles caras? Bom eles estão viajando com a gente, eles podem ter nos prendido e apontado armas para o nosso rosto, mas nós fizemos o mesmo, porem eles são super legais. Ainda estamos meio receosos quanto a conversar, mas de vez em quando trocamos algumas idéias. Depois de duas horas estamos quase chegando faltam uns 13 km e durante esse tempo todo aquele menino, o Mikael, ele não parou um segundo de encarar a Alice. Ela já veio comentar comigo e não esta gostando nada disso, eu tenho certeza que ele ta afim dela, e ela um dia vai ceder, mas falei pra ela que não é todo dia que se vê uma pessoa com um olho de cada cor e deve estar a olhando só por isso. Eu sei que vão acabar se pegando ate por que o amor e o ódio caminham juntos.

 

...13 km depois...

 

-Ae galera chegamos. Alice troca de lugar com o Arthur pra me mostrar aonde é a casa- Pede Guilherme.

-A casa? Bom...

-Você sabe aonde é ne?- Ele a encara.

-Claro...

-Bom qualquer coisa a gente invade outra casa- Eu digo.

-Sim, mas tem armas naquela casa.

-Ah então precisamos ir la.

-Sem querer me intrometer... – Mikael faz uma pausa quando ouve Alice murmurar alguma coisa que todos entendemos “você já se intrometeu”- Bom... Eu estava dizendo que deveríamos ir a alguma delegacia ou em algo relacionado a policia ou a armas...

-Uma favela?-Eu digo em tom de brincadeira, todos acham graça.

-Também! – Arthur responde e todos riram novamente.

      Alice se desloca pela van até chegar ao banco do passageiro e troca de lugar com Arthur que vem pro meu lado, com certeza mal intencionado.

    Depois de muitos “eu acho que é ali!”, “não deve ser naquela rua la trás!”, “não agora é serio e na rua da frente”, “ai meu Deus eu não sei!”, “ali! Tenho certeza!”. Finalmente conseguimos achar o local e nisso a gasolina acabou, devíamos ter decido do carro e ter procurado a pé, mas vai que encontrássemos muitos zumbis?... Ah sei la, pelo menos achamos!

   Arthur, Ana, e Flavio resolveram ir achar gasolina e talvez uma delegacia, nos íamos desvendar as casas. Sim. Eram varias casas, não só uma como imaginávamos, mas todas dentro do mesmo portão. As casas eram dispostas em um L dentro do terreno, eram pequenas e todas pintadas cada uma de uma cor diferente, Alice nos explicou que tinha oito tios e cada um tinha uma casa aqui, inclusive seu avô então, ali havia nove casinhas coloridas, com apenas três cômodos. Uma coisa que achei super interessante assim cada um poderia ter a sua, já é uma comunidade!

    Nos dividimos em grupos de três, eu decidi ficar com Vitor e Guilherme aproveitou a oportunidade já que Arthur foi atrás de gasolina, e Alice foi obrigada a ficar com Sofia e Mikael, ela com certeza não deve ter gostado muito do seu grupo, mas foi mesmo assim vasculhar as casinhas, já que somos muito organizados dividimos dois por nove, ou seja dois grupos por nove casinhas, que não deu um numero muito certo,  então cada grupo pegava quatro e a ultima íamos juntos. Depois de muitos sustos e muitas discuções entre eu e Vitor terminamos nossas quatro casas e o povo já estava voltando com gasolina. Saímos de dentro da nossa penúltima casa e nos direcionamos para a ultima onde o grupo de Alice estava nos esperando, quietos e com uma cara de quem acabou de brigar, não perguntamos o porquê disso e fomos direto para a ultima casa, o povo da gasosa veio logo atrás empunhando suas armas, pelo jeito íamos entrar todos juntos sem necessidade até por que acho que não vai caber todo mundo aqui. Mas Alice logo os detém.

-Ei vocês, fiquem aqui a casa e pequena não tem necessidade de que todo mundo entre. Vigiem a entrada e o portão.

-Ok, Ana vai pro portão nos ficamos aqui - Diz Arthur.

-Por que eu tenho que ir pro portão?-Reclama Ana.

-Por que se vierem zumbis quem vai morrer vai ser você e de brinde ainda nos alertara com seus gritos- Diz Arthur em tom debochado fazendo todos rirem.

-Ah vai toma no cu!

-Olha a boca Ana o Vitor esta aqui!-Eu digo tentando defender os ouvidos “inocentes” do meu irmão. (autora: Uhum inocentes sei...)

-Vamos logo gente que inrrolação, vai logo la Ana e você Arthur vai também, o Guilherme e eu vamos ficar aqui, e Gaby e melhor ficar cuidando do seu irmão, qualquer coisa nos avisem!- Flavio toma conta da situação e por algum motivo pelo qual não sei todos o obedecem.   

-Aqui é a casa do meu avô- Nos informa Sofia assim que o pessoal vai para os seus lugares. Alice bate com força na porta, tentando chamar a atenção de algum monstro que poderia estar ali, mas nada alem dos barulhos dos pássaros escondidos nas arvores com medo desse novo mundo. Ela coloca sua mão na maçaneta e a gira tentando abrir a porta sem sucesso e então resolve arrombá-la Mikael ajuda a derrubar a porta com chutes e ponta-pés ate que ela cai por completo no chão levantando uma fumaça de poeira e jogando estilhaços de madeira por todos os lados, assim que a poeira baixou, eles entraram na casinha empunhalando suas armas e facas.

     Depois de certo tempo comecei a achar estranha essa demora.  Ana veio ver o que estava acontecendo, resolvemos então entrar la para saber o porquê da demora e nos deparamos com a seguinte cena:

-Você não pode matá-lo, por favor! Não faça isso, ele é nosso avô! Cadê seu coração cacete!

-Será que você ainda não percebeu em que porra de mundo estamos pelo amor de Deus vê se cresce menina. ELE TA MORDIDO! VAI MORRER DE QUALQUER JEITO!-O avô delas estava quase desmaiando, dava para ver em seus olhos que estava usando um ultimo pingo de energia que lhe restava para acalmar Sofia, mas nem isso ele conseguia fazer, respirando com dificuldade, jogado em um chão ensanguentado com um zumbi morto ao seu lado e com suas netas brigando loucamente, ali se encontrava o velho que eu mais senti dó na vida, ele realmente parecia ser um velinho bondoso que deveria só querer o bem das duas que estavam fazendo um belo barraco.

-Sai da minha frente Sofia! Sai AGORA!

-Ei ei calma ai gente, relaxem o que ta acontecendo?-Guilherme entra correndo.

-Não ta vendo, meu avô ta mordido no pescoço não tem como salva-lo! Mas a inútil da minha irmã não deixa eu matar ele!

-Deixa ela se despedir Alice!- Eu digo.

-Pelo menos isso, por favor!

-Aff ta- Sofia que já estava ajoelhada no chão se vira pra abraçar seu avô que levanta rapidamente se jogando contra ela e gemendo como um... Ah meu Deus.

-Sai da frente- Alice joga Sofia para um canto a fazendo bater as costas contra a porta de um quarto e empurra seu avô contra a parede o olhando firmemente nos olhos aproximando sua faca de seu cérebro, quando Sofia aparece gritando e se jogando sobre Alice que em um rápido movimento empurra Sofia novamente a fazendo bater as costas violentamente contra outra porta de vidro que dava para o lado de fora fazendo com que o vidro trincasse contra as costas de Sofia, que chorava desesperada gritando:

-Vocês não entendem! Não entendem!- Diz Sofia chorando. Alice que estava segurando seu avô apenas com uma mão a ignora e se volta para matá-lo, o olha no fundo de seus olhos balbucia algo com a boca e sem mais delongas crava a faca em sua cabeça. Ela se levanta olha para todos e caminha em direção a saída da casa sem pronunciar sequer uma palavra!

-Que porra foi essa?- Diz Flavio que estava atrás de mim observando tudo.

-Uma coisa que veremos todos os dias a partir de agora!- Eu digo. Percebo somente agora que ainda estamos todos reunidos na frente da porta de entrada olhando para Sofia que chorava descontroladamente e para o avô das irmãs. Traumatizados e sem reação, até Arthur que estava de guarda junto com Ana estava aqui observando tudo isso, depois de longos segundos Mikael se reconstrói do trauma e vai atrás de Alice, isso não vai prestar...

_Continua_


Notas Finais


Espero que tenham gostado bjus da Dead <3


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