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História We Can Survive - Fogueria - Parte 2


Escrita por: DeadFloweer e SnowGirl_

Notas do Autor


Ooi genTe, eu ia postar ontem mas a minha net não colaborou cmg! Então teve que ser hoje!
Boa Leitura!
-Dead-

Capítulo 9 - Fogueria - Parte 2


Fanfic / Fanfiction We Can Survive - Fogueria - Parte 2

Capitulo Nove

Gabryela On

 

 

      Depois de mais uma das brigas avassaladoras de Alice e Sofia decidimos fazer uma fogueira na praia amanha a noite para aliviar a tensão que percorria por todos.

...No outro dia à tarde...

Alice esta pegando o resto de lenha que sobrou la nos fundos da casa e pelo jeito Mikael foi logo atrás para “ajudar”, Ana esta consolando Sofia, eu e Flavio estamos indo em direção a praia ver aonde podemos fazer isso, Vitor, Arthur e Guilherme estão colocando nossas coisas na casa. Antes de sairmos eu e Flavio demos uma olhada nas coisas que tinham conseguido quando saíram para procurar gasolina. Eles encheram dois galões de gasolina e pegaram algumas garrafas de whisky, coisa que não gostei muito, infelizmente não viram nenhuma delegacia ou coisa do tipo no caminho.

– Então... –Eu digo tentando quebrar o silencio constrangedor entre nós.

– Hum?

– Quer falar sobre o que?

– Não sei mano... – Responde ele com suas gírias insistentes.

– Tudo bem... Ham... Conte-me sua historia.

– Historia? Bom eu tenho 22 anos, você sabe. E bom meus pais eles foram mortos. Somos todos órfãos aqui né.

– Sim todos nos compartilhamos a mesma dor. Mas conte-me mais– Eu peço.

– Tipo o que?

 

– Huum não sei... Como era sua vida antes de... De tudo isso?

 

– Era razoavelmente boa. Eu tinha uma irmã mais nova chamada Lara, ela tinha dez anos quando morreu pelas mãos de um desses monstros sem vida.

– Sinto muito– Foi à única coisa que consegui dizer. Lembrei de meus pais, minha mãe principalmente, aquela dor latejando em meu peito, sem saber aonde ela esta. Se esta bem. Segura e para onde foi. A saudade dói tanto. Tanto.

– E de irmão só tenho Mike mesmo. Meus pais... Bom morreram faz dois anos em um acidente de carro– Uma lagrima escorreu em seu rosto e ele a limpou rapidamente–  Eu tenho cuidado dos meus irmãos desde então.

– Nossa eu não sabia. Perdão. Não deveria ter perguntado, ter feito você lembrar. Mas se serve de consolo, minha mãe sumiu no dia em que esta merda começou e eu tive que matar meu próprio pai.

– Poxa sinto muito também... Como você disse essa dor pertence a todos nos. Mas... E seu irmão?

– O que tem ele? – Eu questiono enquanto encaro o sol se escondendo atrás do mar.

– Bom o Arthur falou algo sobre seu irmão ser um mini psicopata. Por quê? Ele parece ser tão bonzinho...

– Ele matou o irmão de 9 anos de Arthur–  O corpo dele se enrijeceu, ficou boquiaberto.

– Se - serio? Meu Deus por quê?

– Ele estava mordido e Sofia havia escondido isso de nos queria que o menino virasse para nos provar que estava certa. Samuel era seu nome... Ele contou a Vitor o que Sofia lhe dissera e contou que estava mordido então Vitor pegou uma faca na cozinha e o matou ainda vivo...

– MEU DEUS.

– Pois é, mas já conversei com ele, e esta proibido de encostar em qualquer coisa que mate. Sabe mesmo fazendo isso ele ainda é inocente acha que é como em seus vídeo games, ele não tem noção da gravidade, afinal só tem 6 anos.

– Ah sim... Mas em posso te confessar uma coisa?- Eu assinto de leve com a cabeça– Ele é mais forte que a Sofia– Eu tento me segurar mas dou risada junto com ele, afinal era verdade.

– Que maldade, ela vai aprender– Paramos de caminhar, e observo a areia sob nossos pés e o ir e vir do mar à nossa frente.

– Acho que aqui é perfeito, ate agora apareceu só um zumbi e tem ate uns troncos ali que podemos usar como banco.

– Caraca é verdade parece que foi colocado ali especialmente pra nos.

– Vamos voltar e ajudar o pessoal.

– Ok, mas decorou o caminho né? – Eu pergunto com medo da resposta.

– Não era você que ia decorar? – Ele me olha desesperado.

– Ah meu Deus.

– Brincadeira eu decorei sim e só ir reto naquela rua.

– Que susto, menino– Fomos rindo o caminho todo de volta pra casa.

     Quando chegamos estavam todos reunidos em volta de um buraco retangular no chão, Sofia estava chorando com orquídeas azuis maravilhosas nas mãos, e Alice também.

– Chegaram bem na hora– Falou Ana baixinho. De dentro da casinha do avô de Sofia e Alice saíram duas pessoas carregando um corpo envolto por um pano preto com desenhos marrons. Provavelmente uma coberta. Eram Guilherme e Mikael que traziam o corpo.

    Sei que no último enterro eu falei que não haveria mais como este, mas talvez eu estivesse enganada, agora sei que enterros serão a coisa mais comum em nossos dias a partir de agora.

     Eles colocaram o corpo no buraco no chão e cada um de nós pegou uma orquídea. Estava um silencio continuo, ninguém tinha nada para falar. Mas então Sofia limpou as lagrimas. Se recompôs e começou a cantar uma musica que eu não ouvia a muito tempo, uma musica cuja tradução era quase que cantada para Alice naquele momento. Acho que ela entendeu, mas não disse nada somente ouviu com atenção enquanto algumas lagrimas escorriam de seus olhos. Alice já havia me dito que a voz de Sofia era boa, mas nunca imaginei que fosse boa assim. A música era Say Something.

– Say something I’m giving up on you I’ii be the one if you want me to Anywhere I would’ve followed you Say something I’m giving up on you And I Am feeling so small It was over my head I know nothing at all And I Will stumble and fall…

      Assim que Sofia terminou de cantar todos nos jogamos nossas orquídeas e lhes damos nossos habituais e insignificantes “sinto muito”.

     Mikael e Alice enterraram o corpo enquanto Sofia olhava silenciosamente. Ana resolveu dar uma arrumada na casa antes de ir para a fogueira e nos emprestou seu isqueiro. Queria saber por que ela tinha uma coisa dessas. Eu, Flavio, Arthur, Guilherme e Vitor fomos para o local da fogueira. Arthur e Flavio carregavam as lenhas. Eu carregava uma grelha que tínhamos achado na casa do avô das irmãs, e uma sacola com marshmellos roubados de uma das casinhas coloridas, Vitor carregava espetos para colocarmos os marshmellos, e Guilherme carregava Vitor sobre os ombros. Ninguém preparado para um ataque...

     Arrumamos tudo rapidamente, só faltava acender a fogueira. Arthur saiu correndo para pegar as garrafas que havia esquecido. Não acho beber uma coisa prudente, mas quem sou eu para impedi-los. Logo Alice e Mikael vieram junto conversando... Achei que demoraria mais.

– Cadê a Ana e a Sofia? – Pergunta Guilherme.

– Estão vindo, vamos acender isso ai galera! – Diz Mikael.

         Narrador On

 

    Flavio acendeu a fogueira enquanto Arthur pulava e gritava parecendo um índio em volta da fogueira com uma garrafa de whisky na mão. Guilherme aproveitou a situação e se sentou em um tronco ao lado de Gaby. Ana e Sofia chegaram, Ana se dirigiu ao lado de Flavio e Arthur que bebiam e riam alegremente, já Sofia foi em direção à escuridão do mar, ficar sozinha, pensar nos próximos passos. No que faria em relação à Alice e a Ana, Alice e Mikael se sentaram em outro tronco oposto ao de Gui e Gaby, conversavam sobre coisas aleatórias se conhecendo. Alice começou a gostar de Mikael, mas pensava nele apenas como um grande amigo enquanto Mike pensava nela como a menina mais linda e desafiadora que já vira. Estavam todos felizes, ate Sofia que pensava com carinho em Ana enquanto as ondas ensopavam seus pés descalços. Vitor estava sentado perto da fogueira ao lado de seu cão sem nome.

– Olhe para isso Gaby – Apontava Guilherme para Arthur que depois de uns trinta minutos já estava bêbado– É com isso que você quer continuar? Com um cara que bebe ao invés de ficar com a menina mais encantadora dessa festa?

– Vamos mudar de assunto Gui. Suponho que não queira falar sobre ele– Ela estava completamente dividida, realmente não sabia quem escolher com quem ficar... Quem Gaby realmente amava.

– Hehe ok então sobre o que quer falar?

– Não sei me diga você– Indagou Gaby.

– Eu queria falar sobre agente– Um frio percorreu a espinha de Gaby e seu estomago se revirou.

– A - agente? O que tem pra falar de nos? – Ela questionava com certo receio.

– Na verdade muita coisa! Eu sempre gostei de você... Desde o momento em que te vi entrando naquele mercado, haha faz tanto tempo...

– Sim faz muito tempo... Eu... Eu no começo não gostei de você... Mas depois eu comecei a gostar.

– Então? Por que prefere ele a mim? – Gaby cora instantaneamente. Sem saber o que falar.

      Enquanto isso Flavio, Ana e Arthur estavam mais do que bêbados e tinham que ser silenciados a todo o momento, para não fazerem barulho e chamarem atenção dos zumbis, estavam muito expostos.

– Fla... Fla do que mesmo cara? Mano eu esqueci teu nome!- Falou Arthur.

– Nem eu sei mais cara, me chama de Fla mesmo. Porra eu esqueci meu próprio nome! – Falava Flavio enquanto os três riam a todo o momento e de qualquer coisa.

– PERAE QUE EU TO LEMBRANDO!- Fala Ana gritando com as mãos nas têmporas fazendo uma espécie de... Meditação – EU ACHO QUE ERA FLAELCIO! – Arthur e Flavio pararam de rir e encararam Ana que os encarou de volta e começaram a rir novamente enquanto Vitor já dormia abraçado ao seu cachorro. E sua irmã desnaturada paquerando!

       Mikael resolve interromper a conversa entre ele e Alice para chamar a atenção de Flavio que gritava imitando uma... Gaivota...

– Flavio fique quieto vai chamar a atenção dos zumbis!

– Eu sou o irmão mais velho aqui!

– Pois é, mas eu sou o mais responsável– Diz Mikael irritado.

– Ai nossa!

– Cara teu nome é Flavio!- Arthur faz uma observação idiota.

– Nossa mano verdade...

         Enquanto Mikael ralhava com Flavio e os outros dois bêbados. Alice foi se sentar ao lado de Vitor, o olhando carinhosamente enquanto afagava seus cabelos, ela olhou para cima e viu um mar de estrelas brilhantes e incandescentes e a lua cheia que irradiava seu brilho refletindo no mar aonde se podia ver Sofia voltando para o grupo.

    Sofia resolveu voltar ao grupo e se sentar perto da fogueira quando Ana que estava jogada no chão rindo abobadamente a puxou pelo braço e gritou:

– Sofia minha fia!

– Me larga Ana você esta bêbada.

– EU PRECISO FALAR COM VOCÊ URGENTEMENTE.

– Então vamos para outro lugar aqui não.

– EU QUERO FALAR AGORA! – Gritou Ana fazendo com que todos as olhassem, Sofia corou instantaneamente e rezou para que Ana calasse a boca. Enquanto isso Guilherme encerrou uma conversa tensa com Gaby e foi beber um pouco com os bêbados, Arthur percebeu que Gaby estava sozinha e pediu para darem uma volta.

– Ana, por favor, aqui não– Implorava Sofia.

– SOFIA MINHA QUERIDA! – Gritava ela, enquanto Sofia tentava se soltar dela, ela estava desesperada para correr e se esconder –  VOCÊ TEM QUE FICAR COMIGO HOJE!

– Puta que paril por essa eu não esperava– Exclamou Flavio com a mão na cabeça impressionado, ate Vitor tinha acordado com os gritos de Ana.

– Mas as duas são meninas... – Falou Vitor na inocência.

– Por que nunca me contou isso Sofia? – Perguntou Alice confusa porem calma.

     Mas antes de Ana entregar Sofia por estar bêbada, Arthur e Gaby foram dar uma volta pela praia. Gaby sempre observando as estrelas especialmente brilhantes esta noite. Eles estavam andando perto da calçada atrás de uma folhagem espessa que cobria a nossa fogueira.

– Por que me chamou para andarmos por aqui? Atrás dessa folhagem e não na água?- Aonde todos poderiam nos ver... Pensou Gaby ainda assustada. Arthur colocou seu braço em vota do pescoço de Gaby enquanto andavam. Seu cheiro de bebida infectava o lugar e Gaby havia esquecido sua faca la na fogueira. O pânico tomou conta dela, ele não a respondia somente a olhava maliciosamente, assim que passaram por um poste de luz piscando, por algum motivo desconhecido seu medo aumentou.

– E-eu acho melhor ir p-pegar minha faca, vai que apareça algum... – Ele não a deixou terminar sua frase e a prensou contra o poste, batendo suas costas contra o concreto duro– V-você esta me machucando, para!

    Ele prende seus braços com as mãos apertando forte e fazendo vergões vermelhos, ele fedia a bebida e parecia zonzo, mas ainda assim ele era mais forte que ela. Assim que ela ia começar a gritar, ele forçou um beijo, ela não o correspondia, mas ele a forçava cada vez mais. Seu estomago se revirou com o gosto da bebida em sua boca, o medo a consumiu, ela estava totalmente apavorada.

   Arthur parou de tentar forçá-la a beijá-lo e começou a morder seu pescoço, Gaby tentava o empurrar a todo o custo, mas nada adiantava.

– Para me solta! Me larga Arthur! Por favor para com isso –  Ela falava entre lagrimas, com um nó na garganta. Assim que ele a prensou novamente contra o poste a batendo mais forte ainda ela gritou e ele tampou sua boca enquanto rasgava sua blusa.

– Fique quieta! Eu sei que você quer!

    Gaby chutou Arthur aonde poderia prejudicar seus herdeiros e gritou por ajuda. Desesperada. Com sua blusa aos pedaços. Quase violada por seu melhor amigo e namorado. Ela chorava e gritava por ajuda. Enquanto Arthur estava ajoelhado no chão gritando de dor.

– ALICE! ALGUEM ME AJUDE SOCORRO–  Falou ela enquanto começava a correr.

     Arthur se recupera do chute e avança contra Gaby novamente, mas algo duro o acerta no queixo e muitos passos são ouvidos. Alice abraça Gaby que chorava desesperada, enquanto Mikael prensou Arthur contra o poste e Flavio segurava Guilherme com força para que ele não espancasse Arthur com a raiva que sentia.

– Que merda você tava pensando em fazer cara? – Questiona Mikael.

– Me solta que eu vou bater nesse desgraçado, você acha que é quem pra fazer isso com ela seu idiota? – Grita Guilherme– É com isso que você quer ficar Gaby? Com um moleque que não te respeita?

– Cale a boca ela não tem culpa de nada– Disse Alice enquanto abraçava Gaby que chorava desesperada. Mikael da um soco no rosto de Arthur.

– Você é um bosta cara, devia te espancar! – Grita Mikael.

– Calma gente– Pede Ana.

– Calma o caralho eu vou espanca esse otario– Grita Gui que consegue fugir dos braços de Flavio que ainda estava perdido sem entender nada. Ele empurra Mikael e da dois socos na cara de Arthur que se mostrava arrependido.

– Me desculpa Gaby eu não queria fazer isso!

– Mas você fez seu idiota. Não se finja de arrependido! Depois de tudo o que passamos você faz isso comigo! – Gaby se solta do abraço apertado de Alice e vem na direção de Arthur que estava sendo ajoelhado por Guilherme.

– Peça perdão seu bosta– Gritava Guilherme que se aguentava para não espancá-lo.

– Não precisa Gui, as desculpas deles não serviram de nada, não vão apagar da minha memória o que ele fez– Assim que chegou à frente de Arthur o pegou pela gola da blusa o fazendo se levantar.

– Agora é minha vez, segura ele Gui.

– O que vai fazer Gaby? – Questiona Alice.

– Me vingar...

_Continua_


Notas Finais


MDS! Bonzinho... O Vitor? sei não em!
E o Arthur? Passou dos limites 'o'
E agora? O que será que vão fazer com ele?
Até o próximo cap genTE Bjus
-Dead-
Musica:
https://www.youtube.com/watch?v=dulMxrNiLNE


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