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História We Could Be Heroes - Someone to Trust - Piloto II (Final)


Escrita por: yooseokj

Notas do Autor


OLHA SÓ QUEM VOLTOU
EU MESMA, A MAIS CARA DE PAU DESSE SITE

eu nem vou prometer que vou tentar lançar a próxima atualização de forma rápida, eu sei que não vou cumprir isso ~infelizmente~
Mas enfim, quero pedir desculpas a vocês pela imensa demora, mas infelizmente eu não consigo lançar capítulos de maneira rápida, então as atualizações vão ser demoradas.

Espero que tenham uma boa leitura
XOXO;

Capítulo 2 - Someone to Trust - Piloto II (Final)


Namjoon sempre foi um garoto inteligente, desde sempre era o melhor de sua sala, tirando sempre as notas mais altas em trabalhos, provas ou testes. Sempre foi alguém sagaz, era um exímio observador, tinha um grande senso de liderança e parecia que tinha todas as respostas na ponta da língua.

Nada passava despercebido para o garoto de cabelos rosas desbotado. Muito menos um Jeongguk se esgueirando entre as inúmeras obras do Museu.

Quando o rosado percebeu que seu amigo estava fugindo do passeio, por um motivo que logo descobriria, Namjoon apenas se afastou do grupo e passou a seguir Jeongguk de longe.

O Maknae parecia tentar encontrar algo, ou alguém. Jeon parou de andar por alguns segundos, fazendo Namjoon parar também. Olhava fixamente para uma parede, ficou assim por uns segundos até continuar a andar em frente.

Estranhando a atitude do amigo, Namjoon apenas ficou ainda mais em alerta, seguindo Jeon com mais cuidado do que fazia anteriormente. Kim sabia que Jeongguk não era idiota, e que se errasse um mísero passo se quer o rosado sabia que Jeon poderia muito bem perceber que estava sendo seguido por alguém.

Viu Jeon apressar seus passos, suou frio pensando na possibilidade do Maknae já ter percebido sua presença seguindo-lhe. 

Se moveu rapidamente para perto de um bebedouro e se inclinou sobre a máquina de metal, fazendo a menção de beber água. Ergueu minimamente os olhos, vendo Jeon entrar em um corredor onde havia uma placa que dizia claramente que somente funcionários entravam ali. Franziu o cenho. Tinha algo muito errado, Namjoon se perguntava a cada segundo o que diabos o amigo iria querer em um corredor onde somente funcionários podiam transitar por lá.

Saiu de sua posição e foi andando até o corredor. Se encostou na parede, olhou para os lados, certificando que nenhum funcionário do Museu estava por perto, e finalmente virou-se para o corredor. Olhou cada centímetro do corredor, até parar seu olhar no final deste, onde viu as costas de seu amigo dentro de um cômodo, que logo teve a porta fechada com brutalidade por alguém que com certeza não era seu amigo.

Arregalou os olhos, correu pelo corredor levemente extenso e parou em frente a última porta. Colou seu ouvido na porta, conseguindo ouvir um grunhido e algo se chocando no chão em um baque quase que silencioso. Tentou abrir a porta, mas parecia que algo tinha grudado a maçaneta da porta, que nem ao menos se movia.

Namjoon se afastou, respirou fundo e pensou bem antes de fazer o que pretendia.

Arrombar uma porta chamaria atenção, mas era por uma boa causa certo? Seu amigo precisava dele, Namjoon precisava fazer isso.

Respirou fundo, antes de correr em direção a porta e chutar ela com toda a força que tinha. A porta se escancarou, um barulho extremamente alto ecoou pelo corredor todo e uma fina camada de poeira subiu, que logo foi dispersada. Namjoon entrou rápido no cômodo, parando no meio do caminho e olhando a cena com descrença.

Um homem de roupas pretas e boné branco estava parado lhe olhando de modo surpreso. Estava ao lado do corpo desacordado de seu amigo, e o que mais chamou a atenção de Namjoon foi os lábios que estavam levemente sujos de sangue.

Quando acordou de seu transe, Namjoon deu um passo mas foi surpreendido pelo mortal que o desconhecido deu para trás. O homem se virou de forma rápida para uma janela do cômodo e fez algo que era taxado de impossível aos olhos do Kim.

O homem soltou teias de aranhas, que Kim logo viu que saiam de dois pequenos buraquinhos que haviam em seu pulso. As pequenas bolas de teia atravessaram os poucos metros que separavam o homem da janela rápido o suficiente para quebrar suas travas. Logo o homem correu em direção a janela, empurrando ela para cima e pulando-a de forma rápida.

Namjoon soltou toda respiração que prendia, que nem ao menos percebeu que estava segurando, e logo olhou assustado para o amigo desacordado no chão. Andou rápido até Jeon e se abaixou, balançou o corpo desacordado com delicadeza, chamava pelo nome do amigo diversas vezes, em uma tentativa de acorda-lo

Alguns funcionários do museu apareceram no local. Namjoon explicou brevemente a situação, ocultando alguns fatos, e logo dois dos funcionários ajudaram Namjoon a levar Jeongguk para outra sala, enquanto o terceiro fazia uma ligação para a emergência. Enquanto os funcionários saiam da sala, e avisavam para sua turma sobre o ocorrido, Namjoon sentou no pequeno sofá, já que o maior estava ocupado com um Jeongguk desacordado, e suspirou cansado. Jogou sua cabeça para trás e apoiou suas costas no estofado de couro cor vinho. Estava cansado e surpreso com tudo o que estava acontecendo.

Ergueu minimamente a cabeça e olhou para o sofá em que o Maknae estava. Jeongguk ressoava baixinho, tinha os lábios levemente abertos e uma vez ou outra se mexia, murmurando palavras desconexas e sussurradas.

Namjoon suspirou pesado mais uma vez, antes de sair de sua posição e andar em passos calmos até Jeongguk. Se ajoelhou ao lado do sofá e analisou com precisão o rosto do mais novo. Desceu o olhar, parando o mesmo na marca que tinha em seu pescoço.

Marca de mordida.

Prendeu a respiração, levou a mão até a marca no pescoço do garoto e passou o dedo sobre a marca, vendo que saiu um pouco de sangue ao passar o dedo ali. Engoliu seco, enquanto olhava para o dedo, que agora tinha a coloração avermelhada.

Ergueu o torso e se inclinou sobre Jeongguk, abriu o blazer da farda azul e logo afrouxou sua gravata. Abriu os primeiros botões da camisa e afastou bem a gola do pescoço branco do garoto.

Analisou a marca, vendo que os furinhos eram perfeitos e de tamanho pequeno. Olhou mais de perto, Namjoon não conseguia aceitar o fato de que aqueles pequenos furos foram feitos por aquele desconhecido, não queria nem mesmo saber o porquê daquele desconhecido havia feito aquilo. 

Namjoon apenas queria entender por que diabos Jeongguk foi atrás daquele homem. Será que Jeongguk conhecia ele? Será que eles tinham algum envolvimento?

Todos seus pensamentos foram completamente quebrados quando batidas foram ouvidas na porta do cômodo. Olhou surpreso para a porta, e logo depois para Jeon. Tratou de fechar a camisa do melhor amigo, arrumou sua gravata e logo fechou seu blazer.

Levantou do chão e deu leves palmadas na perna, para retirar a poeira, e logo foi andando até a porta para abri-la.

Depois da abrir a porta, seu professor e seus amigos entraram, acompanhados dos paramédicos que tinham chegado ao local.

[...]

Já no hospital, Namjoon e Hoseok estavam na sala de espera, Jimin e Taehyung voltaram para o colégio e Namjoon já havia ligado para a mãe de Jeongguk, que estava a caminho do hospital.

Namjoon estava inquieto, batia constantemente o pé no chão, sempre olhava a hora no relógio que tinha na parede a sua frente, cortava qualquer tentativa de conversa que Jung puxava, Kim estava um caos de preocupação, ele queria notícias de Jeongguk, coisa que médico algum dali lhe dava.

Olhou pela milésima vez para o relógio redondo que havia no alto da parede, suspirou chateado, vendo que se passava mais de vinte minutos que tinha falado com o médico de Jeon e nada do médico lhe dar notícias do amigo.

– Nam... Você tá muito nervoso, tem certeza que não quer sair pra dar uma volta? Beber uma água, sei lá.

– Hyung não começa, por favor. Se quiser sair, vá em frente, eu não quero lhe prender aqui. 

Hoseok suspirou, olhou em volta, vendo médicos e enfermeiros andando pra lá e para cá. Olhou mais atentamente para o corredor, vendo que entre os vários médicos passando ali vinha o médico de Jeongguk. Direcionou novamente seu olhar para Kim, tocando seu braço e fazendo o rosado olhar para si.

– O médico do Jeon tá vindo.

A frase mal havia acabado e Namjoon já encontrava-se de pé, pronto para falar com o médico. O homem de jaleco branco de aproximou dos dois, abriu um sorriso tímido e disse com voz mansa:

– Olá novamente garotos, bem, eu fui ver como o paciente estava e aproveitei para conversar com alguns enfermeiros sobre um outro paciente. Desculpe a demora. Jeon Jeongguk passa bem, provavelmente daqui a pouco ele vai acordar _ Namjoon suspirou aliviado, enquanto Hoseok murmurava algo. Logo o mais velho se levantou, ficando ao lado do rosado.

– Nós já podemos vê-lo? Digo... bem, se isso for possível _ O médico apenas sorriu com a pergunta de Jung, concordando com a cabeça logo em seguida.

Logo os dois adolescentes estavam seguindo o médico pelo grande corredor branco do hospital. Hoseok se encontrava completamente alheio a tudo, submerso em devaneios, Namjoon apenas andava olhando para o chão e uma vez ou outra olhava para frente, tendo a visão das costas do médico.

Logo pararam na frente do quarto 206, o médico abriu a porta e deu passagem para que os dois jovens entrassem no quarto.

Namjoon foi o primeiro, após entrar no quarto correu direto para o leito de Jeon, vendo o garoto ainda desacordado. Hoseok parou ao seu lado, analisando a face serena do mais novo.

– Irei deixar vocês aqui com menino Jeon, peço para que não façam barulhos altos e por favor, quando seu amigo acordar eu quero que chamem um dos enfermeiros ou me procurem _ A voz calma do médico se fez presente no quarto, no momento seguinte Hoseok e Namjoon ouviram a porta se fechar e logo o silêncio se fez presente no quarto.

O silêncio entre eles era até compreensivo, visto que Jung e Kim não tinham muitos assuntos em comum.

Namjoon suspirou, sentou-se na poltrona que tinha ao lado da cama e fixou seus olhos na face do Maknae. Quando Jeongguk acordasse teria que responder muitas de suas duvidas.

Principalmente uma certa questão que Namjoon estava muito curioso para saber: Quem era aquele maldito homem?

Se é que Jeongguk iria saber lhe responder.

Ficaram alguns minutos em silêncio, Hoseok jogava um jogo qualquer em seu celular e Namjoon não desgrudava os olhos de Jeon, esperando uma reação do mesmo. Ouviram a porta se abrir, ambos olharam na direção da porta, vendo Jeon Sook entrar no quarto. A mulher tinha traços que lembravam Jeongguk, como os olhos e o formato do rosto.

Carregava uma pequena mochila preta, além de sua costumeira bolsa. Sua feição cansada e seus olhos preocupados percorreram todo o quarto, olhou para ambos garotos, deu um pequeno sorriso e se dirigiu ao pequeno sofá em que Hoseok estava sentado. Colocou a mochila e a bolsa no estofado e logo foi para o lado de Namjoon.

– Desculpem minha demora garotos, eu sai do trabalho correndo e passei em casa pra pegar algumas coisas, mas o meu problema foi o transito. Namjoon, como ele está? Eu não entendi muito bem o que você disse na ligação, poderia me explicar novamente por favor? 

– É um pouco complicada a história senhora Jeon, na verdade eu não sei explica-la muito bem e acho que nem mesmo Jeongguk consegue fazer isso. Foi tudo muito rápido, quando eu percebi já tinha chutado a porta e encontrado Jeongguk no chão _ Namjoon estava claramente nervoso, inquieto. Alternava o olhar entre Jeongguk e o chão, como contaria a mãe de seu amigo que tinha encontrado o garoto no chão e com um homem desconhecido no mesmo cômodo que tinha lhe mordido sem nenhum motivo aparente? Pior, como explicaria o fato do homem soltar teias de aranhas?

Não tinha como! Aquilo era surreal demais até para o próprio Namjoon, que viu a cena, ainda mais para alguém que nem sequer imaginava que seu filho poderia passar por uma situação dessas.

Sook suspirou, deu um pequeno sorriso a Namjoon e se aproximou ainda mais do leito de Jeon.

– Senhora Sook... quer se sentar aqui, perto do Kookie? Eu posso sair e me sentar no sofá com Hoseok hyung, não tem problema.

– Tudo bem pra você querido?  Agradeço por isso _ Namjoon sorriu, mostrando suas famosas covinhas. Levantou-se da poltrona e foi andando até o sofá, sentando-se logo em seguida.

Os próximos vinte minutos com certeza foram os mais calados da vida de Hoseok, Namjoon apenas olhava uma vez ou outra Jeongguk e Jeon Sook não saia do lado do filho para nada. Ouviram a porta abrir, e o mesmo médico que levou os dois jovens entrou ali no quarto, disse um pequeno olá e se dirigiu para perto de Jeon.

– Ele ainda não acordou? Enfim, eu vim aqui para falar com você senhora Jeon, poderia me acompanhar até minha sala? _ Sook suspirou, concordando com o médico. Levantou e seguiu o médico para fora do quarto, deixando Namjoon e Hoseok sozinhos novamente.

Coisa que durou por cinco minutos, já que o mais velho saiu para dar uma volta, assim deixando Namjoon sozinho com Jeongguk.

Namjoon suspirou, olhou na direção de Jeon e prendeu a respiração quando viu a cena seguinte. Jeongguk estava acordado, olhava em sua direção com olhos cansados, mesmo tendo acabado de acordar de um longo sono.

Mas algo chamou a atenção de Namjoon, os olhos castanhos de Jeongguk agora estavam com uma mistura de vermelho, os olhos tinham um brilho perigoso, chamativo. Encarou aqueles olhos e sentiu um sentimento estranho, um pequeno calafrio passou por todo seu corpo e um alerta dizendo que aquele não era mais seu Jeongguk, o seu melhor amigo, gritava na mente do moreno de cabelos rosáceos.

– Você está me olhando estranho... Tem algo errado comigo, Namjoon?

Foi a partir daquela frase que tudo havia começado a mudar, bastava os dois garotos descobrirem isso.

[...]

1 Ano depois

Um ano se passou e depois daquela tarde no hospital, Jeongguk descobriu coisas que talvez hoje em dia se arrepende de ter descoberto. Queria poder ser um adolescente normal, mas infelizmente essa realidade foi tirada de si em questão de minutos. Jeon não era mais normal, quem consideraria normal um garoto que tem força e reflexos sobre-humanos? Quem consideraria normal um garoto que consegue escalar paredes e soltar teias?

Exatamente, ninguém.

Por esse motivo Jeongguk escondeu esse fato de todos, ou pelo menos tentou, já que duas semanas depois Namjoon descobriu seu segredinho. Mas ao contrário do que pensava, Namjoon não fez escândalo, não lhe atirou pedras e lhe xingou, não lhe chamou de aberração e muito menos se afastou.

O Kim havia sido anjo para Jeongguk, um verdadeiro anjo, simplesmente ajudou o garoto com toda sua anormalidade, se hoje Jeongguk sabia soltar teias e saltar de prédio em prédio era graças a Kim, que teve toda a paciência do mundo em ajudar o garoto.

Jeongguk nunca saberia como retribuir Namjoon, aquela seria uma dívida eterna que teria com o, agora, loiro


Notas Finais


Aiai, espero que não tenha muitos erros ai, eu corrigi umas coisas, mas minha betagem é meia pomba

até a próxima, byeeee~


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