Quando ele me toca os meus pelos se eriçam, não posso controlar. Estou prestes a chegar no clímax, e eu me seguro. Seguro em seus fios negros entre minhas pernas e fecho os olhos, tentando não perder o foco. As mãos dele tocam gentilmente minhas coxas enquanto sua boca me engole. Não posso fazer nada além de ofegar. Temos um segredo a guardar.
Chanyeol para. Ele me puxa pela cintura e eu enlaço minhas pernas em seu quadril, seu pênis toca teso no meu e ele geme abafado quando morde o meu pescoço. Seu quadril se move contra o meu e eu me seguro em seu pescoço. Sinto uma de suas mãos me soltarem levemente sobre o colchão macio de sua cama, ele se senta entre minhas pernas e me encara, embora eu não possa manter o olhar quando ele me toca lá. Os dedos dos meus pés se retraem e eu levanto meu quadril do colchão e jogo minha cabeça para trás quando um, dois, três dedos me invadem e se arremetem em meu interior.
Seus dedos livres e úmidos tocam no meu mamilo eriçado e eu viro o meu rosto para o lado, mordendo meu braço tentando abafar qualquer barulho que eu não pudesse evitar. Chanyeol ri baixinho e se debruça sobre meu corpo e seus dedos me abandonam, reclamo mexendo meu quadril em direção ao seu pênis livre, mas Chanyeol não tem pressa, ele nunca tem. E me beija verozmente, sua língua dança com a minha e seus dentes mordem os meus lábios e tudo que se inicia tão em fogo, acaba como águas calmas e ele abandona minha boca com amor e um selinho.
Chanyeol beija todo o meu rosto com amor e ternura, não ignora o meu desespero por prazer e arremete o seu membro contra o meu, entre nossos corpos ele força o seu corpo ainda mais perto para o meu e isso me causa uma sensação agradável e ele continua, masturbando indiretamente nossos membros necessitados entre nossos corpos e me beija novamente com ainda mais vontade. Seus lábios me sussurram obscenidades e eu mantenho um riso de lado, Chanyeol o desfaz quando entra em mim. Minha boca se abre como se fosse gritar, porém nada sai dela além de um baixo e longo ofego. E ele se arremete contra mim devagar, tentando me torturar.
Seus lábios voltam para o meu ouvido e ele continua a sussurrar tantas palavras sujas, que me dão vontade de fazê-lo se enterrar ainda mais forte em mim. Ele sabe o que eu quero, mas ele quer que eu implore para que vá mais rápido, ele quer que eu grite seu nome, porém eu não faço e ele continua tão mais lentamente indo em mim quanto antes, está bom, porque ele consegue alcançar o que deve ser alcançado. E sua boca chupa o meu pescoço, chupa meus lábios, marca a minha pele e ama o meu rosto.
Ele me vira e por um momento sinto falta de tê-lo dentro de mim, no entanto a sensação de não estar vazio vai embora da mesma forma que chegou e logo Chanyeol volta a se enterrar em mim, dessa vez sua mão marca as minhas nádegas e sua boca beija a minha nuca. Ele tem mais liberdade para me levar ao delírio quando geme o meu nome com a sua voz em meu ouvido e suas estocadas se tornam mais rápidas e precisas e eu gozo, abafando o nome de Chanyeol contra seu travesseiro, ele continua enquanto me retraio em seu pênis e goza dentro de mim.
"Baekhyun!"
Chanyeol respira cansado quando se deita ao meu lado. Seus fios negros grudados à testa, seu peito subindo e descendo, suas mãos postas ao lado do corpo. Sou pego de surpresa quando ele se vira para mim e sorri. E eu odeio por ser tão perfeito e por me corromper e me reconstruir ao mesmo tempo. Chanyeol se deita de lado e leva sua mãos ao meu rosto acaiciando minha pele, fecho os olhos e beijo sua palma. Estou na mesma posição e sinto entre minhas pernas a prova de que Chanyeol chegou ao seu fim, algo viscoso escorre por elas e eu reviro os olhos.
"Desculpe."
Ele pede, pois sabe que odeio bagunça. Temos um segredo a guardar e não seria nada bom se alguém desconfiasse de nós.
Sento-me na beirada da cama com dificuldade. Chanyeol senta-se atrás de mim e me agarra ao seu corpo, ele se nega a me deixar sair da cama e beijar todo o meu ombro e minha cabeça. Morde minha orelha e me novamente me vejo deitado ao seu lado, grudado ao seu corpo e a toda sua felicidade invejável ao me contar sobre seu dia e dizer baixinho que me ama antes de dormir.
E eu amo como ele me toca logo pela manhã antes de ir para o trabalho, como ele cuida de mim e como ele se preocupa comigo. Eu amo quando ele deixa um bilhete dizendo que me ama, quando faz o meu café da manhã e passa o meu uniforme.
Entretanto, eu odeio quando estamos por aí e ele passa por mim, carregado de preocupação ao ponto de me ignorar. Odeio quando preciso ir à direção e ele me trata como todos os outros. Odeio quando ele finge não saber o meu nome, como finge não me conhecer, como finge não me desejar.
Porém, temos um segredo a esconder e ninguém pode saber.
Então, não conte a ninguém.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.