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História Weight of Love - Riptide


Escrita por: Vandlima

Notas do Autor


Era para eu ter postado ontem,mas o site deu um bug e demorou para voltar. SORRY.
Boa leitra <3
Ah, se voces estiverem achando os caps grande e chatos de ler, avisem hehe

Capítulo 16 - Riptide


NATSU

‘’Pai?’’ Perguntei olhando para ele.

Eu e meu pai estávamos sérios até vermos a reação da Lucy. Ela estava toda estabanada tentando levantar do chão, arrumar a roupa, os cabelos e se afastar de mim.

‘’Ei, calma, eu não mordo.’’ Meu pai disse com um sorriso e se aproximando dela.

‘’Natsu seu mal educado! Me apresente a moça.’’ Ele pediu ainda rindo da reação dela.

Ela estava parecendo um pimentão.

‘’Pai, essa é a Lucy, a nova chefe da TI. Lucy, esse é meu pai, dono da empresa.’’ Ri enquanto falava.

‘’Prazer Lucy, pode me chamar de Igneel.’’  Ele estendeu a mão para a Lucy.

‘’E-é, p-prazer. Desculpa por me ver desse jeito. Não é o que o senhor está pensando nem nada. E-estamos apenas conversando e-e… bom…’’ Lucy conseguiu se embananar ainda mais na fala.

‘’Tudo bem, moça! O Natsu já me pegou de formas muito piores.’’ Ele respondeu rindo e apontando para mim.

‘’Eco, não me lembra por favor.’’ Pedi de um jeito dramático.

‘’É, vou deixar vocês conversarem a sós. Tchau, senhor Igneel.’’ Lucy disse se despedindo do meu pai.

Eu não queria que ela fosse. Antes dela se despedir de mim, segurei sua mão com firmeza.

‘’Pode ficar, se quiser.’’ Pedi.

Ela ficou olhando eu segurar a mão dela mais tempo que o normal. Ela não segurou de volta, só ficou ali, com a mão largada e eu segurando-a. Até que balançou para eu soltar sua mão.

‘’Sim, Lucy, pode ficar. Na verdade, só vim pegar umas papeladas que estão com o Natsu.’’ Meu pai comentou já mexendo nas minhas gavetas.

‘’Segunda gaveta.''

‘’Nosso encontro para o basquete semana que vem está de pé?’’ Ele perguntou tirando umas papeladas da gaveta.

Ele havia me convidado para um campeonato mundial de basquete que teria aqui em Magnolia daqui uma semana. Quando eu estava na faculdade, eu fui líder do time de basquete por quase 4 anos. Mas depois da faculdade fui largando o jogo até que nunca mais joguei. Ainda gostava muito de assistir, mas quase nunca tinha companhia. A Lisanna não gostava de basquete, e meus amigos não tinham tempo. E eu não gostava de fazer as coisas sozinho.

‘’Sim!’’ Respondi meio animado.

‘’Pode levar a Lucy, se quiser, temos um ingresso a mais.’’ Ele ofereceu.

‘’Eu provavelmente vou ter compromisso no dia, mas obrigada pelo convite.’’ Ela respondeu rápida.

‘’Ok, se mudar de ideia, está convidada. Agora quem precisa ir sou eu. Até logo Lucy, depois vamos marcar para eu te conhecer melhor.’’ Ele se despediu e foi indo até a porta.

‘’Até logo, senhor!’’ Ela já estava mais tranquila e foi bem educada.

‘’Natsu, pode me acompanhar até lá embaixo, por favor?’’ Ele pediu enquanto abria a carteira de cigarros.

‘’Hum, ok.’’ Respondi coçando a cabeça e olhando para a baixo.

Antes de sair da sala, olhei para a Lucy e ela só me deu um sorriso amarelo , meio sem jeito. Retribui o sorriso e sai da sala.

LUCY

Meu Deus, o que eu estou fazendo? Porque eu deixei ele me beijar? Porque eu o beijei? O que o dono da empresa vai pensar de mim agora? Ah, maldito tanquinho do Natsu! E antes de mais nada, porque ele segurou minha mão daquele jeito tão delicado? Era como se ele precisa de mim ali ou algo do tipo. Não consegui retribuir da mesma intensidade, não sei o porquê, apenas não consegui.

Eu não queria conversar mais com ele, queria ir embora, e não sabia o motivo. Fui para minha sala, peguei minha bolsa e minha pasta, desliguei meu computador e desci pelo elevador de emergência até a garagem. Eu estava meio desorientada, por isso procurei meu carro com certa dificuldade até acha-lo. Mas enfim achei, entrei, liguei e sai do prédio, indo em direção para algum lugar que não sabia ao certo.

Era imaturidade minha agir daquela maneira, eu tenho noção disso. Mas eu preciso ser racional nessas horas, não posso deixar me levar por uma simples atração carnal, ele era meu chefe e meu amigo. Não iria me envolver com ele. Não queria me envolver com ele.

Enquanto eu dirigia,decidi ligar para a Levy, ela era meu porto seguro.

A chamada foi interrompida por outra ligação, do Natsu. Eu não atendi, me recusava a atender. O que eu ia falar? -Ah, oi Natsu, não quero mais falar com você hoje, nada pessoal, eu que sou doida. Espero que entenda, tchau.- Não, eu não ia falar isso, por mais que eu quisesse. Recusei a ligação, até que finalmente consegui falar com a Levy.

‘’Oi amiga, está tudo bem?’’ Levy perguntou com uma voz fofa.

‘’Oi, sim. Mas eu queria conversar, será que tem como…’’ Não consegui terminar a fala.

‘’Vem aqui para a casa agora. Estou te esperando. Ok?’’ Ela pediu em um tom de preocupação.

‘’Ok. Obrigada.’’ Ela tirou as palavras da minha mente.

O flat de Levy não era muito distante de onde eu estava, demorei no máximo 10 minutos para chegar no prédio dela. Pedi para o porteiro autorizar minha entrada e subi para o 3º andar. Bati na porta algumas vezes e ouvi um grito antes de abrir.

‘’PODE ENTRAR.’’

O apartamento era bem pequeno, tinha uma cozinha, uma sala e um quarto. Mas era muito aconchegante e decorado do jeitinho de Levy. Na sala tinha uma estante com milhares de livros.

‘’LUCY, TO SAINDO DO BANHO, VEM CÁ.’’ Ouvi uma voz vindo do quarto e segui.

Fui até o quarto e sentei na ponta da cama, Levy estava dentro do banheiro, com um toalha enrolada na cabeça e outra no corpo.

‘’E ai, Levy.’’ Disse acenando gentilmente para ela.

‘’Amiga, não estou grávida, tenho certeza disso, mas ultimamente meu peito está maior, estou tão feliz.’’ Ela comentou com um sorriso de orgulho.

Só pude rir de seu comentário.

‘’Não queira que cresça muito, vai por mim, é uma merda.’’ Respondi por experiência própria.

‘’Sabe o que é uma merda? Uma merda é você não poder fazer uma espanhola no seu namorado por não ter tamanho de peito suficiente, isso que é uma merda.Tudo bem que eu não tenho namorado, mas o argumento ainda vale.’’ Levy respondeu indo na direção do armário e pegando um blusão escrito IRON. Provavelmente ela usava para dormir.

‘’É Levy, mas relexa, Gajeel tem cara de que adora seu corpo desse jeitinho.’’ Decidi brincar com ela.

Levy era muito safada e extrovertida, ela não tinha vergonha de falar nada, mas quando se trata dessa paixão ‘’secreta’’ ela parecia uma santa virgem.

‘’Cala boca, doida.’’ Ela só falou isso e entrou no banheiro para trocar de roupa.

2 minutos depois ela abriu a porta e apareceu de cabelo penteado, e uma blusa que cobre até metade de suas coxas. Ela se jogou na cama e olhou para mim com uma cara bem séria.

‘’Então, conta, para sua melhor amiga o que aconteceu.’’ Ela disse em um tom de terapeuta que só ela conseguia.

‘’Levy...hoje eu fiquei até mais tarde no trabalho, precisava repor o que havia perdido no dia do parque, lembra?’’ Perguntei.

‘’Sim, você e o Natsu ficaram hoje trabalhando.’’ Ela lembrou.

‘’Isso mesmo. Então, nós meio que não trabalhamos…’’ Eu só conseguia ir falando aos poucos.

‘’Lucy, o que você está tentando me dizer?’’ O sorriso dela já estava de orelha a orelha.

‘’Não, não. Não transamos. Ah foda-se, vou explicar tudo de uma vez. Ele me chamou para jogar um jogo idiota na sala dele, no começo eu até neguei até que ele me carregou no colo para a sala dele. Enfim, jogamos um pouco, depois fomos dançar just dance. Mas isso não importa, o que importa é que no final do jogo, não sei como, estávamos deitados no chão se beijando violentamente, o que nós interrompeu foi o pai dele ter chegado na hora. Eu não sei o que teria acontecido conosco feito caso não fossemos interrompidos. E Levy, depois de trocar algumas palavras com o pai dele, os dois saíram da empresa, mas o Natsu ia voltar, mas eu não consegui ficar, eu não sei o por quê, mas quando ele desceu para deixar o pai lá embaixo, eu peguei minhas coisas e sai voada. Ele me ligou,e eu não atendi.. Eu sou retardada, eu sei, mas eu agi por impulso, eu não queria falar com ele, eu estava arrependida do que tinha feito.’’ Decidi falar tudo direto.

‘’Porque você se arrependeria?’’ Ela perguntou séria.

‘’Eu não sei…’’ E não sabia mesmo.

‘’Lucy, você pode me ouvir um momento?’’ Ela estava falando bem sério.

‘’Sim.’’ Respondi me ajeitando na cama, para ficar mais próxima dela.

‘’Lucy, minha vontade é de pular de alegria por vocês terem parado de frescura, sério. Mas o problema é que eu conheço você, e conheço o Natsu, e não posso ficar calada sobre isso. Olha, eu estava conversando sobre isso hoje com a Juvia, e falamos muito a respeito de vocês.’’ Ela falou e parou para beber um pouco de água.

‘’Falaram o que?’’ Perguntei curiosa.

‘’Você é minha melhor amiga, te conheço o suficiente para saber que você é diferente das outras mulheres. Lucy, você não é vulnerável, é independente, e não corre atrás de homem, e disso provavelmente o Natsu já sabe. Não precisa de ninguém para ser feliz ou qualquer coisa do tipo, por isso você não é uma mocinha que precisa ser resgatada pelo herói. Eu te acho muito mutável, enjoa rápido, não se apega, não é sentimental nem nada do gênero, não é atoa que você é geminiana. Mas o Natsu é totalmente o seu oposto. Não precisa de muito esforço para ver o quanto o Natsu é sentimental e apegado aos amigos. Quando ele ama, ele ama com força, com a alma. Quando ele se apega, ele não desiste. Diferente de você, ele precisa de pessoas ao seu redor. Não é como se ele fosse se apaixonar pela primeira mulher que ele ver na frente dele, não é isso. E esse é o problema, ele se apegou rápido a você. Talvez isso que tenha acontecido hoje, pra você foi apenas um beijo com o chefe, mas para ele não, havia sentimentos no beijo dele. Lucy, não estou te julgando, jamais, mas não quero ver nenhum de vocês saírem machucados nessa história. Caso você esteja criando sentimentos por ele, eu vou apoiar vocês pra sempre, mas caso contrário, deixe claro para ele o que você quer, não o magoe, ele não merece isso.’’ Ela desabou todas aquelas palavras em cima de mim.

Fiquei um tempo absorvendo todas aquelas palavras. Eu não sabia se podia negar e retrucar algo, porque eu realmente não sabia os meus sentimentos por ele.

‘’Você diz como se eu fosse um monstro sem coração ou coisa parecida. Eu não sei se eu gosto dele... ’’ Comentei olhando para o chão.

‘’Não. É exatamente o contrário, na verdade, te acho muito cabeça dura para admitir algumas coisas. Você não pode negar que ele foi a pessoa com quem você mais criou intimidade na empresa, e é quem você mais gosta de conversar. Então não acho que você deva se prender a nada. No fundo, eu aposto que você também sente algo por ele, só não quer admitir.’’ Levy completou o que não tinha terminado.

‘’Eu não gosto dele.’’ Neguei no automático.

‘’Ok.’’ Ela riu.

‘’Ah Levy, não dá para alguém gostar de outra pessoa em tão pouco tempo, isso só acontece em filme.’’ Comentei meio sem graça.

‘’Lucy, amor não tem nada a ver com tempo, tem a ver com energia, com conexão, com ligação. Você acha o que? Que tem um tempo específico em que duas pessoas se apaixonam? Claro que não né! E eu nem sei o por quê você está me falando isso, você sabe disso tanto quanto eu, para de ser boba!’’ Ela riu ao comentar.

‘’Eu não sei o que falar agora…’’ Comentei ainda sem graça.

‘’Agora que já fui racional, podemos falar detalhe por detalhe sobre o acontecimento.’’ Levy riu.

‘’Levy...Foi o melhor beijo da minha vida...’’ Disse já me distraindo.

‘’Todas as meninas comentam que ele um pau enorme.’’ Levy comentou rindo.

‘’Como assim todas as meninas?’’ Perguntei sem analisar meu tom sério de fala.

‘’Calma, não fique com ciúmes. É porque, o Natsu é meio estranho né? E teve um dia, que ele chegou na Fairy Tail muito bêbado! Ele tinha brigado com a Lisanna ou algo do tipo, dai o Gray e a Erza foram cuidar dele, e eles acabaram dando um banho nele, no banheiro da empresa, e algumas mulheres idiotas e sem o que fazer foram olhar. E bom, acho que ele estava de cueca, sei lá.’’ Levy comentou rindo até demais por se recordar das lembranças.

‘’Meu Deus, ele é muito esquisito.’’ Só pude rir de imaginar a cena.

AUTORA

Depois a Lucy detalhou mais um pouco sobre o dia que passou com o Natsu. A Levy ouviu atentamente cada detalhe. Ela não era idiota, tinha noção que a Lucy não falava dos homens do jeito que ela estava falando do Natsu. Ela ainda concordava com tudo em  que ela havia falado mais cedo, sobre o jeito da Lucy. Mas talvez, ela achasse que dessa vez iria ser diferente. Talvez o Natsu fosse o homem certo para a Lucy. Ele era de câncer, ela era de gêmeos, pela astrologia, eles são bem diferentes, mas quem ligava para isso? Levy achava que esse relacionamento seria um desafio para o dois. Lucy era cabeça dura, ela se impunha com tudo que discordava ou concordava, tinha sua ideologia feita, sem tirar nem pôr. Mas será que o sentimentalismo do Natsu iria, aos poucos, mudar esse jeito dela ver o amor? Os dois tinham definição distantes do amor, mas isso não diz que eles não consigam amar na mesma intensidade num futuro.

Como já estava tarde, Lucy decidiu dormir na casa da amiga. Elas conversaram por mais um tempão, até que foram para o assunto de Gajeel.

‘’Ei, Levy, porque você não admite que gosta do Gajeel?’’ Lucy perguntou depois de ter colocado um pijama emprestado.

‘’Ei, Lucy, porque você não cuida da sua vida?’’ Ela retrucou com vontade.

‘’Você acabou de cuidar da minha vida, deixa eu cuidar da sua um pouquinho, porfavorzinhoooo’’ Lucy fez um drama maior que o normal.

‘’Ah amiga, eu não gosto dele, sério. Ele me irrita muito, fica me zoando toda hora, é um saco! Por que eu gostaria dele?’’ Levy perguntou, mas já sabia a resposta.

Ela gostava dele.

‘’Porque vocês foram feito um para o outro. Porque você adora ver ele te irritar. Porque vocês são muito fofos juntos. Porque se você não gostasse você não fugiria do assunto toda hora, igual uma criança de 8 anos. Enfim, te dei algumas opções, pode escolher.’’ Lucy foi irônica.

‘’Ok, vamos SUPOR que eu goste dele, e dai? Ele não iria sentir o mesmo por mim.’’ Levy confessou com o rosto rosado.

Lucy ficou preocupada com isso, ela sempre teve tanta autoestima, que porra era aquela? Ela decidiu conversar bastante sobre isso com a amiga. Elas conversaram até de madrugada, e Lucy foi citando cada coisinha linda que a Levy tinha, para ajuda-la na autoestima.Depois de um tempo as duas acabaram dormindo juntas na cama, estavam exaustas. Levy sempre chega na empresa mais cedo que o normal, ela tinha algumas preferências. E lógico que ela iria arrastar a Lucy junto. Lucy acordou cansada e com mal humor, decidiu tomar um banho no banheiro da amiga, bem rápido, só para dar uma despertada.

‘’Qual roupa eu uso?’’ Perguntou para Levy saindo do banho de calcinha e sutiã.

‘’Ah, tem um vestido que vai ficar lindo em você. Ele não cabe em mim, olha aqui.’’ Levy disse apontando para um vestido um pouco longo, com um corte na perna. Ele era um azul escuro e tinha algumas flores brancas.

‘’Vou usa-lo! Obrigada.'' Disse vestindo, calçando o mesmo all star de ontem, e arrumando os cabelos tudo ao mesmo tempo.

‘’VAMOS LOGO, ESTAMOS ATRASADAS!’’ Levy gritou da cozinha.

Era 6:20 da manhã….

‘’Calma!’’ Pedi terminando de me arrumar e correndo para a cozinha.

‘’Lucy, sua amiga não tem comida, vamos ter que passar na cafeteria perto da empresa, bora bora!’’ Disse já abrindo a porta e apertando o botão do elevador.

As duas pegaram seus próprios carros, e se encontraram novamente na cafeteria. Levy pegou um chocolate quente, um croissant, e um cupcake. Já Lucy pegou seu café grande e uma tapioca de morango com chocolate. As duas estavam bem esfomeadas, comeram tudo de um vez. Quando estavam saindo, se depararam com o Gray entrando pela porta.

‘’Bom dia!’’ Levy deu um sorriso bem humorado.

‘’E ai!’’ Lucy acenou antes de tomar um gole do seu café.

‘’Bom dia, flores do dia.’’ Gray deu um sorriso.

‘’Ei Gray, porque está chegando indo tão cedo para a empresa?’’ Lucy perguntou curiosa.

‘’Ah, você devia ter lido as mensagens do seu celular, Lucy. Vamos começar o trabalho mais cedo para sairmos mais cedo, afim de discutir sobre nossa viagem! Depois da Fairy Tail vamos naquele barzinho perto da empresa e conversamos. Você está livre depois do trabalho, né?’’ Gray disse bem animado.

‘’Nossa, é verdade. E estou disppnível sim. Até logo.’’ Lucy ia se despedindo de Gray.

‘’É, Lucy, você tem notícias do Natsu?’’ Gray perguntou curioso.

Lucy e Levy se olharam por alguns segundos.

‘’Não.’’ As duas responderam rápido.

‘’Ok, até mais tarde, moças.’’ Gray disse já quase na fila da cafeteria.

‘’Tchau.’’ Elas responderam juntas.

Depois cada uma entrou no seu carro e foi em direção á empresa. Lucy é mais rápida no volante, por isso chegou mais cedo, mas não foi para o andar da Fairy Tail, de costume, foi para o terraço.

Chegou e viu que no lugar onde costumava sentar no chão, tinha um banquinho de madeira. Ela sentou no banco, colocou seu café do lado, com a tampa aberta para ver se esfriava e ligou o celular, o qual havia desligado na noite anterior.

-Porque você foi embora sem me avisar? Eu fiz algo errado?- 

Ela ficou triste ao ler tudo aquilo e decidiu responde-lo.

-Oi, minha bateria tinha acabado, desculpa. Não, você não fez nada de errado, mas eu não estava me sentindo bem e decidi ir para a casa, desculpa não ter te avisado. Está tudo bem.- Escreveu e mandou com certo medo.

NATSU

Na noite anterior, quando subi e vi que ela não estava mais na minha sala, me senti um lixo, me senti vazio, não sei explicar. Liguei para ela e não obtive retorno em nenhuma. Decidi ir para a casa, mas antes, vi um barzinho aberto, um bar de esquina, e parei lá para esfriar a cabeça, eu estava tenso. Sentei no bar, bebi e fumei mais que o normal. Eu já estava meio tonto, e liguei para a Lucy mais algumas vezes. Quando estava indo embora, vi que não tinha condição nem de entrar no carro.

‘’Quer ajuda, bonitão?’’ Uma voz estranha fez som nos meus ouvidos.

Quando olhei para trás, tinha uma mulher alta, morena, e com um vestido bem curto na minha frente, segurando um garrafa de vodka. Ela estava com cheiro forte de álcool, talvez pior que eu.

‘’Hum, não, obrigada.’’ Disse ainda tentando abrir a porra da porta do carro e tentando ignora-la.

‘’Certeza? Estou te achando meio tenso, deixa que eu te levo para a casa.Só relaxa e bebe mais um pouco.’’ Ela foi insistente.

Eu deveria ter falado não, eu sei. Mas não falei. Peguei a bebida na mão da moça e virei quase tudo. Sentir o gosto amargo percorrendo minha garganta foi prazeroso. Ardeu, muito, mas foi bom.

‘’Muito bem, agora vamos para a minha casa.’’ Disse pegando as chaves da minha mão e ligando o carro com facilidade. Ela entrou, sentou na frente do volante e ficou esperando que eu entrasse no banco do passageiro. Depois disso, eu não lembro mais de nada. Acordei com um cheiro estranho vindo de um quarto desconhecido, ao me sentar na cama, vejo a presença de uma mulher dormindo, ela estava só de calcinha, e dormia profundamente.

QUEM É ESSA MULHER? QUE QUARTO É ESSE?

 


Notas Finais


Me apontem erros gramaticais, caso tiver(sempre tem né af kkk) e espero que tenham gostado <3
ROUPINHA DA LUCY: https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/236x/95/80/2c/95802cc1d32b8c6abedeffc92e9fa6e3.jpg


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