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História Weight of Love - O segundo sol


Escrita por: Vandlima

Notas do Autor


MANAS E MANOS, NÃO DEIXEM DE LER AS NOTAS FINAIS DEPOIS, OK?
Boa leitura e eu não corri tudo não ahuahua qualquer erro gritante me apontem. Beijos.
Tá muito grande o capitulo, me avisem se tiver ficado muito chato de ler :c

Capítulo 30 - O segundo sol


LUCY

‘’Vamos almoçar logo, por favor.’’ Natsu ficou quase de joelhos.

‘’Mas agora que o sol ficou bom. Eu preciso pegar marquinha.’’ Erza falou deitada de costas.

‘’Jellal, você pode por favor arrastar sua mulher pro restaurante?’’ Ele pediu irritado.

‘’Se vira ai.’’ Ele retrucou rindo.

‘’Erza, se nós formos almoçar agora, eu faço o que você quiser, juro.’’ Ele implorou pra ela.

‘’Posso sair a hora que eu quiser do trabalho, durante um mês?’’ Ela brincou.

‘’PODE. AGORA VAMOS!’’ Natsu quase berrou e a Erza se levantou rindo.

‘’Ok, vamos.’’ Ela disse colocando um vestidinho de praia por cima do biquíni.

Coloquei o mesmo vestido salmão, o Natsu colocou uma regata azul clara e ficamos esperando o povo se arrumar rapidinho para irmos no restaurante na beira da praia.

‘’Lucy, o Gajeel me chamou pra jantar fora hoje a noite.’’ Levy disse bem baixinho do meu lado.

‘’CARALHO! E VOCÊ ACEITOU NÉ?’’ Berrei sem perceber que ele estava logo atrás.

‘’Sim, aceitei.’’ Ela disse mais baixo ainda.

‘’Levy, como que você não me contou o processo disso? Ele te chamou pra sair do nada? Vocês já ficaram? O que está rolando?’’ A enchi de perguntas.

‘’Depois de conto tudo.’’ Ela riu.

Estava tudo caminhando bem para a felicidade deles, e eu estava feliz com isso, porque por mais que o Gajeel aparentasse ser um idiota, ele gostava dela e sei que iria cuidar direitinho dela, e ela precisava ser cuidada.

Andamos mais um pouquinho e finalmente chegamos no restaurante.

‘’BEM VINDO AO RESTAURANTE BEIRA-MAR!’’ Uma garçonete simpática nos serviu e nós levou até uma mesa enorme.

Sentei entre o Gajeel e do Jellal, ficando de frente pra Erza, e o resto do pessoal se ajeitou na mesa. Pedimos algumas bebidas e ficamos jogando papo fora. Era engraçado ver as pessoas olhando para a nossa mesa, porque estava todo mundo falando muito alto, ou rindo muito alto, e ver a reação das pessoas só me fez querer rir mais.

Quando as bebidas chegaram, decidimos fazer os pedidos. Depois a comida de todo mundo chegou e comemos muito bem, conversamos mais um pouco, eu e o Gray pedimos sorvete, pagamos e as meninas preferiam voltar para continuar tomando sol, mas eu queria andar um pouco sozinha.

Falei para o pessoal que iria caminhar um pouco e fui andando para onde tinha menos gente, quase parando com os pés na beirada da água. Quando vi que já estava bem distante de quase todo mundo, sentei na areia e fiquei deixando o vento me movimentar. Tempo depois, peguei meu celular e vi algumas ligações perdidas do Jude e resolvi ligar de volta, mesmo sabendo que iria me arrepender.

‘’Alô?’’ Ele atendeu seco, e ouvir aquela voz me deu um leve frio na barriga.

‘’Oi.’’

‘’Lucy, como está indo?’’ Ele perguntou forçado.

‘’Bem.’’ Não perguntei de volta.

‘’Estou bem também.’’ Ele falou e eu não respondi.

‘’Porque me ligou?’’ Perguntei direta.

‘’Um pai não pode ligar para a filha para saber como ela está?’’ Ele ironizou e riu pelo telefone, e eu só respirei fundo tentando não ficar nervosa.

‘’Se é só isso…’’ Falei fazendo menção de desligar.

‘’Espera. Preciso de um favor.’’ Ele pediu aumentando um pouco a voz.

‘’Não esperava por menos.’’ Admiti.

‘’Lucy, preciso de um pouco dinheiro.’’ Ele pediu tenso.

‘’Quanto é o seu pouco?’’ Perguntei sem nem ficar surpresa com o pedido.

‘’Dez.’’ Ele falou rápido.

‘’Você acha mesmo que eu tenho dez mil pra você gastar com jogos e bebidas? Você enlouqueceu?’’ Falei mais alto que o normal.

‘’LUCY, VOCÊ NÃO CANSA DE SER ESSA DECEPÇÃO NÃO? EU TE CRIEI A VIDA TODA PRA-’’ Ele berrou no telefone, e eu só engoli seco e desliguei o telefone.

Não queria a ouvir a ligação até o fim.

Uma sensação de fraqueza invadiu meu corpo por inteiro e sem querer uma lágrima surgiu bem lentamente, rolando por todo meu rosto.

‘’L-Luce?’’ Alguém me chamou com uma voz baixa, me fazendo secar as lágrimas bem rápido antes de me virar.

Era ele.

‘’Oi.’’ Forcei um sorriso.

‘’E-está tudo bem?’’ Ele perguntou com um olhar diferente.

‘’Sim. Quer sentar aqui?’’ Perguntei de forma amigável.

‘’Sim.’’ Ele sentou sem abrir nem um sorriso.

‘’Essa praia é bem linda, não é?’’ Puxei assunto.

Ele não respondeu, ficou só olhando para o mar de um jeito de calmo.

Era estranho, mas parecia que naquele momento a presença dele foi essencial pra mim.

‘’Sabe, nunca conversamos sobre nossas vidas fora da empresa, tipo nossa família, essas coisas.’’ Ele disse jogando verde.

‘’O quanto você ouviu da conversa?’’ Perguntei o entendendo.

‘’Desde da parte de que você precisa de dez mil para emprestar para alguém.’’ Ele falou dessa vez olhando pra mim.

‘’Não é isso.’’ Menti rápido.

‘’Eu posso te ajudar.’’ Ele falou coçando a cabeça.

‘’Eu não preciso de ajuda.’’ Falei meio irritada.

‘’Lucy, quer conversar sobre isso?’’ Ele perguntou calmo.

‘’Não.’’ Respondi sincera.

‘’Ok.’’ Ele só afirmou e voltou a encarar as ondas.

Ficamos quase cinco minutos calados até que ele quebrou o silêncio com aquela voz rouca gostosa de ouvir.

‘’Faz quanto tempo que nós nos conhecemos?’’ Ele mudou de assunto.

‘’Alguns meses.’’ Falei rindo sem me lembrar de cor.

‘’Quase quatro meses.’’ Ele falou ainda olhando pro mar.

‘’Não parece que já foi tudo isso.’’ Ri ao me lembrar de como nos conhecemos.

‘’Acho que esses foram os melhores meses que já passei.’’ Ele falou sem me olhar.

Eu não tive reação para isso, mas meu primeiro pensamento foi o choro.

Eu não queria conversar aquilo com ele, mas eu não queria que ele fosse embora.

Eu queria ele ali comigo, mas entrar em certos assuntos me deixava aflita.

‘’Natsu, para.’’ Pedi calma.

Eu não queria ouvir aquilo, eu estava sensível demais. Eu ia começar a chorar de novo.

E ele voltou a me encarar.

‘’Estou falando sério.’’ Ele disse forçando o maxilar.

‘’Não faz isso, não agora.’’ Quase implorei, por já sentir meus olhos encherem d’água.

‘’Porque?’’ Ele me questionou.

‘’Eu odeio quando você me questiona por tudo.’’ Admiti.

‘’Eu odeio quando você foge de conversas sérias. Mas você continua, então vou continuar a te questionar.’’ Ele riu do nada.

‘’Eu-’’ Ia me defender.

‘’Que horas são?’’ Ele me interrompeu.

‘’Hum, pera.’’ Falei pegando meu celular de volta da bolsa.

‘’Quase quatro e meia.’’ Respondi.

‘’Daqui a pouco posso te levar num lugar?’’ Ele perguntou todo aleatório.

‘’Hum… Pode.’’ Aceitei confusa.

‘’Ok.’’ Ele confirmou de novo.

‘’Pra onde?’’ Perguntei curiosa.

‘’Daqui a pouco você descobre.’’ Ele falou rindo um pouco.

‘’Ok.’’ Falei escondendo a ansiedade.

‘’Lucy, eu estou preocupado.’’ Ele estava meio nervoso.

‘’Com o que?’’ Perguntei olhando para ele.

‘’Com você.’’ Ele respondeu de um jeito lógico.

‘’Não precisa, eu estou bem.’’ Falei sem entender.

Eu realmente estava bem.

‘’Era seu pai no telefone?’’ Ele foi direto.

‘’Não.’’ Menti.

‘’Mentirosa.’’ Ele foi veloz.

‘’Tá, e dai?’’ Saiu um pouco mais grossa do que eu queria.

‘’Eu posso te dar o dinheiro.’’ Ele falou calmo.

‘’Natsu, não vou pegar dez mil com meu chefe pra entregar para um alcoólatra.’’ Falei sem pensar.

‘’Porque?’’ Ele continuava calmo.

‘’Como assim porque? Porque ele é alcoólatra!’’ Falei com um tom óbvio.

‘’Mas continua sendo o seu pai.’’ Ele disse me encarando bem.

‘’Natsu, deixa que dos meus problemas cuido eu, obrigada.’’ Falei me virando rápido para não encará-lo.

‘’É bem difícil conversar com você.’’ Ele riu.

‘’Não é não.’’ Reclamei me defendendo.

‘’Quer entrar no mar?’’ Ele tinha o dom de mudar o rumo da conversa por completo.

‘’Não.’’ Respondi meio seca.

‘’Ok.’’ Ele disse ficando de pé e tirando a regata na minha frente.

‘’Vou dar um mergulho, e depois te levar num lugar meio longe e como você já aceitou, não vai poder voltar atrás.’’ Ele disse com um sorriso tão lindo.

Fiquei sentada o vendo dar o mergulho, e fiquei admirada. Como que alguém pode ser tão bonito? Era uma beleza que chamava atenção desde a primeira olhada.

Ele ficou dando alguns mergulhos e me deu vontade de levantar daquela areia e beijá-lo ali mesmo, mas não fiz. Quando mal percebi, ele já estava voltando todo molhado secando os cabelos com a mão.

‘’Certo, agora vamos!’’ Ele disse me dando as mãos para me ajudar a levantar, e eu aceitei.

‘’Ok…’’ Falei em um tom fraco pegando sua regata que estava toda amassada na areia.

AUTORA

O lugar que ele queria leva-la era longe de onde estavam, então andaram bastante. A maior parte do tempo eles conversaram sobre vários lugares que gostariam de visitar, das comidas preferidas de cada um e essas conversas que a cada detalhe dava para um obter um pouco a mais de informação do outro, mesmo que fosse o mínimo. Os assuntos entre eles eram ilimitados, eles conversavam sobre qualquer coisa, e mesmo quando o silêncio aparecia, eles conseguiam se sentir bem um perto do outro.

‘’Ah, eu estou cansada. Tá chegando?’’ Ela perguntou com um olhar sereno.

‘’Tá vendo aquele penhasco lá na frente?’’ Perguntou apontando para várias pedras grandes em cima da outra.

Isso formava uma espécie de uma mini montanha, normalmente as pessoas sobem até lá para pularem até o mar.

‘’Sim.’’ Ela confirmou.

‘’É lá.’’ Sorriu animado.

‘’Você vai me obrigar a subir um monte de pedra?’’ Ela perguntou perplexa.

‘’Sim.’’ Ele sorriu ao perceber que por conta da distância, não tinha ninguém lá além deles dois.

‘’Pra que?’’ Ela perguntou sem entender.

‘’Quando chegar lá em cima, você vai ver. Mas preciso que você feche o olho.’’ Disse empolgado.

‘’Como você acha que vou subir esse penhasco de olhos fechados? Você enlouqueceu?’’ Ela disse como se ele fosse idiota.

‘’Lucy, é bem plano aqui. Confia em mim.’’ Ele pediu a encarando.

Finalmente haviam chegado nas pedras, mas precisavam subir até o topo, que era bem alto. A Lucy ficou de drama por um tempo até que ela aceitou subir tudo aquilo. Fechou os olhos, segurou na mão do rosado e ele começou a ajudá-la subir aquelas rochas meio esburacadas, até ficarem na parte mais plana das rochas.

‘’Lucy, tá viva?’’ Ele perguntou depois de quase eternidade tentando subir.

‘’EU QUASE MORRI!’’ Ela berrou quase abrindo os olhos, mas ele foi mais rápido e os tampou.

‘‘NÃO ABRE! TÁ ACABANDO.’’ Ele berrou por medo dela ver a surpresa.

Ela fechou e segurou a mão dele com mais força ainda.

Ele foi guiando-a até ele ter a visão total do mar, mas com uma leve diferença. Aquele horário, era a hora do pôr do sol. E parece que eles chegaram ali em cima no tempo perfeito, o sol estava no início de se pôr. Além disso, como era bem longe do fluxo de pessoas, não havia mais ninguém ali.

Natsu parou bem na ponta da rocha e qualquer passo para frente, os dois iriam cair.

‘’Você tem sorte deu não ter medo de altura. To sentindo que vou cair a qualquer momento.’’ Lucy disse conseguindo captar o clima lá de cima.

‘’Tá, agora abre.’’ Ele mandou ainda de mão dada com ela.

Ela foi abrindo os olhos bem devagar, até que ele conseguiu ver o brilho daqueles olhos dourados, mas ela não estava olhando para ele. Lucy estava olhando fixamente para o sol, e na medida que ele ia de encontro ao mar, seu olhar ia junto. Ela não abriu a boca em nenhum momento, ficou estática olhando pro horizonte, e ele não conseguia decifrar aquela situação, mas a mão dos dois ainda estavam grudadas uma na outra. E mesmo com aquela paisagem do pôr do sol na frente do Natsu, ele preferiu ver outro tipo de paisagem.

Ele preferiu ficar observando a Lucy.

Aquele momento era quase inexplicável para os dois.

A Lucy não sabia como agir ao ter aquilo na sua frente, parece que tudo de ruim que acontecia na vida da loira, desaparecia só de estar ali. Sem ela perceber, lágrimas descontroladas começaram a rolar por todo seu rosto, e ela não fazia mais questão de esconder.

‘’L-L-Lucy?’’ Natsu gaguejou mais que o normal ao perceber as lágrimas.

De repente, ele sentiu um peso em seu corpo.

Ela o abraçou com força, ficando com a cabeça em seu peito nu. Os cabelos loiros escondiam seu rosto, e por consequência, as lágrimas que continuavam a cair. O Natsu não demorou para  responder o abraço com firmeza. Ele firmou os braços ao redor de seu corpo com intensidade, ao mesmo tempo acariciava seus cabelos, tirando-os devagar do rosto.

Era uma sensação de seguridade que percorria o corpo dos dois.

Por mais que houvesse diferenças entre os dois, a alma deles se igualaram a partir daquele momento.

A sensibilidades dos dois ficou conectada naquele momento.

Sem dúvidas, aquele momento era a divisão de água para os dois.

‘’Natsu…’’ Ela disse tão baixo, atrás de soluços pelo choro, que ele quase não ouviu.

‘’Hum?’’ Ele perguntou baixinho no ouvido dela, ainda acariciando sua cabeça que estava encostada em seu peito.

E de novo para surpreendê-lo, ela o beijou. Natsu deu um leve suspiro de susto ao perceber os lábios da loira tocarem os seus, mas não demorou nada para abrir a boca e retribuir o beijo com vontade. Beijo lento, beijo calmo, beijo sensível. O movimento da língua era exatamente como os dois queriam. O hálito do Natsu tinha um gosto bem suave de mente e a língua da Lucy dançava lentamente na boca do Natsu tentando engolir todo esse hálito e ele correspondia na medida e com fervor. Primeiramente ele levou as mãos até seu rosto, e com o polegar limpou algumas lágrimas que ainda rolavam por todo seu rosto, depois ele desceu com as mãos até a cintura da loira, e a trouxe para si, colando os peitos da loira nos seus com potência, e como resposta, ela puxou seus cabelos o fazendo arrepiar com o toque.

NATSU

‘’Meu Deus, desculpa!’’ Ela me deu um leve empurrão, quebrando nosso beijo.

Demorei um pouco para voltar ao normal, e não entendi a reação dela.

‘’Você está pedindo desculpa por ter me beijado?’’ Perguntei confuso.

‘’É…’’ Ela respondeu passando a mão nos lábios vermelhos e inchados.

‘’Não precisa pedir desculpas por isso.’’ Ri um pouco sem graça.

‘’É que...é p-porque…’’ Ela ficou olhando pro chão, fazendo círculos com os pés.

‘’É porque…?’’ A questionei dando um passo para perto dela.

‘’É porque você foi a primeira pessoa a me fazer uma surpresa.’’ Ela disse quase engolindo palavras.

‘’Ah, é?’’ Abri um sorriso.

Sei que era egoísmo da minha parte, mas fiquei feliz com isso.

‘’Sim...O-obrigada.’’ Ela agradeceu tirando os cabelos do ombro.

‘’Olha, o sol vai sumir.’’ Disse apontando para a paisagem, e o sol estava quase sumindo de vista.

Quando percebo, ela está sentada bem na ponta do penhasco, com os pezinhos pra fora balançando.

‘’Quer sentar aqui?’’ Ela perguntou com as bochechas bem rosadas.

Por mim eu ficaria naquela posição em pé a olhando tão linda, tão serena e tão tímida. Quem visse de fora, falaria que talvez eu tivesse me apaixonado rápido demais, mas é impossível não se apaixonar ao ver aquela mulher ali na sua frente.

Ao invés de respondê-la, só sentei do lado dela escondendo meu leve medo de altura, e ficamos quietos. Não sei quem reagiu primeiro, mas minha mão já estava entrelaçada na dela, acariciando com o polegar.

‘’Como você consegue ser tão paciente comigo?’’ Ela pergunta colocando a cabeça no meu ombro de um jeito bem leve.

‘’Quero que valha a pena.’’ Pensei alto demais.

Ela não respondeu, ela só se aconchegou mais no ombro e ficou olhando pro horizonte, e eu vi que aquela queria ficar calada, e eu respeitei.

‘’Deve estar ficando tarde, quer ir?’’ Ela perguntou depois de um tempão.

‘’Sim.’’ Concordei com a cabeça.

Depois de passar quase quinze minutos vendo a Lucy se estabanar toda para descer aquele penhasco, finalmente pisamos na areia e fomos encontrar com o resto do pessoal, que estava bem distante de nós.

‘’Quando chegarmos, vai ter só a gente.’’ Ela riu caminhando bem devagar com os pés na areia.

‘’É.’’ Concordei rindo.

‘’Vão achar que a gente, sei lá…’’ Ela ficou meio vermelha.

‘’Transou loucamente na praia e perdemos a hora? Não seria uma ideia ruim.’’ Falei com um tom um pouco sério, e ela só riu e me deu um soco no ombro.

‘’V-você já…?’’ Ela perguntou desviando o olhar.

‘’Já o que?’’ Perguntei sem entender.

‘’Já fez isso?’’ Ela não ia direto ao ponto.

Lucy com vergonha de falar sobre sexo? Quem diria.

‘’Já fiz o que? Transei?’’ Perguntei rindo alto.

‘’NÃO! Tipo, é…’’ Ela falou enrolada.

‘’Lucy, o que você está falando?’’ Perguntei querendo tirar as palavras da boca dela.

‘’Natsu, meu Deus…’’ Ela disse colocando a mão no rosto.

Eu ri ao vê-la com vergonha.

‘’Você quer saber se eu já transei na praia, é isso?’’ Perguntei fazendo questão de encará-la.

‘’Sim.’’ Ela só acenou bem lentamente com a cabeça.

‘’Sim, já.’’ Admiti um pouco corado.

‘’Ah…’’ Ela falou em um tom de decepção, aparentemente.

‘’Que foi?’’ Perguntei vendo o seu repentino baixo astral.

‘’Foi legal?’’ Ela perguntou da forma mais inocente possível.

‘’Foi.’’ Respondi meio sem entender o questionamento.

‘’Entendi.’’ Ela acabou o assunto

Não perguntei de volta e não voltei no assunto, ficamos conversando sobre outras coisas, e eu ficava rindo por algo que ela falava e virse e versa.

‘’Parece que alguns ainda estão ali.’’ Lucy me avisou apontando para o mar.

‘’Sim.’’ Falei aos risos ao ver o Gray ficar afogando a Juvia.

‘’Essa água deve estar muito gelada, meu deus.’’ Lucy riu um pouco e eu só concordei com a cabeça.

Quando chegamos, vimos o Jellal sentado na cadeira de praia e a Erza sentada em seu colo.

‘’Oi.’’ Acenei com um sorriso.

‘’Nossa, até que enfim!’’ Erza abriu um sorriso de orelha a orelha.

E a Lucy só deu um sorriso tímido.

‘’Cadê a Levy e o Gajeel?’’ Ela perguntou tentando mudar de assunto.

‘’Parece que ele vai leva-la para um restaurante, não sei.’’ Jellal falou com aquela naturalidade típica.

‘’Ah..’’ Lucy murmurrou ao lembrar que a Levy já tinha comentado com ela.

‘’Bom, acho que já vamos indo. O Gray e a Juvia falaram que iriam ficar mais um pouco no mar. Só aqueles dois para aguentar a água gelada.’’ Erza avisou se levantando do colo do Jellal.

‘’Ok.’’ Falei me sentando na cadeira ao lado.

‘’Natsu, a gente já vai ou…?’’ Ela perguntou como se fosse casual me colocar em seus planos.

Eu ouvi aquilo direito?

‘’A gente?’’ Perguntei abrindo um sorriso.

Demorou um pouco para ela perceber o que havia acontecido, e logo me revidou.

‘’Só perguntei por educação, seu idiota.’’ Ela resmungou ainda em pé na minha frente.

Consegui ver a troca de olhares entre o Jellal e Erza, que riam disfarçadamente da gente. Eu sorri junto.

‘’Bom, já vamos então. Tchauzinho, pombinhos.’’ Erza se despediu depois de ter arrumado suas coisas.

‘’Até.’’ Jellal me deu uma olhada engraçada e saiu atrás da Erza.

‘’Ei, Lucy, a gente já vai ou…?’’ A provoquei.

‘’Posso só dar mais um mergulho?'' Ela pediu autorização.

‘’Você está pedindo autorização?'' 

''Não, eu só...ah, que saco!'' Ela tirou o vestido e foi para água.

Pedi mais uma cerveja e fiquei vendo-a conversar com a Juvia e o Gray dentro d'água, e pegar algumas ondas em que ela se afogava em todas parecendo uma criança. Logo depois ela voltou e nós arrumamos para irmos para o hotel.

‘’Será que eles não querem ir juntos?’’ Lucy perguntou apontando para a Juvia e o Gray.

‘’Vou perguntar.’’ Falei antes de ir até eles.

ATORA.

Lucy ficou sentada arrumando suas coisas enquanto o Natsu ia até a beirada do mar para trocar algumas palavras com o Gray e Juvia. Ele foi bem rápido, e logo estava de volta nas cadeiras.

‘’Eles vão?’’ Lucy perguntou pegando sua bolsa.

‘’Não.’’ Ele avisou.

‘’Ok.’’

‘’Ok.’’

E eles finalmente tiraram os pés da areia, e foram em direção ao hotel, que não era longe da praia. Dessa vez, eles voltaram bem quietos, cada um com seus pensamentos.

‘’Chegamos.’’ Lucy sorriu um pouco.

‘’Vem.’’ Natsu a puxou para o elevador depois de cumprimentarem o porteiro.

Quando chegaram no corredor, Natsu soltou uma risada leve.

‘’Que foi?’’ Lucy perguntou curiosa.

‘’Nada.’’ Ele parou de rir imediatamente.

‘’Você é estranho.’’ Ela comentou procurando a chave do quarto na bolsa.

‘’Você também.’’ Ele ri.

‘’Não estou achando minha chave.’’ Ela falou meio desesperada bagunçando tudo na bolsa.

‘’Como você consegue ser tão desorganizada?’’ Natsu a provocou colocando um pé na parede e cruzando os braços.

‘’Cala boca.’’ Ela disse ainda vasculhando a bolsa.

‘’Vem.’’ Natsu segurou seu braço e a puxou.

‘’Quê?’’

‘’Pode ficar no meu quarto até a Levy chegar.’’ Ele falou ainda a puxando.

‘’N-não precisa…’’ Ela tentou negar por conformidade.

‘’Ah, beleza. Vou te deixar ai no corredor então.’’ Ele ironizou chegando na frente no seu quarto.

‘’Idiota…’’ Ela sussurrou de leve.

Natsu abriu a porta e deu passagem para a Lucy entrar antes dele.

‘’Se não fosse a camareira, isso aqui estaria uma bagunça.’’ Ela comentou admirada com a limpeza.

‘’Não duvide da minha capacidade de limpeza, Heartfilia.’’ Ele disse com um pequeno sorriso.

Ela não sabe explicar, mas cada vez que ele a chamava pelo sobrenome, uma eletricidade percorria todo seu corpo.

‘’Lucy…’’ Natsu deu um passo para perto dela, e isso fez seu coração ferver, e dar um passo para trás, encostando na parede.

Ele deu o último passo a frente e agarrou seus pulsos, a colocando contra a parede, não tirando seus olhos do dela.

‘’N-Natsu, n-não…’’ Ela tentou negar sua vontades, mas foi falho.

Ele já havia colado seus lábios no dela, a beijando lentamente. O beijo começou devagar, mas ele rapidamente aumentou a velocidade sendo correspondido. Ele não aguentava mais esperar um minuto para tê-la por inteiro. Ele mesmo ficou surpreso pelo tempo que ele esperou aquela mulher, isso nunca tinha acontecido com ele.

Natsu foi até os ombros de Lucy e levou as mangas do vestido para baixo com mais força que o normal, o tirando em um segundo, a deixando somente com o biquíni, depois ele foi passando a mão por todo seu corpo, admirando todas as tatuagens da amada.

‘’Você fica linda com esse biquíni, mas vou preferir você sem nada.’’ Ele falou com aquela voz rouca enquanto tirava uma mecha de cabelo do seu rosto, e colocá-lo atrás da orelha, a deixando ofegante. Ela fez menção de tirar sua regata mas foi impedida pela fraqueza que a invadiu ao sentir o toque pesado da mão do Natsu em seu seio. Ele apertou com uma força que nunca havia usado antes, e fazia leves brincadeiras com o mamilo rosado da loira. Com muita facilidade, ele desamarrou o biquíni, o jogando para longe e antes de mordiscar seu mamilo, ele ficou admirando os seios da mulher que estava ali na sua frente. Eles eram muito grandes e empinados, e os mamilos estavam duros com a presença do toque do rosado.

A vergonha invadiu seu corpo ao ver o Natsu a encarando com aquela intensidade, e ela começou a corar mais que o normal, não sabendo se ele gostava do que via.

‘’Você é linda.’’ Ele disse antes de distribuir vários chupões no peito da loira, fazendo sentir aquele gosto doce que vinha do corpo da Lucy.

Ela se esforçou para conseguir forças e levantar a regata do Natsu, que ajudou ela a tirar com mais facilidade, a pressionando ainda mais o corpo contra o dele, o fazendo soltar um gemido baixo. Com a ansiedade no pensamento dos dois, ele desceu com a mão até sua coxa, apertando com vontade e levantando para ficar entre seu quadril, e como impulso, ela levou a outra perna, ficando com as duas ao redor do rosado. Ele não demorou para leva-la até a cama, e ao invés de jogá-la na cama, ele se sentou com ela ainda em seu colo sem descolar a boca na dela.

A sensação de estar sentada no colo do Natsu com seu pau raspando na perna dela era surreal, ela não ia aguentar mais nem um segundo, a umidade entre as coxas de Lucy estava no limite. Como se ele tivesse ouvido os pensamentos da loira, ele a virou com rapidez, ficando por cima da loira voltando a beijar e apertar seus seios. Ele foi descendo até beijar toda sua barriga, de cima a baixo. Ele fez questão de ficar mais tempo que o normal na sua barriga, e ele conseguiu sentir uma mistura surreal do doce natural da Lucy com um pouco do salgado do mar, e ele estava hipnotizado com aquele gosto. Ele chupou sua barriga até chegar na calcinha do biquíni, e antes de fazer qualquer movimento, ele a encarou.

‘’Não para… por favor…’’ Ela disse entre gemidos, o deixando louco.

Ele tirou a calcinha deslizando por toda sua perna, e a jogando no chão.

‘’Você está muito molhadinha.’’ Ele sorriu de um jeito que só iria sorrir com ela.

Antes de penetrá-la, ele levou os dedos até a boca inchada da loira.

‘’Chupa.’’ Ele pediu como se ordenasse.

E de forma obediente, ela chupou os dedos do Natsu, e aquela cena fez seu pau latejar dentro do calção.

‘’Nat-’’ Ela gemeu alto ai sentir aqueles dedos compridos penetrarem.

Ele penetrava com energia, e com a maestria da língua começou a chupa-la enquanto a penetrava com os dedos.

As costas da loira se arquearam na hora, e o gemido foi tão alto que fez eco no quarto, ela não conseguia se controlar. Ele chupava o clitóris da loira com tanta agilidade que ela não conseguia agir de outra maneira sem ser pelos gemidos ou pela respiração pesada. Ela segurou naquele cabelo rosa e cravou a unha, puxando em vários movimentos, ela ouviu um gemido quase surdo entre suas pernas, e isso deu passagem para gemer mais alto, não querendo que ela sensação frenética terminasse nunca.

‘’Eu vou…’’ Ela não tinha competência para completar uma frase sem a respiração ofegante a atrapalhar, mas aquilo já foi entendido pelo Natsu.

Ele distribuiu alguns beijos na coxa da mulher enquanto apertava e voltou a beijá-la. Sem que ela ao menos notasse, ele esticou o braço e pegou com agilidade a camisinha que estava dentro de sua carteira. Sem aguentar mais aquele calção no corpo do chefe, Lucy tirou com muita brutalidade, deixando-o completamente nu. Ela foi com as mãos até o membro do rosado, e engoliu o susto ao ver o tamanho. Ela começou a massageá-los e ele soltou um gemido grosso dentro de seus lábios. Se ela ficasse qualquer minuto a mais naquele toque, ele iria gozar com rapidez, por isso, ele abriu a camisinha com o dente, e colocou em seu pau com tanta agilidade, que quase passou despercebido pela Lucy.

Aquele ato do Natsu a deixou com mais tesão que o normal e ninguém conseguia esperar mais nem um segundo.

‘’Lucy-’’ Ele murmurou baixo, como se estivesse pedindo autorização para a loira, e sem responder, arqueou um pouco o corpo para beijá-lo, e como consequência, sentiu o pau do Natsu raspar pela sua barriga. Ao colocar uma mão em suas costas e puxar ainda mais o corpo delicado da loira para perto de si, ele a penetrou com tudo, a fazendo gritar. E sem planejamento, os dois estavam se encarando, cada um com seu olhar indecifrável. Eles não precisavam de muitas palavras naquele momento, era como se a conexão física e mental dos dois estivessem completa.

Aquilo já não era mais questão de puro tesão ou atração.

Aquilo já era questão de necessidade.

Aquilo já era questão de obrigação.

Ele abriu um pouco mais suas pernas antes de se movimentar lentamente com o corpo colado no da loira. Natsu sabia que ela não era mais virgem, mas não sabia que ela ainda era tão apertada.

Ele amou isso.

O movimento dos corpos ficou mais intenso, e a respiração dos dois se igualavam, cada vez mais rápido. Ela puxou o quadril do Natsu para mais perto, e depois deslizou os dedos por toda a tatuagem de dragão no ombro do Natsu, que terminava nas costas e sem demorar, ela arranhou com tudo. Ela pode ouvir um gemido abafado, depois dele esconder o rosto no pescoço da mulher.

‘’Porra…’’ Ele escondia os barulhos da sua boca, ao vê-la jogar a cabeça para trás de tanto prazer.

Eles estavam completos.

A perna da loira tremia com o toque pesado do Natsu em suas coxas, ao mesmo tempo que a penetrava com mais e mais força. Ele voltou a encará-la e acariciou o rosto rosado da Lucy, e ela sentiu a respiração ofegante e quente vindo dele, além daquele hálito misturado de hortelã e o leve toque de cigarro, e isso a enlouquecia. Por isso, levou os lábios até a orelha do rosado e deu leves mordiscadas, e isso o fez soltar um grito rouco que nunca havia feito antes, com ninguém. Lucy estava em seu limite, ela iria gozar a qualquer momento, mas ela não queria acabar o vínculo.

‘’Goza pra mim, loira.’’ Natsu lançou um olhar muito selvagem para ela, que ao abrir os olhos, não suportou aquelas palavras pesadas do chefe, e gozou se estremecendo e empinando todo o corpo.

‘’Aaah-’’ Natsu não soube lidar com aquele líquido percorrendo seu pau.

‘’Continua, n-não para.’’ Ela quase suplicou com o resquício de forças que sobrava.

Ele decidiu meter com mais intensidade, fazendo ambos gritarem de prazer e logo depois, ele pode sentir a contração de eu quadril ao gozar. Os dois sentiram a energia percorrer o corpo de cada um. Ele saiu de dentro da loira e retirou a camisinha, caindo exausto no colchão ao lado da loira. Não satisfeito, ele a puxou para seu peito que estava quente e vermelho, a fazendo se aconchegar na pele do rosado.

‘’Natsu?’’ Ela o chamou quase sem voz, devido ao cansaço.

‘’Hum…’’ Ele murmurrou quase dormindo.

‘’Também foram os melhores meses que eu já passei.’’ Ela disse inclinando o olhar para ele, que estava de olhos fechados.

‘’Lucy, quer saber o que você me falou no dia em que ficou bêbada?’’ Ele perguntou acariciando seus cabelos, ainda de olhos fechados.

‘’Que?’’ Ela perguntou confusa.

‘’Você disse que estava apaixonada por mim.’’ Ele disse com uma ponta de sorriso no rosto, e antes de ouvir a resposta da loira, já havia pegado no sono.

 


Notas Finais


ATÉ QUE ENFIM NÉ HAHAHA enfim, vamos falar de um assunto legal. Recebi algumas(duas) mensagens sobre os extras de outros casais que eu havia prometido. Então vou pedir, de novo, aquela votação básica kkkkk
1- Gray e Juvia
2- Gajeel e Levy
3- Jelllal e Erza(de novo)
4-Não quero extras por agora.
Por favor, votem e comentem a respeito da fic, to com saudade dos comentarios :( tipo, qualquer coisa no hentai que eu tenha que melhorar, quero saber e tal ahuauh
Beijos na boca e até a proxima.


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