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História Weight of Love - Lonely Boy PARTE II


Escrita por: Vandlima

Notas do Autor


Desculpa a demora, mas no feriado fui pra chácara, sem net e sem nada :C
Boa leitura lindas e lindos!
E como sempre, apontem os errinhos hehe
<3

Capítulo 37 - Lonely Boy PARTE II


LUCY

Eu não estava raciocinando direito. A raiva e a confusão que estavam na minha cabeça parecia um furacão, eu não sabia se estava preparada para ouvir mais nada.

“Lucy?” Igneel chamou minha atenção.

“Chefe, não sei se ele quer que eu saiba do passado dele. Depois do que aconteceu, tenho certeza que ele não me quer perto da situação.” Minhas mãos não paravam de se mexer.

“Você foi a melhor coisa que já aconteceu para o meu filho, e se ele não te contou, tem um porque. Mas eu o conheço, sei que ele queria que você fosse a primeira a saber.” Ele segurou minhas mãos.

“Ok…”

“Lucy, os pais do Natsu morreram quando ele tinha sete anos, e o Zeref treze. Eles sempre viveram uma vida difícil, e os pais dele tinham que lutar para conseguir sustentá-los, mas nunca foi do nível de passar fome. Infelizmente, os pais deles pegaram uma doença sem cura, e com o passar do tempo, essa doença foi piorando. Por isso, o Zeref e o Natsu começaram a trabalhar para ajudar os pais, tanto com os remédios, quanto com o básico que devia ter em casa.’’ Igneel respirou fundo antes de dar continuidade.

‘’Por isso que o Natsu não se importa muito com dinheiro…” Pensei alto.

“Lucy, o Natsu tem dinheiro pra comprar o que quiser, mas com a situação que ele passou, não o julgo por não ver o dinheiro como fonte de felicidade.” Ele deu uma risada forçada.

‘’Entendo…’’

‘’Enfim, um dia, quando os dois estavam voltando da rua, Zeref de longe viu a janela da casa quebrada e pediu para o Natsu esperar do lado de fora, já com medo do que ele iria ver. Quando entrou em casa...ele...ele…’’ Igneel não conseguiu terminar a frase.

‘’Aqui.’’ Entreguei um copo de água.

‘’Ele viu dois bandidos invadirem a casa dele, e a mãe deles estava sendo...sendo estuprada por um dos bandidos.’’ Igneel desviou o olhar.

A sensação que passou pelo estômago me deu vontade de vomitar.

A ânsia e o nojo invadiram todo meu corpo, e a aflição estava me deixando nervosa.

Eu não formulei nenhuma palavra, apenas olhei com os olhos arregalados e histéricos, querendo ir atrás do Natsu no mesmo instante.

‘’Eu-’’

‘’Lucy, o pai deles estava com uma arma apontada na cabeça, e no momento que viu o Zeref em estado de choque, ignorou totalmente a situação e correu para o filho, mandando ir embora com o Natsu, e que tudo iria ficar bem. O bandido largou a mãe dele e foi em direção do filho, e o Zeref tinha certeza que ele iria matá-lo. Nesse momento, o Natsu apareceu pela janela, com voz e alma de uma criança que precisava de um colo, porque já não havia mais lágrimas que pudessem cair, e pelo o que eu conheço o Natsu, a dor do pulmão por falta de ar deveria ser a que menos doía. Os dois bandidos pegam o Zeref o Natsu, e talvez esse tenha sido o motivo da força que a mãe deles tenha tido para reagir de qualquer forma, e suplicar pela vida dos dois. O Zeref, ainda em choque, tentou de tudo para tirar o Natsu dali, mas ele berrava, gritava, chutava, xingava, chorava e apenas depois que os bandidos o fizeram desmaiar, o Zeref, sem reação, saiu daquela casa com o irmão no colo, sem a ficha ter caído, e logo que tirou o pé da casa, ouviu dos tiros seguidos, e continuou a andar em busca de socorro, e as lágrimas se negaram a sair. E esse foi o começo da vida dos dois maiores empresários de Magnólia.’’ Igneel acendeu um charuto.

Meu coração estava a mil.

Aquilo não podia ser uma história real.

Aquilo não podia ser a história do Natsu.

Aquilo não podia ser o sofrimento que o Natsu carregava sozinho.

Como o Igneel pode contar com tantos detalhes?

Meu cérebro estava pedindo por uma pausa.

‘’Lucy, posso terminar?’’ Ele respirou fundo.

Apenas engoli seco e o encarei.

‘’Os dois viveram pelas ruas durante pouco tempo, até que um abrigo de acolhimento os recebeu e cuidou dos dois. A raiva que o Natsu sente do Zeref foi dele ter ido embora, e não ter lutado para ajudar os pais, já que ele ficou estático com o que via. E por algum motivo, o Zeref queria que o irmão sentisse raiva dele, já que a raiva dele mesmo não bastava. Enfim, por motivos do destino, eu esbarrei nesse abrigo e encontrei o Natsu, e com muito esforço, consegui leva-lo para casa e chama-lo de filho, mas o Zeref preferiu ficar e viver do seu jeito.’’

‘’Espera. Como você sabe da história com esse olhar? O que o Zeref falou para o Natsu tratá-lo dessa maneira?’’ Gaguejei nas perguntas.

‘’Eu conversei com o Zeref, porque ele se abria comigo depois de um tempo, o Natsu não. Minha intenção era ficar com os dois, mas apenas o Natsu veio comigo. Mas nunca perdi o contato com o Zeref, e depois de anos, ele conseguiu me contar com todos os detalhes tudo que aconteceu. Lucy, eu paguei as escondidas psicólogos para ele, porque ele não iria aguentar sozinho o sofrimento que passou, ele se sentia um monstro, e ele fez com o que o Natsu também sentisse isso dele, ele admitia na cara do Natsu que não fez nada porque era um fraco. Então para o Natsu, ele apenas fugiu, e a distância dos dois só fez esses sentimentos crescerem, mas não preciso formar em psicologia para saber que o que o Natsu sente não é raiva do irmão, ele apenas quer distância do ocorrido, e ao invés de culpar a si mesmo, colocou a culpa no irmão, o único presente.’’

‘’O Ze-zeref tem alguém?’’ Perguntei quase desesperada.

‘’Como assim?’’

‘’SE ELE TEM UM IGNEEL NA VIDA DELE! SE ELE TEVE APOIO NA VIDA!’’ Me exaltei um pouco.

‘’Sim Lucy, ele teve um apoio durante muito tempo.’’ Igneel não pareceu se assustar com meu grito.

‘’Desculpa.’’ Abaixei a cabeça.

‘’Lucy, eu vi o jeito que o Natsu te tratou na frente do Zeref. Quero que você entenda que isso vai além de qualquer conflito que vocês tenham. Ele só fez isso porque não quer que o Zeref tenha contato com você. Por ele, ninguém do ciclo de amizade dele devia ter contato com ele, mas enfim, o Natsu não quer que ele saiba da sua vida pessoal, entende?’’ Igneel fumava com calma.

‘’Sim.’’ Concordei ainda em choque.

Foi muita informação para uma noite só.

‘’Qualquer pergunta, faça para ele, não para mim. Já está tarde, preciso ir.’’ Ele se levantou e virou as costas, e foi o tempo em que corri e o chamei, e o abracei com força.

Igneel retribuiu o abraço com peso, e eu senti o abraço paterno que nunca mais havia sentido.

‘’Obrigada por cuidar do Natsu.’’ Agradeci com a cabeça em seu peito.

‘’Obrigado por se preocupar com ele.’’ Ele riu e desfez o abraço, e foi embora.

Olhei em volta e vi que a festa continuava conforme o normal. A dor e a tristeza era apenas na minha cabeça.

AUTORA

O Natsu apenas fumava um cigarro atrás do outro, e a Lucy tentava controlar a tristeza ao conversar com alguns amigos e disfarçava bem. Enquanto isso, tinha-se uma preocupação diferente na vida de outro casal.

“Baixinha, você está com sono ou é impressão minha?” Gajeel perguntou enquanto andavam para uma parte bem escura e afastada no jardim.

“Um pouco, porque esse horário já estou em casa dormindo.” Ela riu e segurou em seu braço ao tropeçar em uma pedrinha.

“Cuidado.” Ele a segurou pela cintura.

“Gajeel, já pode soltar minha cintura agora.” Ela riu tímida.

Mas ele não soltou.

“Preciso te falar uma coisa.” Ele chegou mais perto dela.

“Gajeel…” Ela ficou na ponta do pé já que ele era mais alto.

Antes dele falar qualquer coisa, ela o beijou de leve, colocando sua boca na dele de forma lenta. De primeira, ele levou um leve susto e depois abriu um pequeno sorriso, sorriso o qual havia encantado a Levy, e então a beijou com a mão em suas bochechas. O beijo foi lento, puro, suave, leve, com sentimentos puros.

“Levy, espera.’’ Ele descolou dos lábios da azulada.

‘’O que?’’ Ela virou a cabeça.

‘’A gente não pode fazer isso.’’ Ele a olhou bem.

‘’Porque?’’ Ela continuava na ponta dos pés.

‘’P-porque eu não quero que ninguém saia machucado.’’ Ele criou coragem para se abrir.

‘’Ninguém se machuca com um beijo.’’ Ela passou as mãos nos cabelos negros do Gajeel.

‘’Eu não vou parar só no beijo.’’ Ele cerrou os dentes.

‘’Ninguém pediu para você parar.’’ Ela ficou um pouco vermelha.

‘’Levy, eu não quero que nada seja feito sem valor nenhum, então-’’

Ela não o deixou terminar, voltou com os lábios até a boca do Gajeel já com a língua em movimento, e ele correspondeu na mesma hora, esquecendo do que havia para falar. Dessa vez, o beijo foi mais intenso, mas ao sentirem algumas pessoas passarem por aquele lugar, eles se separaram lentamente, um mais vermelho que o outro.

‘’Quer ir para outro lugar?’’ Gajeel perguntou.

‘’Sim.’’ Ela estava tímida.

E sem rumo, eles procuraram algum lugar mais confortável.

De volta ao salão, Lucy não sabia que ia procurar o Natsu no calor do momento ou se esperava para raciocinar melhor tudo. Com todas as informações tidas, a raiva pela forma que ele havia tratado-a parecia ter ido embora, dando lugar a preocupação que ele tinha com o irmão. Ela queria entender, da boca dele, tudo aquilo que o Igneel havia lhe contado, mas ela estava com medo.

Lucy foi até o banheiro lavar o rosto e ao chegar perto do último box, começou a ouvir alguns gemidos e uns sons mais intensos vindo de dentro dele. Ela ia apenas ignorar os gemidos, mas ao ver o sapato de Erza jogado no chão na frente do box, deu uma leve risada, chutou os sapatos para dentro do box, pela parte de baixo, e saiu do banheiro, indo em direção ao jardim, a fim de tomar um ar puro.

Foi para o jardim e seu olhar foi logo para três pessoas afastada em uma mesa, Natsu, Brandish, e Dimaria, namorada da Brandish. A conversa dos três estava baseada apenas no Natsu soltando o cigarro da boca e ouvindo algo que a Brandish falava, enquanto a Dimaria ficava apenas do lado da namorada. Foi o momento dela pisar no jardim, que já foi suficiente para ele sentir a presença dela, e procurar, com os olhos, a mulher pra quem ele devia o perdão. Os olhares se encontraram e era como se tivesse criado um silêncio na festa. Lucy ficou paralisada com o olhar do Natsu, e ele havia deixado o cigarro cair sem perceber, mas não tirou os olhos dela em nenhum momento.

Dessa vez, já não eram olhares que ele tinha na presença do Zeref, era um olhar puro, olhar de medo, um olhar diferente. Lucy respirou fundo e continuou parada, sem saber o que fazer, já ele, em um pulo, já estava na frente dela, olhando-a fixamente.

LUCY

Não tive nem tempo de piscar e ele já estava na minha frente, sem falar nada. E com impulsão, eu já tinha abraçado com toda minha força o peito do Natsu, e era como se eu ouvisse as batidas rápidas e involuntárias do seu coração,porque mesmo de salto, ele ainda era bem mais alto que eu. Senti ele indo um pouco para trás quase caindo, mas não caiu, nem me abraçou de volta. Ao invés de me abraçar, ele pegou meu rosto e elevou para cima, com interesse de me fazer olhar para ele.

‘’Está tudo bem, Lucy?’’ Ele decidiu falar algo.

Eu apenas neguei com a cabeça e voltei a abraçá-lo, e consegui ouvir uma risada de tristeza no meu ouvido.

‘’Nem comigo.’’ Meu corpo foi envolvido com seus braços quentes e ficamos ali, sem perceber as pessoas que passavam por nós.

‘’Natsu-’’

‘’Desculpa.’’ Ouvi ele falar um pouco rouco.

‘’Não precisa pedir descu-’’

‘’Desculpa, por favor.’’ Ele me interrompeu pela segunda vez, ao sair do abraço.

‘’Acho que precisamos começar a contar algo um para o outro, não acha?’’ Abri um sorriso forçado, e vi que ele ficou com vergonha.

‘’Lucy…’’ Ele olhou pro chão.

‘’Olha pra mim.’’ Elevei seu rosto ao meu com as mãos no queixo.

‘’Eu não queria ter falado daquele jei-’’

‘’Está tudo bem, não tem problema.’’ Sorri ainda com a mão em seu queixo.

‘’Tem sim.’’ Ele deu um passo pra trás.

‘’Eu quero conversar com você em algum lugar mais reservado, podemos?’’ Segurei a mão dele.

‘’Lucy, você conversou com meu pai?’’ Ele apertou de leve minha mão.

‘’Sim.’’

‘’Ok.’’ Ele respirou de um jeito pesado.

‘’Vem aqui.’’ Puxei ele meio que sem rumo, só queria um lugar com poucas pessoas.

Fomos andando em um silêncio constrangedor até chegarmos em uma parte do jardim que havia apenas uma luz fraca. Era bem afastado da festa, por mais que ainda fosse dentro da casa. Para a nossa sorte, tinha um banquinho branco bem em baixo de um pé de laranja, ou alguma fruta do tipo. Me sentei no banquinho e ele ficou em pé, na minha frente com as mãos no bolso.

‘’Droga.’’ Ele resmungou baixo ao ver a caixa de cigarro vazia.

‘’É muito difícil conversar sem um cigarro na boca?’’ Perguntei balançando as pernas.

‘’Sim.’’ Ele continuava em pé.

‘’Natsu, porque você nunca me contou que era adotado?’’ Perguntei com calma.

‘’Pelo mesmo motivo de você nunca ter me contado que apanhava do seu namorado. E do seu pai.’’ Ele não tirou as mãos do bolso.

Aquela frase me fez respirar fundo e piscar devagar.

Eu sabia que um dia teria que contar aquilo, mas não era pra ser daquele jeito.

‘’Isso não vem ao caso agora. Quero que você converse comigo, sobre você.’’ Levantei e toquei, de leve, em seu cabelo fazendo carinho devagar.

‘’Porque?’’

‘’Porque eu me preocupo com você.’’ Falei com o carinhos nos cabelos.

‘’Não faz isso.’’ Ele afastou minha mão dos seus cabelos com um passo pra trás.

‘’Natsu?’’ Estranhei sua reação.

‘’Lucy, o que você quer de mim? Que eu conte toda a minha infância pra você, que eu chore no seu colo, pra depois você ir embora e falar que não somos nada além de ‘’amigos’’? Ou que ainda está muito cedo para termos alguma coisa? Você sabe o efeito que faz em mim, e mesmo assim continua assim. Eu quero que seja você a mulher com quem eu vou compartilhar minha vida, eu quero que seja você a mulher que eu possa abraçar ou beijar bem quando me der vontade, mas eu não posso ser o cara que você se preocupa apenas quando quer, porque eu não tenho mais cabeça pra isso. Eu não posso me abrir com você enquanto você não se abrir para seus sentimentos.’’ Ele praticamente cuspiu tudo isso na minha cara com um tom rouco, e virou para trás sem esperar minha resposta.

‘’Natsu, para.’’ Segurei seu braço.

Meu coração estava mais acelerado que o normal.

Ele se soltou do meu aperto com facilidade e continuou a andar.

Eu queria gritar com ele, queria falar o quanto ele estava sendo ridículo.

‘’O QUE VOCÊ QUER QUE EU DIGA?’’ Não limitei a voz.

‘’QUALQUER COISA! QUALQUER COISA QUE ME FAÇA PENSAR QUE VOCÊ VEIO PRA FICAR! QUE VOCÊ ESTÁ CANSADA DESSE VAI E VEM TANTO QUANTO EU.’’ Ele se virou com rapidez.

‘’EU TE AMO.’’ Meu coração falou mais alto.

E eu engoli seco depois de falar, sem entendê-la muito bem.

Pela primeira vez, aquela frase foi falada.

Vi que ele mudou o olhar se aproximou de mim.

‘’Repete.’’ Ele ficou a menos de um centímetro do meu rosto.

‘’Natsu, eu te amo.’’

Seus lábios já estavam colados nos meus, e sua língua deu espaço ao desespero que havia no meu corpo. Ele me puxou contra seu corpo com tanta força que tive que respirar fundo e firmar os pés no chão para não cair. Ele me beijava com uma lentidão misturada de rapidez e saudade. A língua dele se movimentava conforme o meu pedido, e a saudade daquele gosto invadiu todo meu ser. Tirei seu terno com minha mãos um pouco bambas, e puxei a camisa social para fora da calça. Ele desceu com a mão até minha bunda e apertou com tanta força que me fez soltar um leve gemido, e ele desceu com a boca até meu pescoço, me deixando toda arrepiada. A necessidade que havia de conversa foi embora com o toque da mão grande e pesada dele em mim.

Com ele tudo acontecia muito rápido e de um jeito espontâneo.

Eu sempre estava desarmada para ele.

E sem pensar, toda a preocupação foi embora.

Ele elevou uma das minhas pernas e me levou em um passo para a parede do quintal da casa, e o que não me fez bater com a cabeça na parede com sua mão que ficou entre minha cabeça e a parede. Ele começou a procurar desesperadamente algum zíper para tirar meu vestido, e logo no início da bunda, ele puxou o zíper para baixo com tudo, quase o quebrando, apenas para ter mais espaço. Supliquei pela volta do beijo com mordidas forte em seus lábios, e ele gemia de um jeito baixo bem no meu ouvido.

A saudade que eu estava daquele gemido parecia me consumir.

Eu queria mais dele.

Eu queria ele só pra mim.

Eu queria consumir o máximo dele.

Tirei o cinto preto que ele usava e coloquei minha mão dentro da calça escura, sentindo um volume logo de cara. Respirei fundo para me controlar com os chupões que ele me dava sem dó no pescoço, e enfiei minha mão dentro da cueca dele, o fazendo parar os chupões apenas para ouvir aquele gemido rouco vindo dele.Segurei seu pau com firmeza e comecei a fazer leves movimentos com as mãos. Meus movimentos iam ficando cada vez mais rápido, e a umidade entre minhas coxas iam me fazendo contorcer, sedenta por vontade de qualquer toque dele.

Por cima do meu vestido vermelho, ele tocou de leve na região da minha calcinha e já pôde sentir o quanto eu estava molhada.Com o tanto de pano que havia no meu tecido, ele começou a se estabanar para chegar até minha calcinha o que me fez ri, mas meu riso foi logo substitdo por um grito baixo. Ele agachou apenas o suficiente para tocar no meu tornozelo e ir subindo com as mãos por baixo do vestido longo, chegando na minha calcinha. Eu fechei ainda mais as coxas ao sentir o toque de seu dedo brincando com minha calcinha, mas ele abriu minhas perna apenas com uma mão e jogou a calcinha para o lado, enfiando três dedos dentro de mim.

‘’Natsu…’’ Gemi com a cabeça para trás, quase caindo pela falta de força nas pernas.

Ele voltou com os chupões e eu recuperei forças para voltar a bater para ele com toda energia que me tinha, e o ouvi gemer meu nome no meu pescoço. Eu estava no ápice de chegar ao primeiro orgasmo, somente com os dedos dele.

Com a mão pesada, ele segurou minha mão e parou os movimentos que eu fazia nele.

‘’Você não quer que eu goze agora, quer?’’ Ele olhou para meus lábios.

‘’N-não.’’ Quase sussurrei, sem voz.

Ele pegou minhas pernas e elevou, de novo, em volta do quadril, e deixando minhas pernas um pouco mais amostras. Voltei com o beijo molhado e pesado enquanto tirava sua gravata e sua camiseta com certa dificuldade. Ele colocou a mão no bolso e abriu um sorriso de lado, ao mesmo tempo que me beijava, e tirou uma camisinha e a abriu rapidamente. Envolvi meu braços ao redor do seu pescoço e ele, muito ágil, colocou a camisinha em um segundo. E eu não conseguia esperar nem mais um segundo para tê-lo dentro de mim. Desci com as mãos até seu pau e peguei com vontade, e ao invés de massageá-lo de novo, fui trazendo até minha calcinha, e nem precisei esperar até ver o Natsu afastar minha calcinha e ir, bem devagar, e com dificuldade, enfiando seu pau dentro de mim.

Suspirei com tanta energia, e ele gemeu tão alto que tive que beijá-lo para calá-lo.

Me desfiz totalmente em seus braços.

‘’Puta... que pariu...’’ Ele murmurou quando desenhei em seus costas arranhões pesados com a unha.

Ele meteu devagar só uma vez, porque nossos corpos pediam mais velocidade, e mais ferocidade. Desci sua calça até os pés para facilitar, e ele metia com uma potência inexplicável. Fui com as mãos em direção a sua bunda e forçava a favor do nosso movimento. Com uma mão ele segurava na minha cintura e com a outra ele ia do meu pescoço até meus seios, apertando, tocando, acariciando.

A sensação da rigidez dele dentro de mim, com movimentos pesados era como se fossemos completos. Era incansável puxar aqueles cabelos rosados, ou sentir aquele gosto gostoso de suor com o toque clássico de cigarro. Nossos gemidos eram de acordo com a velocidade que ele usava para nos transmitir prazer, e ele não media limites para aquilo. Nessa transa não demorou muito para chegarmos ao êxtase, os gemidos e as palavras que eram soltas ajudavam para o momento de prazer final.

Gemia seu nome inúmeras vezes, antes da minha perna falhar e começar a tremer absurdamente, o que me fez segurar falso na parede por medo de cair, e ele me segurar pela cintura e perceber que no limite.

‘’Eu te amo.’’ Ele colocou as mãos em meu braço e me encarou, com o rosto suado e os lábios vermelhos e manchados com meu batom.

Aquilo foi o suficiente para eu perder o controle e gritar de prazer com todo resquício de estimulo que me restava, e puxando para mais perto. Ele me beijou e aumentou a velocidade das estocadas, e logo em seguida, gemeu junto a mim com o gozou bem devagar.

Olhei para seu rosto cansado e dei um selinho leve em suas bochechas.

‘’Acho que agora essa frase vai fazer parte do nosso dia a dia, não é?’’ Abri um sorriso sincero.

E assim, me distanciei de tudo que me distanciava dele.

 


Notas Finais


Então rapaziada! O que acharam? Ainda tem muita coisa para eles conversarem, mas acho que daqui pra frente vai ser mais fácil para os dois haha! Enfim, comentem o que acharam, me deem ideias, críticas, qualquer coisa que sentiram ao ler esse capitulo, mesmo que tenham achado uma bosta kkkk
Beijo na boca e até a próxima. <3


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