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História Weight of Love - Pelicans We


Escrita por: Vandlima

Notas do Autor


Boa leitura amores <3
Desculpa o capitulo pequenin hehe

Capítulo 40 - Pelicans We


AUTORA

Com todos em seus devidos assentos no avião, Lucy entregou os remédios para o Natsu, que depois de muito tempo se acalmou e pareceu mais corajoso com o voo.

‘’Não vai dormir?’’ Ela perguntou curiosa.

‘’Não estou com sono.’’ Ele tirou uma mecha de cabelo do rosto da namorada.

‘’Hum…’’ Ela se deitou no ombro quente de Natsu e eles começaram uma longa conversa.

Conversa suave com temas sem importância.

Risadas altas sem preocupações alheias.

Nenhum dos dois sabiam até onde aquilo iria chegar, nem como aquilo iria de desenvolver, mas um demonstrou demais os sentimentos, e por isso recebeu emoções demais na resposta. Com eles seria tudo sem planejamento, eles iriam viver de momentos.

Momentos bons

Momentos ruins

Até um certo momento.

Eles ficaram conversando durante toda a viagem, sem pausa, sem distração, até o momento do pouso.

‘’Lucy, é agora... puta merda.’’ Ele apertou a mão da loira com força e fechou os olhos.

‘’É.’’ Ela sorriu alto com a atitude do Natsu.

‘’Não sei como vocês gostam desse tipo de co-’’ Ele parou a fala no momento da pressão do avião pousando, respirando fundo e intenso até o avião aterrissar em terras firmes.

‘’Chegamos!’’ Lucy abriu um sorriso.

‘’Agora só pego avião daqui três anos.’’ Ele disse de mal humor.

‘’Tá bom.’’ Lucy sorriu com o charme dele e dei um beijo nele, um beijo profundo.

Quando o avião começou a circular, eles levantaram, saíram, caminharam até onde estavam as malas, demoraram um pouco para pegar as malas de todo mundo e finalmente estão prontos para iremos para a casa. No fim, todos se despediram dramaticamente, agradecendo pela viagem, falando o quão especial cada um era, rindo, marcando outras viagens, e na medida do tempo, eles foram indo embora, só sobrando o Natsu e a Lucy.

‘’Natsu…’’ Ela sussurrou.

‘’Que foi, flor?’’ Ele deu atenção para a namorada.

‘’Nada…’’ Ela desconversou.

‘’O que aconteceu?’’ Ele levantou seu rosto pelo queixo.

‘’Nós não conversamos nada sobre como vamos agir um com o outro, ou o que faremos como namorados, foi tudo tão repentino que não planejamos nada. Porque você é meu chefe né...’’ Ela respondeu tímida.

‘’Ei, olha pra mim.’’ Ele a puxou lentamente para eles se olharem.

‘’Hum…’’ Ela resmungou.

‘’Nós estamos juntos, e é isso que importa. Vamos agir igual namorados normais, ou pelo menos tentar algo do tipo. Não precisamos planejar nada. O importante é que estamos juntos agora, depois a gente decide o resto.Eu ser seu chefe não altera absolutamente nada.’’ Ele a olhou com um olhar tão sereno que a fez rir de nervoso.

‘’Como você consegue ser tão calmo e tão irresponsável?’’ Ela falou com um tom de apaixonada.

‘’É assim que tenho feito a vinte e sete anos.’’ Ele a abraçou.

Ela se impressionava com jeito do Natsu. Ela pensava em como ele poderia não se importar com o futuro deles, mas a verdade é que ele se importava, talvez até mais que ela.

Mas ele tinha medo de perder-la.

Ele achava que ela iria abandona-lo, mas não demonstrava nem um resquício desse pensamento. Talvez fosse paranoia de início de relacionamento, mas aquela relação não era início, era relação de outras vidas, e nas outras vidas, o final não foi agradável.

‘’Acho que vou para a casa, preciso tomar um banho e descansar, estou morta.’’ Ela mudou de assunto cansada.

‘’Ok, linda, vou buscar o Happy na Mira e ir para a casa também.’’ Ele colocou as mãos no bolso.

‘’Quer ir no mesmo táxi que eu?’’ Ela avistou o táxi parado e caminhou até ele, junto ao Natsu.

‘’Não precisa, são caminhos bem diferentes.’’ Ele a ajudou com as malas.

‘’Já está enjoado de mim, Dragneel?’’ Ele fez charme.

‘’Nunca.’’ Ele a puxou e a beijou aos risos, na frente do táxi.

‘’Tchau, Dragneel. Obrigada pela viagem.’’ Ela deu mais um beijo nele.

‘’Te amo.’’ Ele se gabou e esperou ela entrar no carro.

E assim, ele acendeu um cigarro e pegou outro táxi para a casa de Mira, a fim de buscar o bichinho de estimação e ir para a casa.

Lucy foi o caminho inteiro revendo as fotos que havia tirado na viagem, e relembrando cada momento. Já ele foi o caminho inteiro pensando num namoro que estava prestes a começar, e o medo lutava contra a felicidade de ter conquistado a mulher mais importante para ele.

NATSU

‘’Alô, Mira? Estou num táxi a caminho da sua casa.’’ Atendi após ela ter retornado minha ligação.

‘’Que bom que vocês chegaram bem! Quer que eu desça com o Happy para você não precisar subir?’’ Ela perguntou no telefone.

‘’Ah, pode ser…’’ Pedi me sentindo bem folgado, não estava nem um pouco a fim de subir.

‘’Ok, daqui a pouco estou ai em baixo.’’ Ela provavelmente estava fazendo outra coisa, já que falou bem rápido.

‘’Obrigado, Mira.’’ Agradeci de leve e desliguei.

‘’Ei, o senhor pode fumar aqui, se quiser.’’ O motorista percebeu meu tique nervoso no pé, e o cigarro no colo.

‘’Ah, obrigado.’’ Abri a janela do banco de trás, e coloquei o cigarro na boca, por um momento, pensei na Lucy, e por mais que ela nunca houvesse falado nada a respeito disso, eu sabia que ela não gostava do fato deu fumar, mas o pensamento passou rápido, logo o cigarro já estava acendido na minha boca.

‘’Dia difícil, amigão?’’ O motorista acendeu um cigarro também.

‘’Viajar de avião é sempre bem cansativo, né?’’ Sorri cansado.

‘’Nem me fale, eu morro de medo de avião.’’

‘’Eu também.’’ Ri alto e começamos uma conversa longa sobre viagens.

Depois quase vinte minutos, ele estacionou na frente do prédio da Mira e disse que de lá, iria me levar para a casa também, o que me fez me sentir sortudo, porque os taxistas da região são sobre muito ignorantes.

‘’Natsu!’’ Ela correu com o Happy no colo e a mochila dele no ombro, para me dar um abraço.

‘’Mira!’’ A abracei forte, esmagando o Happy, e logo depois o peguei no colo e comecei a brincar com ele. Estava morto de saudades.

‘’Ô, ele se comportou direitinho! E como foi a viagem?’’ Ela me entregou a mochila.

‘’Foi ótima! Amanhã iremos marcar uma reunião para conversar os detalhes, mas Mira, obrigado por cuidar desse bichinho aqui, sei que você mentiu ao falar que ele não deu trabalho, então estou te devendo uma.’’ Apontei para ele e ri.

‘’É, tal pai, tal filho, ele realmente deu trabalho, você tem sorte deu amar esse azulzinho.’’ Ela o acariciou e sorriu.

‘’Ok, obrigado de novo, vou para a casa tomar um banho e descansar, e amanhã conversamos melhor!’’ Arrumei a mochila no ombros, a abracei de novo e voltei para o táxi.

‘’Podemos ir?’’ O motorista perguntou e logo deu partida para o endereço, que não era muito longe de onde estávamos.

Fui o caminho inteiro brincando com o Happy e acariciando, e pensando que em como ele iria reagir ao conhecer a Lucy. A mulher a qual posso chamar de namorada.

Eram tantas emoções que eu estava sentindo, eram imensurável explicá-las.

 Acho que nunca irei esquecer a sensação do amor invadir meu peito e destruir cada pedacinho de mal que ali tinha, e me jogar, de cabeça, para a queda livre que a Lucy era. Depois de algum tempo, eu descobri que não queria que mais ninguém entrasse na minha vida sem amor, e nesse mesmo tempo, ela chegou com a intensidade que foi para eu me apaixonar por ela, mas isso tudo se conectou com o medo, o medo de não ser suficiente para ela.

 O medo de falhar no amor.

‘’Ei, chegamos.’’ O motorista me tirou dos meus pensamentos bem rápido.

‘’Ah sim, perdão.’’ Voltei para a realidade, peguei o táxi, tirei a mala dentro do porta mala, e de um jeito bem desengonçado, eu estava com o Happy no braço, a mochila no ombro e a mala sendo arrastada, tudo isso até o elevador e finalmente, cheguei em casa.

‘’Pronto Happy, lar doce lar.’’ Sorri e o coloquei no chão, que logo foi cheirar e rever toda a casa, e eu fui direto para meu quarto. Vi que já havia passado da hora do almoço, mas ainda era meio de tarde, então pedi uma pizza e entrei no banho.

LUCY

Já tinha tomado um banho bem gelado, e comido um hambúrguer enorme, e como nessa viagem eu só comi, resolvi colocar uma roupa de academia e ir correr na rua. Peguei meu celular para ouvir uma música enquanto corria, desci de escada e comecei a correr na rua em baixo do prédio, tentando não me preocupar com o calor da tarde. Enquanto corria, ao invés de analisar as pessoas pelas quais eu passava bem rápido, me desliguei do mundo e pensei só em mim, e nele.

Eu e ele, nós éramos estranho que já se conheciam bem demais, antes mesmos de nos conhecermos.

Eu demorei pra perceber que ele era a cura para todas as vezes que o mundo me cortou, ou me atingiu sem eu ter notado, só me deixando o destroço, e ele gostava dos meus destroços.

Nunca fui de ter sentimentos intensos, mas eu suplicava por eles se mostrarem para o Natsu.

Ele me fazia negar todos os ideias que eu sempre tive. Eu deveria ser completa, eu não deveria depender de ninguém, meu coração deveria estar cheio de amor,

amor próprio,

 amor cativado por batalhas minhas.

Ninguém deveria ser minha metade, por eu simplesmente ser inteira. 

Mas eu não era mais assim.

Eu estava completa, com ele.

 Eu estava com o coração cheio de amor, com ele.

Ele era minha metade, e talvez, com uma poesia nada poética, isso iria me fazer mal, isso deveria me fazer mal, mas quando se tratava dele, nada me fazia mal.

Calculei todos esses pensamentos durante toda a corrida, sem mudança de planos, e quando finalizei, já de volta em casa, percebi uma ligação perdida dele, e retornei.

‘’Alô?’’ Atendi já com um sorriso no rosto.

‘’ESPERA, VOU COLOCAR NO VIVA-VOZ.’’ Ele berrou tanto, que tive que afastar o celular dos ouvidos.

‘’Que isso, garoto?’’ Fui retorica.

‘’Lucy, a casa está um nojo, e eu estou limpando.’’ Ele disse com um tom mais baixo.

‘’E você me ligou pra falar isso?’’ Perguntei enquanto procurava algo para comer na geladeira.

‘’Não, liguei por que estava com saudade.’’ Meu peito se encheu com a fala dele.

‘’Natsu, você vai ser aquele namorado grudento e chato?’’ Brinquei sem admitir que também estava com saudades.

‘’Lucy, você sempre estraga o clima.’’ Ele gargalhou do outro lado da linha.

‘’Desculpa, também estou com saudades.’’ Sorri boba para a geladeira.

‘’Amanhã, depois do trabalho, você pode vim visitar o Happy?’’ Ele gritou um pouco, já que pela ligação deu para ver que ele estava longe do celular.

‘’O quão estranho é eu nunca ter ido na casa do meu namorado, e ao invés dele me chamar para a casa dele, ele me chamar para visitar o gato dele?’’ Peguei um bolo de chocolate na geladeira e a fechei.

‘’Lucy, a única coisa estranha é você nunca ter conhecido o Happy, e eu não posso continuar o namoro se isso não for resolvido rápido.’’ Ele voltou para a ligação normal.

‘’Meu deus.’’ Gargalhei com a cara de pau dele.

‘’Não ria mocinha, estou falando sério.’’ Ele tentou ser sério.

‘’Ok, irei visitá-lo amanhã.’’ Concordei feliz.

‘’Ok.’’

‘’Te amo.’’ Soltei sem perceber.

‘’Não fala isso por telefone.’’ Ele pareceu sério.

‘’Porque?’’

‘’Porque quando você fala isso, eu preciso te ver nos olhos para a ficha cair que isso é real, e a saudade só aumenta.’’

‘’Isso é real, eu te amo.’’ Abri um sorriso com a boca cheia de bolo.

‘’AH LUCY, PARA!’’ O Natsu ria enquanto brigava.

‘’Desculpa.’’ Dei uma garfada no bolo.

‘’Eu te amo.’’ Ele sussurou.

‘’Até amanhã.’’ Fiz menção de desligar.

‘’Até eu acabar de limpar essa droga de casa e te ligar de volta.’’ Ele resmungou consigo mesmo e desligou.

Terminei de comer o bolo, atendi uma ligação da Levy, conversamos por quase duas horas seguidas, e depois fui ver netflix sem hora para acabar, até que vejo ele me ligando de novo, mas dessa vez, a conversa parecia não ter fim, passamos horas e horas no telefone, e quando percebi, só ouvia a respiração pesada dele na outra linha, o que me fez entender que ele havia dormido enquanto falava comigo, e eu apenas desliguei o celular, e fechei os olhos, dormindo no sofá, sem jantar.

 


Notas Finais


Cosmo Sheldrake-Pelicans We *essa música é TOP*
Gente, esse jeito separando as frases ficou bom? Tentei dar um ar de leitura mais lenta e tal, e estou zero simetrica quando as leis da poetica, mas ok kkkkkk enfim, espero que tenham gostado, me falem(pf pf) o que estão achando da fic.
Beijos na boca e até a próxima.


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