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História Welcome to life - Passarinho azul, ansiedade e beijos quentes.


Escrita por: reinaspring

Notas do Autor


Vocês pediram muito e então eu resolvi postar, aproveitem e muito obrigado pelos elogios, fico fico muito feliz! ❤

Capítulo 10 - Passarinho azul, ansiedade e beijos quentes.


Sai caminhando carregando um sorriso bobo no rosto perdida em meus pensamentos imaginando como seria ver Delphine no final da noite. Óbvio que falaríamos sobre nós, nós duas, do beijo, dos nossos sentimentos e isso era absurdamente incrível, eu não podia esperar que isso fosse acontecer.

Eu não conseguia me imaginar ao lado da Delphine, andando de mãos dadas, trocando carícias, beijos e juras de amor.  Não na minha realidade!

Fiquei extremamente entusiasmada, eu sou apenas alegria e hoje é segunda-feira. Nem dá pra acreditar! 
Eu estava cozinhando e cantarolando (I Want To know what love is) deixando minha mãe e irmão surpresos. Até alguns clientes conseguiam ouvir minha felicidade, se eu estava feliz porque esconder dos outros? 

[CANTAROLANDO] 

I wanna know what love is I want you to show me I wanna feel what love is I know you can show me I'm gonna take a little time A little time to look around me I've got nowhere left to hide It looks like love has finally found me

 

- Alguém viu o passarinho azul hoje! – disse Kendal uma de nossas clientes mais antigas e professa de medicina da universidade.

- Não querida, passarinho azul não! – retrucou Felix com seu olhar avassalador. Logo em seguida ele veio até a mim e soltou no meu ouvido “ goze por todos nós, baby!” 
Dei um tapa em seu braço – nós vamos apenas conversar seu atrevido! 

O céu estava escuro o suficiente e me dei conta de que faltava pouco para ver Delphine. Ainda tinha alguns clientes quando minha mãe disse que talvez fosse a hora de sair de perto do fogão.

- Filha, você vai ver a Delphine, isso é quase um encontro... Talvez você devesse tirar o cheiro de comida e se arrumar só um pouquinho. Cai na gargalhada, ok, proposta aceita! Eu não tinha muito que fazer, só fiz uma higienização completa para garantir que meu perfume não seria cheiro de batata frita.

Me despedir deles e sai pra universidade, em direção ao bloco G. Espero entrar aqui sempre atrás da Delphine. Logo me sentei no banco de mármore, peguei meu celular e esperei que a reunião terminasse. 

Acabou nem demorando, algumas pessoas começaram a sair com seus jalecos, alguns pareciam tensos, ainda não tinha tido a oportunidade para perguntar à Delphine como era ser uma medica veterinária. Eu terei tempo para isso...
Ela saiu acompanhada de um amigo, parecia ser um nerd, óculos redondos e com uma cara de bobo escutando ela falar, ciúmes? Sim!

- Cos!!! Hey que bom que já está aqui! Deixa eu te apresentar, esse é o Scott meu parceiro de trabalho. 
Depois de apresentar Scott só pensava em sair com Cosima, estava um pouco nervosa e a puxei pelo braço. 

- Vamos? Deixei meu carro estacionado na frente da universidade hoje. Sorri para espantar minha ansiedade de ficar às sós com ela.

- OK, vamos! Segui sendo puxada pela Delphine, não sabia bem o que falar só a acompanhei. Entramos no carro, trocamos alguns olhares e sorrisos tímidos.

- Cosima você tem alguma ideia de um lugar tranquilo para conversarmos as 23:00 de uma segunda-feira? 

- Bom, em uma segunda-feira? Esse horário? Eu não sei, talvez o parque? – pensei que seria perigoso ficar só nós duas em um parque com um carro chamativo.

- Talvez devêssemos ir para minha casa, você sabe que moro sozinha e fica a quase 3 quarteirões da sua casa, o que acha? 

- Ahhh... Delphine por mim tudo bem, só vamos conversar e se não tem problema para você, porque não? 

Saímos da universidade e mesmo que não fosse tão distante de nossas casas Delphine parecia um pouco apressada para chegarmos em sua casa. Ela corria demais, não tinha só do acelerador do carro e isso me deixava aflita, não se pode dirigir assim por essas ruas. 

Não demorou muito para chegarmos na casa dela. Entramos pela garagem e logo ela ascendeu as luzes para exibir sua casa temporária coberta de cores vivas e flores por todo o canto.

- Você é realmente uma caipirona Delphine! – Fiz realmente essa piada? Fiz sim e acertei em cheio!

Ela caiu na gargalhada, meu Deus que gargalhada gostosa, minha vontade de tê-la comigo só aumentava.

Depois que paramos de rir recebi o convite para sentar no sofá, tudo nessa casa tem o aroma de rosas do campo. Delphine logo me ofereceu o que tinha em sua geladeira.

- Sorvete? – sorri olhando para Cosima que estava sentada um pouco inquieta no sofá.

- Podemos deixar o sorvete para depois? Venha cá, sente-se comigo! Passei minha mão no sofá indicando que queria ela bem perto de mim.

- Sorvete depois! Me sentei para ouvir o que Cosima tinha para dizer. Olhei em seus olhos quando ela começou.

- Delphine, sei que fui uma completa idiota na semana passada, eu não esperava que você fosse me falar tudo aquilo, para falar a verdade nunca tive sorte no amor, por isso eu fiquei incrédula.

Ela prestava atenção em tudo que eu dizia, não queria que fosse apenas só uma conversa e então criei coragem para pegar em suas mãos e assim continuei.

- Quando afirmei que você fugia da minha realidade não é por você ser essa mulher incrivelmente bonita. É por ser você, como eu posso ter a sorte de ter você comigo? - Nem conseguir terminar quando ela me interrompeu.

- Cosima.. Cos!! – apertei forte suas mãos sentindo-as bem frias e até trêmulas pelo momento.

- Eu nunca gostei de ser endeusada por ninguém! Eu sou pele e osso como todos! Somos o que somos, acredito que a beleza de amar alguém não estar em o que ela representa por fora e sim pela alma. Você me entende? 

- Assentir balançando minha cabeça afirmando, lágrimas fugiam de meus olhos e um nó se instalava em minha garganta. Abaixei minha cabeça envergonhada por chorar na frente dela.

- Cos, olhe para mim! – subi minha mão até altura de seu queixo ajudando-a se reerguer. Segurei as mãos firmes em seu rosto e soltei!

- Cosima eu não sou gay ou não era, não sei. O fato é que eu estou apaixonada por você como nunca estive antes. A verdade é que quero você comigo e não importa o que já passou em minha vida, eu quero o agora e o meu agora é você! Nesse momento se instalou um silêncio, estávamos frente à frente. Eu chorava ainda agora por saber que estar na frente de Delphine não era um sonho e sim minha realidade, meu momento. 

- Delphine, desde a primeira vez que fui anotar seu pedido, no exato instante que te olhei e você me devolveu o olhar, naquele momento eu sentir meu coração disparar feito um louco. E todos os outros dias foram assim, eu espero por você com ansiedade, para ouvir sua voz, sua gargalhada, sentir seu perfume de rosas do campo, conversar com você, eu espero por você. Eu também estou completamente apaixonada por você, até mais, muito mais. Parei para respirar e encostei minha testa na dela, Deus sabe como eu à queria em meus braços. -

Nos abraçamos, estávamos emocionadas, nós duas, eu e ela. Embora ela seja um pouco mais rígida, fria não conseguia esconder o que sentira naquele momento.

Eu não pensei duas vezes e arrastei meu rosto no de Cosima, minha boca estava desesperada por sua boca, subi uma de minhas mãos para acariciar seu rosto.

Mordi meus lábios ao constatar que ela já esperava por mim de olhos fechados e foi o que eu fiz. A beijei, beijei seus lábios devagar, afastei minha boca e tornei à beijá-la um beijo mais demorado, bem mais molhado. Estávamos entregue nesse momento, estávamos nos beijando. Seguimos com nossos beijos que não eram mais tão tímidos.

Cosima puxava meus lábios e mordia levemente, suas mãos partiram para cima de minha cintura, seu corpo já estava praticamente em cima do meu. Nossas línguas se encontravam, beijos mais quentes, eu sentir meu corpo ferver quando Cosima começou a chupar minha língua, era primeira vez que eu estava tão íntima de uma mulher, tão entregue, completamente sem defesas. 

O barulho que ela fazia nos nossos beijos incendiava meu corpo. Eu não tinha a mínima ideia de como era estar com uma mulher mas não queria cortar esse momento, só queria continuar.

Tomei posse do corpo da Delphine, percebi que ela estava ofegante, estava evidentemente bastante excitada com nossos beijos, com minha mão percorrendo seu corpo e a pressionando contra o meu. 

E eu estava ainda mais excitada, fazia muito tempo desde que fiz e foi algo tão casual, tão rápido. Eu queria aprofundar mais, eu estava louca por ela e entender que com certeza eu podia continuar, avançar o sinal!

E assim eu fiz, larguei seus lábios e fui beijando-a devagar explorando cada parte de sua pele macia e convidativa. Até chegar em seu pescoço deixando-a soltar um gemido acompanhado de arrepios.

Sua pele me chamava, me convidava para explorá-la. Passei minha língua em seu pescoço chupando devagar, mordendo levemente e sentindo seu sabor enquanto ela se contorcia. Delphine relaxou o corpo e eu aproveitei para puxá-la para cima de mim, eu a queria assim, em cima de mim. Infelizmente ela estava de calças jeans o que dificultava um pouco o momento. 

Não desanimei, seu corpo estava em cima do meu, nos beijavamos sem parar. Minhas mãos percorriam suas costas até chegar em sua bunda e se instalarem lá. Eu apertava sua bunda pressionando contra o meu corpo e já estávamos tão excitadas, já não havia timidez nessa hora.  Subi minhas mãos até seu rosto passando pelos seus cabelos e olhando fixamente em seus olhos e lhe fiz uma pergunta.

- Delphine você realmente está preparada para as consequências do seu “agora?” Porque se não nós podemos parar!

Olhei para Cosima me dando conta de toda nossa situação, parecia assustador mas era o que eu queria.

- Eu só quero que você continue me beijando e nós pensaremos juntas depois nas consequências do “nosso agora", OK? 


Notas Finais


Boa leitura, comentem e eu posto o 11 amanhã! Mais uma vez obrigado pelo carinho!!!! Segura Cophine, primeira vez vai rolar, será?


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