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História Welcome to life - Consequências.


Escrita por: reinaspring

Notas do Autor


Heyyy Cophine shippers!!! SAUDADES DE VOCÊS!! Voltei finalmente depois de 4 dias sem internet e para dá continuidade à história! Espero que gostem comentem e amanhã tem mais! Bjsss

Capítulo 17 - Consequências.


- Cosima - 

Delphine com certeza tirou o dia para me enlouquecer. Ela sabe que tenho pavor de velocidade, sabia que eu queria chegar no restaurante mais cedo e apesar disso fez questão de ignorar e fazer tudo do jeito dela. 

Chega à ser inacreditável, planejei tudo perfeitamente e não funcionou. Agora estou aqui sentada na recepção do escritório para fazer a entrevista com menos de dois minutos para começar e não tenho cabeça para pensar em nada.

A secretária veio me atender muito simpática e bonita, usava um vestido preto e seu perfume era forte e doce. 

- O Senhor Jabob irá atendê-la em 5 minutos – disse gentilmente e sorrindo.

- OK, entrego os documentos para a senhorita ou para ele? – perguntei mostrando minha ansiedade e nervosismo de momento deixando que a secretária notasse.

- Bom, entregue para ele! Você parece nervosa, vou buscar água talvez isso tenha ajude a relaxar! – indagou sorrindo indo buscar a água e logo depois me entregando. 

Mal tive tempo de agradecer à gentileza pois o senhor Jacob orientou para que a secretária Greice pedisse para que eu entrasse na sala. Terminei de beber água e suspirei bem fundo, não tinha nada na minha cabeça que não fosse a discussão que tive com Delphine, isso era terrível.

Logo que entrei na sala pude perceber que assim como toda decoração do restaurante tudo era altamente sofisticado, os quadros na parede, os objetos em cima da mesa, tinha um sofá de couro preto, uma mesa de centro, TV, uma estante com livros e gavetas que pareciam conter arquivos.

Sentei-me um pouco robotizada entregando de imediato meus documentos com currículo para o Sr Jacob, ele é um homem alto, barbado, usava terno fino, anéis (um deles sinalizando matrimônio) e muito gentil. 

- Você deve ser a Senhorita Cosima Niehaus, certo? – disse olhando em meus olhos e segurando meus documentos me deixando na nervosa.

- Sim! – tentei disfarçar minha tensão em vão.

- Nervosa! – sorriu!

- Muito! – não podia negar...

- Senhorita Niehaus serei breve! Recebi recomendações de meu irmão mais velho à respeito de você, sua comida e da lanchonete em que trabalha. De imediato você não tem currículo de uma chefe que se enquadre no perfil do restaurante para ser sincero. 

Não tinha nem como responder, fiquei completamente desanimada, já imaginei o não que levaria, engoli à seco e deixei que ele continuasse a falar.

- Apesar disso, você é talentosa, a lanchonete é lotada sempre, passei em frente para conferir e pedir para que fizessem uma pesquisa de satisfação na universidade e todos que frequentam sua lanchonete adoram sua comida. – isso era um teste? Apenas agradeci o que me parecia um elogio, só queria sair dali.

- Não vou mentir para você que gostei de seu perfil, porém para meu restaurante já escolhemos uma substituta mas eu vou indicá-la para um amigo meu, ele é empresário e dono de uma rede de buffet por todo o país, você tem o interesse? – claro que eu tenho interesse ou você acha que meu sonho é ser cozinheira de uma lanchonete à vida toda?

Confirmei que sim e logo sai dali, me despedir da secretária que havia sido muito gentil e sai. Não demorou muito e eu já estava aos prantos. Certamente minha maré de azar não tinha mudado e eu odeio segunda-feira como nunca odiei nada na minha vida. 

Nem fui trabalhar, mandei mensagem pra minha mãe avisando que estaria em casa, meu celular tocou umas milhares de vezes, sendo 5 ligações de Delphine, o que ela queria? Rir da minha cara? Grande parte do meu dia ter dado errado foi culpa dela! 

- Delphine – 

Arranjei uma brecha no meu plantão às 16h e corri para a lanchonete para ter notícias da Cosima, ela não atendeu minhas ligações e nem mensagens me deixando nervosa. Quando cheguei na lanchonete não tive uma das melhores notícias. 

- Que bom que você veio Delphine, minha filha me ligou avisando que não viria trabalhar e que já estava em casa, você pode imaginar? - mostrou-se triste.

- É, acho que sim! – confirmei sem ter muito que falar.

- Você queria muito que desse certo Delphine, não fique triste assim, minha filha precisa de nós, de você, seja forte e outras oportunidades virão. – disse me puxando para um abraço e enquanto estávamos abraçadas só conseguia sentir o nó em minha garganta ao pensar que minha baixinha poderia estar chorando e eu não podia no momento ficar com ela, teria que esperar sair da universidade. 

Mandei várias mensagens no WhatsApp de Cosima, ela visualizou mas não respondeu, não queria insistir fazendo ligações, queria deixar ela respirar e quando meu turno terminasse correria direto para seus braços.

Foi o que eu fiz, passei na lanchonete para buscar minha sogra e meu cunhado e depois fomos para casa. Assim que chegamos corri direto para o quarto atrás de Cosima, queria abraçá-la e até pedir desculpas por ter sido uma estúpida com ela pela manhã.

Quando entrei no quarto ela estava na janela.

- Cosima! – ela virou-se de frente para mim com um olhar que se pudesse me mataria, não me respondeu, só ficou me encarando. Tentei contornar a situação sem muito sucesso.

- Cos, amor.. – fui me aproximando enquanto falava. – surgirão outras oportunidades, muitas, essa foi só à primeira, logo você estará trabalhando e usando um uniforme de chefe. – tentei abraçá-la sem sucesso, se esquivou e resolveu falar.

- Delphine o que você veio fazer aqui? – eu estou tão brava, frustrada, cansada e ainda vou ter que encarar uma nova discussão.

- Como você me faz uma pergunta dessas Cosima? – tentei me manter paciente.

- Sim, eu te faço essa pergunta, depois do inferno que você me fez passar dentro do carro e agora você vem aqui como se nada tivesse acontecido? – esbravejei.

- Cosima, então a discussão no carro foi apenas minha culpa? – e dava para se manter paciente? 

- Você que tá há 6 meses na cidade e não se adaptou, não conhece o trânsito, anda em alta velocidade no carro colocando em risco sua vida e de outras pessoas. Você me fez chegar em cima da hora e eu se quer tive tempo de pensar no que eu iria falar na entrevista, fiquei ainda mais nervosa e ganhei um não. Eu devo lhe agradecer Delphine, me diz!? – falei tão alto que na esquina com certeza daria para escutar, estava tão brava que não conseguia me conter, bufava, saia fogo do meu nariz, meu corpo queimava e eu só queria matá-la.

- Então, tudo foi minha culpa? – dei uma risada bem sarcástica. 

- Me faz um favor, Delphine? Sai do meu quarto e vai dormir na sua casa! – não foi bem um favor, foi uma ordem!.

- Talvez eu devesse ir embora da sua vida, assim quem sabe às próximas entrevistas tenham resultados positivos. – já fui me saindo quando ela me puxou pelo braço.

- Menos de 6 meses e você irá não tenho dúvidas! – esbravejei apertando seu braço.

Parecia brincadeira, né? Me soltei e fechei a porta, desci as escadas e dei boa noite para S e Fee que tinham escutado toda à discussão.

Fui embora pra casa, pisei no acelerador do meu carro sem dó fazendo um caminho de fumaça deixado pelos pneus e descarga. 

Cheguei em casa atirando tudo que encontrava na minha frente no chão, sentia uma terrível dor de cabeça, queria chorar mas minha raiva era demasiadamente forte me fazendo resistir. Quando já não podia jogar mais nada, me sentei acostada do sofá tentando respirar, colocar à cabeça no lugar, o que parecia impossível.

O que poderia ser pior do que esse dia? A briga no carro, Cosima colocar culpa em mim de não ter sido aprovada ou falar que irei embora como se fosse simples assim? 

 

 

Delphine foi embora correndo daqui, não conseguir me conter e as lágrimas de desespero do dia tomou-me de conta. Corri para janela para meu desespero aumentar ainda mais assistido à velocidade com que ela saiu daqui. 

Caí por cima da cama aos prantos, meu coração doía por tudo, por este dia, por esse inferno de dia. Fiquei chorando horas e horas.

Eram às 4h da madrugada e logo precisaria levantar para trabalhar e minhas lágrimas ainda faziam linhas em meu rosto. Às vezes me bate uma vontade louca de desistir de tudo, me vem perguntas e nenhuma resposta boa o suficiente para me manter firme na luta. 

Lembrava de Delphine e a força das lágrimas escorrendo em meu rosto aumentava. Sabia que ela tinha errado comigo mas fui idiota o suficiente para maltratá-la. Li suas mensagens e me desesperava por me dá conta que ela estava tão nervosa como eu, que suas expectativas eram enormes assim como as minhas e o que eu tinha feito? Estragado tudo mais uma vez! 

05:00 quando escutei a voz da minha mãe, não era agradável ou compreensiva como todas as outras vezes. Ela me deu um bom dia seco, me olhou e depois se virou para preparar o café dá manhã. Me levantei para tomar banho e trocar de roupa, quando voltei o café já estava na mesa assim como Felix.

- Cosima, fique em casa! – minha mãe disse com um tom rude. 

- Porque? – questionei.

- Não quero você na minha lanchonete com essa cara de que o mundo te odeia, você fica em casa! – ordenou e Felix só observava. 

- Você não pode decidir isso por mim, vou trabalhar sim! – retruquei.

Minha mãe partiu para cima de mim como nunca fez na vida, olhou bem nos meus olhos e soltou!

- Cosima Niehaus, ouse me desobedecer! Você fica em casa! E acho bom você começar a repensar em suas atitudes para depois não ficar chorando feito uma louca. – esbravejou.

E antes deles saírem para trabalhar Felix olhou-me e disse...

- Maninha, você pegou pesado com a Delphine, espero que tenha à sorte de poder concertar, porque pra ser sincero? Você não merece, não depois de ontem! 

E foi embora se certificando que meu café fosse o mais amargo de todos que eu já havia tomado.


Notas Finais


Queria agradecer aos fãs e comentários, obrigadão! ❤😊


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