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História Welcome to life - Rolinhos de pizza e banho quente.


Escrita por: reinaspring

Notas do Autor


Heyyy Cophine shippers, Como vão??? Ótima semana para todos! Espero que gostem do capítulo de hoje, lembrando que aceito com todo prazer sugestões sobre a história, quem quiser dá uma dica de algo interessante aceito MUITO! BJSSS

Capítulo 21 - Rolinhos de pizza e banho quente.


Nós ficamos abraçadas por um longo tempo, até que eu pudesse me recuperar emocionalmente. Embora o momento indicasse uma bandeira branca de ambas as partes, Delphine ainda estava doente e chateada comigo. Então eu quis aproveitar aquele momento para tirar vantagem, resolvi deitar na cama conduzindo-a comigo, estávamos abraçadas, ela dormiu em meus braços enquanto eu pensava um pouco na minha vida e na entrevista de quarta-feira.

Passou um bom tempo, era noite, o silêncio em meu quarto combinava com a respiração suave de Delphine e o canto das cigarras embalando nossa sexta-feira. Eu senti que Delphine tinha acordado no exato momento em que ela começou a balançar seus pés, era um de seus inúmeros tiques, assim seguimos em silêncio até que ele foi quebrado.

O celular dela tocou, apenas me inclinei um pouco para ver quem era, já podia esperar que fosse Krystal e era. Ela pegou o celular mas não atendeu, deixou apenas uma mensagem no WhatsApp “Não posso te atender agora, mas estou bem, não se preocupe, um grande beijo!” e porque ela não atendeu? 

- Porque você não atendeu? – perguntei curiosa, não queria brigar então continuei abraçando-a.

- Só não estou muito afim de conversar... – me respondeu como um sussurro de tão baixo, sua voz mais rouca por causa da gripe e ao mesmo tempo manhosa por estar em meus braços. Com certeza ela estava pensando em algo, talvez ainda em nossas últimas discussões. 

O relógio marcava às 20:46 p.m

- Sente fome? – aproveitei para depositar um beijo demorado em sua testa e cheirar forte seus cabelos loiros e cacheados.
Ela levantou-se até que seu rosto ficasse na altura do meu, desceu sua mão até minha barriga e ali à deixou. Me olhou pensativa e deu um suspiro bem demorado, só depois de todo esse ritual resolveu falar. 

- Sim! Podemos pedir pizza, Cosima? – sugeriu.

- Delphine, uma sopa seria o mais indicado! – à olhei reprovando sua sugestão.

- Desde terça-feira estou 100% líquido, minha boca está amarga, só sinto o sabor dos remédios, eu queria comer algo diferente, posso? – demonstrou irritação.

Realmente quando Delphine cismava que queria algo, realmente isso teria que acontecer, às vezes soava como uma menina birrenta e mimada querendo fazer algo e se não fizesse seria um Deus nos acuda. Não quis discutir e então peguei meu celular e disquei para à pizzaria.

- Margarita, pepperoni, 4 queijos, palmito? Qual vai ser? – era seus sabores favoritos!

- Margarita e 4 queijos, uma de cada! – pediu.

Olhei desaprovando, não bastava comer pizza e ainda duas? Apenas acatei seu pedido e sai do quarto. Voltei com as pizzas em mãos, não tinha optado por refrigerante, então tinha aproveitado o tempo reflexivo na cozinha para fazer um suco de laranja. 

Delphine tem uma mania louca de comer pizza, ela corta uma fatia, enrola cuidadosamente e depois enfia na boca um pedaço inteiro, ela faz isso com todos os pedaços que comeu, 4 pedaços de cada pizza, para onde essa comia iria? Eu não sei, só que as calorias que ela estava consumindo com certeza deixava ela ainda mais linda. 

- Cosima, deixei esses pedaços para você, venha comer! – sorriu descaradamente.

- Eu não quero comer pizza, obrigada! – respondi.

Cosima não costuma facilitar minha vida em determinadas situações, se ela não gosta de algo ou alguém é assim que funciona, não gosta e acabou-se, não tenta fazer o contrário para mudar de opinião. Assim na mente dela eu estou doente e só preciso comer sopa e tomar suco. 

Chega até ser fofo suas manias estranhas, toda certinha, seguindo regras como se não pudesse quebrá-las. Aproveitei para enrolar as pizzas, era uma maneira de comer um pedaço todo com às mãos sem precisar ter que fatiar em pequenos pedaços. Não sabia ao certo se ela odiava ou achava uma novidade o meu “ritual” como ela costuma falar. Apenas fiz, levantei com 3 rolinhos de pizza e fui em sua direção.

- Cada pedaço é um beijo! – sorri e preparei o pedaço para colocar em sua boca. 

- Não estou afim! – respondeu afastando minha mão.

Não desistir! Encurralei ela contra a parede e meu corpo, só sairia caso me empurrasse ou pulasse a janela e caísse no chão. 

- Abre a boca! – pedi olhando em seus olhos apertados. 

No instante que ela abriu a boca para falar novamente, especificamente para recusar o pedaço de pizza enfiei cuidadosamente em sua boca o rolinho. 

- Não jogue fora, só coma! – ordenei e ela obedeceu comendo vagarosamente o pedaço de pizza, quando terminou já esperava que fosse reclamar, então passei na frente e como prometido lhe dei um beijo rápido.

- Tem mais dois rolinhos, seja boa comigo e coma! – Cosima pegou os outros dois rolinhos e comeu um atrás do outro impedindo que eu a beijasse outra vez. Comeu os dois e entrou no banheiro. Apenas à segui com o olhar e voltei a deitar na cama, escutei o barulho do chuveiro logo em seguida o barulho da água chocando-se com o corpo de Cosima e caindo no chão.

Passou-se depois minutos ela me chamou...

- Não vai tomar banho? – gritou!

Levantei da cama, tratei de tirar todas as roupas ali mesmo, entrei no banheiro e sentir um respingo de água quente em meu corpo me fazendo arrepiar. O olhar de Cosima me abordou mostrando sua satisfação ao me ver nua e completamente incomodada com o choque térmico que apenas uns respingos causaram em meu corpo.

- Até água dói? – perguntei puxando Delphine para o chuveiro.

- Um pouco! – respondi!

- Posso ligar o chuveiro novamente? – coloquei minhas duas mãos em sua cintura, uma de cada lado e apertei um pouco. 

- Não sei se estou preparada para isso! – respondi observando os movimentos de Cosima, ela abriu um largo sorriso.

- É só água quente, só um banho! Você me fez pedir pizza e depois me fez comer, então significa que já pode tomar um belo banho também, certo! – subi minha mão esquerda pelo seu corpo, sai de sua cintura em direção aos seus braços bem recheados, passei a ponta dos dedos seguindo com meu olhar atento aos movimentos, pausei, conferi que Delphine estava me observando. Depositei minhas mãos em suas costas pálidas e acariciei subindo e descendo. 

- Bom, é só um banho, certo? – me virei de costas e liguei o chuveiro, já sabia das intenções de Cosima, conheço seus joguinhos, já poderia saber o resultado daquele banho, embora eu estivesse louca de vontade não poderia, primeiro que não passaria para segunda rodada, segundo eu sei muito bem das condições do meu corpo, terceiro se for para fazer sexo ruim melhor nem fazer. 

Ela passou suas mãos em volta das minha cintura, aproveitando-se do momento, a água quente corria em meu corpo respingando em Cosima e ela só se preocupava com passear com seus dedos em meu corpo. Dava beijos em minhas costas me fazendo arrepiar e deixando cada parte do meu corpo repleto de tesão.

- Porque resiste? – perguntei pausadamente entre beijos e mordidas em suas costas. 

- Estou doente, ainda... -  respondi fechando o chuveiro.

- Esse é o problema? – comecei a beijar seu pescoço.

- Tecnicamente sim! – Peguei a toalha para me secar. Cosima continuava agarrada comigo, seus beijos suaves em minhas costas, agora em meu pescoço, queria fugir, mas não queria também! 

- Tecnicamente isso não é um problema, não para nós! – subi minhas mãos  em direção aos seus seios, massageie levemente apenas para estimulá-la. 

- Cosima, não seja impossível assim! – suspirei forte com sua pegada, agarrei suas mãos para auxiliá-la em sua massagem.

- Não sou impossível, só me diga que não quer e eu vou parar! – mordi o lóbulo de sua orelha e apertei seus seios.

- Como posso dizer que não quero? – Deus! Ela sabia como brincar comigo, como me atiçar, como me dá tesão. Mesmo doente meu corpo reagia a cada toque, arrepiando e contraindo-se. 

- Então não diga! – tirei as mãos de Delphine que estavam por cima das minhas e levei até sua intimidade, a mostrei o quão ela estava excitada, molhada... Passei a ponta do dedo indicador em seu clitóris fazendo com que ela se contorcesse um pouco. – Há condições de dizer que não, Delphine? – sorri.

- Não há condições de te dizer não! – já ofegava com os toques de Cosima.

- Então, só tenho uma alternativa, continuar... – a encostei na parede de frente para mim, levantei sua perna direita segurando em sua coxa, seu joelho ficou na altura de minha cintura, passei a mão na região apertando forte e deixando marcas. Olhei para sua boca e voltei o olhar para seus olhos provocando-a.

A reação de Delphine foi melhor do que eu esperava, ela me agarrou, puxou minha nuca me obrigando à beijá-la, sem me da alternativa de fugir do beijo, eu não fugiria certamente. Nos beijamos muito naquele momento, o barulho das nossas respirações ecoava o banheiro, gemidos entre beijos, nossas línguas disputando aquela guerra, e parecia mesmo ser uma guerra, acontece que à última vez em que fizemos amor foi no sábado pela madrugada.

O box de vidro e a pequena janela de vidro já estavam embaçadas com nosso calor. Me certifiquei de descer meus beijos percorrendo da sua boca ao pescoço, em seguida seus seios, seus mamilos duros pelo prazer, pelo tesão do momento. Delphine desceu sua perna e colocou suas duas mãos em minha nuca, agarrando meus dreadslooks e inclinou sua cabeça para trás mostrando exibindo suas veias, ofegando de prazer.

Fiquei de joelhos no chão, ela colocou uma perna no meu ombro para se apoiar. Comecei à chupá-la fazendo que ela soltasse gemidos de prazer, ora suspirava forte, ora gemia meu nome, estava confusa com sua tamanha excitação. Continuei chupando sua intimidade, passando a língua em seu clitóris levemente, sugando todo o prazer que ela já tinha exalado. 

Coloquei meu braço por baixo de sua perna, fazendo uma volta para que minhas mãos alcançasse sua intimidade, acrescentei dois dedos fazendo ela reagir com um pequeno salto de prazer. Ela gemeu enquanto eu fazia os movimentos.

- Cosima! 

Gemia alto, mais alto do que o normal. Entrava e saia de sua intimidade, ora com força, ora devagar, ela movia os quadris fazendo voltas. Seus movimentos, gemidos me deixavam ainda mais molhada, excitada, me enchia ainda mais de vontade de comê-la. 

Suas mãos continuavam agarradas em meus dreadslooks, ela não soltaria por nada. Penetrava meus dedos em sua intimidade e minha língua explorava atenciosamente seu clitóris, os barulhos de minha boca explodia forte quando eu chupava e soltava seu clitóris fazendo Delphine tremer. 

Senti meus dedos apertarem, Delphine gemendo se perdendo em sua própria respiração, prazer.  Seu orgasmo veio forte, eu não quis parar de sugá-la, ela seguia gemendo, soltou finalmente meus dreadslooks, suas mãos caíram, sua cabeça se inclinou totalmente para trás, seus olhos fechados e ela buscava o controle desesperado de sua respiração. 

Me levantei para beijá-la, apoiei minha mão em sua nuca buscando colar nossas testas, nos beijamos, ela depositou suas mãos em meu rosto me forçando a continuar colada com ela.

- Então, acho que esse foi forte! – abri um sorriso largo.

- Preciso de um pouco mais de tempo para me recuperar! – respondeu sorrindo ainda ofegante.

Antes mesmo que ela pudesse se recuperar totalmente escutei uma voz um pouco longe. Logo em seguida o barulho da porta batendo.

- Cosima... Delphine? Chegamos! – Era a voz do meu irmão indicando que eles chegaram. Logo escutamos o barulho da porta do quarto se abrindo...

- Vocês estão ai? – Felix perguntou. Minha garganta até travou, uma raiva me subiu que fiquei vermelha, eu queria sair do banheiro e matar meu irmão.

- Sim, estamos aqui, já estamos saindo! – Delphine respondeu.

- Estou esperando! – Felix devolveu.

Encarei Delphine sem acreditar que ela tinha feito isso, respondido. 

- Porque? – à questionei brava! 

- Precisamos sair, ele está nos esperando! – liguei novamente o chuveiro para me limpar totalmente.

- Acha que acabamos aqui? – questionei entrando no chuveiro novamente.

- Não acho, mas pensando bem você até que merece! – a puxei para um beijo.

- Ah, ok.  Isso parece justo para você, Delphine? – recusei seu beijo.

- Não fique brava, precisamos realmente sair, Felix ainda está no quarto! Prometo lhe compensar, ok? – a beijei novamente.

Não tinha como não ficar brava com à situação, mas também não podia vacilar outra vez, resolvi aceitar, beijar Delphine e esperar ansiosamente pela minha recompensa.

 

 


Notas Finais


Já pensou se as calorias nos deixassem ainda mais bonitas? Eu morreria comendo pizza, haha! Boa leitura amorecos!


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