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História Welcome to life - Amor e cumplicidade!


Escrita por: reinaspring

Notas do Autor


Heyyy Cophine shippers!!! Saudade de vocês, Sorry não ter postado nesses últimos dias, estava ocupadíssima atualizando as séries e papeando no Twitter. Já aviso que amanhã tem mais.. I PROMISE!!

Capítulo 22 - Amor e cumplicidade!


Sábado, 14:38 pm.

Acordei e Cosima não estava mais na cama, procurei me localizar pois notei que já dormia demasiadamente. Os últimos dias foram baseados apenas em cama, remédios, sopas e chás. Fisicamente eu não estava sentindo dores, então levantei e fui tomar um banho rápido, quando sai do quarto Cosima estava sentada no chão com um sorriso que me matava, minha vontade era um pouco estranha, uma mistura de carinho, amo esse sorriso, por outro lado eu queria arrancar dente por dente, às vezes sou assim.

- E esse sorriso, Cos? – perguntei sorrindo.

- Não posso olhar pra você e sorrir? – me respondeu me deixando com o estômago cheio de borboletas. 

O clima com certeza era um dos melhores, sai secando meu corpo e Cosima que acompanhava com os olhos cada movimento. No guarda-roupas tem uma gaveta com minhas roupas e alguns utensílios, então optei por vestir uma calça de malha azul escuro, uma regata simples de cor branca. A temperatura agradável, o sol mesmo que tímido aparecia enfeitando o céu parcialmente nublado. 

- Você parece uma menininha no chão com esse  sorriso bobo, sabia? – sentei-me no chão também, deitei minha cabeça no colo de Cosima e inclinei a cabeça para lhe da um selinho.

- Uma criança de quase 30 anos?  - disse rindo acariciando os cachos loiros de Delphine.

Ficamos juntas no chão por quase 1 hora, como havia acordado tarde ainda não tinha comido nada. Perguntei para Cosima se ela já havia almoçado, ela disse que sim, estava com muita fome e acabou optando por não me esperar. 

Desde quarta-feira não pisava em casa, precisava mesmo voltar, passar no supermercado e limpar principalmente. 

- Gostaria de passar o resto desse final de semana na minha casa, você vem? – perguntei já sabendo à resposta.

Cosima disse sim, óbvio que sim!

Desci para comer enquanto Cosima ficou no quarto preparando uma malinha para levarmos. Não demorou muito e ela desceu, também não estava muito afim de comer sopa novamente e por isso já tinha terminado o meu almoço. 

Passamos primeiro no supermercado, fizemos algumas compras básicas, frutas, verduras, legumes, cereais, leite e vinho. O que tinha de diferente no carrinho era as guloseimas da Cosima, eu diria que ela fez a festinha, comprando doces, bolo, iogurte e por aí vai.

Chegamos no caixa e algo fora do comum aconteceu. A funcionária não quis nos atender, no primeiro momento eu não tinha entendido bem, até Cosima resolveu falar. 

- Porque você não pode nos atender? Porque temos que ir para outro caixa? – questionei irritada.

- Aquele rapaz (caixa) atende clientes do “tipo de vocês!”. – falou me deixando completamente furiosa.

As pessoas que estavam na fila ficaram perplexas com a cena, não dava para acreditar que em pleno século XXI e principalmente aqui em Toronto ainda existam pessoas assim, extremamente preconceituosas. Delphine nunca tinha passado por isso, estava sem reação apesar de brava não sabia o que fazer.

- Pessoas do meu tipo são melhores do que do seu tipo, eu não vou ser atendida em outro caixa, você é que irá me atender! – coloquei alguns mantimentos na mesa do caixa.

- Não, não vou atender vocês, só atendo pessoas normais! – esbravejou e saiu do caixa.

Inacreditável! 

Pedi para chamar o gerente e expliquei a situação, Delphine tratou de ligar para a polícia e os outros clientes pareciam estar comovidos com toda à situação. O gerente do estabelecimento parecia querer amenizar à situação, falando que era uma mulher com mais de 40 anos, que geralmente para essa “gente mais antiga” isso não era “natural”. Não demorou muito quando a viatura chegou, nossas compras já tinham sido colocadas até no carro, o gerente passou tudo e não permitiu que Delphine pagasse. 

Quando os oficiais chegaram, registramos a queixa contra a funcionária e também contra o estabelecimento. 

- Foi extremamente constrangedor! – Delphine disse abalada com à situação.

Nós não ficamos para ver a funcionária sendo presa, tínhamos testemunhas e provavelmente se fôssemos adiante, com certeza ganharíamos o processo.

Então após esse lamentável fato chegamos em casa, Delphine estava pensativa enquanto guardava os mantimentos. Eu já tinha passado por situações semelhantes, mas sei que Delphine nunca deve se quer ter tido o pesadelo com algo do tipo.

- Me desculpas! – foi o que me veio na cabeça, tudo aquilo foi horrível e só aconteceu com ela porque eu entrei em sua vida.

- Pelo que, Cos? – questionei.

Comecei a falar os motivos de pedir desculpa, eram muitos, me sentia tão culpada. 

- Por tudo, por hoje! Sei que você nunca imaginou passar por isso, é minha culpa, apareci na sua vida e transformei nisso. Delphine eu me sinto envergonhada, você não merece isso! – disse indo abraçá-la.

- Não me peça desculpas por isso, Cos! É triste sim, é terrível, ninguém espera passar por isso! Você é o meu amor, chegou para mudar minha vida e eu estou muito melhor depois que você chegou! – respondi a abraçando forte. 

- Não queria que você passasse por isso amor... – lamentei.

- Não, eu também não! Mas já passou e estamos bem, não vamos estragar nosso dia por conta do acontecimento, OK? – segurei em seu rosto e a beijei. 

Um beijo profundo, apaixonado, demorado e molhado!

O resto do nosso sábado foi baseado em filmes, pipoca, beijos, abraços, carinhos e risadas. Assistimos filmes de comédia romântica: Esposa de Mentirinha, Como Perder Um Homem em 10 dias, dentre outros.

Dormimos no sofá mesmo, esquecemos até de desligar à TV. Geralmente Delphine dormia sempre em cima de mim, outras vezes dormíamos de conchinha, minha perna ficava por cima das pernas dela. A cama podia ser à mais espaçosa, o maior sofá, nós sempre dormimos tão juntinhas que até parecíamos uma só.

Domingo, 11:27 am.

A claridade bateu em meu rosto e me incomodou. Rapidamente levantei e fechei as cortinas, os meus movimentos fizeram Cosima acordar.

- Como ousa em levantar desse sofá sem minha permissão? – me questionou arrancando-me uma risada.

Deitei novamente na cama, por cima de Cosima, passei o cobertor em volta e à beijei.

- Não está na hora de levantar! – sorri. 

- Eu não vou! – abracei Delphine bem forte.

Caímos novamente no sono, o sol se foi, a chuva veio com força mostrando o poder que a natureza exerce sobre nós. A energia se foi, só se escutava o barulho das nuvens chocando-se no céu, a claridade se dava pelos raios e relâmpagos. 

18:24 pm.

Tomamos um banho quente e rápido, comemos uma macarronada e ficamos conversamos. O melhor do nosso namoro é que sempre conversávamos de vários assuntos. Delphine me contou de como odiava socializar em Montréal, falou sobre seus pais, seus dois irmãos, sobre à influência dos Cormier por lá.

- Acho que quando eles me conheceram vão pensar que você sofreu o golpe do baú! – gargalhei.

Delphine riu do meu comentário como nunca.

- Não, acho que não! Acho que vai ser o assunto por uns dois anos. – sorri 

- Isso parece bom, parece? – fiquei confusa.

- Somos uma família tradicional mas tenho primos homossexuais, um tio também. Nunca soube nada das minhas primas! – contei.

Fiquei feliz, isso significaria paz, mas não aliviava minha tensão, primeiro que embora Delphine me amasse, nossa diferença de classe era gritante. Eu sou uma pobre mendiga na frente de Delphine, embora ela não esbanjasse dinheiro, mesmo falando que o dinheiro era de seus pais e não dela, ainda sim me preocupava com isso.

A única coisa que Delphine não escondia era sua fazenda, mesmo que a propriedade seja oficialmente de seu avô, ainda sim, ela fala como se fosse sua, sobre à renda que a fazenda gera. Sobre seus animais, o vasto pasto, a enorme área que até esqueci os números. 

- Cosima, nós deveríamos passar uns dias na fazenda, poderíamos comprar passagens e ficar um final de semana lá, o que acha? – fiz o convite tão empolgada! 

- Meus pés na Terra? Acordar com o galo cantando?  Ficar sem internet? Ouvir uivos de lobos? Nem pensar! – falei entre risos.

- Hey, não brinque comigo, ok? – Dei uma mordida leve na bochecha de Cosima.

Gargalhadas soavam alto.

- Eu não brinco mais, caipirona! – continuei rindo.

Seguimos conversando, conversando. Embora eu e Delphine fôssemos duas taradas por sexo, nesse final de semana nem tentamos nada. É  bom saber que o nosso relacionamento não gira em torno apenas do nosso sexo quente e avassalador. Havia muito mais, cumplicidade, carinho, amor, muito amor! 


Notas Finais


Queria pedir para vocês aproveitarem esse love delas, porque como eu já disse, nem tudo são flores e até eu já chorei pensando no que ainda nem escrevi ainda... BOA LEITURA!


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