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História Welcome to life - Pane no sistema, alguém me desconfigurou!


Escrita por: reinaspring

Notas do Autor


Oi gente, adorei os comentários de vocês e tentei dá o meu melhor nesse capítulo, qualquer sugestão será bem vinda! Comentem se gostarem do capitulo! Love you ❤

Capítulo 6 - Pane no sistema, alguém me desconfigurou!


• Delphine •
Estava voltando para casa com Cosima depois daquele beijo e que beijo! – suspiro. Foi realmente de tirar o fôlego e eu nunca tinha me visto na condição de aceitar um beijo de uma mulher tão facilmente. Não pensava em mais nada, o que será que eu tenho na cabeça? – murmurei.
Deixei Cosima em casa e me despedir sem falar muita coisa, o que eu falaria? Obrigada pelo beijo? – revirando os olhos. Até parece! Cheguei em minha casa e tudo que fiz foi me jogar na cama, se desde que conheci Cosima ela não saia da minha cabeça quem dirá agora depois de um beijo, um não, foram vários! 


Fecho os olhos e vejo ela, abro os olhos e à vejo, em minhas roupas sinto seu cheiro fundindo-se com o meu, coração permanece acelerado, respiração falha entre um suspiro e outro. Mal posso esperar para vê-la, não posso deixar que seja apenas um beijo... Será que ela está pensando no nosso beijo? – me questiono! Amanhã não posso visitá-la, deixarei para segunda-feira assim terei mais tempo para pensar à respeito.

 

Domingo 


Me acordo com Fee abrindo as cortinas de meu quarto e se jogando na cama, só Deus sabe como odeio sentir a luz do sol na minha cara. Já posso até imaginar o que ele quer saber e antes que ele faça suas perguntas sem o mínimo de censura já me antecipo – Delphine, o dia com Delphine, certo? – Vejo aqueles olhos negros redondos e aquele sorriso malicioso que só o Fee tem.

- Eu quero saber de T U D O! Conte-me absolutamente tudo sua safadeza oculta! – disse rindo. 

- Ok Fee! Logo comecei à contá-lo tudo, ele me olhava incrédulo e me dava várias risadas acompanhada de piadas irônicas fazendo-me aliviar a tensão de toda história.

- Nossa hein irmãzinha, nessa história toda você é o coiote a caça incansável pelo Papaléguas! – Gargalhamos juntos! 

A verdade é que nessa história eu estou mais para Dick vigarista atrás do pombo. Parece um sonho impossível.
O domingo passou rápido, a programação sempre é a mesma, almoço saindo às 15hrs e o jantar no horário da ceia de natal. O lado bom de fazer parte da minha família é que não somos nenhum pouco tradicional... “Mãe solteira, uma gêmea mercenária, uma lésbica e um gay.” Nós temos realmente grandes diferenças mas somos extremamente felizes por ter um ao outro, não somos uma família tradicional, somos mais do que isso, somos a diferença vivendo do amor que nos mantém unidos. 

Conversa vai, conversa vem... Minha mente estava ocupada e ainda sim entre uma brecha e outra Delphine pairava em meus pensamentos, penso com tristeza, lógico, eu não a verei mais, no máximo será um “oi” carregado de constrangimento, talvez fosse à hora de juntar os cacos do meu coração partido e jogá-los pela janela e dizer – vai embora pobre maldito coração, eu não preciso de você para me derrubar a vida já faz isso sem você – pensava enquanto tocava Someone Like You, Adele. 

(SONG)
“Only yesterday was the time of our lives we were born and raised in a summer haze bound by the surprise of our glory days”

.

Segunda- feira!

Não acredito que vai fazer exatos 3 meses que cheguei em Toronto, parece que finalmente estou começando a me adaptar com a rotina da cidade grande. Desculpa esfarrapada eu tenho várias! Me olho no espelho só pra ter a certeza de que estou acordada às 5:30 e não estou atrasada, milagres acontecem! – debochei!

Ligeiramente tomei banho, não era hora de me arrumar, ainda tenho tempo, então fui regar minhas sementes, aproveite esse domingo para plantar, em breve vamos ter rosas por esta casa, rosas e lírios. Tomo meu café, faço minha make básica – nunca precisei usar tanta maquiagem, a beleza Deus me deu de graça! – admito minha vaidade. 

Eu estou pronta, minha maleta está ok, tudo pronto! Já tomei café, sim, tomei e estou completamente nervosa! Vou vê-la, depois de sábado, depois do beijo... O que direi? – respirei fundo e disse para mim mesma “Delphine você nunca foi de correr da vida!” Sim, nunca fui de correr da vida mas minhas pernas tremem só de pensar na Cosima, afinal ela é um ser humano, é uma pessoa, é uma mulher e eu estou estranhamente obcecada por ela desde que cheguei aqui. Isso me assusta, claro, nunca me preocupei com pessoas, nunca fui fã de humanos por isso escolhi minha profissão com paixão, por isso vivo na fazenda longe de todo luxo. 
É isso aí, vamos lá! Entrei dentro do carro em direção a lanchonete, obviamente já estaria aberta e o café da manhã sempre era comandado pela Mra S, ou seja, posso chegar e conversar com Cosima sem problemas. Foi o que fiz, cheguei! Antes de sair do carro contei 1,2,3... – Suspirei! 
.

 

Acordo com o canto dos pássaros, me dá pena de falar isso mas não seria eu...
Maldita seja esse despertador me trazendo uma má notícia, uma nova segunda-feira! – levantei com um mau humor de uma idosa de 120 anos, meu rosto todo marcado. Dormi sem perceber e já acordei! – Suspirei fundo! Sem cerimônias! Banho rápido, minhas roupas, meu casaco, delineador ao redor dos olhos, meu óculos, rabo de cavalo à lá dreads. Ótimo! – pensei!

Saindo de casa com minha mãe e Fee. 5:00 da manhã parece até brincadeira... Se eu tivesse sorte com certeza estaria acordando às 10:30 e meu horário de trabalho seria à partir das 18hrs, obviamente trabalharia em um restaurante, oh céus! 

Chegamos, abrirmos tudo. Meu estado era o óbvio, modo automático, odeio à vida, mau dia! Minha mãe e Fee conversavam e eu só me concentrava em reclamar da vida. Limpei o balcão, organizei as mesas, varri o chão tudo em silêncio. Minha mãe e Fee estavam na cozinha e quanto eu terminava de organizar o cardápio do dia, maldito cardápio, 05:45 e já me faz lembrar de Delphine, já sinto uma dor no coração só de pensar que ela mal chegou e já entrou para minha lista de decepções amorosas.

Estava colocando os guardanapos na mesa quando avistei um carro Toyota preto estacionar no outro lado da rua... Nesse momento meu coração começou a bater forte, minhas funções cognitivas começaram a falhar, mas eu podia escutar os batimentos do meu coração sincronizando com minha respiração ofegante. Entrei em pane quando vi que era ela!!!

Delphine! – falei com surpresa e com a voz embargada.


Notas Finais


Boa leitura!


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