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História Welcome to Mount Massive - A droga e o antídoto.


Escrita por: Anagassen e AlmostLove

Notas do Autor


AlmostLove : Olá pessoal, como estão se sentindo hoje?
Eu sei que as coisas tão bem confusas em WT2M e que vocês estão esperando o pior, porque eu também estou. :v heuahuehauheauehauhea zoas-q
Espero que curtam o cap, se divirtam lendo e que opinem e gritem comigo se quiserem nos comentários. <3 Tbm aceito os elogios de quem quiser dar. e--e' nér. a gente tem que ser positiva. shauhsauhsauhsa
Sobre o capítulo de hoje, eu quero fazer uma observação importante, Os acontecimentos de Yuri e Jessica nos dutos estão rolando ao mesmo tempo que os acontecimentos Hyomin. Eu acho bom dar essa noção do tempo que Hyomin ficou lá e do tempo que Jihyun demorou.
Quero muito dedicar esse cap a uma pessoa muito especial que conheci uns dias atrás e que infelizmente excluiu a conta e não mais voltou. Ella, eu sinto muito por tudo o que as pessoas fizeram/fazem. Eu sei o quanto o mundo pode ser cruel e sei o quanto pode ferir lidar com essa crueldade tão diretamente quanto você tem feito. Eu espero sinceramente que goste do cap, que perdoe a gente pelas maldades e que um dia se sinta confortável para voltar. Estaremos te esperando. <3 Eu e Ana keremos mt andar com vc na hora do recreio e dividir as paçocas. < Brincadeiras a parte, espero que um dia realmnte volte e possamos ser bem amigas, porque adorei você. I miss u. ~~<3
Enfim, aproveitem pessoal. See ya o/

Anagassen: HELLOOOOOOOO AMIGUINHOS!!! Como estão?
Sabemos que as coisas andam um pouco (bem) lokas por aqui em WT2M, mas calma que tudo vai começar a se ajeitar! Ou ao menos começar a andar...

Quero começar dizendo: NÃO NOS MATEM!
Sério, leiam até o fim para não levarem um cagaço atoa -q

Ambas as cenas da Jessica e a da Hyomin acontecem no mesmo instante. Principalmente porque a Jessica passa horas desmaiada, assim como a própria Hyomin.

Quero dedicar este capítulo a uma moça muito querida que conheci essa há uns dias, nossa amigona Ella! <333
Moça, cê é maravilhosa, viu? Gostamos muito de você, espero que um dia possamos conversar de novo! <3 Não importa o que digam, cê arrasa! Espero que goste do capítulo e que um dia possamos andar nós 3 juntas tipo aquelas cenas de Mean Girls Ç_Ç e dividiremos muitos toddynhos! :3

Por favor relevem os erros de digitação, sim? Uma boa leitura! <3

ps: MAIS UMA MONTAGEM, POIS SOU DESSAS!

Capítulo 10 - A droga e o antídoto.


Fanfic / Fanfiction Welcome to Mount Massive - A droga e o antídoto.

Todos estavam saindo do lago com pressa e a ajuda de Irene e Sehun, que haviam visto parte da coisa se desenrolar pelos dutos. Saíram do prédio por uma janela do primeiro andar, janela essa que Sehun tivera o cuidado de deixar entreaberta, caso precisassem voltar.

Chanyeol precisou da ajuda de Irene e Sehun ao mesmo tempo, considerando que na queda trincara duas costelas do lado esquerdo devido ao impacto. O castanho gemia baixinho devido a dor, andando até com dificuldade. O que deixava tudo ainda mais dramático e fazia Irene revirar os olhos.

– Foi uma quedinha na água, no máximo trincou alguma costela. Duvido que tenha quebrado algo, então, menos, homem, menos! – Irene reclamou bufando e foi até os outros verificá-los. A verdade é que somente depois de verificar e examinar rapidamente cada um deles, é que ela foi até o velho “aminimigo” para ver se de fato tinha algo quebrado. Levantou a camisa do mesmo devagar, notando o arroxeado que a queda na água deixara no abdome do mesmo. E após um exame tão rápido quanto os anteriores ela respirou aliviada.  – Não quebrou nada. Agora vamos dar um tempo em algum lugar para esperar a Jihyun ou vamos voltar ao prédio um por analgésicos por você? Aliás, tem alguma sala com equipamentos para exames? Precisamos conferir se realmente não quebrou nada ai dentro. – Apontou para ele e se virou para os outros.

Taeyeon assistia a toda a cena com um sorriso de quem achava aquilo engraçado, mas a verdade era que aquela cena a lembrara um passeio em conjunto com todos, onde Jessica se machucara e ela carregara a mesma. Apesar de tantas brigas, elas não eram inimigas e pensar que antes o que tinha de estresse e problemas era Jessica Jung, a fazia pensar que voltar no tempo seria muito feliz.

– Será que a Jihyun conseguiu? – Fez a pergunta que ninguém parecia querer fazer e encarou o restante do grupo.

– Eu espero que sim. – Chanyeol falou com um tom de voz baixo e um tanto quanto arfante. E tomou a dianteira do grupo, tentando focar o olhar e se acalmar. A dor o desconcentrava, mas a preocupação com Jihyun era mais forte que qualquer coisa.

– Você mal consegue se manter em pé. Temos que voltar ao prédio seguro. – Taeyeon constatou sem nem mesmo encarar o psiquiatra e olhou para a ruiva ao seu lado de forma carinhosa, finalmente se dando conta que faltava alguém no grupo. – Hyomin... Cadê a Hyomin?

– Em que momento perdemos a Hyomin? – Tiffany arregalara os olhos, olhando para o lago e até mesmo se direcionando ao mesmo, mas fora puxada por Baekhyun. – Mas ela ainda pode estar lá!

 – Ela já não estava com vocês duas quando as alcançamos! – Baekhyun dissera suavemente. – Não é verdade, Chanyeol? – O médico concordou com a cabeça lentamente, ainda se apoiando em Sehun. – Vocês perderam ela ainda no início do percurso então.

– Isso é estranho... – Sehun piscou confuso. – Tudo bem que a Médica levou um tempo para nos achar, mas... Ela estava correndo atrás da Jihyun, não tinha como ter sequestrado a Hyomin tão rápido e a prendido em algum lugar. – E quando Tiffany abrira a boca para falar, eis que um estardalhaço calou o grupo. – Veio do outro lado do prédio. – Irene e Chanyeol assentiram. – Parece... – Franzira o cenho.

– Um vidro enorme quebrado. – Tiffany completou um tanto quanto assustada.

– A Jihyun não voltou, isso quer dizer que está procurando a Hyomin junto com a Jessica. – Baekhyun comentou seriamente. – Acho que devemos só olhar na porta de entrada do prédio quatro e depois partir para o prédio um e esperar.

– A porta se fechou depois que entramos. A Jihyun certamente não sairá por ela e nós não podemos ficar aqui no lado de fora sujeitos a tudo. Acho que está na hora de voltarmos para o prédio um e esperarmos por lá. Caso a Jihyun não apareça em uma ou duas horas, a gente volta. – Taeyeon falou o que parecia para ela o melhor plano e olhou a todos os outros a espera da resposta deles.

– Concordo. – Irene falou naturalmente, retomando a caminhada, mas dessa vez, em direção ao prédio um. Iriam pelo lado de fora mesmo, considerando que haviam outros meios de entrar naquele prédio. – Ir pelo lado de fora é seguro? – Perguntou a médica, só para ter certeza, mesmo sabendo que todos estavam decididos a irem por ali.

– Esgotos não é uma opção. O canibal tá por lá. Walker provavelmente também. Ir pelos prédios menos ainda. No lado de fora sempre tem um ou outro variante da Jihyun, eles não vão nos atacar. – Chanyeol falou com a expressão de dor ainda tomando a face. O homem fazia um esforço enorme para escolher as palavras melhores. Ele nunca fora bom em pensar e agir quando sentia dor, principalmente uma tão intensa.

– Espero que ela não tenha corrido atrás de pilhas de novo. – Tiffany respirou fundo e todos começaram a andar pela propriedade e muito alertas. – Não gostei desse vidro quebrando... Não é melhor darmos uma olhadinha só por via das dúvidas?

– Ai, cunhada! Vai que é um variante que tá pronto para correr atrás da gente? O Park não tá em condições pra correr, viu? Ou pior! Nos atacar? – Baekhyun tentava enxergar pelas janelas do enorme prédio quatro, mas nada conseguia.  – Sabe o pior? Ela não veio nem conferir se a gente morreu mesmo... – Tiffany e Taeyeon lhe fitaram curiosamente. – A Yuri! Ela nem veio ver no que deu a queda, acho que voltou para achar a Jessica, não sei se deu tempo para a Jihyun chegar nela. – Dissera apreensivo.

– Isso é tão estranho... – Sehun sussurrou para Irene e Chanyeol. – Jihyun é a mais forte e a mais rápida... Hyomin e Jessica gritam muito e nós estamos passando do lado de janelas. – Ambos os médicos lhe fitavam. – Eu tive a impressão de ter ouvido algo estranho nos caixinhas do som um pouco depois que pulamos a janela.

Aquilo pareceu fazer o cérebro de Chanyeol detectar o erro. O corpo do psiquiatra retesou e Irene ajudou Sehun a o apoiar, pensando ser a dor. Mas ao notar a expressão de terror do psiquiatra o encarou confusa.

– O que foi, Channie? Viu fantasma? – Sussurrou brincalhona, mas a expressão do mesmo não vacilou e isso a fez engolir em seco. – O que foi?

– Bae, qual era a música que estava tocando assim que entramos no prédio e as portas fecharam? – Ele perguntou como se quisesse se certificar e isso pareceu paralisar a própria médica. Ambos se encararam em terror.

– Seria possível?

– Talvez. Bae, se for mesmo isso, nesse momento ninguém que estiver lá dentro está seguro. – Chanyeol respondeu com a mesma expressão no rosto.

– Parem de segredinho, falem de uma vez o que é. – A Kim mais velha se exaltou com uma expressão irritada e cruzou os braços os encarando.

– Aquela música era a música de tortura do doutor Lee. Ou a Yuri ficou com a cabeça muito fora de ordem, ou ele está vivo e o pior, lá dentro e provavelmente nem mesmo a Jihyun vai vencer ele. Ele tem um tipo de domínio meio doentio sobre ela. Ele a manipulava desde a infância. Um pai terrível. – Irene quem respondeu a pergunta da Kim voltando a andar e puxar Chanyeol com ela. – Vamos deixar você no um. Antes de tudo precisamos nos certificar de que você está mesmo inteiro, Channie.

 

//

 

Jessica acordou em uma posição desconfortável. Sentia uma dor horrível em todo o corpo e mal conseguia se mexer. Não somente por causa das dores, como também, por causa dos pulsos amarrados para trás. Estava deitada sobre o lado esquerdo do corpo. Em sua frente, estava Yuri, sentada numa cadeira de rodas e a encarando seriamente, a morena a encarou com frieza e uma expressão um tanto quanto irritada.

– Você é louca? – Perguntou friamente e arrastou a cadeira para mais perto da maca, encarando-a de perto. – Você é definitivamente a pessoa mais sortuda que conheço. Em uma queda dessas a única coisa que quebrou foi o nariz e deu muito trabalho por no lugar. Deslocou ambos os tornozelos. Deslocou o ombro direito. E mesmo assim, tudo o que quebrou foi o nariz. – A morena parecia não só fria e irritada, também incrédula. – Você tem noção do quanto me desesperou te achar coberta por cacos de vidro e sangue? Eu limpei, tirei os vidros. Imobilizei seus tornozelos. Você me deu mais trabalho do que qualquer outra pessoa desse lugar.  E tudo para tentar fugir de mim, Jessica? Eu machuquei você alguma vez?!

– Dor... – Ignorou todo o discurso de Yuri e fizera um beicinho manhoso. A expressão da loira era de dar dó! A dor em seu corpo era visível e a moça somente suspirou em cansaço. – Eu não tinha intenção de ser pega pela sua pessoa... Então devo dizer que o meu plano deu muito errado, achei que todos estivessem lá fora esperando ou qualquer coisa do tipo. – Fechou os olhos momentaneamente. – Você não coopera comigo, Yuri.... Você está tornando a minha vida mais difícil já que não aceita ajuda e ainda tenta espantar e machucar quem quer ajudar.

– Você quer pedir ajuda as pessoas que me prenderam aqui, Jessica?! Você é louca?! – A ira de Yuri pareceu superar o pouco de racionalidade que ela costumava ter, já que a morena levantou-se jogando a cadeira que estava sentada contra a parede próxima, o que não só danificou a cadeira quanto à parede. – VOCÊ QUER NOS CONDENAR É ISSO? Quer nos tornar escravos como todos aqueles que vivem aqui? Você não sabe o que eles faziam aqui. Eles vão tentar te tornar um monstro. Eles vão fazer com você o que fizeram comigo! EU NÃO VOU DEIXAR NINGUÉM ENFIAR UMA AGULHA EM VOCÊ! Muito menos aceitar ajuda de monstros!

– Não vou discutir com você, pode gritar e se espernear o quanto quiser. Não vou me submeter a isso. – Jessica rolou os olhos lentamente. Aquele lado audacioso estava sempre em alerta... E pronto para surgir. – Nenhuma das pessoas que adentraram comigo tocaram em um fio de cabelo seu para machucar. Você está falando da Lee, do Park e da Bae? Eles não entraram comigo, mas a minha irmã, os meus dois melhores amigos e a sua melhor amiga... Sim, eles entraram comigo. Não estou pedindo ajuda de ninguém, o plano era achar você e dar o fora... Sabe que já podíamos estar em casa, certo? Mas não... Você tem que atrasar tudo e ainda me tratar como louca. – Dera uma risada desdenhosa. – Se olha no espelho antes de vir falar de Jessica Jung.

– Todos eles morreram. Eu sinceramente pensei que você também tinha morrido. E ainda insinua que a louca sou eu? – Falou num tom baixo e frio, a cabeça dela estava completamente embaralhada com aquilo que a loira dissera, mas ela não iria se render a ideia de que tinha alguém vivo além delas. Aquilo seria só mais uma desilusão naquele lugar tão terrível. – Iremos sair daqui quando você melhorar, eu e você. Agora espero que aproveite seu descanso. – Falou ainda friamente e sentou-se numa outra cadeira, sendo essa a da mesa de Boram. Em meio aos papeis dela, estavam o e-mail que ela recebera de Boram. Ao todo foram três páginas. Duas delas sendo somente instruções sobre como achar o antidoto. – Eu vi o que essa droga faz com a cabeça das pessoas. Eles misturaram sua cabeça, mas eu sei onde tem antidoto e vou pegar para salvar você!

– Espera... O mesmo que deram para você? – Jessica franzira o cenho e notando Yuri negar com a cabeça. A loira arregalou os olhos e engolira em seco. – Se essa não é a droga... Pode ser que... – Sussurrou para si mesma e então fitou Yuri um tanto mais amena. – Você quer que eu pare de fugir de ti, não quer? – A morena assentira lentamente e ainda lhe fitando da mesma forma. – Eu só aceito tomar o antídoto... Se você injetar metade dele em você. Preciso ter certeza se você também não está tentando me matar... – Arqueou a sobrancelha para a namorada. – Metade em você... E metade em mim, é aceitar ou continuar a ter dores de cabeça comigo tentando fugir.

Yuri pareceu pensar sobre aquilo durante alguns minutos. Ficando em silêncio com um olhar focado fixamente em um ponto qualquer do chão.

– Mas só meio antidoto não vai curar você totalmente. E o lugar onde tem o resto dos antídotos está no prédio cinco. Não é seguro entrar lá. – Ela falava pensativamente voltava a olhar para a loira. – E se não funcionar?

– Se o seu plano não funcionar... Façamos o meu. – Jessica sorriu de leve. – Meio antídoto deve funcionar, tenho certeza que sim. Ao menos vai amenizar... Não quer utilizar do walk-talk para perguntar ao Doutor Park? – Indagara como quem nada quer. – Talvez... Só talvez possamos sanar desta dúvida.

– E por que eu deveria confiar nele? – A morena resmungou encarando a namorada com uma expressão nada feliz. – Ele não é melhor nem pior que ninguém daqui. Se brincar ele é o pior dos piores. – Ainda resmungava com a expressão se fechando cada vez mais. Ela não confiava em ninguém, independente dele ser uma das pessoas que Boram pediu que ela salvasse.

– Tá bom, Yuri, continue aí resmungando e ficando nesse mimimi de que não confia em ninguém e blá... Blá... Blá! – Jessica respirou fundo. – Talvez quem saiba muito sobre o antídoto é você, não é? A repórter que entrou aqui sem saber de nada e que se a maior médica que você respeita e que ainda por cima deve achar que é melhor psiquiatra que o Park respeita. Tá bom, Yuri, então projete o seu plano sozinha com o seu super ego, ok? Agora me dá a droga do walk-talk, porque se você não quer saber, bem... Eu quero. – Forçou um sorriso.

A morena semicerrou o olhar para a loira de forma pensativa e fez um biquinho mínimo enquanto pegava o walk-talk e a entregava de má vontade.

– Não tente me enganar. – Avisou de forma fria, mas aquela altura, sentia que ameaças não mais manteriam Jessica em seu controle e Jessica descontrolada terminava na mesma pulando do segundo andar.

– Kwon Yuri... Não sei se você já percebeu, mas... Eu acho que uma certa médica psicopata me prendeu aqui, não é mesmo? E pelo o que lembro... Não sei usar da telecinesia. – Jessica forçou o corpo para conseguir se sentar, tendo uma careta horrível em seu rosto devido a dor que sentia. – LIGA LOGO ESSA PORCARIA, KWON!

Primeiro Yuri a fitou incrédula. A expressão de incredulidade demorou um pouco para sair da face da mesma. A morena resmungava coisas em um tom de voz baixo, mas bastou um olhar de Hellsica em seu estado puro, para fazer a mesma se calar e ligar o walk-talk, apertando o botãozinho e esperando que a loira falasse.

– Alô? Tem alguém aí? – Jessica chamou-os com um tom de voz mais suave e rouco. – Hyomin? Tiffany? Baekhyun? – Suspirou pesadamente com a demora de resposta e notou Yuri olhar para todos os cantos menos para a própria loira. – Kwon... O que você fez e eu não estou sabendo? – Arqueou a sobrancelha ao sussurrar a última parte.

ESSA SAFADA CORTOU O PAU ONDE A GENTE TAVA SE SEGURANDO, MENINA! VOEI NO LAGO, VIADA! SOCORRO FOI A COISA MAIS RADICAL QUE FIZ EM MINHA VIDA! – Puderam ouvir o grito de Baekhyun pelo walk-talk. – MORRI, MAS PASSO BEM!

– Mas eu não matei ninguém! – Yuri falou apressadamente, antes que outra pessoa falasse do outro lado, recebendo um olhar nada feliz de Jessica. – Eu só os assustei, eu disse a você, eu só os assustei. – A morena repetia num tom de voz nervoso, nem parecia que a mais forte da sala era ela.

Jessica, você precisa me ouvir bem, okay? A Jihyun ela não saiu ainda. Nem a Hyomin. Você tem noticias delas? Diga que sim, por favor. – A voz do doutor Park soava impaciente e um tanto quanto apreensiva do outro lado e por incrível que pareça, todos ficaram em silêncio.

– Eu ouvi a voz do homem que tentou me matar. – A Yuri se pronunciou sabendo que Chanyeol entenderia aquilo. Afinal, fora Jihyun que tirara Yuri de la, mesmo que depois a mesma tenha tentando matar Yuri, ou era isso que a confusa Yuri acreditava. – Ele pegou a Hyomin. Eu também vi a Jihyun quando voltei com a Jessica. Ela estava petrificada em um corredor, quando me viu pareceu voltar a si. Eu não gosto de vocês, mas não me leve a mal, aquele cara é pior que todos vocês juntos. – A morena falava tudo tão aterrorizada que por um momento nem parecia a perigosa médica que todos temiam. – E aquela musica horrível, tocou durante a ultima hora inteira. Só agora pareceu parar.

Temos que voltar agora mesmo! Ele pode matar elas! Ele pode matar a Jihyun! – Era possível ouvir os gritos de Chanyeol ao fundo, em seguida pareceu se iniciar uma discussão entre ele e Irene que dizia que ele não tinha condições de andar correr ou até mesmo lutar.

Yuri, eu sei que você provavelmente vai tentar me matar se me ver, mas, não acha que tem a possibilidade de você e Jessica fugirem dai?  Eu posso ajudar. – Taeyeon falava, mas ainda era possível ouvir ao fundo a briga entre os dois médicos.  – Esse homem é perigoso. A Irene falou que ele vai tentar matar vocês também se tiver chance.

– CALADOS! – A voz de uma Hellsica nada feliz  fizera até mesmo Kwon Yuri petrificar e pausando a briga dos médicos. – Eu sei que é perigoso e que é muito recomendável que a gente saia correndo, mas... – Suspirou pesadamente. – Eu caí do segundo andar, me atirei contra uma janela tentando fugir da Yuri. – Explicou cuidadosamente enquanto recebia um olhar frio.

 – ENTÃO AQUELE BARULHO DE VIDRO QUEBRANDO ERA VOCÊ? – Tiffany gritou em meio a um grito e todos ficaram em silêncio, até a mesma continuar. – Como você está falando por esse walk-talk... E aliás, se machucou muito?

– Esse não é o ponto em questão, nós temos uma dúvida... Yuri...– Parou de falar e engolira em seco. – Eu preciso tomar o antídoto. – Explicou em um tom que fizera ao menos Chanyeol e Irene entenderem. – Só que eu vou tomar somente a metade do frasco, Yuri vai tomar antes... Combinamos isso. – Respirou fundo. – Metade do frasco pode fazer efeito ao menos para que Yuri possa-... Digo! Eu possa voltar a ter a cabeça no lugar? Tira os efeitos da droga na mente?

Provavelmente vai deixa-la como a Jihyun. Você terá as lembranças de volta. E saberá o que é verdade e o que é ilusão criada pela droga. Também vai saber diferenciar o que é bom e ruim. Mas continuará tendo alguns problemas com temperamento, podendo até mesmo ser perigosa se não for acalmada com as palavras corretas. – Chanyeol falava de forma paciente. Internamente comemorava o fato de Jessica ter conseguido essa solução.

Mas tem outra coisa a considerar, o antidoto está escondido em algum lugar do prédio cinco, que aliás, é muito perigoso até mesmo par alguém como Yuri. Como pretendem conseguir o antidoto? – Irene perguntou num tom de voz curioso e um tanto quanto desconfiado. Aparentemente dessa vez a médica tivera o cuidado de explicar para os outros o que aquela conversa significava, já que nenhum deles se pronunciou em nenhuma vez que ela e Chanyeol responderam.

– Tem outro lugar além do cinco... Mas no e-mail a Boram especificou que nesse lugar tem só um vidrinho de emergência. Fica aqui no prédio quatro. – Yuri respondeu após receber mais um olhar de Jessica. Naquele momento, parecia certo para a morena fazer todo o possível para deixar a deixar a loira calma.

Espera... Então tinha um maldito frasco com esse antídoto nesse prédio o tempo inteiro? – Baekhyun indagara seriamente pelo walk-talk. – BICHA, MAS A SENHORA PODIA SÓ TER CATADO ESSE ANTÍDOTO, DADO PRA JIHYUN E DADO O FORA, VIADA! MAS A SENHORA É MUITO DA BURRA MESMO, VIU? EU ACHEI QUE EU ERA VIADO QUE SÓ ATRAPALHAVA A JORNADA, BEM VIADO EU SOU MESMO, MAS NOOOOSSA! A SENHORA ME SUPEROU, KWON! E A BAE JUNTO, PORQUE TAVA JUNTO COM TU! POR ESSA ÁGUA DE JESUS, MEU DEUS AJUDA ESSAS LOUCAS!

– CALADO, BAEKHYUN! – Jessica gritou furiosa e então respirou fundo. – De qualquer forma, nós vamos tomar o antídoto e creio que depois digo vou retornar apenas para dizer se funciona, sim? Fiquem longe, continuem longe. – Adicionou a última parte quando Yuri lhe semicerrou os olhos.

 

//

 

Hyomin finalmente abrira os olhos novamente. Ainda estava amarrada, mas o corpo continuava um tanto quanto dormente, devido ao que o estranho homem usara para droga-la. Doutor Lee a encarava de perto, em expectativa, notando que a jovem não era resistente nem mesmo a um simples sedativo.

O médico passou a mover em suas “ferramentas” pela mesa, a procura de algo, mas acabou por pegar uma enorme tesoura enferrujada. Aproximou-se da jovem castanha com um sorriso doente nos lábios e a olhou diretamente nos olhos.

– Bem vinda de volta, minha cara. Finalmente a minha convidada acordou. – O homem falou friamente, a voz era grave e séria demais. O pescoço da castanha doía, devido a injeção que o mesmo aplicara ali para fazê-la desmaiar.  – Sabe, eu quase não acreditei quando a vi nos braços da minha pequena Jihyun, mas ai, pensei. Isso é um sinal, entende? Um sinal de que finalmente devo voltar a agir, mas antes, eu preciso tirar dela o que ela tem como mais valioso nessa vida. Assim como drogar a mãe de Jihyun durante anos e vê-la sucumbir também foi fácil. Claro, minha droga ainda não era tão poderosa quanto é hoje, mas era o início e um jovem cientista é propenso a erros.  Eu sinceramente, agradeço a doutora Boram, onde quer que ela esteja, graças a droga regenerativa dela,  o que eu criei se tornou estável e parou de matar as pessoas. – Falava com um sorriso tão cruel enquanto balança diante da castanha uma enorme seringa com um líquido verde dentro. Colocou a seringa na mesa e pegou uma enorme tesoura enferrujada e suja.  – Eu ia te matar também, mas ai pensei, porque não torna-la meu terceiro sucesso? É verdade que já criei dois incríveis super soldados. Uma delas é dona desse prédio inteiro, praticamente. Forte, inteligente, ágil. Ela é uma perfeita máquina de matar. – O homem falava em um tom doentio. – A Jihyun também seria, se não tivesse me traído. Se ela tivesse me contado, que a maldita doutora Boram estava criando um antidoto e que a cada teste do antidoto, ela diminuía um pouco o efeito causado pela minha droga... Eu estaria ciente desde o início que não era erro na minha droga e sim na maldita da minha filha.  Mas isso não importa mais. Pois hoje eu tenho a oportunidade perfeita de vingança. – Ele aproximou-se dela com um sorriso cruel e curvou-se para a frente, erguendo o rosto dela pelos cabelos. – Eu vou te transformar exatamente naquilo que não consegui transformar a minha pequena Jihyun. Uma maquina humana. Sem emoções, capaz de matar em um piscar de olhos. Porque essa aqui é a nova e melhorada versão da minha droga. – Falou com um sorriso doente e apontou com a tesoura gigante para a mesa onde estava a seringa. – Sabe o que isso significa, certo? Você será minha maquina de matar.

– Tão eficiente quanto Kwon Yuri que se rende aos encantos da minha irmã? – Hyomin retrucou com a voz embargada e um sorriso torto. – Tão eficiente quanto a Médica que lhe mataria se tivesse oportunidade? – Rira baixo. – Sabe que o que quer que você faça comigo... Não vai impedir a minha irmã de parar e achar o antídoto para o seu suposto sucesso, certo? Eu posso morrer aqui... – Inclinou-se calmamente para frente, fitando-o com uma feição fria. Sabia que era o fim da linha, que não havia mais como voltar daquele ponto. Era quase impossível que alguém lhe achasse a tempo e com vida. – Mas é a sua filha quem vai sair daqui com o antídoto... – Sorriu de canto. – O Park ainda tá vivo... E a Bae também. O que impede ambos de reproduzirem mais antídotos e acabarem com a sua festinha, Lee? Ninguém gosta de você... Nem mesmo a sua filha, caso contrário ela teria lhe contado sobre o que a Boram queria. Yuri se fosse um sucesso com a sua droga... Não teria nem mesmo se rendido as memórias com a minha irmã... Você acha que é bom? Você é tão somente um médico idiota que acha que está abafando, quando na verdade você é o barro e está tentando acontecer, mas... – Ampliou o sorriso. – Regina George bem dizia: Para de tentar o barro acontecer, Gretchen. O barro não vai acontecer. – Encostou-se novamente na cadeira. – Você e a sua droga de meia tigela... Não vão acontecer.

– Bem, todo ser humano tem direito a uma terceira opinião. – O homem falava com desdém se aproximando dela e olhando as mãos dela cuidadosamente, analisando os dedos da mesma. –Dependendo da sua perspectiva. – Prosseguiu com a enorme tesoura perigosamente perto das mãos dela. – Só uma coisa é igual para todos. – Falou novamente com desdém e com a tesoura enorme cortou o dedo mindinho da mão esquerda da jovem castanha. – A dor.

O grito de Hyomin fora muito alto! Tão alto que conseguia ultrapassar o volume da música e assustar Jihyun que não estava muito longe daquela sala. Tão alto, mas tão alto que até mesmo Jessica e Yuri do outro lado do prédio conseguiram ouvir. As lágrimas desciam como cascata de seu belo rosto, assim como a boca estava entreaberta e a respiração ofegante. Mexia o corpo com muita força para ver se conseguia se soltar. Chegava a soar frio e piorava toda vez que olhava para o lugar onde deveria estar o dedo mindinho.

– Percebe agora qual é sua nova perspectiva, minha querida? – Doutor Lee debochou ainda com o mesmo sorriso insano e passou a andar em volta dela dando pulinhos e risinhos histéricos. O homem não parecia estar no seu melhor estado a sanidade do mesmo já não existia. Mais uma vez se posicionou em frente a ela e posicionou a tesoura perto a mão dela novamente. – Sabe, isso não é nem metade do que fiz com a Jihyun. – Sussurrou pensativo e dessa vez posicionou a tesoura no pescoço da mesa, fazendo um corte em uma área que a faria sangrar muito, mas não a mataria de imediato. Logo em seguida, violentamente, cortou-lhe o dedo do meio da mão esquerda e se afastou para olhar o que tinha feito. – O que mais devo fazer? – Questionou-se pensativo, largando a tesoura enorme na mesa e pegando um cutelo.

Agora nem mesmo conseguia gritar a pobre moça, apenas se encontrava em um estado de dor e miséria tão profunda que se limitava em passar os flashs de sua vida inteira em sua mente. De todas as vezes que quando pequena azucrinou sua mãe para lhe dar determinado jogo em lançamento, ou quando se metia em todas as furadas possíveis para ajudar Jessica... De todas as viagens que fizera junto com a mãe e as irmãs. Lembrava-se acima de tudo de que não se despediu da família. Seu único arrependimento. Mas quando o Doutor Lee lhe fincou a enorme tesoura na barriga, foi quando processou que definitivamente estava chegando no fim de sua vida. Pelo espelho vira um vulto muito conhecido, mas achou que estava a delirar. O sangue descia pelo canto de seus lábios e pelo nariz e seus olhos abriam e fechavam quase todo o tempo. A dor física era extrema, mas mentalmente estava extasiada.

– E-ela... – Sussurrou quase inaudível e observou o médico se aproximar com um sorriso louco para lhe ouvir. – V-vai m-matar v-você... – Dera uma leve e fraca risada irônica e cuspindo sangue na cara do médico.

– Sabe, uma das coisas mais prazerosas que já fiz foi machucar você. Porque eu sei o quanto isso vai atingir minha querida filha. – O homem sorriu do que parecia ser os delírios da jovem e pegou a seringa, pronto para injetar a droga na mesma. Ele estava para o conteúdo da seringa em Hyomin, quando, de forma violenta e muito eficaz, Jihyun, que pegara um dos cutelos na mesa do médico, o decapitou.

Fora tudo tão rápido e automático, que a jovem só percebera o que fizera quando vira o corpo do mesmo cair, curiosamente, até mesmo na morte, o homem caíra protegendo a seringa, como se seu corpo fosse programado para isso.

Jihyun olhava a jovem castanha com um olhar desesperado, com dois puxões impacientes livrara as amarras que prendiam a sua querida a cadeira de rodas, a pegando no colo. Inicialmente, a residente travou, encarando-a confusa e triste.

– Eu sinto muito, eu sinto muito mesmo... – A mulher das chaves repetia com um olhar triste abraçando com força o corpo ensanguentado. Até sua mente começar a maquinar as piores ideias e ela se render ao desejo de não perder Hyomin.

Jihyun não pensou sobre consequências, ou sobre o que resultaria aquilo. Ela não considerou se seria aquilo que Hyomin desejaria muito menos se aquela que sempre a protegeu concordaria com aquilo se fosse viva. Ela foi até o corpo morto do seu odioso pai, após deixar Hyomin deitada no chão da forma mais confortável que conseguiu. E pegou a seringa das mãos do mesmo, com certa dificuldade devido ao aperto que ele dera em volta do objeto.

– Perdoe-me... – Dessa vez o pedido de desculpas era devido ao que pretendia, pois em seguida, enfiou a agulha no pescoço da mesma e injetou todo o liquido nela, torcendo para que a milagrosa cura realmente ocorresse.

 

//

 

Depois de mais uma discussão acalorada que Jessica vencera, Yuri se encaminhava com a mesma para a tal sala em que Boram escondera o antidoto de emergência. Durante todo o caminho, tivera que dar apoio a Jessica que mancava e se recusava a ir no colo da morena. Ainda irritada com tudo o que acontecera.

– Jessie, por favor, me deixa ajudar você. Eu posso te carregar. – Yuri voltou a tentar insistir, mas com um olhar mortal da loira, fora silenciada.

Acharam a tal sala facilmente, devido ao fato de Yuri estar acostumada a perambular por aquele lugar. O problema foi o que encontraram na enorme sala cheia de armários.

Walker havia arrombado a porta para estar ali dentro, afinal, aquela sala era trancada. Tinha esmagado alguns armários e as olhava com certa fúria. A morena só tivera tempo de empurrar Jessica em uma direção qualquer, antes do enorme corpo de Walker colidir com o seu e eles começarem um tipo de combate violento.

Ela tinha golpes tão poderosos quanto os do enorme variante, mas era possível ver, que da mesma forma que ele estava ficando ferido, ela também estava.

– JESSICA, ACHA ISSO LOGO! – A morena gritou de forma furiosa, tentando atrair a atenção de Walker para fora daquele lugar.  

– Mas onde está? – A loira arregalou os olhos e arrastando-se entre alguns armários e olhando confusa pela sala. Se fosse uma médica que está com os dias e as horas contadas... Em que lugar exatamente esconderia um antídoto? – A mesa é muito fácil. – Sussurrou assustada e então notando que haviam três dutos de ar naquela sala. Dois desparafusados e sem tampa devido a movimentação dos variantes pelos dutos, mas o último e muito bem tampado não tinha nem mesmo a tampa forçados. Os parafusos estavam intactos. O único problema? Era muito alto! Abaixou-se rapidamente quando uma gaveta voou em sua direção, gritando alto e rapidamente se escondendo novamente. Precisava urgentemente de uma chave de fenda.

– JESSICA! –  A morena gritou exasperada quando notou Walker avançar em direção a loira, mas em um piscar de olhos, o mesmo estava jogado no outro lado da sala e Yuri estava diante dela com uma expressão feroz.  – Mais rápido. – Sussurrou voltando a se concentrar em Walker que agora vinha novamente em direção a ela de forma feroz, a lançando do outro lado da sala. Era como um violento jogo de ping-pong em que ambos se jogavam para cima e para baixo de forma violenta.

– MAS NÃO TEM UMA CHAVE DE FENDA AQUI? – Jessica indagara incrédula e então pensando em algo. Avistou uma seringa fechada e rapidamente a colocou no bolso do casaco. Subira na mesa em frente a entrada fechada do duto de ar e começara a dar pulinhos. – AQUI! ALÔ! OLHA EU AQUI, WALKER! – E quando o residente enfurecido pegou outra gaveta de ferro e a ameaçou com muita força... Eis que Jessica abaixou-se e deixou com que o objeto acertasse com tudo na tampa, imediatamente rompendo-a. Jessica sorriu largo, ao menos ao perceber o tamanho do erro cometido. Quebrou o vidrinho... O único vidrinho com o antídoto. Cerrou os punhos e agora irritada tentou pegar todo o líquido possível antes que este se espalhasse muito e pulou para fora da mesa, já que Walker vinha em sua direção. Não anunciou que conseguira resgatar uns 30% do conteúdo, muito pelo contrário... – EU PERDI TUDO, O VIDRO QUEBROU! – Gritou e rapidamente fora se esconder.

Yuri a olhou severamente e partiu para cima de Walker com ainda mais agressividade do que tinha feito. O embate finalmente se tornara uma real luta e entre socos e chutes, Yuri conseguiu desmaiar o residente, ainda assim, a própria não estava no melhor estado, tinha um dos olhos roxos, o nariz quebrado e os lábios cortados. Foi até a loira sem muita paciência e a pegou pelo pulso a puxando consigo.

– Ele não vai demorar a acordar. Esse prédio sempre foi o mais seguro e vazio, agora nem mesmo eles me respeitam. – Ela resmungava irritadiça e ela sabia o porque daquilo, ela não matara nenhum dos invasores algumas horas antes, era claro que isso chamara a atenção até mesmo de seres como Walker. – Não é a primeira vez que ele me enfrenta. Eu odeio quando ele pensa que pode mesmo me vencer. – A morena ainda resmungava guiando Jessica pelos corredores com pressa.

– Desculpa... E-eu não sabia que isso podia acontecer. – Jessica não tinha certeza se aquele era o momento de injetar ou se deveria esperar Yuri ficar distraída. Porém, pela primeira vez desde que reencontrou com a namorada, esta apontou para o duto de ar, para subirem. E Jessica o fizera prontamente com a ajuda da moça. Subiram e começaram a se arrastar, entretanto a loira parou na metade do caminho e deitou-se. – Estou cansada... Me deixa respirar um minuto? – Yuri lhe fitou friamente, mas concordou com a cabeça. Inclusive... Deitou-se ao seu lado. A loira deitou no braço da morena e enquanto esta estava realmente distraída com o olhar intenso que recebia... Eis que ouvira. – Espero que você possa me perdoar. – Jessica sussurrou suavemente e fincou a seringa na perna da mais velha, injetando todo o líquido para dentro. – Porque a única que precisa disso aqui... É você.

 

//

 

Jihyun ainda olhava para a sua querida esperançosa. Já fazia algumas horas desde que injetara o liquido na mesma e seu coração já quase não batia, quando reiniciou a marcha de forma acelerada e quase violenta.

– Por favor... Por favor, diga que está funcionando. – A mais velha sussurrou em desespero, mais para si mesma do que para a castanha a abraçando em meio a um choro baixo e angustiado. A residente a olhava com desespero, notando-a a abrir os olhos devagar. A castanha estava quase imóvel, mas era possível ver o corpo da mesma começando um lento processo de regeneração. – H-hyomin? – Sussurrou incerta se ela conseguiria ou não lhe responder. Desde que a pegara no colo para injetar a droga, não a largara, não movera um dedo se quer, incapaz de sair dali, mesmo com o odioso corpo do seu pai quase ao lado das duas.

A jovem nada dissera apenas lhe fitava com os olhos marejados e as mãos trêmulas. O rosto não estava mais tão sujo, já que cuidadosamente Jihyun a limpou. Hyomin não conseguia expressar o que sentia não só na mão direita, como na barriga e o pescoço. Era difícil o entendimento, então preferia não olhar. A memória estava falha, por isso acabou por franzir o cenho ao ver o corpo decapitado não muito longe de si e acabou por engolir em seco. Tossira bastante e mexera um pouco o braço esquerdo. Sentia dores tão fortes que lhe deixavam mais fraca que o comum. – O que aconteceu? – Indagara num sussurro e ainda suando muito devido ao efeito da droga em seu corpo. – Eu... Quem é ele?

– Ele é um dos antigos médicos desse lugar. Não se preocupe ele não vai mais fazer mal a ninguém. – Sussurrou de forma dócil a abraçando cuidadosamente. 


Notas Finais


ATÉ A PRÓXIMA, AMIGUINHOS!


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