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História Welcome to Mount Massive - Need For Speed: Baekhyun The Driver.


Escrita por: Anagassen e AlmostLove

Notas do Autor


AlmostLove: BEM PESSOAL, vamos a mais um pedido de desculpas da minha parte, seguido da explicação do que houve.
No sábado, eu e Ana tínhamos planos de começar a escrever o cap, para adiantar e tals. Mas aconteceram duas coisas. Eu fiquei sem internet metade do dia. A segunda coisa, foi que fomos ver gameplays sobre o noivo do DLC, para decidirmos melhor o que fariamos com a fanfic. E também porque eu precisei ver a gameplay para percebr o porque minha noiva não é nada assustadora. Sério... Pior dia da minha vida. Nunca esquecerei as cenas que vi. 😢 shauhsasua

Então, com tudo certo para escrevermos no domingo, rolou de minha internet não funfar de novo, com a diferença de que essa maravilhosa internet só voltou hoje. Claro, de manhã liguei para a empresa para saber o que houve e de fato durante o fim de semana houveram problemas na área que eu moro. O que só resolveram hoje. 😢

Perdoem-me por isso. E bem, além disso, eu espero que gostem do rumo que as coisas estão tomando e se preparem para revelações e mais revelações. Essa fanfic ainda vai dar muito o que falar.

Além disso, hoje, tem uma cena que está cotada para acontecer desde muito tempo atrás, porque eu e Ana já vinhamos planejando isso do Baekhyun o maior piloto que você respeita há muito tempo. HUSAHUSUHASHAU
Espero que se divirtam e mais uma vez, perdoem-me. See ya, guys! o/


Anagassen: HELLOOOOOOOOO LIROU FRIENDIX!

Como vocês estão? Espero que bem!! <3

Só queria dizer que: Eu estava esperando há muito tempo por uma cena que está no capítulo de hoje!!! Acho que estou esperando antes mesmo do bonde entrar no prédio quatro AEUHUAEHUAEHUEAEHUAHUEA

Gente, assim... Se possível comentem e opinem! Caso não estejam gostando do ritmo das coisas, então nos avisem! Se tiver algo de errado com a fic é só falar. Gostaríamos muito de um feedback de vocês.

Terminamos o capítulo agora, então perdoem os erros de digitação.

Uma boa leitura!

Capítulo 13 - Need For Speed: Baekhyun The Driver.


Fanfic / Fanfiction Welcome to Mount Massive - Need For Speed: Baekhyun The Driver.

Chanyeol fitava o canibal com os olhos arregalados, ao seu lado Baekhyun estava no mesmo estado.  E tudo só pareceu pior quando o canibal sorriu e mostrou-lhe uma faca enorme e afiada. O psiquiatra começava a sentir a culpa por ter causado tanta distração ao mais novo e a si mesmo. Afinal, era justamente por isso que não notaram o canibal aproximar-se.

Em sua mente ele pensava as possibilidades de fugirem dali. Eles teriam que ou enfrentar o prédio quatro inteiro, provavelmente, cheio de variantes, já que, aquela altura, até o próprio canibal estava ali. Ou, tentar subir nos dutos as pressas, com a ajuda de um Chanyeol quebrado que mal conseguia andar. As suas considerações finais era que estavam ambos mortos, o que veio a se confirmar, quando o canibal saiu puxando o mais novo para fora do porta-malas pelos cabelos negros.

– Por que ele primeiro? E não eu? Eu sou o mais gostoso! – O médico começou a gritar em meio ao pavor em ver o mais novo ser puxado, enquanto saia do porta-malas devagar devido a ainda presente dor por causa dos machucados da queda no lago.

– Sabor frango, sabor frango, sabor frango! – O canibal dizia com tanta animação que nem mesmo se importava mais com Chanyeol. A visão que tinha de Baekhyun era de uma coxinha de frango, então se focou em ir à direção do túnel. E aquilo era devastador. Se estivessem lá fora, ao menos tinham a chance de encontrar com todo o pessoal, agora no prédio cinco definitivamente não.

– QUE FRANGO O QUÊ?! EU SOU SABOR PEIXE! – Baekhyun gritou desesperado enquanto tentava se soltar. Tinha uma careta em sua face, notando Chanyeol sair do carro e tentar segui-los na maior pressa possível.

– Peixe? – O canibal parou e o fitou seriamente.

– PEIXE! – Baekhyun gritou ainda mais alto.

– Peixe! – Exclamara maravilhado e voltando a caminhar com o rapaz em seu ombro.

– PARAAAAAAAAAAAAAA! – Chanyeol gritou, enfim atraindo a atenção do Canibal. O homem havia tirado a camiseta e aquela altura, corria em direção ao variante. Com um pulo desajeitado, conseguiu passar a camiseta em volta do pescoço do mesmo, o puxando para trás. – LARGA ELE! LARGA ELE! ELE É MEU! – O psiquiatra gritava com uma expressão feroz, enquanto tentava enforcar o canibal. Aquela altura, o canibal não só largara Baekhyun, como a faca e tentava pegar Chanyeol, que estava bem posicionado atrás do mesmo.

– LARGA O BOY, ELE TÁ FERIDO! – Baekhyun fora até o canibal e começar a lhe bater com um sapato. Justamente o sapato que estava em seu pé anteriormente.

– VAI EMBOOOOOOORA! – Gritou com todas as forças de seus pulmões, fazendo com que até Chanyeol se assustasse. Porém não fora aqui que assustou o enorme homem e sim algo que ele avistou a lhe fitar de dentro do túnel. Largou-os imediatamente e saíra correndo na direção dos dutos, subindo ainda mais rápido e sumindo da visão de ambos. Baekhyun piscou confuso e então fitou o homem ao seu lado, que agora se levantava com dificuldade. – Bicha... Por que ele saiu correndo assim?

– Eu não sei... Mas sinceramente? Não sei se quero ficar aqui para descobrir. Você está bem? – Ele perguntou, vestindo a camiseta preta novamente e olhando em volta ainda assustado. – Temos que sair daqui, Baekhyun. – O homem murmurava tudo visivelmente atordoado com o que acabara de acontecer.

– Viado... Lembra quando eu te disse: “Eu acho que vi algo”? – Baekhyun aproximou-se do túnel e pegou uma lanterna que estava no chão, ligando-a e virou na direção do enorme local. Viram uma silhueta não muito longe, mas com a cabeça baixa. Era uma mulher, não parecia ser alta e suas roupas tinham muito sangue. Segurava uma pistola mediana e tinha o corpo fixado na direção deles. – Então... Eu acho que era... Era nossa amiga ali. – Engolira em seco. – Aquilo ali tá vivo ou só morreu nessa posição e foi mantida de pé com a força da esperança?

A expressão de Chanyeol se tornou completamente assustada. Não era só pavor o que ele sentia, era surpresa, esperança por alguns segundos, até que ela ergueu a arma, dando alguns passos para frente. Aquilo o fez recuar, ainda com os olhos presos nela. Recuava andando de costas e puxando Baekhyun consigo.

– Se eu disser que você deve correr... Você me obedeceria? – O psiquiatra sussurrou só para o moreno com o olhar ainda preso no que via.

– Sem você? Definitivamente não. – Baekhyun parou de andar junto com Chanyeol, quando a mulher parou de andar. Não pisava para fora do túnel, apenas ouviram uma risada extremamente maldosa. Não tiveram tempo de reação, pois a luz caiu no mesmo instante e Baekhyun rapidamente abraçou a cintura do psiquiatra com extremo medo. Porém quando todas as luzes voltaram, até mesmo as do túnel, eis que aquela figura havia sumido. Piscaram confusos com aquilo, tendo o mais novo a recuar e puxar o psiquiatra consigo. – Viado, agora é torcer pra não ter sido real.

O psiquiatra parecia muito mais abalado do que deveria com aquilo que viram. Mal andava e se não fosse por Baekhyun a puxá-lo, provavelmente não teria se movido. Quando saíram do túnel a expressão dele se tornou ainda mais apavorada.

– Baekhyun... Aquela... Aquela era a Boram. – Sussurrou baixinho, ainda com a mesma expressão. – Ela se sacrificou para eu, a Bae e a Jihyun sairmos do cinco... É completamente impossível que ela esteja viva... Mas era ela. – O homem sussurrava tudo visivelmente atordoado. Aquele túnel era longo e se fosse mesmo ela, não fazia sentido ela simplesmente ter sumido, como se tivesse descido o túnel a toda sem um carro ou um meio de transporte veloz. – Isso é... Impossível, mas... Se ela estiver viva. Se... Ela... Ela não parecia ser a mesma de antes.

– VIADO, É FANTASMA! – Se o jovem Kim já estava desesperado antes, agora então... – BIIIIIICHA! POR ESSA ÁGUA DE JESUS! ATÉ O SOBRENATURAL AQUI EM MOUNT MASSIVE? – A respiração se encontrava ofegante e o jovem voltava para o mesmo carro de antes, mas procurando pela chave. Iriam se manter trancados ali dentro até que a ajuda chegasse. – Como você tem tanta certeza assim que era ela? Nem mesmo o rosto nós vimos! Puta merda... O espírito dessa mulher tá aqui assombrando cinco! Que mané Super Soldado o quê! Que mané médica Yuri do mal! Que mané Jihyun, canibal, Walker! UM FANTASMA SIM É UM PROBLEMA! – Suspirou em alívio ao achar as chaves. – Viado... Tem certeza que não tem como você produzir um antídoto? Se o meu fiofó já tranca com gente viva... Imagina a situação dele agora com gente morta? SOCORRO! EU VOU VIRAR AQUELE MENININHO DAQUELE FILME! COM QUE FREQUÊNCIA EU VEJO GENTE MORTA? POIS É SEMPRE!

– Eu não teria a facilidade que tenho aqui e levantaria muitas suspeitas os tipos de materiais e equipamentos que eu buscaria. – O médico ainda não parecia estar completamente convencido, mas aquilo sim estragaria tudo. Ele presumia que alguém como a Boram, sozinha, durante um ano inteiro em um prédio como aquele com certeza não estaria em plenas faculdades mentais. Boram gostava de atenção, gostava de ter com quem conversar, esse fora um dos motivos de ter indicado o melhor amigo para trabalhar naquele lugar. – Só vamos ficar quietos e torcer para que as outras achem a gente. – Entrou no carro depois de Baekhyun e o encarou preocupado. – Se existir a possibilidade de Boram estar viva... E se ela estiver completamente insana, como me pareceu... A Jihyun com certeza ficará do lado dela e ai teremos sérios problemas. – Ele sussurrou baixinho e coçou os olhos com um olhar preocupado. – Você vai sair daqui, nem que seja sozinho, entendeu? Eu dou um jeito de arranjar as chaves da Jihyun, caso tudo dê errado, apenas fuja, me prometa isso.

– Bicha, mas o senhor é muito do trouxa mesmo, viu? Por acreditar que eu vou embora sem você ou alguém do grupinho... Ah tá bom! – Rolou os olhos sem paciência e arrancou o walk-talk das mãos de Chanyeol. – Pra mim é fantasma e nada nem ninguém vai tirar isso da minha cabeça! A sua amiga é o final boss fantasma do prédio cinco! – Observou a gasolina do carro e suspirou em alívio ao ver que tinha bastante. – Bicha, tem como sair desse estacionamento sem ser pelos túneis? Não só uma porta normal, mas um portão pra poder sair de carro. Tem como? – Indagara curioso e batucando impaciente no volante. Abrira a porta e dera a volta no carro, andando até o porta malas e o fechando com força. Ninguém iria chegar pelas costas assim! Adentrou novamente pelo banco do motorista e analisou o local. – Sinceramente? Você pode venerar a tal da Boram como quiser, pra mim ela não passa de uma cobra disfarçada de boa moça. Ela só precisava de um antídoto! UM! E este um frasco de antídoto tinha o tempo todo no prédio quatro, ela não precisava descer até o cinco. Se ela estiver viva, ela é má e sempre foi. Pode me xingar, me ofender, me achar um babaca, mas é a realidade.

– Eu estou começando a concordar com você. – Murmurou num tom baixo com um olhar ainda confuso e o puxou para o colo, o fazendo ficar quieto. – Não tem saída. Podemos usar o walk-talk para pedir ajuda, nada além disso. – Murmurou enfiando o rosto no pescoço do moreno. – Eu só queria preservar sua vida, caso dê alguma coisa errado. Mas tudo bem, eu percebo que ou você sairá com todos, ou morrerá tentando. Eu aprecio isso. A sua lealdade é linda. – A voz do homem era doce, e logo o mesmo fitava o Kim mais novo com atenção. – De todos desse enorme grupo, você é o único com o qual eu realmente me importo, além da Jihyun, então... Talvez eu acabe fazendo algo que o irrite, mas eu sempre farei coisas pensando em salvá-lo. Mesmo que sejam coisas duvidosas. Agora, você deve pedir a ajuda. Não é como se alguém daquele grupo realmente quisesse me salvar. – Novamente voltou a esconder o rosto no pescoço do mais novo.

 

//

 

O grupo era enorme, entre eles a médica e até mesmo a residente das chaves, assim como uma mulher tão pálida, que por si só, assustava os variantes. Afinal, os boatos naquele lugar corriam rápidos. Todos já sabiam aquela altura que ela não era mais humana, menos os que realmente deveriam saber.

Cada variante que estava pelo pátio, corria, parecendo ter medo do que vinha a seguir. O que realmente deixou tudo ainda mais confuso, foi verem o próprio Canibal, sair correndo do prédio quatro.

– Isso não é normal. – Yuri falou apontando para o variante que corria pelo pátio, ignorando completamente eles e passando direto para o prédio três. – Isso com certeza não é normal. Quem está com o walk-talk?

– O walk-talk ficou com o Park. – Tiffany murmurou inquieta e puxando Taeyeon para mais perto de si. – Sabe quando uma merda verdadeiramente grande está para acontecer e todo mundo sabe, menos as pessoas que deveriam realmente saber e entender a situação? Pois é... Aquela coisa no prédio cinco é assustadora.

– Nem tente usar o walk-talk... A esta altura do campeonato eles já estão bem longe. Tem um acesso pelo dutos que leva ao prédio cinco, já parei lá por engano. – Sehun explicou enquanto fazia carinho no Hamster em seu ombro.

– Então o walk-talk está sem sinal e estamos presumindo que eles já estão no prédio sim? – Jessica indagara preocupada e vendo Sehun e Irene assentirem. – Isso tende a piorar, certamente que sim.

– Sabe, crianças, se vocês estão morrendo de medo pelo o pouco que viram até agora. Se preparem para quando tivermos que entrar no prédio cinco. – Irene falou com um olhar duro e foi a primeira a adentrar o prédio quatro, ignorando completamente os cadáveres que estavam por ali. – Não é a primeira vez que vejo coisas assustadoras nesse lugar. Eles são terríveis, os residentes são terríveis, os médicos eram terríveis. Todos são terríveis.

– Você fala com muita propriedade, para quem viveu um ano escondida em dutos. – Taeyeon alfinetou a médica com um olhar frio e completamente irritado. A cada dia naquele lugar a baixinha se sentia mais e mais cansada. – Além do mais... Todos nós podemos morrer a qualquer momento.

– Eu sempre amei seu otimismo, Taeyeon. – Yuri tinha desdém tanto na voz, quanto no olhar, parou ao lado de Jessica e a pegou no colo sem cerimonias. – Não vou deixar você mancando por ai por cima de mortos. –  A morena falava com seriedade e carregava a namorada com um sorriso satisfeito. – Sem walk-talk, só podemos presumir que eles estão pelos túneis. Duvido que tenham descido aquele negócio sem nós, então... Eu acho que sei onde estão.

– Bem, pelo menos para isso você serve, certo. – Irene resmungou mais a frente e sorriu. – Eu também sei onde. Agora preciso que você me dê o cartão chave que abre a porta para os túneis. Porquê... Sinceramente... Eu não confio em você.

– Então, supostamente eu deveria confiar em você? – Yuri tinha um olhar frio e era possível sentir um novo tipo de tensão se instaurar ali. – Desculpe-me... Mas nesse momento a chave está em posse de Jihyun, foi como a convenci a vir. Além do mais, entre confiar em você e na Jihyun, já sabemos em quem eu confio.

– Como se Irene realmente quisesse que a querida Médica assassina confiasse nela, certo? Creio que você ainda não entendeu que basicamente ninguém daqui de dentro confia em você e muito menos nos sentimos seguros dentro da sua área. – Sehun partiu em defesa de Irene e fitou Yuri de cima para baixo. – Você é a pessoa aqui desse grupo que tem menos moral para falar dos outros. Sua namorada confia em você e talvez os seus amigos também, mas nós? Definitivamente não. Também não queremos que você confie na gente, não precisamos disso e nem fazemos questão, querida Médica. – Sehun era o que mais andava afastado de Yuri, consequentemente Irene também por querer acompanhá-lo. E o pior é que apesar de saber dos efeitos da droga, a psiquiatra ainda tinha um pé atrás com Yuri.

– Brigar agora não vai dar em nada. – Hyomin automaticamente parara de andar quando se aproximaram da antiga sala do Doutor Lee. Uma gota de suor descera por sua testa e a jovem dera de costas procurando por outro caminho. Todos ficaram sem muito entender uma vez que não sabiam onde era a sala do Doutor Lee, assim como tão pouco imaginavam o que havia acontecido lá.

Jihyun era a única com entendimento no olhar, o que a fez querer consolar a mais jovem, mesmo que a mesma estivesse contra ela naquele momento. Por isso, mesmo que seu orgulho a queimasse por dentro, passou a andar perto de Hyomin e até mesmo pegou a mão da mais nova, dando um aperto suave com um olhar dócil.

– É engraçado o talento que vocês possuem para se perderem entre si o tempo inteiro. – Irene resmungou, retomando o clima estranho. – Ainda mais engraçado que vocês esperem que eu confie em Yuri. Desse lugar só o Chanyeol é bobo o suficiente para confiar cegamente em qualquer pessoa. Independente de ser ou não indicação de Boram. Eu não sei os motivos da Yuri, logo, não posso julgar por mim mesma se é confiável.

– Da mesma forma que ninguém aqui conhece você e não sabe se você é confiável. Beleza, Sehun já nos ajudou diversas vezes, mas e você, fez o que mesmo? – Taeyeon partiu em defesa da melhor amiga, apesar dos problemas, ela conseguia defender Yuri até em momentos como aquele. – Além do mais, fala em termos talento para nos perder, como se você realmente nunca tivesse perdido nada nem ninguém aqui dentro em meio ao desespero.

– É, pelo menos a gente não vive fazendo planos estranhos e duvidosos, muito menos escondemos nossas intenções ou abusando de menores. – Yuri falou com um olhar irritadiço.

– Desculpe... Você está falando da minha pessoa? – Sehun parou de andar e rira pela respiração. – A pessoa que tentou me matar está dizendo que a Bae abusou de mim? Eu realmente ouvi isso? – Fitou-a de cima para baixo. – A pessoa que sequestrou a própria namorada e a sedou... Está querendo colocar palavras na minha boca e dizer que foi abuso? Eu tenho dezoito, não tenho menos do que isso. E além do mais... Certamente que Irene ajudou muito mais aqui do que alguém que serrou a madeira que segurava quase todos os seus amigos para eles caírem no rio, certo? Eu acho que você fala muito e acho que a sua amiga baixinha está defendendo alguém que ainda tem que se provar. Porque é isso que você tem que fazer, Kwon. Provar que podemos confiar em você. Quer que a gente se separe do grupo? Realmente quer? Duvido que sobreviva um dia naquele prédio cinco sem saber como funcionam os dutos de ar... Do mesmo jeito que a Irene sabe. – O rapaz se colocou na frente da morena e pendeu a cabeça para o lado. – E ela não falou mentiras. Já perdi as contas de quantas vezes os seus amigos se perderam aqui em Mount Massive. Não somos nós quem temos que nos mostrar confiáveis. É você. Somente você. Seus amigos até podem confiar em você... Mas nós? Definitivamente não. Você tentou me matar, tentou matar a Jihyun e tentou matar os seus amigos. Só não tentou matar a Jessica, então bem menos, Kwon. – Tomou distância e retornou a andar.

– Você esqueceu só uma maldita coisa, Sehun. A Yuri estava drogada. – Jihyun falou mais a frente, enquanto segurava ainda a mão de Hyomin. – Além do mais se minha mãe confiava nela, eu também confio, principalmente agora que o antidoto realmente a curou. – A residente das chaves falava pacientemente, chocando a todos do grupo, incluindo a própria Yuri e Taeyeon. 

– Uma coisa é certa... Quando a merda apertar, sairemos todos daqui por minha causa. Em primeiro lugar, os meus amigos só vieram aqui por mim. Logo, todos vocês, sairão daqui por minha causa e dos meus amigos. Incluindo a maravilhosa Jessica Jung, que foi quem arrastou o bonde. – A morena murmurava com um olhar dócil dando um beijo na testa da loira. – Além do mais... Eu assusto todos os residentes desse lugar, é por isso e só por isso que agora podem respirar tranquilamente. E eu posso ter sido um tanto quanto louca, mas eu queria ver o que vocês dois fariam se tivessem o tanto de droga que eu tinha na cabeça, mais as coisas horríveis que eu passei nas mãos do médico em pessoa. – Ela resmungou com frieza e então um sorriso frio surgiu em seus lábios. – E eu já estive no prédio cinco. Logo quando cheguei aqui, aliás, foi lá que o doutor Lee me pegou e me aplicou a droga. Então, eu não preciso nem de você, nem de você. – Falou apontando para Sehun e Irene. – Mas eu não tenho por separar ninguém do grupo. Quero que todos saiam daqui vivos, porque foi meu primeiro objetivo ao entrar aqui.

– Certo, certo. Vamos acalmar os ânimos. Depois de ver a Jihyun em pessoa defender a Yuri, eu não acho que preciso adicionar mais nada a essa discussão sem sentido. Além do mais, as barraqueiras do grupinho estão caladas, então, não é como se isso aqui realmente devesse se tornar um barraco. – A Kim mais velha falou se referindo as irmãs Jung.

– Desnecessário essa indireta, TaeTae. – Tiffany murmurou incrédula.

– Kim Taeyeon... Caso você não queira levar um soco pesado na sua cara, então se mantenha calada antes que eu me irrite. – Hyomin dissera entredentes e nitidamente não parecia nada feliz. – E Yuri... Cala essa merda dessa boca. Eu não ligo se a Jihyun defendeu você, quem provocou muita merda aqui dentro fora justamente a SUA pessoa. Então não banque a santa e a exibida. Eu quero mais que você se foda. – Falou com uma frieza gritante e continuou a andar. – Se eu avistar Sehun e Irene se afastando do grupo, então me afastarei também, pois... – Parou de andar e fitou-a mortalmente. – O inimigo do meu inimigo... É meu amigo. – A essa altura do campeonato Jessica já estava andando, então a irmã não se importou em dar um leve, porém assustador empurrão em Yuri. O pior nem que apesar de fraco, fora forte para quem sentira... Fora o fato de que Yuri cambaleou para trás com aquilo. O que não aconteceria com alguém normal. Jessica apenas observou com os olhos bem arregalados uma pequena picada no pescoço de Hyomin. Andou até o lado da mesma e passou o braço pelos ombros da mais nova.

– Tem algo que você queira me contar? – A loira indagara preocupada e a vendo balançar a cabeça em negação. – Por que mudou o caminho?

– Por nada, apenas esqueça isso. – Hyomin sussurrou enquanto a ajudava a andar mais rápido.

– Nesse caso, sugiro a você uma coisa bem simples, minha cara cunhada. Ou ex cunhada ou o que for. – Yuri falou com frieza e encarou as duas irmãs Jung. – Quando acharmos o Baekhyun dêm o fora daqui. Vocês não precisam estar aqui mesmo. Afinal, eu não sou nada. –  Morena falava tudo com extrema frieza, mas ela sentira a força de Hyomin e aquela altura nenhum teatro ou negação a convenceria. – A não ser... Que você precise de algo no prédio cinco. Não é mesmo?  Huh... Pelo menos eu nunca menti para ninguém. – Dessa vez retomou a frente do grupo, guiando-o independente de quem fosse seguir ou não. – E quem não confia em mim, pode dar meia volta. Eu estou pouco me fodendo. Meu objetivo aqui dentro está claro. E sinceramente, antes fazer isso sozinha, do que com pessoas que irão me criticar a cada segundo como se eu tivesse plena faculdade mental em cada um dos momentos em que feri as pessoas que eu amo.

– Sinto muito, mas... Eu estou aqui por você. E vou entender se quiser ir com elas, mas eu confio na Yuri. – Taeyeon andava apressadamente, apertando a mão de Tiffany e a guiando consigo pelo caminho de Yuri. – Eu não sei o que você realmente quer Tiffany, mas dessa vez, só dessa vez, eu adoraria se você escolhesse a mim e não a suas amigas.

Jihyun já não mais tinha as mãos na de Hyomin, a expressão da mesma era cansada e culpada, a cada passo parecia mais saturada com toda a situação e tudo piorou quando Yuri começara a falar. Ela só pensava em achar o Chanyeol, deixá-lo em segurança com todos eles e se isolar. Ela não queria mais nada daquilo. Aquela altura sua cabeça estava confusa e ferida o suficiente para não quer mais nada com ninguém. E nem mesmo a confiança, recém-adquirida em Yuri parecia ser o suficiente para que ela quisesse participar daquilo.

– Por favor... Se algo aconteceu me deixe ciente. – Jessica sussurrou assustada para a irmã, que piscou em confusão.

 – Eu... Eu não sei o que aconteceu. – Hyomin parecia muito perdida em relação ao que Yuri dissera sobre si, pois nem mesmo entendia onde teria mentido. Sequer se recordava da suposta mentira.

– Então não aconteceu, simples. – Abraçou-a com carinho e lhe beijou entre os fios de cabelo, retornando para a caminhada e fitando Yuri de costas. – O próximo que continuar levando a intriga em frente vai ser ver comigo. Eu me segurei a briga inteira, não queiram me ver irritada. – Jessica murmurou friamente.

 – E você? – Tiffany indagara cansada. – Escolheu a minha pessoa ou a sua amiga? Porque só vi você defendê-la e jogar indiretas nas Jung, que estavam quietas. A situação é crítica, o seu irmão está desaparecido e no momento só consigo pensar em como vamos salvá-los. Não me faça escolher quando você também não quer, mas nitidamente quer escolher a Yuri e quer que eu escolha também. Nós estamos ignorando as pessoas que sabem melhor o que aconteceu aqui e conhecem melhor o local... Só porque a Yuri quer ser a líder e você também. – Explicou calmamente e olhando para frente, ainda de braços dados com a mesma. – Isso aqui é uma briga de egos entre a Yuri, você e a Bae. Isso não passa de uma briga infantil e estúpida, Kim Taeyeon. E se... Realmente aconteceu algo com a Hyomin... – Dera uma pausa longa e suspirou pesadamente. – Jihyun estará certa em dizer que nós não cuidamos da nossa amiga, porque será verdade. Pode escolher a sua amiga, tudo bem... Só não me force a trair as minhas para que você não traia o ego de Yuri. – Afastou-se sutilmente e andou até as Jung.

De todas as coisas que Taeyeon queria dizer, ela nada disse, porém, era possível ver na expressão da baixinha que tinha algo entalado em sua garganta. Que tinha realmente algo que ela queria dizer desde que chegaram ali. E mais uma vez ela resolveu que não diria aquilo. Apertou a mão da ruiva em um consentimento mudo e passou a andar junto a ela.

Yuri tinha um olhar sério para Jihyun, ela sabia o que estava acontecendo e pelo visto além dela só Jihyun sabia.

– Então... Era a única forma? – Sussurrou somente para Jihyun, que mal a olhou mais consentiu com a cabeça. – Eu faria o mesmo. – Sussurrou baixinho, o que fez a residente das chaves relaxar um pouco a postura. – Não se culpe ainda.

Finalmente estavam diante da porta de vidro, Jihyun não demorou a por o cartão de acesso na pequena tela, para abrir a porta. Em seguida, adentrou o espaço com passos rápidos, buscando os dois com os olhos.

– CHANNIE?! – Ela gritou em direção ao túnel, mal notando o carro que tinha uma das janelas abertas e tinha Chanyeol adormecido com Baekhyun em seu colo.

– BICHA, MAS O QUE É ISSO? O FANTASMA VOLTOU PRA NOS PEGAR, VIADO! – Baekhyun levou um susto tão grande, mas tão grande que chegou a bater a cabeça no teto do carro com o pulo que dera. – Deus é mais! – Exclamou com a mão no peito e ofegante.

– ALI! – Tiffany e Hyomin gritaram no mesmo instante, tendo estas a se aproximarem com pressa até o carro, certamente que muito aliviadas.

– Você tá vivo, Baek! – Jessica exclamara com os olhos marejados. – Pensamos que nessa altura você já tinha ido dessa pra melhor!

– Bicha, mas eu sou muito do burro e do gritador, mas morto não está ainda no meu dicionário, viu? Em apuros SIM, mas morto NÃO. – O rapaz dera de ombros e ajudou Chanyeol a se sentar. – Viado, se a gente vai descer tem que ser logo... E temos que tomar cuidado, porque tem fantasma lá, viu?

– Fantasma? – Tiffany rapidamente abraçou-se a Jessica, que arregalou os olhos.

 – FANTASMA, VIADA! NÃO FOI DE DEUS O QUE EU VI, TÁ? EU QUASE MORRI DO CORAÇÃO! – Baekhyun gritou dramaticamente.

– Fantasma?  – Taeyeon olhou o psiquiatra com descrença e ele apertou-lhe a mão, como se a saudasse.

– Não... Não tenho certeza. Era a Boram. – Essa simples frase foi o suficiente para fazer Jihyun se aproximar apressadamente, Irene e até mesmo Yuri.

– Minha mãe? – A jovem residente perguntou com um olhar esperançoso a medida que Yuri tinha o mesmo olhar e ecoava a pergunta da jovem em sua mente.

 – Boram... Boram está viva? Chan, você tem certeza? – Irene perguntou se aproximando do amigo e o abraçando cuidadosamente. – Se ela estiver viva... Nós vamos sair daqui ainda mais facilmente.

– Temo que não. Ela tinha uma arma. Chegou a apontar para nós, depois... Ela riu de um jeito maldoso que nunca a vi fazer antes, as luzes apagaram e ela sumiu. Só que... Esse túnel é enorme, para onde ela correria? – Chanyeol falava baixinho com um olhar confuso.

– Só iremos descobrir... Indo até o prédio cinco. – Yuri sentenciou com calma, atraindo a atenção de todos, mas o olhar dela era inseguro. – E se ela não estiver no melhor momento, assim como eu não estava... Bem, teremos sérios problemas.

– Para os dutos. Ela correria para os dutos. – A médica afirmou somente para Sehun que acenou positivamente com a cabeça.

– Não fale ainda... Podemos estar errados, mas se tiver um duto no meio do caminho e pelo tamanho que ela tinha... – O rapaz com o Hamster em seu ombro fizera uma longa pausa. – Ela com toda certeza fugiu por ali, mas não faz sentido ela fugir de qualquer forma.

– Vocês não estão entendendo! – Baekhyun saiu do carro e os fitou incrédulo. – Ela não só apontou uma arma para nós dois, como também assustou o canibal apenas com a presença dela. Tem ideia disso? Só a presença! Eu não acho que seja ela, louca ou não... Viva ou morta... Todos vocês falam dela como um anjo de pessoa, um alguém bondoso e de coração sem igual. Vocês realmente acham que ela apontaria uma arma para o Chanyeol? Eu duvido! – O moreno cruzou os braços. – Ela tá morta! Era um fantasma! – Virou-se para o namorado em potencial. – Esqueça o que eu disse mais cedo, só aceita que ela tá morta.

– Faz sentido ela estar viva, Irene, só não faz sentido ela ter ameaçado silenciosamente o Park. – Sehun murmurou para a mesma e notou-a assentir. – De qualquer forma... Não é seguro nos separarmos do grupo.

– A não ser que... – O olhar do psiquiatra tornou-se confuso, mas logo tornou-se cheio de significados quando olhou para Irene. – Se você ficasse sozinha no cinco para salvar a mim e a Jihyun, como se sentiria agora? – Aquela perguntou fez todos eles tremerem na base, cada um sabia o sentimento que teria, e apesar das sutis diferenças, era possível saber que no fundo algo faria sentido.

– A minha mãe ficou para nos salvar. Eu duvido que ela atacaria você... Pode ter sido alguma outra médica. – Jihyun falou com um olhar tranquilizador. – Seja quem for, assustou o Canibal. Pode ser alguém da equipe do Lee? – Ela sussurrou incerta e aquilo silenciou o resto do grupo.

– Muito bem, vamos descer já agora? Ou sei lá... Faremos algo mais por aqui? – Yuri perguntou a Chanyeol esperando pela decisão do mesmo.

– Estão todos prontos? Alguém quer desistir? – O psiquiatra tinha um olhar paciente e olhava a cada um dos presentes com total atenção.

– Estamos todos prontos. – Jessica tomou a dianteira e respirou fundo. – Podemos usar os carros, não podemos? É melhor até para a minha própria pessoa, entendem? Bem... Acho que temos que ver grupos, caso tenhamos de nos separar. Somente dois grupos grandes, pode ser? Estamos em dez, podem ser dois grupos de cinco ou um grupo com seis e um com quatro. – Hyomin ao seu lado assentira. – Se não se incomodam... Prefiro fazer a divisão desta forma: Baekhyun, Chanyeol, Irene, Sehun, Jihyun e Hyomin. – Fitou a irmã com o canto dos olhos. – Eu, Tiffany, Yuri e Taeyeon. É mais seguro, não quero por a minha irmã em perigo e é melhor dividir as pessoas que tem a droga no corpo, no caso de precisarem abrir alguma porta.

 – Olha... Eu acho uma boa ideia, mas temos que nos precaver desta vez. – Baekhyun explicou e mostrou a chave para todos. – Creio que em todos os carros tem as chaves... A gente desce, pega os antídotos e dá o fora. Doutora Boram está morta, não vamos perder tempo procurando por alguém que já era. – Todos assentiram, mesmo que Jihyun, Chanyeol e Irene estivessem meio relutantes. Baekhyun voltou ao mesmo carro de antes e reparou que Chanyeol, Yuri e Jessica vinham para este também. Jihyun com muita naturalidade puxou Hyomin até outro, sendo seguida pelos quatro restantes.

– Eu dirijo, certo? – Yuri falou com um sorriso confiante e estendeu a mão para Baekhyun, que a ignorou, entrando no lado de motorista. A morena entrou na parte de trás do carro, juntamente a namorada e olhou Baekhyun friamente. – Espero que você dirija melhor do que o que eu lembro.

– O que você quer dizer com isso? – Chanyeol perguntou com um olhar preocupado. – Você sabe dirigir, certo, Baekhyun ?

– Eu pratiquei muito, tá? – Baekhyun fitou Yuri friamente pelo retrovisor. – Não sei se você lembra, queridinha... Mas já passou um ano que tu sumiu! Então não fale do meu potencial como motorista. – Arrumou o espelho retrovisor e naturalmente murmurou. – Mas por via das dúvidas coloquem os cintos. – Ligou o carro feliz, pois o tinha feito bem antes de Taeyeon no outro carro. – Eita que quem vai dirigir é a minha irmã... Isso me soa muito ao Need For Speed: Viado Deluxe Edition. Eu vou sambar. – Dirigiu o carro devagar e abaixou o vidro, notando Tiffany fazer o mesmo no outro carro. A irmã e a namorada estavam na frente. – VAI COMER POEIRA, BAIXINHA! – Acelerou o carro com um sorriso largo. – Puta merda, finalmente vou por todo o meu treinamento no Need For Speed em prática! Eu fui o número um no server online! BICHA, MAS EU VOU GANHAR, VIU? QUEM TÁ COMIGO TÁ COM DEUS, VAMO QUE VAMO!

Assim que ele falou para por o cinto, todos nos carro colocaram. Jessica tremia suavemente e Yuri tinha um olhar nada feliz com aquilo. Ela fora a única mais relutante em por o cinto e só o fez por causa do olhar frio de Jessica.

– Eu confio em você. Se diz que dirige bem, eu acredito. – O psiquiatra falou com um sorriso calmo. Do carro ele era o único que não conhecia o potencial de Baekhyun para desastres no volante.

– Meu Deus, Yuri... Por que você não pegou essa chave a força? – Jessica rira baixinho, mas a namorada sabia que era de nervoso. Ambas seguraram bem as mãos, tendo a loira a respirar ofegante já na antecipação. – Amor... Se a gente não sair dessa, eu preciso te dizer algo. – Yuri lhe fitou compreensiva. – Te amo, tá? Te perdoo por ter sido idiota e vindo sozinha pra cá. – A morena assentira como um “Eu também te amo”. Ambas sabiam que estavam ferradas.

 – ACELERA, VIADOOO! CADÊ O MEU NITRO?! VAMO QUE VAMOOO! – Baekhyun estava cada vez mais animado, queria fazer Yuri e Jessica engolirem suas palavras sobre si. Porém... Tal animação não durou muito tempo, sendo os quatro a gritarem verdadeiramente alto quando algo entrou no meio do caminho. Nem mesmo dera tempo do moreno desviar, tentava frear a todo custo, mas isso não impediu a batida. E aquela batida resoltou no carro capotar com todos ainda gritando. O carro girou duas vezes até parar no fim da pista e na posição original. Todos os quatro tinham caretas no rosto. – Chanyeol... – Baekhyun chamou-o incerto. – Se a Doutora Boram não tava morta antes... Agora ela tá.

O psiquiatra o olhou abobalhado, enquanto ao lado do carro deles, parrou o de Taeyeon, que desceu do carro para conferir o que tinha acontecido. Do carro dela, ela fora a única a descer, porém, do carro do Kim mais novo, todos desceram. Todos foram mais para trás, no lugar onde estava o corpo imóvel.

– Baekhyun, eu não sei como, mas você acaba de matar o super soldado. – Yuri murmurou chocada, enquanto olhava a posição em que estava o variante. A cabeça do mesmo estava completamente virada para o outro lado e o pescoço claramente quebrado. Ainda assim Chanyeol se abaixou para conferir se tinha pulso.

– Realmente... Ele está morto. – O psiquiatra murmurou igualmente chocado.

– O que isso significa exatamente? – Taeyeon sussurrou sem querer crer no que via diante dos próprios olhos.

– Ele... Ele tá morto mesmo? – Baekhyun indagara incrédulo e engolindo em seco. – Eu matei sozinho o boss final? – Arregalou os olhos e então fitou Yuri e Chanyeol. – PUTA MERDA! MAS EU MATEI SOZINHO ESSA COISA? ASSIM? SEM EMOÇÃO? MATEI EM COISA DE CINCO SEGUNDOS? – Notou ambos assentirem. – BICHA, MAS EU SOU MUITO DO SAMBISTA MESMO, VIU? POR ESSA ÁGUA DE JESUS! NEM EU MESMO ESPERAVA ESSE PLOT TWIST! – Colocou as mãos na cintura e rira pela respiração. – Vocês não fariam em dias o que eu fiz em menos de meio minuto! – Exclamara naturalmente em convencimento e passando a mão na testa como se tivesse feito o maior dos esforços. – Agora tomem vocês todos, viu? Disseram que eu só servia pra gritar e chamar a atenção... In your face, Park! AHÁ! – E saiu sambando pelo túnel mesmo que muito manco.

Chanyeol o seguiu com um sorriso satisfeito por vê-lo feliz, enquanto Yuri vinha mais atrás, puxando Jessica pela mão, mesmo que a mesma parecesse ter medo de seguir em frente. Taeyeon deu de ombros e foi para o próprio carro, atualizando a todos sobre o recente ocorrido e logo todo o grupo estava unido novamente. Estavam no fim do túnel, o jeito maníaco dos Kim de correrem os fizeram percorrerem um túnel de trinta minutos, em coisa de dez minutos.

– Isso foi... Fácil demais? – Yuri sussurrou somente para Jessica que assentira lentamente, eles todos ainda não pareciam terem compreendido o que acontecera ali. Como assim simplesmente mataram o homem que mais cedo desmembrara vinte soldados como se fossem brinquedos?

– Isso realmente é assustador... Baekhyun no volante é uma força da natureza. – Taeyeon falava com um olhar completamente pasmo, tendo Tiffany a dar tapinhas de “vai ficar tudo bem” nas costas da mesma.

– Não é por nada não, mas isso é meio que um alivio. – Irene sussurrou se aproximando mais do grupo.

– Agora vamos todos ficar juntos... Sem separações, ok? Esse prédio é enorme. Jihyun, abra a porta. – Chanyeol olhava a jovem residente que era quem estava com o cartão de acesso e que atendeu prontamente o pedido do psiquiatra.

– Essa foi definitivamente a coisa mais estranha que aconteceu em Mount Massive. Eu achava que esse Super Soldado seria... Mais difícil? Ele morreu assim, sem nem mais e nem menos. – Jessica parecia realmente a suspeitar daquela situação, só não entendia como e porquê. – Eu acho que tem algo de muito errado aqui, Yuri... Essas coisas não acontecem assim do nada, elas simplesmente não acontecem. – A morena lentamente assentira.

– Admite aqui pra minha pessoa, Park... Quem é o melhor desse grupo? – Baekhyun aproximou a orelha do mesmo, notando-o rolar os olhos. – Quem, quem? Isso mesmo! Baekhyun! Em cinco segundos, viado! Vocês puderam sentir o meu poder no Need For Speed! Mas eu sou incrível mesmo, viu? Ninguém colocava fé no Baekhyun, mas o Baekhyun mostrou que é realmente a maior diva que você respeita!

O resto do grupo parecia ainda se recuperar do choque diante do que acontecera. Chanyeol juntamente a Irene, os guiava em direção a sala da doutora Boram.

– Tenho que admitir que isso foi a coisa mais incrível que já vi acontecer aqui dentro. – Irene falou com um olhar calmo e sorriu para Baekhyun. – Você conseguiu ser mais útil e mais efetivo que muita gente, parabéns. – A médica falava com um sorriso animado. Naquele momento até mesmo ela acreditava que sairiam dali com facilidade, mas em seu interior, ela sabia que havia algo errado.

O grupo andou por pelo menos meia hora dentro daquele local insano. Apesar de ser o prédio mais afastado e que tinha o Super Soldado... Eis que era também o prédio mais limpo e com menos corpos. E os corpos daquele prédio não fediam tanto, uma vez que o ambiente era frio e a maioria destes corpos estavam nas salas onde o frio era tão intenso que chegava a congelá-los. Chanyeol e Irene optaram por ir primeiramente até a sala de Jeon Boram. Eram o local mais lógico para que os antídotos estivessem escondidos, ainda mais que conheciam muito bem a falecida doutora. Eis que quando finalmente se aproximaram do corredor certo, Yuri e Jessica tomaram a dianteira. Era melhor alguém de fora conferir o que tinha pela frente do que quem tinha contato direto com a falecida. Curiosamente... Era a única porta que estava aberta no corredor, não que tivessem tentado abrir todas as portas, mas esta se encontrava realmente aberta. Aliás... Nem mesmo mais existia uma porta ali. Ambas pararam em frente a sala, deixando os queixos caírem em meio a surpresa e seus olhos se arregalarem. Yuri tampou a boca e Jessica engolira em seco tendo um olhar assustado e rapidamente se colocando na frente do grupo que se aproximava.

– Deixem a Jihyun longe daqui! – Exclamara severamente a loira. – Jihyun, Chanyeol e Irene... Fiquem longe! – O tom de voz era extremamente autoritário, o que causava curiosidade nos três.

Dos três, Jihyun pareceu ser a primeira a reagir. Ela não iria simplesmente obedecer Jessica, então, deu um passo a frente e passou por elas adentrando a sala de uma vez. O olhar da residente se tornou vago e ela se aproximou devagar do que via. Era o cadáver de Boram, em perfeito estado, sentado na confortável poltrona, com os olhos vidrados na porta de entrada da sala, agarrada a uma maleta prateada. Em seu rosto tinha sangue seco, que descia da testa até o queixo e parecia ter pingado nas impecáveis roubas da médica. Ainda assim, ela não possuía o cheiro forte que um cadáver deveria possuir, o que Jihyun atribuiu ao fato do corpo da mesma quase estar congelado, assim como os de muitos outros naquele prédio.

– M-mãe... – A jovem moça sussurrou baixinho, tendo finalmente a ficha a cair, os olhos marejaram de imediato e ela tocou a face da mãe. O ambiente era frio e provavelmente fora aquilo que preservara tão bem o corpo da sua mãe. Ela acabou por agarrar o cadáver, se recusando a crer que sua mãe estava morta. Aquela altura chorava copiosamente, ela tinha que admitir que o que Chanyeol vira no túnel a dera esperanças. Esperanças essas que se partiam e se tornavam naquele momento a mais dura das mágoas. – Não... – Ela sussurrou baixinho, com a voz engasgada, enquanto as lágrimas continuavam a cair e ela continuava a agarrar o corpo.

Chanyeol e Irene praticamente correram para a sala, mas a reação de ambos não foi das melhores. A médica simplesmente desmaiou e teve o psiquiatra a segurá-la nos braços, enquanto o próprio já chorava devido a dor em ver que a pequena esperança de antes se provara fantasia.

Aquela altura todo o grupo tomou a sala e Yuri foi a única a olhar realmente em volta. Notando diversos casacos em um criado mudo perto da porta, pegou uma para si e para Jessica. Depois envolveu o psiquiatra em um e deu um para que ele pusesse em Irene. Todo aquele prédio era frio e ela se preocupava quanto ao tempo que ainda passariam ali. Com um casaco em mãos, aproximou-se devagar de Jihyun, e envolveu os ombros dela no mesmo, mas logo o casaco caiu, Jihyun continuava agarrada ao corpo da mãe, sem demonstrar qualquer sinal de que sabia o que acontecia a sua volta. Logo todos tinham pelo menos um casaco no corpo.

Irene despertou aos poucos, com Chanyeol ainda a abraçando e o casaco que Yuri dera para ela, envolvendo seu corpo. O olhar da mesma era ferido. Assim como o do psiquiatra, mas nada parecia se comparar a dor de Jihyun. A residente soluçava e chorava cada vez mais ruidosamente, começando a falar repetidamente que tudo ficaria bem, como se aquilo fosse um mantra.

Hyomin mordera o lábio inferior para não vir a começar a chorar ali mesmo. O sofrimento de Jihyun lhe machucava muito mais do que esperava. Limitou-se em pegar o casaco caído e a calmamente tocar no ombro da mesma, puxando-a para si e para largar o cadáver. Demorou um pouco, mas a residente cedera após os sussurros pedintes da castanha para si. Colocou o casaco na mais velha e fora lhe puxando para fora da sala, tendo Yuri a segurar o corpo de Boram com cuidado e Jessica a retirar a maleta. Não tentaram tirar Chanyeol ou Irene, apesar de estarem sofrendo não era em um mesmo nível que Jihyun, que mais parecia estar destruída do que qualquer coisa.

– Shiii, calma. – Hyomin lhe abraçava com grande carinho, tendo a mesma a deitar a cabeça em seu ombro e lhe segurar a cintura com força, chorando muito em meio ao sofrimento. – Vai ficar tudo bem, agora dói... Mas vai passar. – Engolira em seco. O que Jihyun sentia era parecido ao que Hyomin sentiu quando perdera o pai mesmo tão jovem. Talvez... Ainda pior. – Vamos pegar os antídotos e então nos dirigimos até a sala dos técnicos do local, sim? Vamos apagar tudo sobre vocês e todas as filmagens. E então... Desligaremos as câmeras. Nós iremos para casa, Jihyun! Está acabando, juro que está!

– Eu... Eu não tenho uma casa lá fora. – A jovem residente murmurou em meio as lágrimas ainda se agarrando a Hyomin como se sua vida dependesse disso. Chanyoel e Irene aquela altura já estavam do lado de fora da sala, ambos choravam com o que viram. Tendo Irene a se segurar no mesmo por ainda não conseguir se manter em pé direito. – Eu... Eu não tenho mais nada agora. Nem mesmo uma mãe. – Jihyun voltou a sussurrar, sentindo o peso das suas palavras a atingirem. Ela estava sozinha, completamente sozinha, aquela era sua única certeza.

– Você tem... – Hyomin engolira em seco, notando a mulher somente lhe fitar com extrema tristeza e lhe dando coragem para dizer o que trancava a garganta. – Você tem a minha pessoa. – Sussurrou com sinceridade e acariciando a bochecha alheia com calma. – Não que seja muito, mas eu ainda sou a sua Darling, não sou? – Sorrira de leve para a mesma e se esticando para beijar a testa da jovem com muito carinho. – Nós vamos embora, Jihyun. Você vai embora comigo.


Notas Finais


ATÉ A PRÓXIMA, AMIGUINHOS!

ps: BAEKHYUN É O MELHOR MOTORISTA! u_U


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