História Welcome to Mount Massive - A porta da frente nem sempre é o melhor jeito de entrar.

Kim Taeyeon foi a primeira a entrar, seguida por Tiffany e Jessica, Hyomin que era a ultima parecia a menos incerta de todos. A baixinha suspirou e pegou uma das lanternas na mochila. 

 – Certo... Vamos lá... – Falou mais para si do que para as outras. Em uma mão segurava a lanterna, com a outra, segurava firmemente a mão da namorada.

– Mas... Taetae não está escuro...– Tiffany falou com um olhar confuso, para a lanterna na mão da baixinha, a lanterna estava desligada, mas a ruiva não entendia o porque da necessidade da mesma já ter uma em mãos.

Taeyeon a olhou com um olhar calmo e apertou ainda mais a mão dela.

– Lembra daquele filme de terror que vimos?

– O da mansão assombrada?

– Esse mesmo... As luzes faltavam do nada... Quero estar preparada caso aconteça isso aqui...– A baixinha falou com um ar preocupado.

O aperto na mão ficou firme, quando ouviram um baque metálico do lado de fora. O grito de Tiffany e das Jung veio quase ao mesmo tempo.

Quando elas finalmente se acalmaram, Taeyeon foi conferir o que era.

 Por algum motivo, um pouco depois que entraram ali e saíram do quarto da janela, a estrutura de metal havia cedido e caído. Ou seja, a passagem de entrada delas, já não mais seria de saída.

– Okay... Depois teremos que achar outra saída... – A baixinha falou tentando acalmar os ânimos das outras duas.

– Que horror, gente... – Hyomin estava pensativa se tirava ou não a câmera da mochila. Tinha medo de gastar as pilhas recarregáveis e então partir para as pilhas normais. Respirou fundo e abriu a mochila, retirando a câmera e colocando a mochila no chão. Pegou dois pares de pilhas e carregou-a, notando Jessica e Tiffany lhe fitarem incrédulas.

– O que é, hum? Não se pode nem mesmo trazer algumas pilhinhas... – O biquinho fora enorme.

 – Umas pilhas a gente até entende, mas tem uns trocentos pares de pilhas aí dentro! Você podia ter trazido... Sei lá! Comida? Água? E você me leva SÓ pilhas?

– Vamos logo investigar, sim? Depois precisamos achar algum local para dormir. – Hyomin já fora puxando a fila e parando ao reparar que a porta estava entreaberta. E que o corredor seguinte não parecia ter iluminação.

– Olha, sinceramente? É melhor a Yuri estar por aqui, caso contrário eu mesma dou um tapa nela por nos colocar indiretamente nessa situação. – Falou mais baixo e abrira a porta, ligando a câmera e observando o lado de fora com a mesma.

Tiffany e Jessica eram as ultimas da fila, Taeyeon estava ao lado de Hyomin e olhava o corredor com um olhar desconfiado.

–Certo... Supondo que tenha algo aqui... Esse algo já sabe que estamos aqui, por causa da gritaria de vocês para subir e também pela queda da estrutura velha... – Tiffany sussurrou voltando a pegar a mão da namorada e a apertar a mesma.

– Se aparecer algo... Vamos tentar nos esconder... Se nos ver, vamos correr, sem gritaria e juntas, certo? Esse lugar é enorme e nos dividirmos seria a maior cagada, porque além de procurar Yuri, teríamos que nos procurar... – A baixinha falava como se fosse a líder do bando, Tiffany concordava com acenares de cabeça e Jessica parecia mal ouvir a mesma.

–Hyomin... As lanternas não têm baterias extras... É melhor você poupar as pilhas, porque caso as lanternas parem de pegar, teremos como enxergar no escuro.

– Certo. Vamos procurar por recursos e tentar ao máximo não brigar. – Hyomin dissera sabiamente e rolou os olhos ao ver a feição de indignação da irmã mais velha. – Não podemos atrair o que quer seja. Sei que é difícil você e Taeyeon não se matarem e eu não me meter, mas teremos de ser fortes. Sem gritos, sem espantos... Sabe-se lá o que aconteceu neste lugar e o que nos aguarda. Então, não se assustem se por um acaso avistarem algum corpo ou sangue, ok?

– Difícil, mas vamos lá! – Jessica dissera e todos esperavam que ela tomasse a dianteira. Só que tudo o que a loira fizera foi lhes fitar incrédula. – Eu não! – E assim partiram para o corredor, com Taeyeon na frente, obviamente.

A cada passo dado, Taeyeon apertava mais a mão da namorada, até que a namorada lhe cutucou e reclamou da mão sendo apertada. A baixinha se desculpou e voltou a somente segurar-lhe a mão. O problema mesmo foi quando entraram na única sala que era possível entrar. As luzes piscavam, tudo estava revirado e haviam vários corpos para todo lado. Tiffany e Jessica se seguraram para não gritar, mas foi inevitável ao verem a cena seguinte, um homem, empalado. Parecia ser uma espécie de soldado, mas de nenhum tipo de exercito ou delegacia que elas conhecessem.

–Vo... Vocês n-não... Deviam...– O homem falava com dificuldade, em meio a tosse, cuspindo uma grande quantia de sangue a cada tosse e engasgo sofrido. –Te-terem entrado... Aqui... – A essa altura Jessica e Tiffany estavam abraçadas, devido ao susto, olhavam para o homem horrorizadas. Taeyeon era a menos afetada pela cena, mas por dentro a baixinha estava prestes a desmoronar. Ela só sabia manter melhor a fachada. – E-eles mataram todos... Todos os... Os meus homens... F-Fujam... Não... Não d-deixem ela... Achar... Vocês!

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Pouco tempo depois que as garotas adentraram o velho hospital de saúde mental Mount Massive, eis que surgiu a última figura do grupinho. Kim Baekhyun andava calmamente pelo enorme terreno, sem muito se preocupar com o seu carro, já que deixou-o estacionado ao lado do carro da irmã. Não parecia muito preocupado com o fato de que estava adentrando um local abandonado como aquele. Para falar bem a verdade... Baekhyun nem mesmo sabia do porque estavam ali. Apenas sabia que era Jessica quem tinha convocado a todos. E este avisou tardiamente que iria se atrasar um pouco, pois estava terminando de marcar um encontro com um boy gatíssimo da faculdade. Baekhyun, como todo bom homem despreocupado, andou naturalmente na direção da porta da frente, parando rente a mesma e batendo educadamente na porta. Pouco ele imaginava que alguém realmente abriria a porta. E fora então que percebera que estava esperando alguém abrir a porta de um hospício abandonado e caindo aos pedaços. Franziu o cenho momentaneamente, mas acabou por dar de ombros e entrar mesmo assim. Notou que era uma mulher de altura mediana. Na verdade... Um pouco mais alta do que ele. Talvez não fosse tão baixa assim... E não parecia lá muito bem da cabeça. E novamente ele deu de ombros.

– Boa noite, Tiazinha. Você viu um bando de patricinhas e uma baixinha andando por aí? – Indagara o jovem Baekhyun com grande calmaria.

–Boa noite. Sim, eu vi moças, chegaram há alguns minutos. Quer ir até elas? – Ela perguntou com um olhar vago, enquanto trancava a grande porta e voltava a encará-lo. Já tomando a frente e andando como se já soubesse a resposta do mesmo.

– Que engraçado, achei que esse lugar estivesse vazio. Ao menos Jessica falou que estava. – Baekhyun arqueou uma sobrancelha enquanto analisava parte do local. E de automático nem mesmo percebeu um corpo na parte central de atendimento do saguão. – Você é amiga da Jessica também?

– Não. Eu sou uma residente do hospital. – Ela falou tranquilamente enquanto o guiava para uma outra porta. Abriu-a e assim que passaram pela mesma, trancou-a. – Por que a Jessica está aqui?

– Sabe que eu não sei? – Baekhyun parou de andar e coçou o queixo pensativo. – Ela disse alguma coisa sobre estar procurando algo... Eu sei lá! Só vim de ajuda externa mesmo. – Semicerrou os olhos e fitou-a com a sobrancelha erguida. – Você disse... Residente? – A mulher assentira lentamente. –Ih maluca, vai de reto! – Colocou a mão no peito e fitou-a de cima para baixo. – Bicha... A Senhora está vivíssima ou é uma assombração pronta pra me dar o cagaço?

– Vivíssima. E sim, Residente. – Ela parou de andar e virou-se para ele, tocou-lhe o ombro como que para comprovar que estava viva. E logo deu as costas a ele novamente, voltando a andar com ele em seu encalço.  – Pode dar um aviso a ela para mim?

– Claro! Se a Senhora Bicha Residente abriu a porta gentilmente para a minha pessoa, por que eu não poderia passar um recado? Pois pode falando numa boa, Dona. – O homem estava com as mãos na cintura. – Esse lugar é estranho, né? Saudades lado de fora, inclusive.

– Só é estranho no começo, depois vocês se acostumarão. – Sussurrou pigarreando, como se estivesse contendo o riso. Em seguida abriu a ultima porta que era preciso que ele passasse e o deixou passar antes dela. – Diga a ela para não ir à ala da médica. Lá é perigoso. A propósito, meu nome é Lee Jihyun.– Falou com um sorrisinho quase maldoso e trancou a porta o deixando sozinho no corredor mal iluminado.

 – Que viada afrontosa, me deixou aqui sozinho... – Baekhyun tinha uma feição incrédula. – MAS MULHER E SE A GENTE SE MACHUCAR, NÓS VAMOS PRA ONDE? – Gritou tentou ver se a tal da Jihyun voltava. – Que maluca antissocial. – Comentou com uma careta e ligou a lanterna do celular. – A rapariga nem mesmo me ofereceu uma lanterninha... Que afronta com um viado! EU TENHO UM IPHONE, VIU? A BATERIA DESCE MAIS RÁPIDO QUE EU DANÇANDO NA BOCA DA GARRAFINHA! – Gritou ainda indignado e então começara a andar calmamente pelo corredor. – Sangue... – Fitou a parede com uma feição de tédio. – Mais sangue... – Rolou os olhos. – Daqui a pouco eu acho a Maria Sangrenta, mas nada de Jessica e do bonde todo.

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Depois de todo o choque inicial com a cena que presenciaram a primeira a reagir fora Taeyeon olhou em volta em busca de alguma arma ou algo assim, porém, nenhum dos cadáveres estava armado, aparentemente a pessoa que os matou levara tudo. Andaram pela sala com certa lerdeza na procura de outra porta. A sala era grande, então tinha de ter no mínimo mais uma porta. Taeyeon voltou-se as outras garotas que ainda estavam no mesmo estado e cruzou os braços com um olhar sério.

– Não temos como sair. Não temos como voltar por onde viemos. Então, iremos atravessar essa maldita porta e descobrir o que tem do outro lado e sério, parem de gritar, vão acabar atraindo a criatura que fez isso.

– Droga! – Jessica tampou o rosto por alguns segundos. – Nos esquecemos de algo! – Exclamou baixinho, mas preocupada. Todas lhe fitaram apreensivas e esperavam a moça dizer o que era, pois provavelmente tinham se esquecido também. – O Baekhyun! Ele iria vir depois! – Os olhos das três se arregalaram no mesmo instante.

– Meu Deus... Será que ele conseguiu entrar? – Hyomin tampou o nariz e fizera uma careta. – Sinceramente... Vamos logo sair dessa sala, pelo amor do maior!

– Concordo plenamente... Chega de sangue e homens empalados. – Tiffany falou com um olhar ainda concentrado nos cadáveres, mas logo voltou o olhar para a baixinha, como sempre seria a Kim que teria que passar pela porta primeiro.

– Jessica, se sairmos vivas daqui... Eu vou te matar! – Taeyeon falou irritada e abriu a porta saindo para o corredor devagar, acendeu a lanterna para melhor ver o que se passava no mesmo e a primeira coisa que viu foi alguém vindo por uma das extremidades do mesmo. – Tem alguém... – Falou baixinho para as outras já começando a soar frio.

– Olha lá quem vem virando a esquina! Vem Diego com toda a alegria, festejando... – Baekhyun cantava baixinho para não se prender ao cenário assustador que presenciava. A ficha estava começando a cair.

– Será... Ela? – Hyomin indagara baixinho para as outras. Desligaram as luzes das lanternas e se abaixaram, fitando receosamente a figura que ainda estava longe.

– Com a lua em seus olhos, roupa de água marinha, e seu jeito de malandro... E com magia e pura alma... – Parou no meio do caminho para admirar um grafite de sangue com alguma escrita desconectada. – Ele chega com a dança possuído pelo ritmo ragatanga... – Colocou a o celular em modo câmera para tirar uma foto. Em casa iria examinar o que significava a escrita, só sabia que era uma letra muito bonita.

– Se for "Ela" que o policial disse ou seja lá o que for aquele homem... Acho que estamos mortos. – Jessica engolira em seco.

– E o DJ que já conhece toca o som da meia-noite pra Diego, a canção mais desejada... – Baekhyun recolocou no modo luz e notou a porta entreaberta não muito longe de si. – Ele dança, ele curte, ele canta... – Cantou a última parte como um sussurro e fora se aproximando lentamente.

– Estamos em quatro... Se atacarmos, vamos vencer. Seja quem for... É só um! – Jessica dissera e todas assentiram, preparando-se para o ataque. E este ocorreu, pois quando abriram a porta, o pobre Baekhyun jogou o celular para cima em um pulo.

– ASEREHE!

– Como infernos você entrou aqui? – A Kim mais velha voltou a ligar a lanterna e a apontou para ele. Fora também a primeira a sair de cima do mesmo, já que no ataque, todas se jogaram nele ao mesmo tempo.

– MEU DEUS! Cunhado! Você está bem? Machucamos você? Que susto... Nossa, meu coração. – Tiffany falava se recuperando do susto e do choque, pondo a mão no peito e olhando para o mesmo preocupada.  

– Estou vivo... Meio amassado, mas vivo. – Baekhyun tateou o chão com as mãos procurando e finalmente achando o celular. – Já não posso dizer o mesmo do meu celular. – O biquinho fora enorme. – Bem... Uma maluca bem gente fina abriu a porta da frente. – Dera de ombros e se levantou com a ajuda de Jessica e Tiffany. – A maluca parecia ser bem malucona mesmo, viu? Mas o que dizer de uma maluca que mal conheço e já considero pakas por ter aberto aquela porta e me poupado do trabalho de achar outra entrada, não é mesmo?

– Se ela é gente boa, ela pode abrir para gente sair daqui. Onde a achou? – Tiffany falava com um sorriso despreocupado. Ela já não lembrava de Yuri, queria mesmo era dar o fora dali e levar sua baixinha consigo para o mais longe possível daquele lugar.

– Gente boa? Que tipo de gente boa iria abrir a porta para alguém entrar aqui? E mais, não alertar sobre nada? E nem mesmo vir com ele? Essa maluca pode ser a tal “Ela” que o tal policial falou! – Taeyeon falava nervosamente gesticulando irritada. – E você é louco ou o que? Se disseram que era um lugar abandonado a gente e dissemos o mesmo a você, ao ver uma louca, você só deveria dar meia volta e correr! – Falava irritada dando tapas no irmão, para em seguida o puxar para um abraço. – Graças a Deus você tá bem.

– Ahhh! Ela mandou um recado pra Jessica! – Baekhyun erguera o dedo indicador, alertando de que tinha algo importante a dizer. – Ela me disse para ficarmos longe da ala médica, pois lá não era seguro!

– E por que ela direcionou o recado para a minha pessoa? – Jessica piscou em grande confusão.

 – Foi porque eu disse que estava procurando vocês e disse que estávamos aqui por sua causa. Aí foi onde disse o seu nome. – O moreno piscou em confusão. – Ela era maluca, mas não parecia maluca, maluca, sabe? Só... Maluca!

– Mas em que sentido? – Hyomin franzira o cenho.

– Digamos... Eu bati bem inocente na porta e quando ia me mandar, porque percebi que esse local era abandonado... A maluca abriu, sabe? E abriu a porta ao qual eu entrei nesse corredor, mas assim que eu entrei ela disse o nome dela e depois fechou a porta! Trancou, para falar a verdade. – Baekhyun agora parecia pensativo. – Não me lembro agora o nome dela... Mas tinha olho puxado que nem a gente.

–Uma asiática louca... Certo, certo. Então, ela não é opção para sairmos daqui, mas, temos que sair daqui de algum jeito. – Tiffany falava com um olhar já menos animado e menos calmo. – Temos também que falar baixo... Não estamos sozinhas aqui e tem uma assassina perigosa, pelo o que o policial empalado falou.

–Sabe... Eu sinceramente não estou gostando nada, nada dessa história. Estamos presas num lugar, com aparentemente, pessoas loucas andando por ai, com má iluminação e sangue e corpos para todos os lados. Jessica, sinceramente, acho bom a louca da sua namorada estar viva! – Taeyeon falou irritada e suspirou apontando a lanterna para ambos os lados do corredor. – Para onde iremos agora?

– Eu vim de lá! – Baekhyun apontou para o lado em que viera. – E a louca asiática trancou a porta da saída, então suponho que devamos seguir caminho para o outro lado. De onde vocês vieram? – Guardou o celular com a tela rachada no bolso e cruzou os braços. – Vocês trouxeram uma lanterna para este viado aqui, certo? – Semicerrou os olhos para a irmã gêmea. – Ceeeeeeerto?

– Nem queira saber de onde viemos, maninho... Acho que você não aguentaria a cena que vimos. – Murmurou para o irmão com um olhar pensativo. – Fany, amor, vem cá... – A Kim sussurrou para a namorada com um olhar dócil. – Vamos dividir a minha lanterna para a sua ficar com ele, tá? Ou... Ele usa a lanterna da Hyomin já que ela está usando a câmera. Se resolve com a Jung ai, viado. – Falou tirando a lanterna da mochila e jogando para ele, em seguida, pegou a da Jessica e a da namorada, entregando cada uma para a respectiva dona.

– Todos prontos? – Tiffany perguntou, já pegando na mão da namorada novamente e apontando a lanterna para o lado oposto de onde o cunhado veio. Ainda assim, mais uma vez, a primeira a começar a andar na direção que iriam, fora a baixinha.

– Se eu não andar ninguém anda? É isso mesmo? – Ela resmungou irritada. Porém, agora o andar dela era mais cauteloso e devagar. Ela temia que esbarrassem em algum louco.

– E você nem reclame... Todo mundo sabe que quem tem mais coragem e espírito de líder aqui és tu mesma, Kim Taeyeon. – Hyomin dissera baixo. – Não vou usar a câmera, talvez possamos precisar dela em outra oportunidade. Se tem algo aqui para ser filmado em nossa defesa... Então teremos que estar prontas, ok?

– Tudo bem, mas não acho que vai ter algo que queiramos guardar para quando sairmos. Espero que Yuri esteja bem... Caso contrário nossa vinda aqui terá sido atoa. – Jessica sussurrou apreensiva e suspirando pesadamente. Desligou a própria lanterna e segurou o braço da irmã mais nova, indo colada na mesma.

– Por que só eu que não tenho duplinha? – Baekhyun indagara indignado. – Taeyeon! – A irmã o fitou e dera uma leve risada irônica. – Largue a sua mulher e vai sozinha, eu vou com a cunhada! – Taeyeon o fitou com o queixo caído. – Ou me enfia nesse trio aí! – Fora já puxando o outro braço da irmã. – Onde vai duas, pode ir muito bem três. Eu é que não vou ir sem dar a mãozinha ou bracinho com alguém!

– Assim, se um cair, todos caem. – A loira falou irritada e o deixou segurando a mão de Tiffany. – Eu vou na frente sozinha e se der merda, vocês correm de volta. – Falou corajosamente, mas por dentro só faltava se descabelar por estar fazendo aquilo.

– Viu... Como minha TaeTae é corajosa? – Tiffany falava com um sorrisinho para o cunhado e Jessica e voltava a olhar para frente e se Taeyeon, andava devagar e atenta a qualquer barulho, Tiffany andava ainda mais devagar. Ela levara realmente a sério a ideia de que a namorada seria a isca caso surgisse um louco.

– Nessa situação a gente nem elogia quem tem coragem, viu? – Hyomin dissera baixinho para os amigos. – Como vamos saber que tal lugar é seguro? Essa mulher ao menos podia ter nos dado uma luz. – Balançou a cabeça em negação. A sensação de que algo ou alguém poderia abrir qualquer uma daquelas portas dava uma sensação de tremor na mais jovem do grupinho. – Como é... Possível ainda ter pacientes aqui?

– Yuri havia me dito que o local fora abandonado há coisa de um mês, ou seja, por agora são um ano e um mês. – Jessica engolira em seco. – Eu sinceramente não quero saber a história desse local... Vamos procurar pela Yuri por quanto tempo?

– Espera... Estamos procurando pela Yuri? – Baekhyun indagara confuso.

–Como assim você veio sem nem saber para que viemos, cunhado? – A ruiva perguntou com um olhar incrédulo e estava prestes a voltar a falar quando notou a namorada parar de andar, fazendo assim com que toda a “caravana” parasse também.

–Shiiuuu... Façam silêncio!– A Kim mais velha pediu aos sussurros, pois ouvira um ruído. Tiffany, diferente da reação planejada que deveria ter, se colou a namorada a abraçando por trás e olhando os lados assustada. Aparentemente o ruído vinha de uma das portas como se alguém estivesse tentando abrir. E isso foi o suficiente para Taeyeon iniciar uma corrida para o fim do corredor, arrastando a namorada consigo.

– COOOOOOOOOOOOOOOORRE POVO DE DEUS! POR ESSA ÁGUA DE JESUS, SAIA DE PERTO! – Jessica fora a primeira a sair na disparada, jogando seus braços para o alto e gritando alto.

 – JESUS HUMILHA SATANÁS, TANÁÁS, OH YEAH! – Baekhyun vinha logo atrás com uma careta e o corre-corre acelerado.

– SAI DA FRENTE! SANGUE DE JESUS TEM PODER! – Hyomin passou por todos rapidamente, chegando a passar Taeyeon e Tiffany de tão modo ultra rápido que estava. O problema é que resolveu olhar para atrás enquanto corria... E dera de cara na parede. E logo toda a caravana batera na moça, caindo os cinco no final do corredor.

Taeyeon fora a primeira, mais uma vez, a se recuperar do tombo e não era surpresa que tinha um louco vindo correndo na direção delas. Por sorte a Kim ouvira a porta ser aberta o que as dava um tempo longo para uma possível reação ou fuga.

Ela olhava para os lados desesperada e de repente todas as portas começaram a fazer ruídos, a gritaria provavelmente tinha acordado todo tipo de coisa que tivesse naquele lugar.  Ela já estava começando a rezar para todos os santos, quando olhou para cima e notou um duto de ar, curiosamente, a grade do mesmo estava arrebentada e poderia até mesmo servir como escadinha.

Ela nem mesmo parou para pensar, começou a pular, mas era a mais baixa do grupo.

– Tiffany, me ajuda pelo amor de Deus! – Gritou desesperada, para a namorada que não só ouviu, como deu pezinho para a mesma subir.

– AGORA VOCÊ ME AJUDA, MULHER!!! – Tiffany berrara em desespero para Jessica, mas ao pular, conseguiu agarrar a gradinha sozinha e o desespero era tão grande que subiu sem ajuda de ninguém.

– ANDA, ANDA! ME PUXA, ME PUXA! – Jessica esticou os braços e fora puxada por Tiffany e Taeyeon. Hyomin apenas dava o pezinho e olhava para trás várias vezes.

– MEU DEUS, MEU DEUS! ANDA LOGO! – Hyomin gritou em pleno desespero aceitando a ajuda de Baekhyun e subindo com certa dificuldade. Nos jogos era tudo tão mais fácil do que na realidade... E para ajudar se arranhou na subida. Virou-se rapidamente e esticou os braços para ajudar o pobre Baekhyun, tendo este a ter muito mais dificuldade para subir, pois era somente Hyomin quem o puxava e não havia alguém para dar o pezinho.

– NÃO ME LARGA, MULHER! – O moreno gritou em meio ao desespero e gritando ainda mais alto quando sentiu alguém lhe puxar as pernas com força. Precisou que Jessica voltasse e ajudasse a irmã a trazer o melhor amigo para cima. Eis que o grupo rapidamente fechou o duto de ar com o resto da grade. Arrastaram-se para um pouco longe da entrada e ali suspiraram em alívio.

– Amiga, não é por nada não, mas quem falou a Yuri que esse lugar era abandonado, queria mesmo era foder ela viu. – Tiffany falara já mais aliviada, a namorada se espremia sobre ela, pois tentara voltar para ajudar o irmão, fazendo assim com que as duas entalassem ali.