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História Welcome to Mount Massive - Primeira Regra: Não corra na direção do perigo.


Escrita por: Anagassen e AlmostLove

Notas do Autor


Anagassen: OLÁ AMIGUINHOS!! Primeiramente: Nos perdoem pelo atraso. A culpa é unicamente minha (Nem se dá pra considerar de culpa, na verdade...). Aconteceu da luz daqui cair ontem de madrugada e só voltou há coisa de uma hora D: So sorry.
Bem... Aqui teremos muitas confusões e até mesmo um reencontro... E a coisa vai feder, viu? AEHUAEHUAEHUEA
Por favor ignorem os erros de digitação e que tenham uma boa leitura! <3

AlmostLove : Espero que se divirtam! <3

Capítulo 5 - Primeira Regra: Não corra na direção do perigo.


– Ora, ora, ora... Parece que alguém ficou para trás. – Um dos homens falou e os outros riram felizes, era felicidade genuína e alivio também, porque assim nenhum deles passaria por nenhuma punição.  – E é justamente a única que realmente precisamos.

– Olha, minha gente... É um medo de altura tremendo. – Hyomin esticou os braços para frente ao notarem que os brutamontes estavam segurando algumas algemas descartáveis. Não iria nem mesmo lutar ou tentar achar outro jeito de fugir. Tiffany e Baekhyun tiveram de puxar Jessica para que a mesma não ficasse, o medo da separação era gigantesco, assim como o receio de que algo terrível podia acontecer com a mais nova. Por fim... Deixaram-na com os variantes. – Será que ela está muito chateada comigo? – Dera um sorriso nervoso aos homens, que lhe fitaram friamente.

– Veja por si mesma. – O que antes tinha falado, falou novamente, e eles saíram andando a guiando, curiosamente, formaram algum tipo de circulo e ela andava no meio do circulo.

Eles a guiaram para a porta de onde saíram e deram uma batida sincronizada na mesma, que foi aberta por ninguém mais, ninguém menos que Lee Jihyun.

– Querida... Eu já estava com saudades. – Ela falou friamente com um olhar tão frio quanto o tom de voz. 

– Poxa vida! Eu também! – Hyomin exclamara esperançosa e adentrando ao prédio com um sorriso leve. – Me arrependi no meio do caminho! Precisava voltar! – Dissera dramaticamente.

– Isso é verdade? – Ela perguntou ao homem que antes falara com Hyomin, sendo possível concluir que do grupo ele era o único bem articulado o suficiente para falar.

– Não senhora, ela não fugiu, porque tem medo de altura e não teve coragem de subir a grade para a área do prédio dois. – Ele falou com sinceridade e um olhar assustado, olhava mais para os próprios pés do que para tudo, o que deixava a cena cômica, considerando que era mais forte e mais alto que a mulher que considerava a sua “chefe”.

– Vocês podem voltar ao que faziam antes. De agora em diante eu cuido dela. Bom trabalho, até merecem um chocolate. Peçam ao Chanyeol depois. – Falou com um olhar sério e saiu andando sem nem mesmo olhar para trás, arrastando Hyomin consigo. – Além de fujona, mentirosa... Eu realmente terei que castigar você severamente. – Ela falou ainda mais fria. E aquele era um dos segredos sobre Jihyun, seu olhar mais assustador não era o frio, era aquele que ela fazia no momento, vazio, que não expressava nada, porque graças a isso não era possível saber o que ela pensava ou pretendia.  – Eu resolvi que iremos adiantar nossa lua de mel! – Falou a guiando para um elevador e adentrando o mesmo a empurrou contra a parede e girou uma chave que o fez subir. – Alguma objeção? – Perguntou com o mesmo tom de voz, sendo possível sentir a fúria e em seguida se lançou sobre ela, tomando-lhe os lábios com ferocidade e violência.  

 

 

 

--

 

 

Taeyeon entregou a câmera para a outra loira e olhou a todos com mais determinação do que já a viram em toda a vida deles. Ela finalmente entraria de cabeça naquilo e só sairia dali com todos eles.

– Temos que procurar um jeito de entrar nesse prédio dois, ele tem um desses corredores externos que interliga ele ao prédio quatro... É onde a Yuri está. E por sorte, essa área aqui é a área do prédio dois. – Falou apontando para uma placa bem sugestiva que tinha num pilar próximo a aquela grade.  Na placa tinha algum tipo de mapa sobre como era à parte interna do prédio dois, o problema, veio com que a Kim leu em baixo do mapa. – Lascou de vez agora! – Falou a baixinha com um olhar irritado.

– O que foi, TaeTae? – Tiffany perguntou se agachando e se recostando na grade, estava cansada de tanta correria e acabou por sentar no chão.

– A única forma de abrir a droga da porta principal e única porta desse prédio, é pela sala de controle do prédio um... Ou seja, aquela sala das câmeras do prédio da louca das chaves.

– Espera... Nós tivemos todo esse trabalho para no fim termos que voltar a estaca zero? – Jessica colocou as mãos dentro do moletom e suspirou pesadamente.

– Vocês não percebem? – Baekhyun rira pela respiração. – Hyomin está lá presa com a louca... Tão cedo essa Jihyun não desgruda dela. Isso é lógico. E enquanto ela estiver distraída com a nossa pobre amiga, bem... Dá pra gente entrar com cautela e com mais segurança do que antes. Podemos entrar e abrir facilmente aquela maldita porta do prédio dois!

– Porém... Meu caro amigo viado, é que temos um enorme problema em nossas mãos. Algo que não vamos conseguir solucionar. – Jessica dera de ombros e olhou pelo extenso pátio. – Hyomin é a única que sabe mexer naquele troço.

– Eu vou falar algo duro agora, mas vocês vão ter que concordar comigo. Se não conseguirmos abrir essa porta dois, não há motivos para estarmos aqui. – Taeyeon falou seriamente e cruzou os braços com um olhar frustrado. – Continuar aqui é pedir para morrer.

– Você está sugerindo que a gente vá embora, Kim Taeyeon?! – Tiffany perguntou com um olhar sério e irritado. – Você só reclama e arranja empecilhos o tempo inteiro. DEPOIS FOI TODA CONFIANTE PROMETER A POBRE HYOMIN QUE SAIRIAMOS DAQUI, NÃO ME DIGA AGORA QUE ESTÁ DESISTINDO! – A ruiva gritava com um olhar nervoso. Era possível notar a tensão, a mesma estava fora de controle. Porém, diferente da reação esperada, a loira apenas a puxou para um abraço cuidadoso a prendendo no mesmo abraço por um minuto inteiro.

– Eu estou dizendo que terão que concordar com o meu plano e fazer exatamente o que eu vou dizer. – Ela falou com seriedade e se afastou da namorada. – De todo mundo aqui eu sou a única que tem treinamento, até porque antes eu trabalhava com a Yuri, claro. Lembrem-se, era a mim que ela telefonava quando ficava com o rabo encrencado, era eu quem vinha salvar ela. – A loira falava com um olhar sério e irritado, estava cansada deles ignorarem esse pequeno e importante detalhe, ela era tão capaz quanto a amiga. – Não vai ser diferente dessa vez. – A loira sussurrou mais para si do que para eles. – Tiffany me ajuda a subir na grade de novo. – Taeyeon pediu entregando a própria mochila ao irmão, estando apenas com uma lanterna em mãos.

A namorada o fez sem nem mesmo questionar, porém, diferente do que pensaram, ela não puxou a namorada para cima quando chegou no topo, apenas pulou para o outro lado. – Eu vou entrar lá sozinha. Tenho mais chances de fazer isso sozinha, já que vocês três gritam o tempo inteiro. – Falou com seriedade apontando para os três. – O meu plano é, eu entro lá, procuro a Hyomin pelas câmeras, acho a Hyomin e dou um jeito de resgatar ela e juntas abrimos a porta 2.

– Mas... Mas TaeTae e a gente vai fazer o que? Deixar você fazer tudo sozinha? Eu não gostei! – A ruiva falava com um olhar cheio de remorso por ter gritado com a namorada e também preocupação pelo plano maluco.

– Vocês não vão entrar no prédio até eu e Hyomin estarmos aqui. Então, vão achar um lugar para se esconderem, vão comer o lanche que eu trouxe na minha mochila e ficarão quietinhos no esconderijo até a gente aparecer aqui, entenderam? E cuidado também, sabe-se lá o que pode sair desse prédio quando a porta se abrir.

– Nem ferrando! – Tiffany exclamara incrédula e já começando a escalar a grade. – Eu não deixo você entrar ali sozinha nem se me pagarem! Nem se abrirem a porta da saída! – O tom de voz da ruiva se tornou deveras sério e a mesma notou Jessica subir um pouco para lhe ajudar a subir o resto da grade. – Jessie... – Pegou a mochila e retirou um walk-talk de dentro, passando para a loira pelo buraco na grade. – Ache um local junto com Baekhyun e se escondam. Quando estivermos voltando ou se vocês precisarem de algo... Vamos nos falando com isso, ok? – Colocou a mochila de volta nas costas e observou a loira a sua frente concordar com a cabeça. Já Taeyeon lhe fitava com um olhar reprovador. – E não adianta teimar comigo, porque todo mundo sabe que as últimas palavras são suas! – Apontou para a namorada. – E que estas são: "Sim, Senhora!". Runf! – E saíra puxando Taeyeon pela mão.

Taeyeon notou o olhar debochado do irmão, querendo ou não, o irmão conseguia se divertir até nas horas de tensões, o mesmo parecia segurar o riso da situação. Já Jessica parecia concordar com a ruiva e não segurava riso nenhum, fazendo questão de mostrar seu melhor sorriso debochado.

Pouco tempo depois que a baixinha e a ruiva se afastaram um barulho alto se fez presente e a estranha porta automática do prédio dois, estava aberta. O mais estranho foi o que veio a seguir, na sombra da mesma, estava uma figura esguia. De onde eles estavam não era possível ver o rosto da mesma, pois o local era escuro e com a luz de fora, proveniente do dia nublado, só era possível ver o que a mesma vestia.

Calça Jeans escura, allstar preto, gasto e sujo e o que restara de um moletom acinzentado. As roupas estavam em trapos, com sangue seco em algumas partes, mas era certo de que aquela só poderia ser uma pessoa.

Jessica Jung não parou nem mesmo para pensar, fora correndo em direção do prédio em desespero, esquecendo-se do que combinara com a amiga e a namorada irritante da mesma.  Baekhyun a acompanhava a toda, em sua mente, qualquer lugar com Yuri seria mais seguro do que o lado de fora sozinho com Jessica.

Porém, quando se aproximaram da porta, ela já não estava mais lá, no lugar dela estava um homem estranho, com um spray de algum inseticida em mãos.

– Malditas formigas, vocês não vão estragar meu jardim dessa vez... – O homem falava sozinho, como se fosse a coisa mais natural do mundo, estava em posição de ataque e assim como alguns variantes, estava bem deteriorado.

Jessica pesou os prós e contras, o seu desejo de ter sua Yuri mais uma vez era superior ao medo, então, ergueu o queixo fazendo o melhor olhar de Hellsica e passou pelo o homem com uma expressão fria.

– Formiga maldita o que pensa que está fazendo?! – O homem gritou furioso apertando o botão do spray em cima da mesma, porém, o frasco de inseticida estava vazio.

Baekhyun, mais uma vez, estava para pegar o celular para tirar uma selfie, mas, a Jung o impediu o puxando consigo para dentro do prédio, não sem antes receberem mais xingamentos do variante que mais uma vez “usava” do inseticida neles.

Assim que passaram pela porta, a mesma se fechou de forma rápida e estrondosa. O lugar era escuro, com alguns pontos de luz mais adiante, era possível ver onde pisava e algumas macas espalhadas, nada a mais que isso. O cheiro de algo podre era forte, como se tivessem pilhas e pilhas de cadáveres em algum lugar. Um gemido baixo veio de uma das macas, tinha um homem com uma perna amputada e um olhar de dor, o mesmo começou a gritar e assim, todos os variantes nas macas começaram a gritar assustados.  Todos, tinham algum pedaço faltando, em alguns faltava um dos olhos, em outros dedos.  Mais a frente, em um ponto de luz, foi possível ver um vulto, passar correndo.

–É a Yuri! – Jessica gritou puxando o amigo, que olhava a tudo tão horrizado que nem mesmo notara o tal do vulto, ainda assim, acabou por acompanhar Jessica na corrida da mesma.

– SOU MUITO BIXA MARATONISTA SIM! NEM O BOLT ME PEGA, VIADO! CORRE, AMIGA! – Baekhyun gritou assustadíssimo e gritando ainda mais alto quando um variante na maca tentou lhe puxar o casaco. – É DO CAMELÔ, MAS É MEU! – E o moreno baixinho quase já ia parando para puxar uma briga com o variante, mas Jessica fora mais ágil e saiu puxando o mesmo.

– BAEKHYUN! SÓ CORRE ATÉ VOCÊ NÃO VER MAIS ESSA GENTE! CORRE POR ESSA ÁGUA DE JESUS! – Jessica tinha os olhos arregalados e olhando confusa pelo enorme corredor cheio de portas fechadas e macas vazias espalhadas pelo local. A falta de Kim Taeyeon fazia naquele momento era gritante...

Mais a frente o corredor que eles seguiam se dividia em dois, sendo possível ir para a direta ou a esquerda, estavam prestes a ir para a direta, quando um grupo de variantes veio correndo da mesma direção, pareciam todos assustados e passaram reto por eles.

–C-CORRAM! É A MÉDICA! – Um dos homens gritou o que só fez com que os “pacientes” das macas próximas ao fim do corredor começassem a gritar ainda mais.

– Viada... Eu sempre adorei uma médica, viu? CORRE PRA MÉDICA! – E quando o moreno já ia começar a correr para o lado direito, eis que Jessica lhe puxou pelo capuz do casaco e mostrou um duto de ar aberto. – Ohhh...

– Baek... Só sobe agora. – A loira sussurrou baixinho e já pronta para dar o pezinho para o mesmo. E o daria, com toda certeza! Claro... Caso a tal da Médica não tivesse aparecido no final do corredor. Trajava um jaleco branco com várias manchas de sangue, assim como um sapato branco e uma calça branca e igualmente manchada. Tampava o rosto com alguma coisa, mas era assustadora mesmo de longe. – Bixa...

– Sim?

– Um para ir pela esquerda... Dois para tentar subir no duto... Três para sair gritando loucamente para algum lado qualquer. Escolha. – Jessica engolira em seco.

– TRÊS! VAMO LOGO! AAAAAAHHHHHHHH! – Baekhyun fora puxando Jessica para a esquerda e ambos a gritar loucamente.

A médica os seguia calmamente, tinha ciência de que só era possível abrir uma porta naquele corredor e era exatamente a do consultório da mesma.  Em sua mão, um enorme cutelo e ela passava o mesmo pela parede, fazendo um ruído de metal arrastando em uma superfície se espalhar por todo o ambiente.

Aquilo só agitou ainda mais os variantes que estavam em macas, eles gritavam assustados, uns tentavam se soltar das amarras, outros tentavam se jogar no chão com maca e tudo, mas ela ignorou aquele corredor, passando direto para o caminho que Jessica e Baekhyun tomaram.

– NÓS VAMOS MORREEEER! – Baekhyun gritou em meio ao desespero ao ser puxado por Jessica na direção da única porta aberta no corredor. Todas as portas haviam sido fechadas pelos variantes e provavelmente tampadas com alguma coisa para impedir a tal Médica de abrir. Os dois pularam uma cama que estava na transversal no meio do caminho, tendo uma leve faísca de esperança ao ver estavam se aproximando da sala.

– Me deixa pensar! – Jessica exclamou após fechar a porta com a ajuda do moreno, empurrando uma maca para tampá-la em seguida. O problema... É que nem mesmo a loira conseguiu conter um grito em meio ao horror por ver que estavam justamente em um consultório médico... E cheio de sangue pelas paredes, pelas cadeiras, pelos bisturis...

A porta começou a ser forçada, pois a médica já os alcançara e estava para abrir a mesma. Jessica ainda tentava superar o horror ao notar onde estavam. A tal médica parecia forte e não só conseguiu abrir a porta, como fez a maca virar e cair longe, no processo.

Adentrou a sala com o cutelo em mãos e um olhar doentio, era a única coisa possível de ver através da mascara e da touca da mesma. Os olhos tinham um tom levemente acinzentado nas bordas, mas eram negros no centro, como se estivessem desbotando da ponta para o meio.

– Quem vai ser o primeiro que eu irei curar? – A voz era rouca e distorcida, soava tão fria e sádica quanto o olhar e um sorriso gutural acompanhou a frase da médica que ergueu a mão com o cutelo e foi se aproximando deles.

Quanto mais ela se aproximava, mas eles iam se encurralando contra a parede, até baterem contra uma pia e ficarem completamente encurralados. Ela estava para alcança-los quando a grade de um duto que estava em cima deles voou na direção da mesma, como se alguém tivesse chutado a grade de dentro do duto.  O choque da grade contra médica a deixara desnorteada por tempo o suficiente para uma mão pálida surgir de dentro do duto e puxar Baekhyun para dentro do mesmo, em seguida, tanto o variante, que era o dono do ratinho Péricles, quanto o Kim mais novo, puxaram Jessica. Ainda assim, era tarde demais, a médica havia se recuperado e estava puxando Jessica para si. A loira estava da cintura para dentro no duto, com o dono de Péricles e Baekhyun a puxando com toda a força que possuíam, ainda assim, a médica parecia vencer.

 – VIADA! VEM! MEU DEUS! JEEEEESSIIIIICAAAAAAA! – Baekhyun usava toda a sua força para puxá-la, mas ficava cada vez mais difícil. Acabou por gritar em horror quando notou que a médica parecia vencer e a segurar apenas com uma das mãos, pois a outra estava usando para retirar a tampa de uma seringa. Jessica ao perceber aquilo, limitou-se em jogar a mochila para o duto e gritar muito alto ao sentir a picada da seringa fina em seu pescoço. Arregalava mais e mais os olhos enquanto a médica injetava o líquido em seu pescoço, aos poucos os olhos iam perdendo o brilho e o que mais temia acontecera. A seringa tinha uma dose muito alta de sonífero. Jessica deixou o corpo amolecer e a cabeça pender para trás, consequentemente batendo no ombro da Médica. – NÃO, NÃO, NÃO, NÃO! JESSIE! – Os olhos do menino Baekhyun se enxeram de lágrimas, mas não conseguiu reagir quando começou a ser puxado para o interior do duto de ar pelo variante.

 

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– Você não vai gritar se vir algo assustador e vai fazer tudo o que eu fizer. – Taeyeon falou como se fossem instruções, mas com um olhar feio de Tiffany desistiu de vez de tentar controlar a situação. – Certo! Certo! Você que manda.  – Falara com um olhar sério e fora tomando a frente, segurando a mão da namorada e andando devagar com um olhar atento a frente. 

– Eu acho que devemos nos movimentar pelos dutos de ar, certo? – Tiffany indagara naturalmente e olhando fixa para a janela que antes saíram. Certamente que não fora por ali que os homens de Lee Jihyun saíram. – Podemos subir pelo mesmo caminho, creio que seja seguro. Estava pensando... Como vamos desgrudar a mulher da Hyomin? – Tiffany levantou uma caixa mediana e a colocou em frente a janela quebrada. Apesar de tudo, era uma janela alta e a moça se preocupava para não se machucarem na subida.

– Não faço a mínima ideia. – Sussurrou a Kim com um olhar concentrado no que teriam que fazer no presente momento. Ela não podia desviar o foco se não iria acabar fazendo tudo de maneira desastrada, então, apenas concordava com tudo, se perguntando onde diabos a mulher arranjara uma caixa, pois não notara que aquele pátio estava cheio de caixas para todos os lados. Em seguida dera de ombros, deixando para se perguntar coisas como aquelas depois, quando já estivessem bem longe daquele local e de preferência em casa. Fora a primeira a subir, conferiu o lado de dentro e parecia vazio, então, entrou e deu a mão para ajudar a namorada a entrar.

– Ao menos a sala de segurança não é longe daqui. – Tiffany sussurrou ao adentrar o enorme escuro corredor. – Ia ser muito útil a gente saber quais são as áreas dessa maluca... Será que há como? Não sei... Parece besta, mas bem que podia ter alguma placa dizendo. – Andaram lentamente e agachadas pelo corredor, tendo Taeyoen a ligar a lanterna quando achou que fosse seguro. – Baby... – Apontou para uma porta entreaberta. – Nós vamos direto ao ponto ou nós vamos vasculhando os lugares.

– Direto ao ponto. Acho que quanto antes resolvermos isso, mais rápido podemos salvar Yuri para dar o fora desse lugar e nunca mais olhar para trás. – Falou baixinho para a namorada já indo direto para a tal sala dos monitores. Ao adentrarem a mesma, ficou de pé e foi direto para os monitores tentando ver Hyomin em uma das telas. – Procura a Hyomin nessas telas, temos que achar ela em uma delas. – Falou para a namorada com o olhar ainda preso nas telas.

– Olhem, eu jurava que vocês eram apenas um grupo de adolescentes que se desafiaram a entrar num lugar abandonado. Agora me pergunto se são apenas burras por não terem fugido daqui quando pularam aquela janela que eu quebrei. – Uma voz masculina falava com certa irritação na voz e ao olhar para a porta arrebentada da sala, ela notou um homem de cabelos castanhos, com calça social, sapato igualmente social e muito bem engraxado. Uma camisa branca social e um colete preto, porém, sem gravata e em vez de terno um jaleco branco aberto.  – Eu estou cansado de ter que salvar vocês... Então, me digam por que diabos ainda não fugiram desse lugar e eu as ajudo a sair daqui com a Hyomin.

– Ohhh... – Tiffany arregalou os olhos e observou a namorada ter a mão no peito devido ao susto. – Bem... Primeiramente quem é você? – Rira pela respiração e ambas se encostaram nas cadeiras perto do sistema de segurança. – Nós estamos aqui procurando a namorada da nossa amiga. Ela se chama Kwon Yuri! – Falava baixo, mas em um tom esperançoso. O tal homem piscou em confusão e rira pela respiração. – O Senhor conhece ela? – Apoiou-se na bancada cheia de telas. – Por que você está tentando nos ajudar? Quero dizer... De qualquer forma, não iríamos embora sem a Hyomin. – Balançou a cabeça em negação. – Não somos burras, só não tínhamos ideia do que tinha aqui dentro, realmente achávamos que estava completamente abandonado. A Yuri entrou e não voltou mais... E isso já faz um ano. Jessica, a namorada da Yuri, já está em desespero! Eu sinto muito se irritamos e... Bem... Demos uma leve surra na sua amiga... – Dissera a última parte sem jeito. – Ao qual nós sentimos muito, apesar dela ter sequestrado a nossa amiga, mas né, tudo bem... Enfim! Nós queremos dar o fora tanto quanto o Senhor nos quer fora daqui!

Taeyeon nada falava, olhava em volta pensando em uma possível rota de fuga caso ele fosse machucar elas, porém, o homem apenas sorriu e suspirou se aproximando delas.

– Vocês não sabem como é bom finalmente falar com alguém que não seja louco ou apenas tenha sido afetado demais pela droga que eles faziam aqui. – Ele falou baixinho e suspirou com um olhar sério. – A sua amiga está em perigo. Não a Hyomin, digo a Kwon Yuri, mas na verdade, ela deveria ser quem nos salvaria daqui. – Falou tranquilamente e as olhou com um sorriso. – Eu fui o único que não foi afetado pela droga. Esse lugar era só uma fachada. Eles estavam tentando construir super soldados com uma droga que tem alto teor regenerativo e não só isso, aguçar os sentidos humanos. – Falou baixinho e sorriu, porém, dessa vez um sorriso triste. – Daqui de dentro só eu e a doutora Boram não queríamos que o projeto fosse adiante... A proposito, meu nome é Park Chanyeol, eu era da equipe de psiquiatras desse local. Vamos andando até porque não podemos perder tempo. – Falava seriamente e saia andando da sala com certa pressa. Ele sabia que seria difícil tirar Hyomin dos braços da sua amiga, mas que também era a solução para o problema deles.

– Vamos com ele... Acho que ele pode ajudar a gente. – Taeyeon falou baixinho, pegando a mão da namorada e andando com a mesma logo atrás do mesmo.

 

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Depois de toda a pose de má e dos amassos no elevador Jihyun ainda tinha um leve bico irritado nos lábios, mas atendendo aos conselhos do amigo Chanyeol, sobre como conquistar alguém. Resolveu que levaria Hyomin para comer algo com ela em um refeitório que, era provavelmente o único bem preservado em toda Mount Massive. O seu amigo não só a aconselhara bem, como preparara o que ela daria a sua pretendente e lhe dissera inclusive como fazer. Com um sorriso confiante, ela foi até a mesa onde um café da manhã com tudo o que se tem direito estava posto, sentou numa cadeira, com sua querida no colo e recorreu primeiro aos morangos no leite condensado, pegando um por um e dando na boquinha da amada.

– Você está com fome, certo? Está gostoso? – Perguntava com um olhar preocupado e cuidadoso, enquanto sorria de forma doce para a jovem castanha.

– Comida... – Hyomin respondera baixinho e mastigando tudo com uma enorme satisfação. Chegou a fechar os olhos em meio aquele momento raro da vida! – Fome... Comida... – E de tão feliz que estava... Eis que a mais nova deitou sua cabeça no ombro alheio na maior naturalidade. Sentia-se tão bem que chegava a esquecer o local onde se encontrava.

– Que bom que está gostando, meu amor.  – A residente falou com um sorriso doce e passou a dar uma torrada com geleia, para a jovem comer, a cada mordida de Hyomin, Jihyun sorria mais satisfeita em ver que o que o Chan dissera realmente estava funcionando. – Se eu soubesse que comida a deixaria assim, teria oferecido comida antes... – Falou baixinho com um sorriso bobo nos lábios.

– Se é assim que você castiga alguém... Quero ser castigada todo dia no horário do almoço e da janta pelo menos. – Hyomin encostou sua bochecha com a da residente e fizera carinho por ali mesmo. Estava com as mãos presas, então não tinha muitas opções. – Comida... Comida! Que vida boa...

– Viu, meu amor? Comigo não é ruim a vida. Eu posso te dar tudo. Você só precisa parar de fugir de mim, minha querida. – A jovem Jihyun sussurrou com um sorriso malicioso e beijou os lábios da castanha em um selar rápido, para logo em seguida voltar a alimentá-la direto na boquinha, da forma mais carinhosa que conseguia.

– Comida é tão bom... – Hyomin parecia até anestesiada com aquele momento de calmaria, não percebia toda a situação em volta e nem mesmo as duas pessoas agachadas perto da porta a observá-las. A castanha abrira a boca quando notou a mais velha pegar outra torrada, tendo de um lindo sorriso e os olhinhos a brilharem! – Gostoso... – Sorriu feito uma criança quando acabara de ganhar seu doce favorito.

–Ah, querida, você gosta? – Sussurrou pondo mais do doce na boca da castanha e sorrindo ainda mais maliciosa ao notar a mesma começar a estender o pescoço para ela. Não perdeu um segundo sequer, dando leves beijos no pescoço de Hyomin, enquanto a dava mais do doce.

– Fany, estamos vendo certo? – Taeyeon perguntou a namorada que estava agachado do seu lado, em uma mesa próxima esperando Chanyeol cumprir a parte dele do plano para elas “resgatarem” Hyomin. Apesar de que naquele momento a baixinha duvidava se realmente era isso que fariam, afinal a castanha parecia estar aproveitando bem do que lhe era feito.

– Caramba... Ela parece estar tão bem que dá até uma invejinha... Você não me dá comida assim na boquinha. – Tiffany sussurrou indignada e com um enorme biquinho emburrado.

– Gosto! – A mais nova dera um leve suspiro, mas não fora do jeito que Lee Jihyun e as amigas imaginaram. Fora um suspiro de alívio por estar em um momento fora de perigo e sem uma única preocupação em mente. Acabara se sujando com o café quentinho que recebera na boca, tendo Jihyun a naturalmente pegar um guardanapo e limpar o canto de sua boca.

– Meu bem, quando sairmos daqui, te faço até massagem se você quiser. – Taeyeon sussurrou baixinho e sorriu para a namorada, passando um dos braços em volta do ombro dela.  Tiffany era extremamente fofa quando fazia biquinho por algo e até em situações como aquelas, a loira não conseguia resistir a ideia de mimar a namorada. – Eu não sei o que é pior... Se é ela aparentemente estar gostando. Ou se é tudo o que passamos por todo aquele jeitão de “ah eu não estou interessada nela” da Hyomin quando a maluca deu em cima dela.

 

– Que bom que está gostando, meu amor... É tudo só para você. – Jihyun sussurrava ainda maliciosa, com uma das mãos já acariciando as pernas da mulher. Logo, passou a der de alguma outra fruta diretamente na boca da amada.

– Se a gente passou por tudo isso só pra no final de Hyomin aceitar assim, sem nem relutar... Nossa. – Tiffany rolou os olhos e rira baixinho pela respiração. – Ok... Como faremos essa louca largar a nossa amiga? – Fitou curiosa toda aquela cena. Era um refeitório enorme, mas basicamente só aquela mesa estava bem arrumada. Parecia até que Lee Jihyun havia alugado aquele local somente para tal momento, deveria realmente ser muito poderosa ali dentro.

– Que soninho... – Bocejou cansada e deitou a cabeça no ombro alheio, tendo de um lindo biquinho a lhe enfeitar os lábios. Abrira os olhos lentamente e os arregalando no mesmo instante. Abrira a boca somente para receber o pedaço de chocolate, mas definitivamente não consiga nem mastigar... Naquele momento havia percebido a presença das duas moças na porta.

Enquanto Taeyeon fez sua melhor expressão de “peguei você”. Jihyun, percebeu a tensão da sua querida e acompanhou o olhar da mesma, vendo as duas amigas dela. Imediatamente, o olhar tornou-se duro e frio, porém ao ver também Chanyeol entrar e não só entrar, mas ser acompanhado pelas duas que antes estavam agachadas, a jovem fez um bico irritado pois sabia que ele tentaria ajudar aquelas duas a levarem a sua querida.

– Não! E não! E não! – Jihyun falou irritada, ficando em pé com a castanha no colo e um olhar irado para Chanyeol. – Por que você trouxe elas aqui, Chan?

Chanyeol a olhou pensativo e suspirou se aproximando acompanhando das moças.

 – Porque eu sei que você vai ouvir elas, como uma boa moça e entender que a Hyomin precisa ir com elas duas. – Falou num tom de pai, mas ele sabia que aquilo não iria funcionar, não com Jihyun tendo em seu colo a pessoa que mais quis junto a si. E depois da morte de Boram, só se tornara ainda mais difícil convencer a garota de algo quando ela não o queria fazer.

– Se você nos ouvir, vai entender que é o melhor para todos e depois traremos a Hyomin de volta para você, eu prometo. – Taeyeon falava com um olhar calmo, mas cruzara os dedos atrás das costas, apesar disso ser extremamente infantil. – Nós só queremos a ajuda da Hyomin para uma coisinha.

– EU JÁ DISSE QUE NÃO! – Jihyun gritou furiosa os encarando com um olhar frio e nada amigável.

– Fiquei até meio surda depois dessa. – Hyomin comentou baixinho e evitando um olhar mortal da mulher que lhe segurava.

– Nós prometemos que vamos voltar aqui com ela em no máximo dois dias! – Tiffany exclamara convicta e notando a mulher fitar-lhe mortalmente. Provavelmente ainda lembrava da pancada. – Sobre mais cedo... Podemos esquecer, né? Sei que você é muito misericordiosa! Deve ser uma pessoa muito boa também! – Sorriu nervosa.

– Vamos fazer o seguinte... – Jihyun sussurrava de forma fria e meio sádica. Passou a segurar a jovem Hyomin com somente uma mão, demonstrando o quanto era forte, principalmente furiosa, e com a outra pegou uma faca de serra que tinha na mesa. Não era lá uma faca ameaçadora, mas nas mãos dela tudo parecia ameaçador naquele momento. – Vocês dão um fora daqui e eu não preciso matar as duas. – Falou ainda no mesmo tom ameaçador.

– LEE JIHYUN, SE CONTENHA AGORA MESMO! VOCÊ SABE MUITO BEM O QUE SUA MÃE DIRIA! – Chanyeol gritou já temendo um desfecho trágico para aquela situação.  Kim Taeyeon, por outro lado, se posicionou em frente a namorada de forma protetora e devolveu o olhar a louca. Seria um versus um e ela era faixa marrom em karatê.

– NÃO OUSE CITAR MINHA MÃE! EU SEI QUE ELA NÃO IRIA TIRAR A MULHER DOS MEUS SONHOS DE MIM POR CAUSA DE UMAS GAROTAS LOUCAS! – Jihyun gritava ainda mais furiosa, porém, largou a faca na mesa e agarrou a castanha com todas as suas forças, dessa vez nem se a batessem ela soltaria a sua amada.

– Tô valendo mais que o prêmio da loteria aqui... – Hyomin comentou com um tom de voz assustado e os olhos arregalados. – Só não grito "Quando é que você começou a me stalkear?" porque a coitadinha não deve nem saber mexer em um computador...

– Hyomin... Esses comentários não vão te ajudar no momento. – Tiffany respondera com uma careta no rosto. – Isso ainda vai dar muita merda...

– EU BEM QUE AVISEI ANTES DA GENTE ENTRAR! EU DISSE "ISSO VAI DAR UMA MERDA!", VIU SÓ? EU NÃO DISSE? RÁ! – A castanha gritou indignada. – Não aguento mais essas algemas de plástico! NÃO NASCI PRA VIVER PRESA! VOA BORBOLETA!

– O que será que tinha naquela torrada? – A ruiva indagara com os olhos arregalados para a namorada.

– Não tinha nada nas torradas. Eu que preparei a comida. – Chanyeol respondeu baixinho para Tiffany, antes que a loira se pronunciasse e voltou a olhar para a filha de consideração com preocupação. – Por favor, meu amor, reconsidere... Vamos fazer assim. Você pode ir junto com elas, que tal? – Perguntou de forma doce e sorriu para ela de forma carinhosa. Ele sabia que com Jihyun o melhor caminho era a paciência.

Ao ouvir as reclamações da castanha, Jihyun arrancou as algemas de plásticos com cuidado, mas não a largou. A prendendo a seu colo com um abraço possessivo.

– Você não pode ir com ela. Vocês não estão entendendo, eu não vou deixar que levem a minha garota para aquele inferno. – Ela falava com certo desespero, os olhos da mesma já até mesmo lacrimejavam. Ela não queria perdê-la. Só de pensar na possibilidade seu coração estremecia.

– ISSO! Você vem com a gente e protege a sua querida, que tal? – Taeyeon falava de forma amigável, mas ainda estava em frente a namorada, na tentativa de fazer um escudo humano, caso Jihyun atacasse.

A “negociação” entre eles transcorria de forma lenta, o que cessou de fato a discussão ferrenha sobre levar ou não levar Hyomin, fora um estrondo em uma das portas do refeitório.

Por ela entrou um homem alto e de proporções mais avantajadas. Vestia somente uma calça e tanto o corpo quanto o rosto estavam muito danificados. Era um dos variantes mais complicados daquele lugar, ele não obedecia a ninguém e quase sempre tentava invadir o território de Jihyun.

– Walker... – A jovem residente sussurrou em um rosnado baixo, passando Hyomin para o colo do amigo. A discussão de antes já não estava em sua mente, ela sabia que Chanyeol provavelmente deixaria que as amigas levassem Hyomin, mas era melhor do que correr o risco de ver Hyomin ser esmagada por Walker. – Corram daqui, agora! – Ordenou a eles com um tom de voz frio a medida que Walker avançou em direção a ela com um olhar furioso.

 

 

--

 

 

Jessica abriu os olhos aos poucos, o corpo doía e a cabeça girava a vista ainda meio confusa, meio turva, a impedia de entender o que se passava.  Sentia os pulsos doloridos e amarrados para trás, sentia os pulsos de outra pessoa presos na mesma amarra.

Estava em uma espécie de cadeiras de rodas, a sua frente uma longa mesa de metal cheia de apetrechos, até mesmo com uma serra que parecia enferrujada.

– B-baek? – A loira indagara baixo e trêmula. Sentia-se fraca e a dor de cabeça era quase insuportável. Lembrava-se lentamente do que havia acontecido. Da seringa, do sonífero, do duto de ar! Até mesmo do variante que era o dono de Péricles. E o pior... Da Médica. – Hyun... O que nós vamos fazer? – Acreditava fielmente que do outro lado era o seu melhor amigo. Quiçá ainda estivesse sedado! – Hyun... Acorda! – Dera um pulo com aquela cadeira, arrependendo-se no mesmo instante, pois a cadeira era de metal e doera de imediato em sua bunda.

– J-Jessica? – A voz de Kwon Yuri soou incerta, seus pulsos doíam devido a forma como fora presa a loira, a cadeira de rodas era desconfortável e o olhar dela se tornou imediatamente preocupado. – Jessie, você não deveria ter vindo aqui.

– Yuri! – A pobre moça que antes já estava nervosa, agora parecia ter o coração na garganta. – Meu Deus... Não sei se fico feliz em finalmente te achar ou triste por ser nessa situação... Ela... Ela pegou você também? Deus... Você não tem ideia do quão aliviada eu estou por ter lhe achado! – Exclamara em um tom choroso, não segurando algumas lágrimas que naturalmente começaram a cair. – E se você soltar novamente que eu não deveria ter vindo... Eu vou gritar. E você sabe que eu grito!

A morena relaxou aos poucos começando a pensar em como se soltariam daquelas amarras.

– Não grita... Isso pode atrair ela de volta. Temos que tentar fugir. – Ela sussurrou num tom de voz nervoso, tentando se soltar das amarras. Ela percebera que uma das mãos parecia mais livre que a outra. Como se a corda não tivesse sido bem amarrada naquele parte. Yuri a puxou com força e apesar da dor, conseguiu soltá-la.  Depois disso, fora questão de tempo, até se soltar por completo e soltar a loira a puxando imediatamente para um abraço. – Jessie!

– Seobang! – Jessica exclamou baixinho e segurou em seu rosto com as duas mãos. Ambas tinham os olhos marejados, mas naquele momento a reação fora única e imediata. Trocaram de um beijo demorado e aplicado com sofreguidão, seguido de muitos selinhos e um abraço ainda mais forte do que antes. Era como se assim ambas estivessem seguras. Ao menos naquele momento...


Notas Finais


ATÉ A PRÓXIMA!!


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