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História Welcome to Murderville - Totally crazy for you


Escrita por: boombayah_tk

Notas do Autor


~☆~

Capítulo 13 - Totally crazy for you


Fanfic / Fanfiction Welcome to Murderville - Totally crazy for you

- Noah! - adentrei o quarto dele sem nem bater na porta, completamente apavorada para contar o que estava pensando.
- Lari? - tanto ele quanto Audrey me encararam surpresos.
Ai não. Congelei no mesmo momento e queria sumir dali o mais rápido que podia! Lancei um sorrisinho sem graça e entrei fechando a porta.
- Oi gente. - falei acenando e eles se entreolharam confusos.
- O que faz aqui? - Audrey perguntou perplexa.
- Eu, eu... - tentei pensar em algo rápido, mas o olhar de cobrança deles não estava ajudando. - Vim a passeio mesmo, estava sozinha em casa. - dei de ombros e sorri.
Audrey desviou o olhar de mim e pareceu estar chateada, talvez pensando que eu havia escolhido o Noah ao invés dela, poderia estar planejando a morte dele naquele momento. Ai Larissa, para!
- Que bom que veio, Audrey está mostrando o vídeo que gravou meu e da Ana na festa da Brooke. - Noah comentou sorrindo. Era tão bonitinho o meu menino apaixonado!
- É? Também quero ver. - sorri e fui até eles sentando ao lado de Noah na cama.
Audrey estranhou o ato e pareceu ficar ainda mais desconfortável, se ajeitou na cama e colocou o notebook no colo do Noah dando play.
O vídeo era bem fofo, Noah sorria feito bobo contando algo engraçado e Ana se acabava de rir em seguida, mas logo depois o Stavo apareceu ao fundo do vídeo correndo pra fora da floresta.
Dei pausa no vídeo e encarei o Noah pensativa, depois para Audrey e ela estava igualmente confusa assim como Noah.
- Vocês dois ficaram juntos na festa até quando? - perguntei com o coração acelerado.
Queria muito que minha teoria fosse cortada ali!
- Que tipo de pergunta é essa? - Audrey questionou abismada.
- Apenas respondam! - pedi.
- Audrey ficou nos filmando, depois ela ficou preocupada com o seu sumiço e nós ficamos te procurando dentro da casa por um tempão, quando eu apareci pra te buscar na floresta foi a única hora em que finalmente tínhamos resolvido nos separar... Oh meu Deus Lari, não me diga que cometeu o mesmo erro que eu ano passado! - Noah me encarou surpreso e eu contraí os lábios dando de ombros.
Encarei Audrey com um olhar de arrependimento e ela estava atônita, desacreditada, soltou uma risada de surpresa e levantou da cama parecendo irritada.
- Você considerou a ideia de que fosse eu, não é mesmo?! Sempre culpada, não é possível! - ela começou a gritar alterada.
E eu me senti bem mal por aquilo, não sabia o que dizer e como me desculpar, estava confusa e frustrada ao mesmo tempo que muito feliz por não ser ela!
- Acho melhor eu ir... - declarei me levantando.
- Ei, Lari, espera! - Noah me segurou pelo braço.
- Não Foster, ela tem razão, é melhor ir mesmo. - Audrey afirmou e aquilo terminou se me destruir.
Assenti me desvencilhando de Noah e enquanto ouvi ele a repreender saí dali me controlando pra não chorar. Não sabia quando eu havia ficado tão sensível assim por causa de alguém!
[...]
Havia acordado decidida a parar de ser trouxa e ficar me culpando pelas coisas, pra quê ficar mal se eu podia tentar resolver o que tinha de errado?
Ficar me fazendo de vítima nunca iria ajudar.
Eu estava a caminho da cada de Audrey quando meu pai me ligou, mas assim como nas outras quatro vezes naquela tarde eu não atendi!
- Converso com você depois. - falei olhando para o número de meu pai na tela, com coisa que ele fosse me escutar.
Desliguei o celular e guardei no bolso quando cheguei até a casa dela e apertei a campainha.
Mas não houve resposta. Apertei algumas outras vezes e fiquei esperando, sem sinal de que ela iria me atender acabei por desistir e voltar mais tarde. Quando me virei para ir embora soltei um grito alto dando de cara com a própria bem na minha frente!
- Lari? - ela parecia surpresa.
- Que susto Audrey, nunca mais faça isso! - falei ainda tentando me recuperar com a mão no peito. - Onde você estava? - perguntei curiosa.
- Na casa do Noah, ele está bem frustrado com as pistas que conseguiu. Está tentando ligar para a Tina faz dias e não consegue falar com ela. - Audrey explicou dando de ombros.
- Tina mãe do Eli? - perguntei incrédula.
O filho dela morre, não deixam ninguém visitá-lo no hospital, não falam nem sobre o enterro dele e nem dão mais notícia nenhuma. Ela se mudou para Phoenix pra ter paz, pra se recuperar e o Noah continua insistindo em achar que a mulher está envolvida?!
- Sim, por que as suspeitas dele levam à duas pessoas sendo que uma delas está morta e a outra é o seu... Espera aí, o que você está fazendo aqui? - ela perguntou me encarando com curiosidade.
Eu queria que ela terminasse o que estava dizendo, mas resolvi prosseguir com o motivo pelo qual eu havia ido ali.
- Eu posso entrar? - perguntei receosa e ela pareceu pensar um pouco antes de assentir com um gesto de cabeça.
Deixei que passasse na minha frente para abrir a porta e assim que entrou eu entrei junto fechando a mesma. Ela foi em direção à escada e percebendo que eu ainda estava parada ali embaixo me encarou.
- Vem, sobe! - convidou e eu sorri indo na direção dos degraus.
Fomos até seu quarto e ela jogou sua bolsa para qualquer canto antes de se sentar ao meu lado na cama.
- Eu vim me desculpar por ter desconfiado de você... - comecei a dizer e ela sorriu fraco.
- Não há nada demais em suspeitar de qualquer um numa situação dessas, eu entendo. - Audrey deu de ombros e riu me fazendo rir também.
- E tem mais - prossegui, recebendo seu olhar profundo a me encarar. - Eu tentei fugir dos meus sentimentos, tive medo do que meu coração sentia quando estávamos perto, não sabia lidar com aquilo e preferi ignorar, mas eu não consigo mais ignorar, não consigo mais olhar pra você e pensar que quero ser sua, e pensar em passar todo o tempo do mundo com você. Eu estou completamente apaixonada por você, Audrey Jensen. - as palavras saíram com dificuldade.
Meu coração parecia que iria sair pela boca a qualquer momento, minha respiração estava descompassada e quando ela sorriu me senti desmoronando por completo. O sorriso dela era o mais lindo do mundo e eu sempre tive essa certeza, mas naquele momento estava ainda mais lindo e vibrante.
- Você não faz noção do quanto eu tinha medo de perder você e nunca ouvir isso. Lari, você não tem nem ideia do quanto eu me apaixonei por você, pelo seu sorriso, o jeito como suas bochechas coram, sua personalidadd bipolar que me deixa louca, pela sua voz, seus olhos, seu cabelo, seus lábios, seu corpo... - no último ela sorriu maliciosamente me olhando de cima abaixo e nós duas rimos.
- Eu tive medo de te perder. - admiti direcionando meu olhar para baixo e ela se aproximou mais de mim.
Levantou meu queixo para olhá-la e se aproximou juntando nossos lábios num longo selinho.
- Você nunca perderia. - afirmou antes de voltar a me beijar.
Ela me puxou pela perna para sentar em seu colo e eu intensifiquei o beijo enquanto acariciava seu cabelo. Audrey foi descendo a mão por meus braços, chegando na cintura e colocando a mão por cima da blusa a puxando para cima e acariciando minha barriga.
Fiz o mesmo que ela colocando as mãos por baixo de sua blusa, mas fui logo tirando a mesma e ela parou o beijo arqueando a sobrancelha e sorrindo admirada.
Deitei-a na cama e ela tirou minha blusa também, logo descendo os dedos para minha saia e a puxando para baixo.
- Eu nunca fiz isso. - falei baixo um pouco sem graça e Audrey riu fraco.
- Vejo que você é uma mistura minha e do Noah então, bicurious and virgin! - a garota brincou gargalhando e eu lhe dei um tapa no braço ficando vermelha de vergonha.
Audrey parou de rir e sentou na cama me sentando em seu colo novamente, foi descendo as mãos por meus ombros analisando cada centímetro do meu corpo e eu olhava pra ela bastante ansiosa.
- Pode ficar tranquila meu amor. - quando ela disse aquilo meu coração acelerou ainda mais.
Amor. Ela me chamou de amor! Abri um enorme sorri e voltei a beijá-la com vontade fazendo nós duas cairmo pra trás na cama e rirmos em seguida.
[...]
Estava voltando pra casa com o maior sorriso do mundo estampado no rosto, já era quase noite e eu só havia ido embora mesmo porque meu pai tinha mandado mensagem para jantarmos juntos.
Parecia que eu estava andando nas nuvens, com a mente leve, tanto que poderia sair dançando por aí feito aqueles filmes de musical romântico.
Assim que entrei na sala percebi que o lugar estava silencioso demais, fui caminhando até a mesa de centro e vi o DVD do filme "Despertar dos Mortos" ali em cima aberto, considerando que era um dos preferidos de papai supus que ele estava pretendendo vê-lo comigo pela vigésima vez, mas eu não me importava se fosse pra passar um tempo com ele.
Fui até a cozinha procurando por ele e encontrei a porta dos fundos entreaberta.
- Papai? - perguntei um pouco receosa e fui me aproximando da porta lentamente.
Segurei na maçaneta e engoli em seco um pouco amedrontada, mas resolvi manter a tranquilidade e puxei a porta para abri-la, mas no mesmo instante ouvi um grito agonizante.
Minha respiração acelerou e eu corri para o lado de fora procurando por alguma coisa, olhei para os lados e não vi absolutamente. Soltei um longo suspiro e virei-me para entrar novamente quando vi uma corda presa na parte de cima da porta, segui com o olhar até onde a corda ia e quando encontrei senti meu corpo todo perder as forças, as pernas bambearam, as mãos começaram a tremer e o coração bater mais forte do que nunca.
Meu pai estava sendo enforcado acima da varanda de seu próprio quarto, a poucos centímetros do corrimão onde supostamente ele deveria estar se apoiando até eu abrir a porta e puxar a corda! Eu estava matando meu pai!


Notas Finais


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