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História Welcome to my delirium - I'm drowning in my own tears


Escrita por: Juliapb

Notas do Autor


Oi genteeee!
Mais um cap para vocês e dessa vez eu caprichei um pouco mais, não está lá essas coisas mas eu fiz com carinho então espero que gostem.

Capítulo 15 - I'm drowning in my own tears


Fanfic / Fanfiction Welcome to my delirium - I'm drowning in my own tears

Eu me encontrava correndo pelos corredores do hospital, agora já sem a multidão de pessoas na sala de espera, sem o som de sua voz cantando a música, apenas uma imensidão branca.

Comecei a desacelerar quando cheguei a porta de saída, a luz que irradiava do lado de fora era de um brilho tão intenso que mal se podia ver além da porta de vidro. 

Sem hesitar em abri-la logo eu passei por aquela porta, a luz tão intensa foi trocada pela imensa escuridão que se formou.

 

(...)

 

P.O.V Castiel

Ver a Natalie naquele estado me desgastava mais a cada dia que se passava, eu vinha todos os dias ao hospital e ficava o máximo de tempo que eu podia.

Não sei ao certo se era para não sentir a culpa me consumindo ou se eu fazia tudo para vê-la de novo, o estado ficou estável todos esses meses sem nenhuma mudança significativa, o que se tornava uma notícia boa e ruim ao mesmo tempo.

Hoje eu fui para o hospital apenas na parte da noite, já que o período da tarde estava cheio de visitas do pessoal.

— Eu trouxe uma música para você –falei  enquanto tirava o violão da capa– ela não é muito meu estilo, mas eu sei que você gosta desse cantor então.

Eu comecei tocando os primeiros acordes da música, Nat sempre comentava sobre as musicas desse cantor e eu acabei por escutar algumas.

A maioria se tratava de amor, tragédias e outras coisas melodramáticas demais para meu gosto musical, mas como esse cantor estava sempre tocando em seu fone eu decidi escutar.

— Give me love like her... 

Eu quase podia senti-la aqui comigo, exibindo seu melhor sorriso e dizendo o quanto eu sou idiota.

A música acabou e eu fiquei imóvel por longos minutos, fitando seu rosto.

Os aparelhos começaram a apitar freneticamente.

— Enfermeira! Alguém ajuda aqui! –eu gritava desesperadamente por ajuda que logo chegou–

— Se afaste rapaz –o médico disse enquanto os enfermeiros me empurravam para fora do quarto– precisamos levá-la para a sala de cirurgia agora!

— O que está acontecendo? –eu tentava falar com os médicos porém nenhum deles estava disposto a me responder–

Sentei-me no chão do corredor esperando por notícias que demoraram tanto que o cansaço acabou me vencendo e eu cai no sono ali mesmo.

— Castiel! Castiel acorda! –alguém me chacoalhava–

— Han? O que foi? Alguma notícia da Natalie? –eu levantei em um pulo–

— Ela já está no quarto –Rosa falou com um semblante triste– 

— Eles já sabem o que aconteceu? 

— Parece que um coágulo no cérebro acabou causando uma convenção, então eles levaram ela para a sala de operações para retirá-lo 

— Eu não acredito que ela esteja passando por isso –levei minhas mãos à cabeça–

— Parece que após essa cirurgia ela já respira sem os aparelhos 

— Eu preciso vê-la –disse indo em direção do quarto quando Rosa segurou meu braço–

— Eles só deixam um entrar, Emma está lá agora

— Eu espero o tempo que for preciso 

 

(...)

 

— Castiel? Eu sei que deve estar cansado, mas você poderia ficar aqui esta noite? Não consegui ninguém para ficar com a Lorena –Emma falou–

Ela carregava um semblante cansado, com grandes olheiras e os olhos vermelhos. A cor de seus olhos estava tão apagada que eu podia jurar que eles já estavam em um rim acizentado.

— Claro, eu pedir para ficar aqui mesmo –disse me levantando da cadeira– eu posso vê-la?

— Claro, eu já estou de saída –ela disse arrumando a bolsa em seu ombro– eu sinto muito pelo que você está passando, as noites no hospital e provavelmente as dores nas costas –ela soltou um riso fraco–

— Ela faria o mesmo por mim –disse com um meio sorriso–

— Sem sombra de dúvidas –falou retribuindo um sorriso triste– eu já estou indo, qualquer notícia me ligue 

— Ok 

Me dirigi até o quarto, e como de costume me sentei na cadeira ao lado da cama.

— Você só da problema mesmo né tábua –dei uma risada fraca– já está na hora de você voltar pra gente, não tem mais graça encher o saco dos outros sem poder te irritar

Segurei uma de suas mãos e fechei os olhos, mas aconteceu algo diferente do comum eu senti uma pequena pressão em minha mão.

Levantei em um pulo ao ver que ela havia segurado minha mão.

— Nat? Nat acorda!

Lentamente seus olhos castanhos foram se revelando, sentia que teria um ataque cardíaco a qualquer momento.

Após todo esse tempo, após todas as dores e obstáculos ela finalmente tinha voltado.

— Não me chame de tábua seu ruivo idiota –ela disse as palavras lentamente–

— Eu não acredito –disse perplexo– fiquei com tanta saudade 

Eu lhe abracei tão forte que podia senti-la como parte de mim, ela finalmente tinha voltado para nós! Voltado para mim!

 

(...)

 

P.O.V Natalie

Eu escutava tudo ao meu redor mas não conseguia abrir os olhos, ouvia minha tia falar comigo e Rosa dizer o quanto sente minha falta.

— Você só da problema mesmo né tábua, já está na hora de você voltar pra gente, não tem mais graça encher o saco dos outros sem poder te irritar

Senti calafrios por todo o meu corpo, por simples reflexo eu apertei sua mão com toda a força que me restava.

— Nat? Nat acorda! 

Aos poucos meus olhos foram se abrindo, e a visão de um ruivo de farmácia cansando me apareceu.

— Não me chame de tábua seu ruivo idiota –disse as palavras lentamente pois ainda estava grogue por conta dos remédios–

— Eu não acredito, fiquei com tanta saudade 

Ele me abraçou tão forte e o sentimento de finalmente estar segura tomou conta de mim, todo o desespero foi embora e o que me restava era saudade.

— Eu vou chamar o médico –ele disse e saiu do quarto–

Logo o médico chegou fazendo algumas perguntas, pelo que eu entendi eu iria ficar em observação durante uma semana para ver se realmente está tudo certo.

Nesse meio tempo minha tia chegou desesperada e logo veio me abraçar.

— Eu fiquei com tanta saudade de você meu amor –ela disse com lágrimas nos olhos– 

— Eu não consigo lembrar do que acometeu, eu tenho alguns flashs de memória mas isso não me ajuda muito 

— É bom você descansar agora, você ficou muito tempo em coma é normal não se lembrar de algumas coisas

— Eu fiquei tanto tempo assim? 

— Você está aqui a mais de dois meses querida 

— O-o que? Como eu pude ficar tanto tempo assim? –falei perplexa–

Ela ficou conversando comigo sobre o que aconteceu nesse meio tempo em que eu estive no hospital, tudo parecia muito confuso e as poucas lembranças que eu tinha não ajudavam muito.

 

(...)

 

— Licença –Castiel falou enquanto entrava no quarto–

— Que bicho te mordeu? –fiz cara de confusa–

— Como assim?

— Você foi educado, que bicho te mordeu?

— Não abusa do meu bom humor tábua –ela revirou os olhos e se sentou ao meu lado–

— Esse é o Castiel que eu conheço –disse rindo–

— Nem batendo a cabeça você para de ser idiota né? –falou e logo depois arremessou uma almofada em mim–

— Esse é o meu jeito 

— Eu sei que vou me arrepender por falar isso mas, eu estava com saudades de você

— Eu sei, quem não sentiria? –disse rindo–

— Convencida 

— Eu sou realista meu amor 

— Convencida isso sim

— Sabe, eu não lembro de muitas coisas –disse me ajeitando na cama– 

— O médico falou que é normal não lembrar do acidente 

— Não digo o acidente em si, eu acho que podia escutar o que vocês falavam enquanto eu estava aqui.

— Sério? 

— Eu lembro de uma música, pela acústica era alguma do Ed –falei pensativa– é a parte que eu mais me recordo 

— Você deve gostar muito dessa música para lembrar dela agora –ele estava com uma cara de sonso sem igual–

— Deve ser

— Você deve estar cansada, é melhor eu ir embora –ele disse e se levantou–

— Castiel

— Oi?

— Dorme aqui hoje, eu não quero ficar sozinha 

— Você está me convidando para dormir com você Natalie Evans? –Castiel e sua clássica cara de pervertido–

— N-não é bem assim –sentia minhas bochechas esquentarem–

— Já que você insiste –ele tirou os sapatos e deitou ao meu lado na cama– o que foi? Você não está achando que eu ia dormir naquele maldito sofá né? Eu estive nele por dois meses minhas costas não aguentam mais 

— Tá –revirei os olhos– Boa noite 

— Boa noite tábua 

Fiquei fitando o nada por alguns minutos, até que o ruivo virou e me abraçou.

Com o calor de seus braços eu dormi rapidamente, o sono mais leve que eu já tive nos últimos tempos.


Notas Finais


E aí o que vocês acharam? Kisses de nutella e até o próximo cap


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