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História Wend o intermediário - O Livro


Escrita por: Kindone

Notas do Autor


Acordei feliz hoje por ter 10 exibições então tome mais esse cap pessoal ^^.

Capítulo 2 - O Livro


    Eu não tinha nada a perder lendo aquele livro... quer dizer eu pensava que não tinha, mas as coisas eram bem diferentes do que eu pensava, a partir do momento que eu abrisse aquele livro, minha vida iria virar de cabeça pra baixo.
- Você acha que eu devia mesmo ler esse livro? Acho que não vai ser coisa boa, eu estou com um pressentimento ruim. – Perguntei mas eu já tinha uma certeza, eu iria ler aquele livro de qualquer jeito! não importava o que acontecesse.
- É apenas um livro o que pode acontecer? Wend eu estou ficando curiosa se você não lê ele eu mesma irei ler! – Ela ficou brava comigo, era como se ela estivesse esperando aquilo há anos ou melhor décadas.
- Ok então eu vou abrir, mas o que acontecer aqui fica só entre nós dois, ok? – Perguntei afinal de contas se ela contasse pra alguém eu estaria ferrado.
- Ok, agora abre logo esse livro – Ela parecia mais calma mas ainda sim estava um pouco apreensiva.
    Nós dois olhamos pelo livro era um livro sem nome, ou melhor um livro com um nome em outra língua, mas nenhuma língua conhecida, e quando eu abri o livro eu realmente me surpreendi, pois todas as paginas estavam em branco, sim nada estava escrito naquele livro. Bom, eu me senti aliviado, mas também muito curioso, pois a Sophie que estava tão apreensiva ficou calma do nada era como se ela tivesse visto o que queria.
- Então esse livro não tem nada? – Ela me perguntou, com um sorriso no rosto, foi muito estranho.
- É, pelo que parece estávamos apreensivos por nada, foi mal, mas parecia mesmo que tinha algo nesse livro – Respondi sem graça.
- Ah sem problemas, então pra se desculpar você podia me ajudar com as minhas lições né? – Respondeu com um sorriso fofo. Foi a mudança de humor mais rápida que eu já havia visto na minha vida
- Já que eu te atrapalhei um pouco hoje vou te ajudar sim, mas não se acostume! Só dessa vez humpf! – Respondi fazendo birra, era meu modo de demonstrar que eu estava começando a me acostumar com ela.
    Eu fiquei o resto da tarde ajudando ela nos trabalhos, não eram muito difíceis, mas eram numerosos e isso dificultou um pouco, mas nada que eu não pudesse resolver. Assim que terminamos de fazer as lições resolvemos passar em uma sorveteria ali perto, para deixar o dia um pouco divertido.
- Wend, quero entender o porque de você ter pego esse livro, ele não tem nada escrito e você só vai parecer mais louco se ficar procurando coisa onde não tem, você só pode estar brincando comigo. – Falou com um tom sério e preocupada.
- Eu acho que deve ter algo aqui sim, mesmo que eu não consiga ver, deve ter algo e eu vou descobrir de um jeito ou de outro! – Falei alto e decidido, ela por um momento ficou quieta, mas depois disse algo que nem eu esperava.
- Você acha que vai acontecer o que caso tenha algo ai? Você vai ficar rico ou algo do tipo? Não Wend! Você vai apenas perder o seu tempo, isso é apenas um livro, ou melhor um livro em branco e você está ficando louco! – Depois de falar isso ela virou as costas pra mim e foi embora, ela estava realmente preocupada ela queria mesmo mudar minha decisão, eu até mudaria se fosse em outra situação, mas eu tinha certeza que havia algo naquele livro e eu não desistiria até saber o que é.
    Eu estava voltando para casa quando eu vi um vulto passando bem na minha frente e me veio uma sensação de nostalgia, era como se no meu passado eu já tivesse visto aquele vulto, mas então eu escutei um grito ao fundo.
- Se abaixa! – Gritou um garoto ao fundo, e no mesmo momento que eu olhei pra traz, segurei uma bola por puro reflexo, eu nunca tive bons reflexos mas aquilo foi bem normal pra mim, eu senti como se eu fizesse aquilo a todo momento.
    Eu estava perdido em meus pensamentos, quando um garoto baixo, com um boné vermelho me pediu pra devolver a bola dele, mas eu tinha certeza que aquele garoto não era o mesmo que tinha jogado a bola em minha direção, o garoto que havia jogado era mais, hm... como posso dizer já sei iluminado, não sei por que, mas era bem assim que eu via ele.
    O garoto me agradeceu por pegar a bola e devolver e então eu voltei ao meu caminho continuei a caminhada para minha casa, mas com o mesmo pensamento.
~ Quem será que jogou aquela bola em minha direção – Nesse momento eu percebi que na palma da minha mão havia um pequeno afundamento então quem jogou aquela bola não foi aquele garoto ou melhor não era humano. E tinha algo haver com aquele livro. Percebi que eu estava tão pensativo que nem estava me sentindo mal pela Sophie, no fundo eu sabia que ela voltaria e não era o meu orgulho que à iria afastar de mim, então tomei o rumo de casa e fui sem olhar pra trás.
- Mãe! Cheguei, e eu estou com uma puta fome – Gritei para que ela pudesse me ouvir.
- Olha a boca menino, você acha que esta onde? Em algum puteiro ou algo do tipo? Eu já estou fazendo o almoço, mas você vai ter que terminar de fazer, eu tenho um compromisso urgente, e não posso faltar - Respondeu ela já pronta para sair.
- Onde está o meu pai? Ele prometeu me ajudar em algumas “tarefas” – Era assim que nós chamávamos jogar vídeo game, minha mãe odiava quando meu pai jogava, pois ele acaba esquecendo o tempo e faltava no trabalho. Mas mesmo assim ele continuava a jogar e sempre se esquecia de algo.
- Ah ele está lá no telhado arrumando a antena, sabe como ele é, não aguenta ver um outro alguém fazendo um trabalho que ele mesmo pode fazer – Ela terminou de falar me deu um beijo de despedida e foi embora.
    Eu subi no telhado, eu adorava a vista de lá de cima, nós morávamos em uma cidadezinha chamada Cornville o nome da cidade era assim por que haviam imensas plantações de milho por toda cidade, e também por que tinha um festival em que pegamos o máximo de milhos que der e jogamos em uma panela gigante e fazemos pipoca, mas também tem um pessoal que faz outros pratos claro mas sempre com milho, eu sinceramente odeio pipoca, acabei enjoando por que eu comia pipoca toda vez que dava quando eu era pequeno... mas fazer o que, eu moro na cidade da pipoca, tenho que me acostumar.
- Pai a antena quebrou de novo? – Perguntei, mas já sabia que não estava quebrava que ele tinha feito aquilo, apenas para ficar em casa jogando vídeo game.
- Que nada filho, eu só quero jogar um pouco de vídeo game antes de trabalhar, mas não conte pra sua mãe ok? – Ele falou, mas já sabia que eu nunca contaria nada a mamãe.
- Pode deixar, eu não vou contar na... CUIDADO – Nesse momento uma bola de ferro caiu do céu, na direção do meu pai, mas eu o empurrei e consegui salvar ele, mas como eu não sou tão sortudo a bola de ferro acertou meu braço, foi ai que eu achei estranho eu não senti nada, apenas um leve enjoo era como se a bola não tivesse atingido meu braço, não deu tempo de pensar e quando eu menos esperava desmaiei, por sorte meu pai me segurou, e me levou correndo para o hospital.
Acordei um pouco zonzo e com a visão embaçada, me levantei e procurei um banheiro, sai perambulando pelo quarto, quando minha visão voltou ao normal, achei ter visto o cara de capuz me observando do lado de fora do quarto, mas eu estava muito apertado e me apressei para o banheiro. Logo depois de ir ao banheiro, percebi que estava usando um gesso, então fui perguntar a enfermeira o que havia acontecido comigo, e também pra ver se eu conseguia algo pra comer. No mesmo momento que eu pensei em procurar uma enfermeira, uma entrou no quarto e me viu de pé, então eu perguntei.
- Oi, você pode me dizer o por que de eu estar com esse gesso no braço? Ele é meio desconfortável – Perguntei direto e sem pensar direito
- Calma você está no hospital, você perdeu muito sangue, nem devia estar de pé tome cuidado mocinho! Não quero ter que te remendar novamente – Ela falou zangada, essa enfermeira não tinha cara de ser legal, o contrario ela parecia estar de mal com a vida.
- Desculpa moça, mas você sabe onde esta minha mãe? Eu jurava que estava no telhado da minha casa, não lembro de mais nada.
- Pelo que está escrito no seu laudo, você quebrou braço e perdeu muito sangue, mas isso é estranho... – Ela falou com um tom de duvida, mas o mais importante que eu queria saber ela não respondeu então perguntei novamente.
- E minha mãe ou minha família onde estão? Não que eu precise deles, eu já sou grande e tals, mas eu quero sair logo daqui – Perguntei com um tom mal-humorado, acho que era culpa da fome.
- Eles estão na sala de recepção, como você está internado não pode receber visitas – Ela continuava olhando os meus laudos com um olhar curioso, nem estava me dando atenção.
- INTERNADO? COMO ASSIM? EU SÓ QUEBREI O BRAÇO NÃO É? Me conta doutora, eu aguento eu vou morrer não é? AI MEU DEUS POR QUE?! – Eu não sou de fazer muito drama, mas aquela era minha chance e eu não poderia deixar passar.
- Para de drama, você só está aqui por que a vaga nos outros quartos haviam acabado – Ela continuava intrigada com meus laudos e então não aguentou e perguntou – Ei garoto como está sua mão? Digo seu braço? – Ela só queria ter certeza do que estava escrito no meu laudo médico.
- Ah, está ótima, tirando o fato de eu estar com o braço quebrado – Achei estranho ela ter feito aquela pergunta, já que ela estava com meus laudos.
- Então Sr. Wend eu tenho algo pra te dizer, o seu braço já esta curado, isso é muito estranho, era pra levar meses pra estar curado, me diz menino você é humano?
- Até onde eu sei sim – Logo depois de eu ter dito isso, meus pais entraram no quarto, eu agradeci por isso ter acontecido, por que aquela enfermeira já estava me dando medo.
- Bom, isso era tudo Sr. Wend, você ficara com o gesso por mais um tempo só pra ter certeza e vai ficar por aqui por mais 4 dias, mas não se preocupe, você poderá receber visitas a hora que quiser, acho que era só isso então até mais.
- Olá meu herói, como você está? Pelo o que me contaram está ótimo! Ou quase isso, mas então e seu braço? Melhorou mesmo? Ou era só uma mentira da enfermeira?
- Pai, pai, se acalma, não precisa fazer tantas perguntas, eu estou bem sim, meu braço está melhor, a enfermeira falou que eu tenho que usar esse gesso por mais um tempo só pra ter certeza que melhorou, mas me explica o que aconteceu? Bom... Eu sei que caiu uma bola de ferro, mas como isso aconteceu?
- Filho a enfermeira falou pra não falarmos muito, você perdeu muito sangue, e precisa descansar – Falou minha mãe, carinhosamente mexendo no meu cabelo. Eu queria dizer que estava bem, mas com ela mexendo no meu cabelo, me deu um sono, e então acabei cedendo aos encantos dela e falei.
- Ok mãe, mas amanhã vocês tem que vir aqui me contar como isso aconteceu... Ahh, e me faz um favor? Pode trazer a bolsa que eu uso pra ir a escola? Quero estudar um pouco pois tenho prova essa semana.
- Que estranho você querendo estudar, tem certeza que a bola não acertou sua cabeça? – Meu pai disse com um tom de ironia, querendo dizer que... Ah vocês entenderam. Mas o importante é que eu precisava da bolsa, na verdade só do livro que estava dentro dela.
- Haha, nossa como você é engraçado – Retruquei irônico – Mas não se esqueçam de trazer o livro! ... quis dizer a bolsa! Não se esqueçam da minha bolsa! – falei um pouco com medo de eles perguntarem que livro, mas naquele momento eles só estavam pensando em me agradar, então deixaram de lado.
- Tudo bem filho, eu não vou esquecer! amanhã eu trago essa bolsa sem falta, mas então quando você vai sair daqui? – Ela falou querendo mudar de assunto, ela era ótima em mudar de assunto.
- Em 4 dias, isso quer dizer que vou sair um dia antes de completar 15 anos, então quero que me dêem o melhor presente de todos, principalmente você pai, eu te salvei então tenho direito a um bom presente.
    Meu pai sorriu e disse que eu iria me surpreender com o que ele iria me dar no meu aniversário, fiquei feliz e curioso ao mesmo tempo, mas então a enfermeira chegou e disse que o horário de visitas havia acabado que eles deviam ir pra casa, pois estavam exaustos e mereciam um bom banho, eles sem reclamarem me deram um beijo de boa noite e foram embora. Dormi por uma ou duas horas  acordei, estava com uma sensação de estar sendo observado, então acabei ficando acordado a noite toda, fiquei pensando sobre o que estava acontecendo com minha vida, estava tudo tão diferente, mas mesmo assim ainda me sentia bem... não, eu me sentia empolgado, era como se algo grande fosse acontecer e que não iria demorar muito pra acontecer.


Notas Finais


Espero que gostem, e comentem alguma coisa mesmo que seja um "nossa que merda" eu nem vou ligar, pq pelo menos Vc leu, Abraços


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