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História Wend o intermediário - Mudanças


Escrita por: Kindone

Notas do Autor


Esse foi o último cap escrito, então agora vcs vão ter que realmente esperar 1 semana para os próximos.

Capítulo 3 - Mudanças


Capitulo 4: Mudanças
    Foram 4 dias estudando aquele livro sem parar, mas por mais que eu estudasse aquele livro, nada mudava ficava sempre o mesmo livro em branco, mas eu tinha certeza que havia alguma coisa naquele livro, mesmo que todos me falassem que era loucura minha, e não foram poucos os que me falaram pra parar naqueles 4 dias, mas eu não parava. Até que chegou o grande dia, o dia tão esperado, o dia de eu sair daquele hospital, ele estava me matando, ficar comendo aquela comida horrorosa, ninguém merece.
- Bom dia filho! como você está? – perguntou minha mãe enquanto assinava alguns papeis para que eu pudesse sair logo daquele hospital.
- BOM DIA MÃE! Por que demorou tanto? Era para você estar aqui 10h e já são 10h08, o que aconteceu? Me de um bom motivo – Falei dando uma risadinha.
- Para de palhaçada Wend, você nem deve ter percebido, fica o dia todo olhando esse livro em branco parece até que tem algum problema, mas eu me atrasei, pois o carro quebrou e tive que vir de ônibus – No mesmo momento que ela terminou de falar ela terminou de escrever, e então falou – Olha filho... vamos logo que eu tenho um compromisso daqui a pouco.
- Ah, então ok, vamos logo já estou de saco cheio desse hospital e suas comidas horríveis, mal posso esperar para comer comida de verdade! – Eu estava muito entusiasmado, mas um pouco triste pois naquela manhã havia me lembrado que a Sophie nem veio me visitar, isso foi um tanto triste, ela devia ter seus motivos...
    Assim que saímos do hospital eu tive outro Spectre, eu estava em uma floresta no meio de ruinas na floresta, e havia alguém de capa naquele lugar, ele apenas falou três palavras que me deixaram ainda mais curioso e foram as seguintes palavras: “Você deve voltar”, e então meu spectre acabou, fiquei ainda mais curioso, queria contar pra minha mãe, mas tinha medo dela me levar em um psicólogo, então guardei pra mim mesmo. No ônibus minha mãe me falou que uma garota foi me procurar em casa, perguntei se ela sabia o nome dela, mas ela disse que não, foi então que eu falei.
- Poxa mãe, mas pelo menos você se lembra de como era ela? Por favor me diga que sim – Perguntei um pouco apreensivo, pois ou podia ser ela ou alguma vendedora, cai aqui entre nós, eu não era de ter muitos amigos, até por que, pra quem mora na cidade da pipoca e não gosta de milho eu já era bem estranho.
- Claro que lembro Wend, ela era um pouco menor que você, tinha cabelos ruivos, magra e um rosto muito fofo, usava óculos, e um lacinho prendendo o cabelo – Ela explicou perfeitamente, mas acho que só bastava dizer que ela tinha cabelos ruivos, ate por que, quem mais tem cabelos ruivos nessa cidadezinha? Mas eu tive certeza, era a Sophie, principalmente quando minha mãe disse “Um rosto fofo”.
- Mas então mãe, ela falou o que especificamente? Ou ela não deixou nenhum recado? – Perguntei estava, tão entretido na conversa que acabei esquecendo um pouco do livro.
- Bom... na verdade quem falou com ela foi seu pai, e você sabe como ele é, vive no mundo na lua, então ela deve ter falado mas eu não sei, quando chegar em casa você pergunta. Ahh deixa eu te contar uma novidade, o seu pai depois do acidente esta um outro homem, ele ficou mais responsável nem parece mais aquele viciado em games, quando chegar em casa você vai perceber.
- Mas por que ele mudou? A bola atingiu a cabeça dele? – Perguntei e dei risada, como se fosse um troco pela vez que ele falou isso pra mim.
- Ele me disse que ficou se sentindo mal por você ter se machucado, e ficou falando que a culpa foi dele, e que se ele tivesse ido trabalhar nada disso teria acontecido, que Deus me perdoe mas esse acidente foi até bom pra colocar seu pai na linha.
    A conversa estava tão boa que nem vi o tempo passar e quando chegamos no nosso ponto ficamos querendo mais, mas minha mãe é responsável e então me deu um beijo, e foi para seu compromisso. No caminho de casa comecei a me lembrar do garoto que jogou a bola em mim e comecei a ligar os pontos, e então percebi que a mesma pessoa que jogou aquela bola, foi a que jogou a de ferro, e eu estava disposto a procurar ela, mas não naquele dia, até por que eu estava querendo mesmo é procurar a Sophie, pedir desculpa por não ter dado nenhuma notícia. Mas então... por onde começar? Eu não sei onde ela mora e nem muito menos por onde ela costuma andar, então lembrei de uma coisa muito legal, isso mesmo, nós dois somos da mesma escola, então fui até a escola, já eram 13h então faltava pouco tempo pro portão abrir, comecei a correr até a escola, nem passei em casa nem nada, apenas fui correndo, eu precisava encontrar aquela garota, de algum jeito eu sentia que ela poderia estar em perigo, ela iria precisar de mim nesse momento tão crítico. Quando cheguei na escola fiquei esperando por ela, e também pensando em como eu poderia me desculpar com ela, mas ainda estava preocupado com o spectre que eu tinha acabado de ter, eu só precisava saber pra onde eu precisava voltar. Estava perdido nos meus pensamentos quando eu ouvi alguém me chamando, e era a Sophie, eu não sei por que mas nesse tempo que eu fiquei internado, ela ficou ainda mais linda.
- Wend, Wend! Você estava novamente distraído? Hahahaha, o que você veio fazer aqui? Você não estava no médico? – Ela, inclinou a cabeça pra esquerda para me perguntar, era uma mania bem legal... quer dizer fofa.
- Pois é, vivo distraído, eu vim aqui pra te aju... quer dizer ver a escola... não, não... eu vim me desculpar pelo o que eu fiz lá na biblioteca – Eu estava um pouco nervoso, pois se ela não gostou do livro... então se eu falasse pra ela que esta em perigo, ela não acreditaria, e até ficaria zangada, então eu resolvi, distorcer um pouco a verdade.
- Ah, não se preocupa Wend... Eu também fui meio boba, não devia ter falado aquilo, e também fazendo isso, fiquei triste por duas coisas.
- É mesmo? Me conta o por que de você ter ficado triste.
- A primeira foi eu ter perdido um sorvete, e o segundo foi por você ter se machucado depois de eu dizer aquele monte de coisas, quando eu fiquei sabendo que você estava no hospital eu fiquei muito triste, e também me senti muito culpada – Ela abaixou a cabeça e então começou a chorar e falar – Me desculpa Wend, eu não pude fazer nada, e ainda te deixei triste, me desculpa mesmo – Eu não sabia o que fazer, ela estava ali se abrindo pra mim, quase ninguém... quer dizer ninguém nunca fez isso perto de mim, eu fiz a coisa mais sensata a se fazer, eu me aproximei dela e então envolvi ela com meus braços, ela começou a chorar e se desabar em lágrimas bem ali no meio do meu abraço.
- Não se preocupa Sophi, você não precisa chorar, você não teve nada ver com aquilo... e também naquele dia você só falou o que eu precisava ouvi, mas você não precisa chorar por causa de um sorvete hahahaha.
- Bobo – Ela falou isso enxugou as lágrimas e deu um sorrisinho, aquele foi o sorriso mais fofo que eu já tinha visto – Acho que fui uma chorona, mas me conta a verdade do por que de você ter vindo hoje na escola, que não deve ter sido só pra vir se desculpar – Ela piscou como se soubesse, a verdade.
- Hahaha, mal me conhece, más já sabe tudo sobre mim, eu vim te convidar pra ir tomar um sorvete, o que você acha? Tem tempo? – Falei meio tímido, eu nunca havia convidado ninguém pra tomar um sorvete.
- Tempo? Hahahaha que piada, se tem uma coisa que eu tenho é tempo, então vamos! Eu quero um sorvete bem grande! Eu vou te falir hahahaha.
- Pode pegar o tanto que você quiser, Vamos indo então! – Eu estava bem empolgado pelo fato de ela estar feliz, ela ficava ainda mais linda quando sorria.
    Nos fomos andando até a sorveteria, e quanto mais eu andava, mais eu descobria coisas sobre ela, como por exemplo, ela veio pra Cornville por causa do trabalho do pai dela, ele trabalha com uma fábrica de pipocas aqui, mas ela é super alérgica a milho, isso e é um fato muito irônico, é como se alguém que odiasse frio morasse na Antártida, nós demos muitas risadas, contamos sobre todas as coisas que já aconteceram com nós dois. Estavam os chegando na sorveteria, quando eu tive um spectre, o que foi bem estranho pois os meus spectres só funcionam quando eu estou fazendo algo importante, mas eu não fiz nada de mais, e também o spectre foi diferente, nele eu estava em um deserto, um grande deserto sem fim,  eu já sabia que aquilo iria acabar, então eu sentei e esperei acabar, mas não acabou, fiquei por ali por muito tempo, então eu fiquei esperando e esperando, até que eu cansei de esperar e comecei a andar pelo deserto, quanto mais eu andava mais aquele deserto ficava escaldante, comecei a ficar desesperado e sedento, eu achei que iria morrer por conta do sol, eu me joguei no chão e esperei morrer, eu havia acabado de fechar meus olhos e aceitado meu destino quando um senhor apareceu, ele me cutucou com o pé e disse.
- Ei! Você está vivo? – Eu abri os olhos e vi que ele usava um sobretudo preto e um cachecol azul cobrindo o rosto, e suas mãos estavam cheias de ataduras, e ele usava uma camisa azul escrito “Milkshake is Life” e ele segurava um copo com um líquido azul - Parece que está vivo, quer um pouco? – Ele me ofereceu aquilo que estava no copo, eu me levantei rapidamente e peguei aquele copo da mão dele. Quando eu terminei de beber, eu perguntei para ele.
- Quem é você? E onde eu estou? Nem pense em desaparecer igual as outras vezes! – Eu comecei a ficar furioso, e também joguei o copo para longe.
- Calma, calma  – ele fez o gesto de quem não quer atacar – Eu estou apenas tentando ajudar, e estou triste... você nem lembra de mim – Ele virou um pouco rosto, parecia realmente triste.
- Como assim não lembro de você? Você quer que eu me lembre de alguém que cobre o rosto com um cachecol? Isso é meio impossível pra mim, me desculpa mesmo.
- Ah isso aqui? – ele apontou para o cachecol – eu posso tirar, só prometa que não vai se assustar – Ele tirou o cachecol, e aquilo foi um choque pra mim, aquele rosto era muito conhecido por mim, mas eu nunca achei que ele fosse realmente de verdade.
- Midly! Como pode? Eu estou alucinando só pode! – Eu cai novamente, aquilo foi um baque pra mim, eu estava começando a me lembrar de tudo que ele já havia feito e como foi que ele havia sumido.
- Que nada, você está muito lucido, quer dizer... quase até por que isso nem é real, mas eu não tenho muito tempo até por que fazer isso aqui exige muito dos adaptadores de mundo.
- Adaptadores de que? Como assim? Ah merda! Você vai me explicar tudo que está acontecendo aqui!
- Bem que eu queria, mas não vai dar, porém tem uma forma de você me ver pra eu te explicar tudo que esta acontecendo aqui, e em troca você me dá uma ajuda em algumas coisinhas aqui.
- Ta ok, me conta como eu faço isso, e eu te ajudo – Eu comecei a ficar curioso, e também muito zangado, por que ele some assim do nada e aparece já me pedindo ajuda, mas eu estava muito zangado pra contraria-lo.
- É o seguinte, você vai até a Rua Minestumb, ela fica no interior da cidade então tome cuidado pra não ser assaltado, lá você vai procurar por uma casa de shows chamada Bellis, quando você entrar lá, procure por uma garota chama Samy, e fale que quer ter uma viagem para o M.I. e que foi o Midly que te mandou, ela vai saber o que fazer, agora vou sumir, e sorvete melhora a dor de cabeça depois de um spectre. – E então como em todos os outros Spectres ele sumiu, e eu voltei para a terra.
- Aquele merda! – Eu não havia notado que a Sophi estava ali, e que eu já havia voltado, então o clima ficou bem estranho entre nós dois.
- O que foi Wend? Lembrou de alguma coisa? – Ela parou, e começou a me encarar como se soubesse o que aconteceu.
- Ah não, é só que me lembrei de um amigo que eu devia encontrar, mas eu dou uma desculpa qualquer pra ele.
- Bom mesmo! Eu quero meu sorvete, e não venha com desculpinhas, humpf. – Ela cruzou os braços e inflou a bochecha como se fosse uma criança, e eu achei aquilo muito fofo.
- Pode deixar, eu não vou dar nenhuma desculpa, e vou te pagar o maior sorvete que tiver nessa sorveteria!
- Yuuuuupp, Wend você é o melhor! Vamos logo falir essa sorveteria! – Nós ficamos lá até a tarde da noite e não tinha acabado o assunto, mas minha mãe começou a me ligar sem parar pra saber o que eu estava fazendo, e com quem, ela queria saber cada passo que dava. Quando deu 22h eu falei que devíamos ir embora, pois estava ficando tarde, quando saímos da sorveteria estava muito frio, e a Sophi não tinha nenhum casaco então eu dei o meu pra ela, ela no começo insistiu que não estava com frio, mas os dentes dela estavam tremendo e rangendo, eu a acompanhei até a casa dela, ela morava perto do litoral, e não tinha ninguém em casa, ela falou que os pais dela trabalhavam a noite e que não via muito eles.
- Então Sophi, parece que esse dia já vai acabar não é mesmo? Conversamos bastante e nos divertimos, mas acabou, então acho que isso é um tc... – Antes que eu terminasse a frase ela pulou pro meio dos meus braços e me abraçou bem forte, olhou pra mim e disse.
- Wend, eu acho que... que eu... eu estou gostando de você.


Notas Finais


Até o próximo, e um abraço 🎈


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