1. Spirit Fanfics >
  2. We're Meant to be >
  3. 9 days

História We're Meant to be - 9 days


Escrita por: littlegrey_

Notas do Autor


Capitulo longo e eu escrevi pelo celular, entao nao liguem se tiver muuuitos erros na escrita eu nao revisei! Espero que gostei, e chorem com a imagem acima haha

Capítulo 21 - 9 days


Fanfic / Fanfiction We're Meant to be - 9 days

Pov. Mark

Acordei ao lado de Lexie e levei um susto ao ve-la desentubada. Sai do quarto e avistei Arizona no balcão, corri para falar com ela.

-o que aconteceu? Por que tiraram o tubo dela?

-Calma- a loira abriu um sorriso -Derek fez um exame e constou atividade cerebral. Ela pode respirar sozinha, a qualquer momento ela irá acordar.- Arizona sorriu e me abraçou.

Voltei para o quarto, e fiquei a encarando contanto os segundos para ver seus olhos abrirem. Só você mesmo Lex... só você para me fazer tão fraco como estou, me fazer chorar tanto, sofrer tanto. Eu nunca fiquei assim por mulher nenhuma, eu me tornei tão dependente de você. Meus olhos se arregalaram ao ver aqueles lindos olhos castanhos se abrirem lentamente.

-eu te amo tanto- suspirei acariciando seu rosto. Ela me olhava com um olhar confuso. -Voce sofreu uma hemorragia, perdeu muito sangue. Voce esta no hospital.

-e a...- ela resmungou olhando sua barriga que estava bem menor- O que aconteceu com o bebê?

-ela nasceu. Ela é linda Lexie, ela tem seus olhos. perfeita, igual você!

-ela está bem? Cade ela? Eu quero ve-la- Lexie fez força para levantar mas desistiu fazendo cara de dor.

-Eu vou ver se posso traze-la aqui- beijei sua testa e sai dali.

Voltei para o quarto com Jenny no colo e April estava lá falando com a Lexie.

-Preparada para conhece-la?- sorri levando Jenny até ela. Mostrei e seus olhos encheram de lágrimas, e um enorme sorriso formou em seus lábios

-ela é linda, parabéns! Eu passei no berçário mais cedo para ve-la. Ela é enorme, nem parece prematura.

-o... oi- Lexie pegou a mãozinha dela e chorou emocionada.

Levantei a cama dela para ela ficar sentada, e dei Jenny para ela segurar. Eu estava tão feliz por ela ter acordado e estar conhecendo nossa pequena.

-obrigada. Voce já pode ir- ela disse seca sem me olhar

-não, eu gostaria de ficar. Eu não vou sair do seu lado meu amor.

-eu nao sou mais seu amor. O que eu disse nao mudou, acabou Mark. Se eu estou aqui nessa cama toda machucada, a culpa é sua. Então por favor, vá embora.- Lexie soltou aquelas palavras destruidoras.

April me olhou cabisbaixa, beijei Jenny e dei as costas para sair dali. Eu quase perdi a Lexie, e nao foi isso que eu imaginei ouvir quando ela acordasse. Eu não posso perder essa chance, se tem uma coisa que aprendi nesse último ano foi: se você quer fazer uma coisa, faça. Então me virei novamente, segurei o pescoço de Lexie e forcei meus lábios contra os dela com toda força e forma de amor do mundo. Ela cedeu, e correspondeu ao beijo, abrindo a boca com cuidado pois a lateral de seus lábios estavam machucadas. Eu não queria parar esse beijo, porque mais uma vez, eu estava perdendo minha pequena Grey. Pelo que eu percebi, eu sempre estou perdendo ela.

Cessamos o beijo e fiquei fitando seus olhos que estavam lacrimejados, e um flashback* dos momentos da nossa história passou entre nossos olhares. Eu estava tão acabado e destruído que ela percebia isso apenas de me olhar. Nosso momento foi interrompido pelo choro de Jenny, e eu sai do quarto.

Pov. Lexie

*dia 1*

Olhava o Mark se distanciar cada vez mais, até não poder mais ve-lo. Quando ele ficou fora de vista, pisquei libertando todas as lágrimas que estavam presas causando esse doloroso nó em minha garganta. Eu não quis chorar na frente dele, eu não queria parecer mais fraca do que já fui todo esse tempo. Além do mais, agora eu tenho uma coisa que me torna mais forte, e estou olhando para ela agora. Minha Jenny.

-Ela é boazinha, quase não chora. Eu segurei ela esta manhã -April que estava sentada no sofá com seu uniforme e jaleco, com aquela barriga enorme dizia.

-você segurou ela antes de mim? Vou me vingar hein, vou segurar seu bebê antes de você- brinquei limpando as lágrimas - voces ainda não decidiram o nome ainda?

-não, vamos esperar nascer e ver do que o bebe tem cara- ela disse séria, mas parecia que estava brincando.

Ri balançando a cabeça.

Mais tarde Alex buscou a Jenny para coloca-la de volta no berçário, e eu dormi a noite toda, coisa que nao é toda mãe que consegue no primeiro dia. E como eu queria poder passar a noite inteira acordada balançando ela em meus braços.

*dia 2*

Acordei e fiquei apertando o botão até algum médico vir ao meu quarto. Por sorte, veio a Meredith.

-Pensei que tinha esquecido de mim- brinquei

-Zola está dando muito trabalho. Me desculpa eu não vim trabalhar ontem e hoje passei aqui voce estava dormindo.

-estou brincando- ri - você pode ver quando o Alex pode trazer a Jenny pra mim? Coitado deve ter ficado a noite inteira com ela.

-não, o Alex dormiu em casa.

-então quem ficou no berçário?- perguntei desesperada

-O Mark. Desde que ela nasceu ele não deixa ela um segundo. Ele passou a noite inteira com ela. Lexie você está sendo boba, você sabe que ele não te traiu e jamais trairia. A Addison é uma doida que armou para você, e conseguiu.

Mordi o lábio pensativa.

-Pede para ele trazê-la.- falei

Meredith revirou os olhos e foi.

Poucos minutos depois ele chegou com ela, ele cantava e ria para ela.

-Como ela esta hoje?- perguntei pegando-a no colo.

-ela está ótima, o Karev disse que amanhã poderá ir para casa.- Mark sorriu sentando

-Mas eu ainda vou ficar aqui. Ela tem que ficar comigo.

-Ela vai ficar comigo Lex, até você se recuperar. Não se preocupe ela está em boas mãos, vou cuidar bem dela.

-Não é assim que tem que ser- comecei a chorar- era para recebermos alta juntas, irmos pra casa juntas, você e eu estaríamos casados e seríamos ótimos pais, você iria me ajudar. Foi assim que eu sonhei. Eu não sonhei em ficar em um hospital só porque você me traiu.

-Eu não trai voce...- ele tentou falar mas eu o cortei

-se eu ver a Addison na minha frente eu juro que nao me responsabilizo pelos meus atos.- falei fazendo gesto de soco com a mão direita.

-Vamos tentar levantar?- Derek sorriu entrando com Jo e meu prontuário.

-Agora vamos ver mamãe se levantar- Mark fez voz de criança falando com Jenny ao pega-la de meu colo.

Eu consegui andar, um pouco curvada, mas meus pontos do abdômen doiam bastante. Mas o importante é que agora eu poderia levantar, pegar uma cadeira de rodas, ou sentar um pouco fora do meu quarto. Acabaria com o tédio, afinal todos meus amigos estão aqui o dia todo.

*dia 3*

Mark foi buscar a cadeirinha do carro para levar Jenny para casa. Eu não consigo solta-la, eu não quero que ela va embora sem mim. Derek disse que eu estou me recuperando bem, e que até em uma semana posso ir pra casa.

-me liga assim que chegar, de noite tambem. Quando ela dormir me manda uma mensagem de texto, e não esquece e tirar fotos dela na primeira noite no berço. Amanhã cedo você traz ela para mim- falava rápido enquanto ele a pegou do meu colo e a colocou na cadeirinha. -mark?

-pode deixar Lexie. Relaxa.

Ele a levou e eu levantei, fui andar um pouco no corredor, por mais que fosse dolorido Derek disse que quanto mais eu andar mais vou me acostumar de novo, e eu finjo que nao doi, para poder ir pra cada mais rápido. Eu sou uma cirurgiã, eu conheço meus riscos.

*dia 5*

Eu já estava enlouquecendo nesse hospital, ser médico é muito diferente de ser paciente. Eu queria ficar com minha filha na minha casa. Eu já estou andando normalmente, e sem dor. Fico perambulando pelo hospital espiando os pacientes que poderiam ser meus.

Passando pela recepção dei de cara com Addison vindo de encontro a mim. Não tinha como eu disfarcar e virar, e eu tambem nao queria isso. Eu queria meter na mão na cara dela.

-Lexie como você esta?- ela perguntou, e eu apenas segui andando ignorando ela. Ela veio atrás de mim.

-podemos conversar?

-confessa pra mim que você não ficou com o Mark- falei nervosa - fala para mim o que eu já sei, eu só preciso ouvir de você.

-Eu não posso mentir só porque você quer ouvir isso- ela disse sussurrando me empurrando para dentro da sala de almoxarifado, trancando a porta. Pronto, agora ela vai me matar de vez.

-Mesmo depois de quase me matar voce quer continuar com isso?

-eu não tentei te matar, eu não estava dirigindo aquele carro.- ela se fez de sínica.

-Addison, eu não terminei com o Mark porque você fez parecer que ele me traiu. Eu fiz isso porque eu não posso continuar com ele, passando pelo o que ele me fez passar.

-Você terminou com ele?- ela tentou esconder o sorriso

-você é nojenta. Você é uma mulher repugnante, eu tenho pavor de apenas olhar para essa sua cara, e o Mark tambem, você pode ter nos separado mas ele nunca será seu. Ele sempre vai amar a mim, você sempre será o lixo de pessoa que um dia fez ele passar pelo momento mais desesperador da vida dele. Se você o amasse voce iria deixa-lo ser feliz. Igual eu estou fazendo. Você nao prefere um homem que te ame pelo o que voce é? Voce quer obriga-los a ficar com você. Voce nunca vai conseguir ninguém se continuar desse jeito...

-cala sua boca- ela gritou

-Cala voce, porque voce não está no direito de dizer nada. Escutar é pouco pra você, você merece uma surra. -eu gritei mais alto do que ela.- você não vai querer me ver com raiva Addison- dei um sorriso irônico- Você não tem ideia do que eu sou capaz. Eu não estou falando de loucuras como tirar a roupa perto de marido dos outros não. Eu estou falando de uma mãe furiosa, que cansou de ser trouxa. Então, fique longe da minha familia, porque esse seu papinho de desculpa não funciona mais. A melhor coisa que você faz, é ir embora daqui- abri a porta e sai. Eu estava quente de tanta raiva, eu só não bati nela para nao perder a razão.

*dia 7*

Eu não aguento mais de tanta saudade da Jenny, e até do Mark. Ele não veio aqui. Ela é recem nascida e é perigoso ficar vindo em hospital, mas semana que vem acaba a licença paternidade dele. Peguei meu celular e fiz uma chamada de vídeo para ele.

-Oi- sorri -cade a jen?

-ela acabou de dormir na cadeirinha- ele mostrou com o celular a imagem.

-estou perdendo tanta coisa, ela está tão gordinha. Está te dando trabalho?-perguntei já querendo chorar

-não, magina- riu sentando quase pegando no sono.

-descansa um pouco... eu prometo que quando eu sair daqui voce terá uma folga ok?

-sobre Isso... Lexie, eu não sei como vai ficar nossa situação, mas eu não quero me mudar. Eu quero ficar pelo menos por enquanto para te ajudar no que precisar

-tudo bem...-parei de falar ao ver que ele dormiu no meio da chamada. Sorri vendo o rosto dele cansado e desliguei.

*dia 8*

-adivinha quem vai poder ir para casa amanha?- Derek entrou no quarto. 

-qualquer paciente menos eu- bufei enquanto lia o livro. A semana toda Derek veio no meu quarto dizendo frases que começavam com "vou dar alta..." eu ficava toda feliz e ele terminava com "para tal paciente que teve tal coisa". Eu revirava os olhos e ficava cada vez com mais raiva.

-nao. Voce- ele sentou nos pés da minha cama. Tirei os olhos do livro e sorri sem acreditar dizendo:

-é serio?

-sim. Só vamos pedir uma tc e amanha o Mark tem te buscar- ele beijou minha testa e me entregou o papel da alta, que só estaria liberada após pegar o resultado do exame.

*dia 9*

Arrumei minhas coisas e Meredith me levou na cadeira de rodas até a saída do hospital.

-já falei que posso andar- reclamei

-faz parte do protocolo Lexie.

Avistei o carro de Mark e ele encostado no capô do carro me esperando.

-cade ela? - levantei da cadeira abrindo a porta traseira mas nao havia ninguém lá, só uma cadeirinha vazia.

-está com a Arizona.- ele disse me conduzindo até o banco do carona.

Seguimos a viagem em silêncio, estavamos a cinco minutos de casa e eu fiquei nervosa, pois comecei a me lembrar do atropelamento.

-vai ficar tudo bem- ele tirou uma mão do volante e colocando na minha que estava em minha perna.

-aham- eu recuei.

Ele abaixou a cabeça triste e chegamos em casa.

-eu arrumei o quarto de hóspedes, para você nao precisar subir a escada- ele disse colocando minha mala no sofá.

-está ótimo, obrigada. -falei correndo pra sala vendo Arizona caminhando com Jenny no colo. Peguei ela rapidamente e a abracei. Passei o resto do dia vendo tv com Jenny dormindo em meu peito. Mark preparou o jantar e comemos, ela ainda dormia, e nós nao trocávamos uma palavra sequer.

Tomei um banho no banheiro de baixo e enquanto eu tomava vi sangue escorrendo junto com a água do meu corpo. Olhei para o chão e a água que caía no ralo estava completamente vermelha.

-Mark- gritei desesperada. Em menos de um segundo ele abriu a porta e se deparou comigo nua com litros de sangue escorrendo pelo corpo.

-sua insicao abriu, deixa eu te ajudar- ele fechou o chuveiro, enrolou a toalha em mim e me ajudou a andar para quarto.

-foi só uma pontinha, você quer que eu te leve para o hospital?

-você é um cirurgião plastico. Conserte aqui-ri.

Ele retribuiu o sorriso e foi buscar o kit cirurgia que tínhamos com umas linhas para ponto de emergencia, o que ja precisamos já que eu vivia me cortando na cozinha. Ele costurou rapidinho, e quando acabou deu um beijo no local. Eu queria me jogar nos braços dele, mas me manti firme.

-obrigada.

-eu sempre vou cuidar de você- ele olhou em meus olhos. Eu desviei o olhar e ele foi saindo do quarto.

-mark...-chamei e ele olhou. -eu sei que você não me traiu.

-eu sei que você sabe. Você conhece cada defeito meu.

-entao, por que acha que terminamos?- perguntei surpresa

-porque você mudou de ideia. Aquela vez você disse que eu te daria a vida perfeita... agora voce mudou de ideia.- ele fechou a porta e em deixou pensativa.

Notas Finais




Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...