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História We're Meant to be - Special Calzona


Escrita por: littlegrey_

Notas do Autor


Feliz ano novo pessoal! Nao deu pra postar antes porque o capítulo ficou grande, escrevi aos poucos. por tanto, ignorem os mil erros ortográficos que deve ter, se eu revisar vai demorar muito pra postar!

obs: quem nao gosta de sexo lesbico melhor nao ler

obs2: tem um pequeno pedaço, sobre a Addison na parte slexie da fic. Então é essencial ler esse capítulo, mesmo sem gostar de calzona.

Capítulo 24 - Special Calzona


Fanfic / Fanfiction We're Meant to be - Special Calzona




Pov. Callie

Mais uma noite que a Arizona nao dorme em casa. Acho que ela está dormindo no hospital esses 3 dias, só para nao precisarmos conversar sobre o assunto. Há 3 dias atrás tivemos uma discussão terrível...

*Flashback*

estava deitada na cama, com minha camisola preta passando cremes em meus braços. Sorrio ao ver Arizona chegar e deitar ao meu lado.

-ela demorou a dormir hoje, tive que contar três histórias...-a loira sorriu se ajeitando nas cobertas

-ela cresceu tão rapido... da até saudade daquele bebezinho.

-da mesmo- ela concordou dando beijos em meu pescoço passando a mão em minhas coxas.

-e se a gente tivesse outro?- perguntei

-outro o que?- ela resmungou sem parar os beijos

-bebe... vamos ter outro bebe- falei fazendo ela parar os beijos e me olhar inconformada

-Não... não mesmo- ela dava risada- eu nao quero outro bebe, e você nao pode mais ter filhos

-você pode engravidar dessa vez.

-Não Callie de jeito nenhum- Arizona respondeu curta e grossa e deitou de costas para mim.

No dia seguinte estava preparando o café da manhã e Arizona sentou esperando eu servi-la como todas as manhas que coincidiam de estarmos em casa.

-E se eu quiser?- falei mexendo os ovos na panela

-Ai, quiser o que Calliope?- ela revirou os olhos perguntando.

-Eu quero outro filho Arizona.

-E eu não quero outro filho- A loira levantou da cadeira e bateu o pé insistindo

-é você quem decide tudo, pra variar- dei um sorriso irônico negando com a cabeça

-Eu só disse que não quero ter outro filho, não estou decidindo nada.

-Você sabe que não posso engravidar

-então se vira- ela gritou me deixando sem saber o que dizer. Fiquei surpresa com a atitude dela. Joguei a frigideira com os ovos dela na pia e sai nervosa.

*fim do flashback*

desde aquele dia ela nao dormiu mais em casa. No primeiro dia nao a vi no hospital. No segundo a vi, mas nao conversamos. Ontem ela disse para o Mark que tinha dormido no hospital. enfim, nao vou ficar pensando nela, estou muito magoada, a maneira que ela me tratou é inaceitável.

~mais tarde, no hospital~

Vi Arizona entrando em uma cirurgia mais cedo. Fiquei com vontade de falar com ela. Tenho saudades dela. Fui até a sala dos atendentes, peguei um café e sentei. A porta se abriu e Arizona entrou ainda com avental de cirurgia e sua touca.

-oi...- ela falou

-oi- disse sem olhar para ela

-Perdi uma paciente. Tentei salvar um bebê de 30 semanas, mas a mãe teve hemorragia, consegui salvar ela mas o bebê nao.- ela sentou ao meu lado

-Sinto muito- falei

-por isso nao quero ter filhos Callie

-comecou...-bufei- não é porque você trata de casos assim que vai acontecer com você, não é porque conserto ossos que o meu vai quebrar-fiquei de pé e gritei

-Quer saber eu já to cansada de você com essa historia de ter filhos- ela ficou em pé a minha frente e gritou mais alto ainda, assustando Meredith April e Bailey que entraram na sala.

Arizona saiu me deixando falando sozinha. Fiquei vermelha de vergonha e sai dali tambem. Sai do hospital e fiquei sentada no banco de fora.

~de noite~

mais uma noite sem Arizona. Não aguento mais nem um segundo dessa briga.

Fui na casa do Mark, deixei a Sofia e fui até o hospital. Passei por todas as salas de plantonistas, vi o quadro de cirurgias que estava calmo.

-Torres precisamos de você na emergencia- Owen falou e eu o segui.

-Você viu a Arizona?

-Não, ela foi embora mais cedo. - ele andava rapido.

-Será que ela foi para um hotel...- pensei alto

-Ela não está morando com você? - ele fez cara de desentendido. Peguei um avental amarelo, coloquei por cima da minha roupa mesmo e entrei na sala de trauma.

-Homem de 26 anos, um carro bateu em sua moto deixando sua perna presa na colisão- Jo Wilson lia na prancheta

-estamos brigadas. Ela estava dormindo aqui no hospital-Falei examinando a pulsação do paciente, que estava fraca, e ele estava desacordado. Sua perna estava roxa e inchada. - está acumulando sangue, se eu nao abri-lo ele vai morrer- falei pondo as luvas

-Arizona só dormiu aqui uma noite...- Owen comentou me deixando pensativa.

-Bisturi...- pedi e cortei a perna dele, liberando litros de sangue em meus pés. O paciente acordou.

~dia seguinte~

Eu não estava aguentando essa angústia, essa desconfiança de onde a Arizona estava.

Aproveitei que hoje é meu dia de folga e limpei a casa, agora Sofia foi ao parque com a Lexie e o Mark, e eu estou deitada encarando o teto. Ouvi a porta abrir fui ver e era a Arizona chegando.

-Oi- sorri- Arizona deixa eu falar. Eu te amo, eu nao quero ficar brigada, eu não preciso ter outro filho, eu só preciso ser feliz com você- Sorri

-Calliope me desculpa, eu estou no meio de uma especialização, não quero pensar em filhos agora. Mas no futuro, eu adoraria ter outro filho com você- ela sorriu me dando um selinho, mas descuidadosamente derrubou sua bolsa deixando vários pertences cair.

-Onde você passou a noite?- perguntei me agachado para ajuda-la a pegar suas coisas.

-no hospital de novo- ela disse me causando um aperto no coração. Peguei seu batom, óculos de sol, e sua carteira que estava aberta, derrubei um papel e peguei sem intenção de ver o que era, mas acabei olhando.

-que nota é essa? 700 dólares no hotel Mazon? - falei

-Fui visitar uma amiga ontem que está na cidade, acabei pedindo o jantar e ficou um pouco caro- ela sorriu.- Vou tomar um banho Calliope, estou imunda de tanto dormir no hospital- ela riu e foi.

Eu odeio ficar desconfiada, geralmente eu nao faria isso, mas nao conseguia parar de encarar o celular dela na bancada, peguei e abri as mensagens. Tinha uma lista de mensagens, tanto do hospital como de amigos, da April, do Mark, e da... Não acredito! A Arizona nao pode ter feito isso comigo, nao com ela.

Li as conversas e fui ficando enjoada. As mensagens diziam:

"Adorei a noite de ontem, não vejo a hora de repetirmos"

e a Arizona respondeu:

"Foi muito bom mesmo. Mas nao podemos continuar fazendo isso pelo menos nao no hospital. Hoje vamos para um hotel haha" e entre as mensagens várias carinhas safadas. Lágrimas escorriam de meus olhos, e cada palavra lida eram como facadas em meus olhos.

"Você é muito gostosa, nao sei se consigo esperar até a noite para te tocar"...

-Calliope, você viu meu...- Arizona enrolada na toalha veio até a sala e parou de falar ao me ver chorando com seu celular na mão.- Ah não...- ela fez cara de assustada

-Ah sim- olhei para ela engolindo ela com meus olhos. Eu estava explodindo de raiva.

-Callie eu posso explicar

-Entao explica...

-Eu tava com raiva, tava cansada das suas desculpas para nao transar comigo cada dia era uma briga diferente, eu nao estava aguentando mais- Arizona falava rápido nervosa

-Como você pode fazer isso comigo? e com a... com essa menina nojenta, voces duas Sao nojentas, vai embora da minha casa- chorava inconformada

-Eu te amo Callie- Arizona se aproximou segurando meu rosto

-Sai de perto de mim. Eu tenho nojo de você- falei me afastando

-Se acalma Callie, vamos conversar com calma.- Ela insistia em se aproximar, até que eu cedi e me entreguei a um beijo rápido, e quente. Ela invadia minha boca com sua língua com força, como se fosse nosso último beijo. E era. Eu estava destruída, mas eu não queria parar esse beijo, queria ter uma lembrança boa, não apenas de brigas. Ela comecou a apertar minha bunda e tirou sua toalha desesperada, me jogando no sofá deitando em cima de mim. Eu não consegui tocar seu corpo, por mais que eu quisesse, não tocava era como se eu tivesse medo, como se espinhos fossem espetar minha mão, ou como se fosse nossa primeira vez. Eu não conseguia sentir tesão, eu só queria sair dali. Aquilo estava me dando nervoso, eu sentia nojo como se eu não gostasse de mulher.

-Arizona para-Falei

-Me toca Callie, seja minha- ela suspirava sem parar

-Para-Me afastei voltando a chorar. -Acabou. Eu só consigo sentir nojo ao olhar para o seu corpo. Sinto nojo ao pensar que o que era meu, estava sendo tocado por outra mulher. Eu não fui o suficiente para você

-Não foi Callie.

-Eu sei que nao, e peço desculpas. Eu só estava passando por um momento dificil e você Não respeitou, sexo foi mais importante. Vai embora Arizona.-Falei firme. Ela derrubou uma lágrima e foi até o quarto se vestir. 

Pov. Arizona

Estou tão cansada das exigências da Callie, e ela nunca ligar para as minhas. Tem uma semana que ela nao me toca nem para um beijo. Nem me lembro a última vez que fizemos um sexo gostoso, quente, cheio de paixão como costumavamos fazer, até quase incerdiarmos a casa. Eu a amo, mas isso está ficando cansativo para mim. Hoje tivemos uma briga feia, nem quero ir para casa acho que vou ficar para dormir aqui no hospital mesmo.

fui até o quarto dos plantonistas, ajeitei uma cama e deitei. Estava quase pegando no sono quando uma luz clareou meus olhos ao ver a porta abrir.

-Me desculpa Dr. Robbins, achei que estava vazia- a interna Leah Murphy disse e se virou para sair.

-Tem duas camas para isso. Pode ficar-Falei, e ela deitou.

-Está tudo bem Dr. Robbins?- ela disse me fazendo abrir os olhos irritada.

-Murphy estou tentando dormir- Xinguei ela

-me desculpa- ela ficou em silêncio.

-A Callie ta insuportável- sentei na cama falando nervosa- ela briga por tudo agora inventou que quer um filho-revirei os olhos

-Nossa. eu sinto muito- ela desceu do beliche e sentou ao meu lado

-Eu só queria ser amada, desejada de novo. Ela nem "dorme" mais comigo- disse fazendo aspas com os dedos- eu tento, beijo ela, tento fazer ela sentir vontade mas ou ela da as costas ou ela inventa... Eu quero alguem que não me deixa na mao sabe?-falei fazendo gestos

-eu nunca te deixaria na mão...- ela disse pensando- desculpa, eu não quis dizer isso... na verdade eu quis.- ela falou me provocando um olhar de surpresa. -Você é linda Arizona. você merece alguém que te deseje como você merece ser desejada, de uma meneira que você não faz ideia. Eu te desejo dessa maneira, e eu posso te provar- ela disse. Eu apenas fiquei em silêncio e dei liberdade para ela se aproximar, e quando me dei conta seus labios estavam colados nos meus. era uma sensação estranha, fazia muito tempo que eu nao beijava outra mulher até perdi a prática. Ela agarrou meu pescoço, e eu correspondi ao beijo. Peguei em sua cintura, e senti um tesão fora do normal, algo que eu nao podia sentir ou aceitar estando casada.

-desculpa eu nao posso- parei o beijo e levantei da cama. Eu queria muito tirar a roupa dela e deixar ela me mostrar como me deseja. Um simples beijo já molhou minha calcinha. Mas eu nao posso fazer isso com a Callie.

-Tudo bem...- ela mordeu o lábio me encarando e devorando meu corpo com o olhar safado dela. Não aguentei, tranquei a porta e deitei em cima dela beijando-a. Tiramos nossas blusas e ela apertava forte a minha bunda. Ela me empurrou para sair de cima dela e eu deitei na cama. Ela ficou em pé me encarando enquanto tirava sua calça, e abria seu sutiã deixando seus seios carnudos virados para mim. Ela tinha um corpo lindo, gostoso, me dava vontade de chupa-lo inteiro, eu nunca reparei nele antes. Ela tirou minha calça junto com minha calcinha, e lambia minha coxa enquanto apertava meus seios. Eu já estava enxarcada, não aguentava mais a sensação dela passando a lingua nos lábios, e não passar dentro logo. Abri minhas pernas propositalmente, e sua língua fazia movimentos circulares em meu clitóris, me forçando a gemer de prazer. Sem parar ela penetrou seus dedos em mim, e continuou com a língua e os movimentos eu já nao aguentava mais tanto prazer.

-Para um pouco- Implorei

-Deixa mais um pouco, está uma delicia- ela lambeu os lábios saboreado o líquido que escorria de sua boca. Aquilo foi o ápice, não aguentei e tive um orgasmo intenso, talvez um que nunca tive antes com nenhuma namorada ou comigo mesma. Ela deitou sorrindo ao meu lado, e eu segurei seu queixo beijando sua boca.

-Agora deixa eu te mostrar do que tambem sou capaz- sorri maliciosamente, e chupei seus seios sem pudor algum, deixando marcas vermelhas por onde minha boca passava. Com o indicador, comecei a massagear seu clitóris, dando leves pausas penetrando meu dedo do meio sem piedade em sua vagina. Murphy beijou meu pescoço dando puxões em meus cabelos, e eu desci minha boca de seus seios, para a área úmida lá em baixo. Eu queria abocanhar com toda a vontade do mundo, ela estava deliciosa. Murphy puxava meus cabelos se contorcendo de prazer na cama, até que seus músculos se forçaram e após alguns segundos relaxaram. Deitei ao lado dela e encarei o teto. Foi uma das melhores transas que já tive. Eu não conseguia dizer nada. Mas o incrível era que: eu não estava satisfeita. Eu queria mais, isso so me atiçava.

-Melhor eu...- ela pegou sua blusa

-Nada disso-empurrei ela para a cama, e e voltei a beijar seus seios. A porta ameaçou a abrir e nós paramos desesperadas, mas eu tinha trancado.

-Tem alguem ai?- escutei a voz da April.

-Eu...-falei tampando a boca de Murphy que estava rindo

-Arizona, me deixa entrar...

-April não da eu... ferrou-sussurrei. Abri a porta, sem mostrar Murphy- to no meio de um negocio aqui

-que nojo- ela falou e saiu.

-Arizona- Murphy riu

-ela vai achar que era a Callie...-desfiz o sorriso- Eu sou uma burra- Falei vestindo a roupa e saindo dali.

***

No dia seguinte eu ja estava arrependida o suficiente, mas Murphy veio com aquele papo de gostar de mim e acabamos indo para um motel.

-Ari vem, a água já está ficando fria- gritou ela do banheiro. Tirei meu roupao e entrei na banheira redonda toda cheia de espuma com Murphy toda ensabuada dentro. Eu realmente estava gostando de ficar com ela.

pov. Callie

( 3 dias depois da briga de separação)

Eu ainda estou muito mal. Ainda não sei o que vou fazer sem minha Arizona. Isso é algo que eu nao posso, não quero, nem consigo perdoar. Estou andando pelos corredores do hospital sem rumo, como estou fazendo há alguns dias. Estou até mais desatenta no trabalho.

-Desculpa...- disse ao esbarrar em alguem- Ah, oi Addie

-Callie eu queria mesmo falar com você, me despedir- a Ruiva me abraçou sem eu entender nada

-Despedir? como assim?

-Acabei de assinar minha demissão. Estou voltando para a clínica em Los Angeles- ela disse enquanto desfaziamos o abraço

-Mas por que?

-Eu não tenho o que fazer aqui. Me desculpa, mas eu fiz muito mal as pessoas daqui. E depois do tapa na cara que o Mark me deu não faz mais sentido continuar trabalhando aqui

-Como assim? o Mark te bateu? - perguntava sem entender nada do que ela estava falando

-Nao, é modo de falar- ela sorriu - se cuida viu?- ela me abraçou e saiu, e eu fiquei ali ainda tentando entender do que ela estava falando.

***

~de noite~

Cheguei em casa e vi Arizona sentada em meu sofá. Meu coração gelou, e eu entrei ignorando-a, tentando manter a calma.

-Calliope, me perdoa? Você pode não me aceitar de volta, mas só me perdoa.

-Foi uma vez só?- perguntei seca, encostando no balcão da cozinha. Arizona encarou o chão, dando a entender que nao.

-Quantas vezes foram?- caminhei perto dela- Arizona, quantas vezes foram?-gritei

-Calliope...- Ela derrubava lágrimas

-eu te fiz uma pergunta...

-4- Ela falou dando uma facada em meu coração. Sentei ao lado dela, e chorava tanto quanto ela.

-Eu preciso de um tempo longe de você.

-Nao faz isso, eu te amo, eu faço qualquer coisa para você voltar para mim.

-Não pensou em me amar na hora de dar pra outra ne? Arizona, se fosse uma mulher gostosona eu até entenderia, mas Leah Murphy? Isso faz eu me sentir um lixo. Então tenta me explicar porque a Leah Murphy.

-Ela... não sei, ela estava ali para mim quando eu precisei, ela me desejou como você nao desejava a muito tempo. Você nem me tocava Callie, tem ideia de como isso é frustrante?-

-Melhor você ir embora- Falei, levantei do sofá e fui para meu quarto.

Passei a noite chorando abraçando a almofada. Eu nao sei o que vou fazer daqui para frente. Eu perdi a mulher da minha vida, e eu a entendo. Foi tudo culpa minha. 




Notas Finais


o que acharam? mais pra frente faço o desfecho delas


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