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História We're Meant to be - This is not a Easy Day


Escrita por: littlegrey_

Capítulo 26 - This is not a Easy Day


Fanfic / Fanfiction We're Meant to be - This is not a Easy Day

Pov. Lexie

~1 semana depois~

Acordei com os olhos todo inchado, ardendo. Eu não havia dormido a noite, vomitei a madrugada toda. Eu não estou aguentando mais isso, perdi 4kg nessa semana. Repeti os exames no hospital e constatou virose. Sem mais delongas, hoje volto a trabalhar.

Levantei as 5am, ainda estava escuro, dei uma olhada nas meninas e fui para o hospital.

Estava tudo calmo, apenas Kepner na emergência, e Maggie atendendo uma paciente. Owen chegou junto comigo e ficamos sentados conversando.

-Por favor, me ajudem. Minha esposa se machucou- um homem banhado em sangue entrou gritando, e fomos correndo acompanhando ele para fora do hospital. Quando olhei, levei um susto ao ver a pena, ele tirando do carro uma mulher, grávida, com o peito todo aberto, quase dando para ver seus órgãos.

-eu preciso de uma maca aqui-Owen gritou ajudando o rapaz a leva-la para dentro. Eu coloquei minha mãos nos lábios, não sei se era de tão chocada que fiquei, ou porque estava prestes a vomitar. Engoli seco, e entrei.

-Tem mais gente chegando, foi uma batida feia-o cara disse ao ouvirmos barulho de ambulancia.

-Grey?- Owen chamou- você cuida dessa, Kepner e eu vamos cuidar dos outros- ele disse saiu.

Coloquei um par de luvas, e sem tocar muito observei seu ferimento.

-o que aconteceu?-perguntei

-Estavamos sem combustível, parei o carro e um homem passou de pressa atropelando ela. A roda pressionou seu peito por quase trinta minutos, quando ele conseguiu dar ré, a trouxe para o hospital- Ele falava com as mãos trêmulas.

-O senhor devia ter chamado a ambulância. Não podia ter mexido nela, isso pode ter agravado mais a situação- falei pegando meu estetoscópio do pescoço, e tentando escutar o coração dela, mas não dava. Porém, na máquina estava constando batimentos.-de quantas semanas ela esta?

-eu não sei... ela... ia fazer seis meses... em dois dias- ele guaguejou ao dizer.

Peguei o ultrassom portátil, e já ouvi os batimentos do bebe. Dei um suspiro de alívio, e continuei. Notei que havia muito líquido, possível sangramento. Comecei a ouvir a máquina apitar, e seus batimentos caindo.

Olhei, e caiam de pressa, comecei a fazer massagem cardíaca e a enfermeira puxou para meu lado um carrinho de parada.

-Vamos- murmurrei, apertando forte seu peito a cada compreensão. -Carrega em 200. Afasta- dei um choque, e já voltou.

-eu preciso leva-la para a cirurgia- disse com pena do rapaz que chorava ao ver sua esposa nessa situação, e empurrei a maca com a enfermeira, e o interno Cross.

***

Estou há duas horas na cirurgia com a Maggie. Estamos ficando sem saída. Não temos nenhum plano. A paciente teve duas paradas cardíacas durante a cirurgia.

-Vamos mante-la aberta na uti, observar até amanha ver se obtemos resposta-Maggie disse e eu concordei.

-você fecha? Eu tenho que avisar o marido...- falei, ela balançou a cabeça dizendo que sim. Coloquei um avental azul, de cirurgia e fui até o marido.

-com licença, senhor Shay... Nós vamos mante-la na uti, porque o coração dela está muito fraco para continuar a cirurgia. Essas próximas 12 horas serão cruciais, se ela aguentar nós voltamos para a cirurgia.

-ok...

-o bebê está estável, mas qualquer alteração nós fazemos o parto- sentei ao lado dele explicando

-mas você disse que ela não aguenta outra cirurgia...

-eu sei. Mas precisamos salvar o bebe- coloquei a mão em seu ombro, mas ele tirou e levantou gritando

-nao. Você me entendeu? Eu quero minha esposa viva.

-Sr. Shay, eu entendo que esteja nervoso...

-SAIA JÁ DAQUI- ele gritou, e eu sai para nao assustar os familiares de outros pacientes que estavam por perto.

***

Almocei, e deixei o interno Deluca de olho na paciente, e estou voltando monitora-la. Até agora, está tudo estável.

Chegando no quarto percebo uma movimentação, enfermeiros entrando e saindo, corri até o quarto e me deparo com Deluca pegando as pás.

-o que aconteceu?- falei pondo luvas

-ela está com parada, o monitor fetal está constatando alteração.- ele disse dando um choque, e nada de mudanças.

Comecei a fazer fortes compreensões em seu peito, parei, e ele deu choque novamente. Sem mudanças, e dessa vez o monitor estava sem batimentos tambem. Deluca deu outro choque, e os batimentos voltaram, mas os do bebe não.

-bipem dr. Karev e dra. Robbins, vamos para a S.o fazer o parto- falei. Os batimentos do bebê nao voltaram junto com o da mãe. -não temos tempo. Precisamos tirar o bebe agora-falei vestindo o avental.

-Nao, voce disse que ela não aguentaria outra cirurgia, deixa o bebe ai- o Marido da paciente entrou no quarto

-Sr. Shay o bebe vai morrer se eu nao tira-lo agora- falei.

-eu nao ligo, podemos fazer outro bebe depois, mas deixa minha mulher viva- ele disse.

-Tirem ele daqui- falei séria.- bisturi- estiquei a mão.

Comecei a cortar a barriga dela, e em mais ou menos cinco minutos cheguei no útero, e tirei o bebê.

-o que aconteceu?- Alex entrou. Entrei o bebê que não estava respirando em seus braços, e a mãe já não tinha mais batimentos.

-Deluca, você fecha por favor-tirei as luvas e sai. Eu estava tonta, destruída por dentro.

-Você é uma idiota, como deixam você ser médica?-Gritava o marido da moça. Enconstrei na parede, eu já nao enxergava nada. Eu estava com o uniforme todo ensanguentado.

-VOCÊ MATOU A MINHA ESPOSA. VOCE MATOU- ele gritava chamando atenção de Mark e April que estavam no balcão preenchendo formulários. Eles se aproximaram, e Mark puxou o homem para longe de mim, April me aparou nos braços e me levou para sentar em um banco ao lado do balcão.

-Lexie o que está acontecendo?- ela disse preocupada.

-eu to bem... Eu vou me trocar- levantei e fui até o vestuário.

***

Já estava a anoitecendo, e eu ainda estava me sentindo muito mal. Nada parava no meu estômago, eu estava fraca, nao conseguia trabalhar. Fui até o berçário ver o bebê, e Alex estava cuidando dele.

-é um menino. Ele é forte- Alex sorriu. -você sabe que está encrencada, sabe disso ne?

-sim... Mas está tudo bem. Eu assumo a responsabilidade- sorri.

-entao... de quanto tempo você está grávida?- ele disse me fazendo cair na gargalhada.

-O que?- falei rindo - eu não to grávida, por que você está falando isso?

-eu sou um pediatra. Eu sei quando as mulheres estão grávidas- ele brincou

-é, mas dessa vez você errou.

-está vomitando pelos cantos desde semana passada. - falou ele terminando de arrumar a incubadora do bebê.

-eu fiz um exame. Deu negativo, era desidratação e agora virose.

-Você é médica. Sabe que essas coisas podem errar, ainda mais se for de pouco tempo, se eu fosse você, faria outro exame. Ou talvez eu só esteja errado- ele terminou de escrever no tablet e saiu.

Parei para pensar, que meus seios estavam super doloridos. Mas nao, eu nao posso estar gravida de novo.

Caminhando pelos corredores do hospital vi Mark andando, acelerei o passo para o alcançar.

-eu posso estar grávida- falei sendo direta.

-o que? Será?- ele disse sorrindo

-Por que está sorrindo? Você quer?- falei, e continuávamos caminhando.

-você quer?- ele disse

-Eu vou fazer um ultrassom primeiro...

-eu vou com você- ele deu um beijinho na minha bichecha, e entramos no elevador.

Não demorou muito, fomos atendidos, Arizona que estava fazendo os ultrassons.

-Sentem-se. Volto num estante- ela disse, como sempre, sorridente.

Eu já estava nervosa, sentada em posição ginecológica, com uma camisola do hospital.

-prontinho- a loira entrou na sala, sentou, colocou as luvas e ligou a máquina.

-Ai meu...-ela sorriu- voces vao ter outro bebe- ela falou animada. Olhei para Mark e ele estava sorrindo, de uma maneira que eu só vejo quando se trata das filhas. Ele é um pai excelente, surpreendentemente excelente.

-espera...- ela olhou assustada.

-o que foi?- Mark perguntou.

-eu to vendo outro... Tem outro bebe aqui.

Meu coração saiu pela boca por um momento, e voltou. Eu vou ter outro filho? Dois? MAIS dois?

-são gêmeos? - gaguejei.

-Uhum. Deixa só eu conferir se não tem mais um- brincou ela. Nós rimos, mas admito que estou preocupada e nervosa.

-olha só os corações. Fortes como um touro- Arizona disse soltando aquele som maravilhoso. Acho que é coisa de mãe, grávida, nao sei. Mesmo assustada, eu só conseguia chorar e chorar, de desespero, medo, emoção, alegria, preocupação, tudo.

-você está de 9 semanas. Está tudo certo com os bebes. Meu deus, parabéns, nao estou nem acreditando - ela ria abraçando o Mark

-nem eu...-suspirei.

Saímos da sala, e eu ainda em choque, nao acredito que vou ter mais dois filhos. Isso me da o total de três filhos, era exatamente o número que o Mark disse que queria ter comigo. Ele terá cinco. Não estou digerindo bem isso.

-vamos ter outro bebe- ele sorria me abraçando e rodando no ar.

Meu bipe apitou interrompendo nosso momento, olhei e era do Karev. Podia ter sido algo com o bebê, corri até a UTI neo natal. E Mark veio comigo.

-o que foi?- falei

-Eu vou ter que opera-lo, o diafragma está comprimido- disse Alex já com sua touca cirurgia, pronto para sair. O pai do bebê estava ao lado, o que me deixou feliz. Mas ele me olhava de uma maneira que me amedrontava.

-ei, alex...-o chamei quando ele foi saindo- você estava certo- sorri

-nao brinca? Outro bebe?- ele sorriu se aproximando

-na verdade, são dois. Eu vou ter gêmeos agora.- ele sorriu me abracando, mas desfizemos o abraço ao escutar uma risada irônica.

-Engraçado, você matar minha esposa que estava grávida, e agora estar toda feliz grávida. Isso não vai ficar assim- ele disse e saiu. Alex e eu nos olhamos como se estivéssemos concordando que ele era esquisito.

***

~1 mes depois~

Pov. Mark

Estou radiante, agora todos já estão sabendo da notícia dos novos bebês. Jenny já vai ter feito um ano quando eles nascerem. Acho que vamos dar conta, vou pedir minhas férias quando a Lexie sair de licença. Ah, Como eu sonhei e pedi por isso. Uma familia grande como nunca tive. Com a Lexie entao, me sinto mais realizado ainda. Minha pequena Grey, tão delicada e tão forte, eu sinto como se eu tivesse que proteger ela, eu faria qualquer coisa por ela.

-sonhando acordado?- disse Callie debruçando no balcão junto comigo.

-to pensando na Lex...- sorri

-Eu acho lindo voces dois. Mesmo depois de casados, se olham como se fossem namorados, ou como se estivessem paquerando um ao outro. E o fogo de vocês continua o mesmo, até porque durmo no quarto ao lado, você e ela são barulhentos- ela riu -eu to muito orgulhosa de você, e do cara que voce se tornou- falou a morena me dando um abraço apertado. Nossos bipes tocaram, e pelo jeito o de todos porque o barulho foi alto, e todos olharam. Estava escrito para não sairmos da ala que estavamos. Algum código. Fiquei assustado, olhei para o lado, a porta se abriu em um soco, com a interna Wilson entrando, tremendo e chorando.

-o que ta acontecendo?- Callie disse

-Ele... ele pegou eles. Ele pegou- ela chorava deitando em Callie

-quem? Wilson, se acalme-falei - quem pegou quem?

-um homem, um paciente, aquele que abandonou a criança aqui, ele pegou o Alex, ele tem mais um cara e uma arma- ela chorava.

-droga- falei - ele quer a Lexie.- Olhei para Callie assustado e ela para mim , sem pensar duas vezes sai correndo, com Callie vindo atrás de mim.


Notas Finais


O que acharam? Beijinho no coração de voces


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