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História More than Rebels - What they destroy


Escrita por: _-Ruby-_

Notas do Autor


Desculpem a demora cats.
Tomara que gostem :3

Capítulo 15 - What they destroy


Fanfic / Fanfiction More than Rebels - What they destroy

Garnet- Montanha- Sala Misteriosa

O rosto de Moonstone ainda soca minha mente como um lutador sedento por sangue. A criatura agarra meu braço esquerdo e me arremessa para longe, meu corpo atinge a parede com força e caio no chão tentando me levantar logo em seguida. Safira tenta direcionar Ruby há realidade, a mesma parece estar perdida em memórias da guerra, de quando estava presa nesta montanha. Olho para meus braços e vejo um brilho que vai e volta, estou lutando para me manter fundida, mas Ruby está totalmente entregue a tristeza e a perda entrando em um transe sufocante de lembranças. Enquanto a besta ri alto das minhas tentativas de ficar em pé, tento não chorar com a dor de Ruby se juntando com o desespero de Safira. 

Ruby esqueça o que aconteceu! Você não podia evitar aquilo.- Safira tenta a qualquer custo traze-la de volta ao presente.

Sapphy... e tudo culpa minha! Eu não devia ter tentando fugir, se tivesse ficado quieta Moonstone estaria viva.- os sentimentos de Ruby tomam conta de mim, lágrimas que persistiam em cair agora rolam livremente sobre meu rosto.

Nunca repita isso Ruby! Moonstone faria isso de qualquer jeito... ela queria que fossemos livres! 

- Mesmo assim eu poderia ter voltado e ajudado ela! Eu poderia até sido quebrada, mas eu teria ajudado ela...

- Como você pode considerar isso Ruby!?!?!?!?! ...- agora sinto uma miscelânea de sentimentos de Safira derramarem mais lágrimas de meus olhos.-... SE VOCÊ TIVESSE FICADO E LUTADO O QUE SERIA DE MIM SEM VOCÊ?!?!?!?!?!....- Ruby não fala nada, o que eu vejo em minha mente e apenas Safira chorando e encarando-a.-... você é tudo pra mim Ruby.

- Me desculpe Sapphy...e-eu..eu não pensei nisso... por favor me desculpe... por favor não chore, você também é tudo pra mim. - olho novamente para minhas mãos e vejo que a luz que ia e voltava finalmente para, ajeito meus óculos e num salto fico de pé, evocando minhas luvas e encarando a criatura que me olhava séria. Ruby e Safira voltam ao normal e com um piscar de olhos voo em direção ao rosto do meu inimigo, acertando-lhe um soco no meio da face, fazendo-o cair.

- Já está cansado?- provoco-o.

Eu mal comecei a atacar.- ela tenta me derrubar com sua calda longa, mas desvio do golpe puxando-a e arremessando a criatura contra a parede. Ela urra de dor com o impacto. Vejo-a tentar se levantar e antes que eu pudesse dar o golpe final, observo Emerald entrar pela porta de supetão, mesmo com sua forma física falhada, ela evoca várias adagas esverdeadas de sua pedra arremessando cada uma contra um ponto do corpo da criatura, prendendo-a na parede. Ela chega mais perto do rosto que forma várias faces e evoca uma adaga, que com suas mãos precisas aumenta de tamanho, deixando-a maior que ela, mas antes que Emerald cortasse sua cabeça, a besta toma a aparência serena e bonita de uma gem azulada e de grandes olhos chamativos. Emerald olha para o rosto perplexa e deixa a adaga gigante cair, vejo lágrima em seus olhos. 

As adagas que prendiam a criatura começam a se soltar, corro e pego a adaga gigante. Antes que sua face mudasse para algo que pudesse me destruir, corto sua cabeça com um golpe único. A adaga esverdeada some de minhas mãos assim como todas as outras evocadas por Emerald, que agora está sentada no chão abraçando suas pernas e chorando. Me aproximo devagar e coloco minhas mãos em seus ombros, retirando meus óculos.

- Hey Emerald, está tudo bem? Precisamos sair daqui...

- Como essa coisa sabia dela?!?! Como...- ela retira totalmente seu manto, mostrando seu cabelo médio verde escuro.

- Dela quem? Está falando do rosto que lhe foi mostrado?- tiro seu cabelo de seu rosto.

- Sim... ela é Azurite...- em um soluço alto, Emerald começa a chorar novamente. Sei que vai demorar para que ela volte ao normal então cubro-a com seu manto e pego-a no colo. Saímos da sala em silêncio, olho o mapa e vejo vários caminhos a partir do ponto que estou. Decido seguir pelo mais aberto que dava para uma sala desconhecida mais a frente. Percebo que Emerald teve muito medo de arriscar por essas salas, afinal são muitas que estão desconhecidas marcadas no mapa. Sinto o choro de Emerald parar aos poucos em meus braços.

- Por que não apareceu mais cedo durante a luta? Quase morri ali.- tento quebrar o clima pesado, ela ri fraco e desde dos meus braços.

- Me perdoe, ficar nesta montanha deixou minha mente perturbada, eu demoro alguns minutos, até horas para voltar ao meu senso.- ela amarra o cabelo em um cabo-de-cavalo.

- Você logo vai sair daqui, assim que acharmos meus amigos vamos embora.- dou um sorriso enorme para ela.

- Acha que eles estão vivos? Digo... acha que eles podem sobreviver até encontra-los?- fico séria ao pensar nas possibilidades. Tenho que admitir que é quase impossível eles terem sobrevivido, nessas circunstâncias que estamos aqui... seria suicídio procurar tanto por eles num lugar mortal como este?

- Acho que tenho a obrigação de procura-los, mesmo estando aqui preciso ser positiva! Afinal eles são minha família.- sorrio de canto e ela retribui. Seguimos o caminho até a sala silenciosamente, sinto que algo está atrás de nós...quando me viro para ver tudo mais claramente iluminando tudo com minhas pedras não há nada. Continuamos andando até parar de frente para uma porta amarela, parcialmente amassada, antes de abri-la sinto pedras minúsculas caírem no meu cabelo. Toco o ombro de Emerald e faço um gesto para que evoque sua arma. Uma respiração quente em minhas pantorrilhas me confirma que há algo atrás de nós. Respiro fundo e viro-me de supetão iluminando o corredor que agora se encontrava cheio de gems rastejantes que pareciam animais. Não são gems corrompidas ou hibridas, parecem ter se tornado selvagens. Várias delas nos cercam, rosnando e subindo umas em cima das outras. Fico de costas para Emerald e nos preparamos para o ataque das gems até que um vento forte e gelado surge da porta a nossa frente que se abre rapidamente. Com o susto do impacto meus ouvidos são preenchidos por um urro de um leão rosado que atacava uma criatura gigantesca.

Peridot- Montanha- Sala das Nuvens

Antes que eu pudesse raciocinar sobre alguma coisa, a silhueta que acabara de eletrocutar a fusão comestível e Amethyst salta da cabine de controle e cai na sala das nuvens pegando a pedra de Amy.

- HEY CLOD! SOLTE ISSO AI!- grito já com os nervos a flor da pele.

- Clod é você! Estou tentando ajuda-la. - fico mais furiosa ainda com sua ofensa, subo em cima de uma placa de metal, fazendo-a flutuar e me guiar até ela rapidamente. Com um impulso me jogo em cima dela. Começamos então uma briga no chão grudento do local, eu puxo o pano que cobre seu corpo revelando seus cabelos, seu corpo avantajado e cheio, suas roupas e sua pedra localizada no lado esquerdo da cabeça em tons de laranja e amarelo. Ela me encara com desdém e jogo comida queimada em sua face. Antes que ela reagisse deposito tapas rápidos em seu rosto.

- Sua idiota, você não vai quebra-la!- ela me dá uma rasteira, fazendo-me cair de costas.

- Você é louca!? Eu quero ajuda-la sua tonta!- ela pega um objeto de suas vestes e anda em direção a pedra de Amethyst, mas agarro sua perna fazendo-a cair de cara na comida. 

- Eu não vou confiar Amethyst a você! Eu nem sei quem você é!- minha fala ecoa pela sala e puxo-a contra mim, prendendo-a no chão de costas.

- Eu posso ajuda-la a se regenerar mais rápido!....- ela solta um de seus braços e joga o objeto perto da pedra de Amethyst, o mesmo solta uma pequena corrente elétrica que ativa a pedra. Em alguns segundos vejo Amethyst surgir já evocando seu chicote em posição de ataque.-....De nada por ter ajudado sua amiga... agora você pode me soltar!?

- O que está acontec...- antes que Amethyst continuasse a falar, pulo em cima dela dando-lhe um abraço apertado.

- Sua amiga tentou me estrangular só por que eu queria te ajudar, Roxinha.- ela pisca para Amy e coloca o objeto em seu bolso.

- Por que chamou ela de Roxinha!?- pergunto quase indo pra cima dela novamente, mas sou impedida por Amy.

- Relaxa Pery, ela parece ser gente boa...- olho incrédula para Amy-... prazer, meu nome é Amethyst e essa pequena encrenqueira aqui é Peridot.- ela aperta minha bochecha, tenho certeza que corei agora.

- Meu nome é Citrine.- ela joga os cabelos em minha face e sorri para Amy. Se eu estou perturbada com isso? Imagina.

- Okay, Okay... todas já nos conhecemos e tudo mais. Agora eu quero saber o que você está fazendo aqui? Por que está nessa montanha? E por que não veio nos ver antes?

- Calma, calma! Eu moro nessa montanha, nunca consegui sair daqui então tornei ela meu lar. Não vim vê-las antes por que estava lutando com as coisas que habitam essa montanha há anos.- ela responde tudo com a maior tranquilidade.

- Wow, você mora aqui há 5.000 anos?...- Amy pergunta.-... por que nunca conseguiu sair?

- Você só pode sair daqui se a montanha deixar.- suas palavras me causam arrepio, aperto o braço de Amy, que me olha com certa preocupação.

- Acho que vamos ter que desobedecer esse lugar, não quero ficar aqui pra sempre.- Amy sorri de canto para Citrine.

- Se a Roxinha tá dizendo, eu também quero desafiar esse lugar de novo!- sério eu estou quase enforcando ela com esse negocio de chamar Amy de "roxinha"... esse nem é o nome dela!

- Então... como saímos dessa sala?- pergunto com tédio.

- É só me seguirem!- ela pega seu pano do chão e anda em direção há uma porta que ficava super escondida entre as nuvens grudadas na parede. Espero que ela fique um pouco mais longe e seguro a mão de Amy.

- Acha que podemos confiar nela?- sussurro.

- Por que não? Ela nos ajudou alguns instantes atrás... fique tranquila P. se algo acontecer eu chicoteio ela.- Amy sorri de canto e pisca pra mim, retribuo o ato. Continuamos andando por um corredor escuro e aberto. Penso em como Citrine nos ajudou... se a fusão comestível ganhou vida por causa daquele rede elétrica e Citrine nos "ajudou" a "derrotar" ela, então quem pode ter ligado antes dela? Será que Citrine pode ter feito isso para se aproximar sorrateiramente? Ou estou ficando louca? Será que ela é uma inimiga?

Sendo ou não uma ameaça, eu não quero que nada de ruim aconteça comigo e Amethyst, se os outros estiverem vivos nós temos que estar vivas para encontra-los...pelo menos para revê-los.

 


Notas Finais


Enquete: Vocês acham que Citrine é uma ameaça?
Tomara que tenham gostado.
Se tiverem dúvidas, perguntas, sugestões, críticas é só falar!
Até o próximo capitulo cats :3


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