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História Whalien 52 - Interativa - Quinque.


Escrita por: CocaFantaAzul

Notas do Autor


OLÁÁ!

Gente eu sei que demoro muito para atualizar me desculpem mesmo. Mas é que sempre acho que o que eu escrevo fica ruim, então meio que refaço umas trezentas vezes a mesma coisa. Desculpe-me qualquer erro. Até as notas finais! ❤

Capítulo 6 - Quinque.


Fanfic / Fanfiction Whalien 52 - Interativa - Quinque.

O Natal havia passado a alguns dias, e junto a ele o Ano Novo seguiu rapidamente. Os moradores de St. Klaus não costumavam comemorar a virada de ano, sim, havia pessoas que ainda festejavam tal data, claro. Mas não havia uma devida preparação festiva como as outras datas comemorativas.

Não faziam questão a respeito disto, ao que não criavam dúvidas quanto ao motivo para isto ser diversificado, possivelmente cada um ali havia o seu, tendo como maioria, a falta de fé em um ano onde realmente coincidisse ao nome, novo. Assim como provavelmente muitos que convivem ali, América não conseguia acreditar em um futuro para todos que compartilham desta mesma modificação genética que carregava em si. E talvez fosse este um dos motivos que a fez não conseguir pregar os olhos esta noite, levando-a a levantar-se para olhar as estrelas.

Não fazia ideia de quanto tempo já havia passado ali, observando aqueles pontos distantes que não paravam de brilhar. Sua mente estava em um turbilhões de pensamentos. Havia recorrido a algo que tanto gostava de admirar como uma forma de acalmar a mente, mas nem mesmo as estrelas, que pareciam estar tão tristes naquele momento, conseguiram fazê-la fechar os olhos. Poucos dias atrás, especificamente meia noite em ponto do primeiro dia do novo ano, mesmo para quem não fazia questão alguma na comemoração de todo o mundo naquele momento, não pode evitar ouvir os quase inaudíveis barulhos dos fogos de artifício que eram lançados longe dali. Longe de onde muitas "aberrações" se encontravam em um lugar totalmente esquecido pelos demais.

América achava incrivelmente bonito, por um breve estante, onde visualizou feixes de luz colorida se espalhando pelo céu naquela mesma madrugada. Mas era estranho como algo tão bonito a trazia sentimentos distintos, se sentia triste assim como os outros anos passados onde teve o privilégio de visualizar os fogos. Não encontrando, como muitos faziam ao ponteiro apontar para doze em ponto no relógio, um motivo para se sentir esperançosa com o novo ano que estava a começar. Isto a trazia um grande sentimento de solidão, mesmo sabendo que não esta completamente sozinha, não conseguia evitar sentir um vazio no peito, como se cavassem um buraco diariamente em seu coração. 

Era assim que se encontrava neste momento. Estava começando a sentir frio, a noite trazia uma ventania fria. E ao pegar o celular com certa determinação em seu bolso, pode ver que já havia passado das três da manhã, mesmo com a determinação diminuída ao contatar a hora, não hesitou em enviar a mensagem que havia por acabar de digitar, guardando-o novamente em seu bolso em seguida.

Não demorou mais que dez minutos para América visualizar um pouco distante a aproximação de alguém seguindo em sua direção. Jeongguk. 

Passou a prestar atenção ao que o moreno já estava perto o suficiente, notou que vestia uma camisa larga, uma calça moletom cinza e um par de chinelos, trazia consigo uma cadeira de praia assim como a que usava - como havia pedido ao garoto, na mensagem, que trouxesse consigo - em uma das mãos, segurando na outra duas colchas azuis felpudas. Prestou atenção em cada movimento que, silenciosamente, Jeongguk fazia ao arrumar-se ao seu lado, sentou na cadeira cobrindo-se em seguida, enquanto ainda em silêncio entregava a outra colcha a América.

Passou a olhar para seu rosto, onde notou estar sonolento, claramente o entregando que havia acabado de acordar, os cabelos negros completamente bagunçados. Era uma visão bonita. Sentiu-se um pouco egoísta por ter o tirado de sua cama quentinha, quatro horas da manhã. Mas queria tirar, de alguma forma, aquela sensação de solidão que não havia a largado desde que viu aqueles fogos no céu. 

Pegou a colcha de suas mãos agradecendo-o mentalmente por isto, desde que para alguém sensível ao frio como era, qualquer quedinha de temperatura já era como o fim para seus ossos. Jeongguk sabia muito bem disto, desde que compartilhava da mesma sensação. Pessoas nascidas com o elemento fogo geralmente não tinham o frio como algo convidativo. 

América notou que Jeon mantinha o olhar voltado em si, com isso levantou a colcha que agora cobria-lhe o corpo até a altura das bochechas para esconder um provável rubor, já que sentia que as mesma queimavam um pouco. Desviou os olhos dos do moreno passando a encarar os pelinhos que preenchiam a colcha. 

-Desculpe por te acordar... -Falou baixinho ao moreno que abriu um pequeno sorriso. 

-Não está conseguindo dormir? Aconteceu alguma coisa? -Perguntou no mesmo tom, vendo a garota pensar por alguns segundos, dando de ombros logo depois. 

-Não liga para isso, só... conversa sobre qualquer coisa comigo! -Tentou um sorriso, ajeitando-se na cadeira para ter uma melhor visão do garoto de expressões fofinhas, que tanto gostava, ao seu lado. 

Jeongguk a conhecia a bastante tempo para saber que algo estava a incomodando e isto passou estranhamente a incomoda-lo também, mas não perguntaria sobre isto, não neste momento. Achou estranho receber uma mensagem tarde da madrugada, ainda mais ao ler o que estava escrito nela, América estava precisando de si ao lado de fora, na praça. Não mentiria em dizer não estar preocupado, mas como ela mesmo havia o pedido, passou a falar sobre qualquer assunto que se formava em sua cabeça que conseguisse a fazer arrancar um sorriso. 

Jeongguk estava com muito sono, seus olhos ameaçavam se fechar a todo momento, mas estava tentando se manter firme para não realizar tal ação, visto que foi interrompido de seu sono e havia se passado um bom tempo em que estavam ali. Não queria dormir e deixar América falando sozinha, o céu já começava a clarear, dando indícios aos primeiros raios de sol. 

Conversavam tranquilamente sobre assuntos diversos. Não saberiam dizer o momento em que se aproximaram por demais um do outro, mas encontravam-se parcialmente abraçados, América apoiava sua cabeça no ombro de Jeon, enquanto este segurava sua cintura. A conversa havia cessado a alguns minutos, onde os dois observavam o céu, que ganhava uma coloração azul clarinho. 

-Obrigado Kookie. -América comentou baixinho afastando-se um pouco apenas para poder encarar o rosto do moreno, notando então os olhos do mesmo um pouco vermelhos e sonolentos. Podia senti-se mal, mas naquele mesmo momento sentiu uma onda de felicidade passar por todo seu corpo. Ele estava se esforçando a ficar acordado por si, isso aqueceu seu coração de uma maneira que julgou estranha. 

-Não me deixe dormir, por favor... -Soltou baixinho já de olhos fechados, queria muito continuar conversando com a garota. América abriu um enorme sorriso, apoiou a cabeça na curvatura do pescoço do garoto sentindo um agradável cheirinho de sabonete emanar de seus fios, fechou os olhos apenas ouvindo a respiração suave de Jeongguk, pedindo desculpa mentalmente por não realizar o pedido do outro, o deixando dormir propositalmente. E então, depois de muito tentar aquela noite, depois de algumas outras noites sem conseguir dormir direito por causa do pensamento cheio, América enfim, nem mesmo dando-se conta caiu em um sono tranquilo apoiada em Jeon, sentindo a mente leve e uma estranha sensação de complemento em seu coração. 
 

Já estava começando a achar que viraria algo costumeiro andar pelas ruas para assim aproveitar o sol matinal, Sakura mantinha um certo gosto em apreciar uma brisa fresca com o sol brilhando no céu. Não que gostasse de sentir calor, mas a sensação que os raios solares lhe causavam era algo que admitia gostar de sentir. Mesmo que naquele momento o ar não estivesse muito favorável desde que havia por estar no inverno, o que trazia uma brisa mais gelada do que gostaria. 

Fazia um tempo desde que havia saído de casa, ao que sua irmã ainda estava dormindo, resolveu dar uma volta para se distrair um pouco ao que não encontrava algo interessante dentro de casa. Sentou-se em uma calçada baixa, passando a observar o pequeno comércio que havia ali, prendeu a atenção especialmente em uma pequena loja de flores entre as outras construções, observava o movimento ali, pensando se talvez devesse comprar vasos novos. Algumas pessoas entravam enquanto outras saiam da pequena lojinha carregando por vezes flores em mãos. Enquanto observava avistou um casal sair da lojinha, onde logo atrás deles saiu uma criancinha correndo com uma rosa vermelha nas mãos parando na frente do casal, de qual provavelmente era a filha, e esticou os bracinhos para entregar a rosa a mulher, fazendo o homem rir ao que a mulher pegou a criança no colo a enchendo com beijinhos pelo rosto, logo sentaram os três em uma mesinha posta de frente a loja. 

Era uma cena realmente muito bonita. Abriu um sorriso tristonho e com um impulso para se levantar do chão Sakura passou a andar para longe dali, não queria pensar nisso, mas ao olhar aquela cena não pode evitar pensar em seus pais. Seguiu determinada em direção ao seu tão querido pequeno campo de flores para dar uma conferida em suas flores, determinada a esquecer este assunto que a deixava com uma certa raiva. 

Chagando então ao campo, observou que o frio não estava fazendo bem as flores, Sakura tinha total consciência deste fato, mas não queria deixa-las morrer de fato, apenas desejava que o inverno passasse logo de uma vez para então poder apreciar a primavera, onde as flores e folhas refloresceriam ainda mais bonitas e todo o clima ficaria mais agradável. Bem, era um fato que Sakura adorava a natureza. E então acocorando-se, com a ajuda de seu elemento - terra - deu um impulso para que as flores murchas voltassem a se erguer. 

-Wow... -Sakura estava tão concentrada no que fazia que acabou não percebendo que alguém havia aproximado de si, acabou por se assustar com a voz e ao que estava agachada acabou por perder o equilíbrio caindo sentada entre as flores. -Oh, me desculpe não queria ter te assustado. -A pessoa se aproxima rapidamente lhe estendendo a mão como uma forma de ajuda para se levantar. Sakura então levanta o olhar encarando a mão, um tanto grande, estendida a sua frente, entrelaçando com as suas aceita a ajuda. Ao se levantar pode ver quem havia a assustado, sentindo-se um pouco tímida por ser um garoto. Um garoto bonito, acrescentou em sua mente. -Me desculpe, mesmo. -Desculpou-se novamente soltando um risinho logo em seguida achando graça por tê-la assustado. 

-Ah, não, não, eu só estava distraída. -Soltou, afastando-se consideravelmente do mesmo, desviando o olhar. 

-Aproposito sou SeokJin. -O castanho se apresentou com um sorriso. Sakura já havia o visto, ele fazia parte do grupo de... pensou um pouco tentando lembra-se de como a menina do Natal se chamava. Ele fazia parte do grupo de Daseul, mas além da menina, que por conta própria ter se aproximado de si, Sakura nunca havia trocado muitas palavras com algum deles. 

-Young Sakura. -Apresentou-se também tentando elaborar alguma desculpa em sua mente para dar um jeito de voltar para casa. 

-O que você fez com aquelas flores foi algo, incrível. -Jin elogiou. Realmente havia ficado encantado com o que a garota havia feito, já havia observado algumas vezes que passava por ali algumas das flores estarem murchas, mas sempre voltavam a se erguer novamente, agora entendia a causa disso. Viu o rosto da menina ganhar uma expressão um tanto espantada com o que havia falado, então logo continuou querendo retirar uma dúvida desde que havia visto a mudança das flores pela primeira vez. -Mas você sabe que elas voltaram a murchar, sim? -Observou-a pelo tempinho em que demorou a responder. 

-Provavelmente. -Sakura fala abanando a cabeça. 

-Então porque faz isso? -Sakura espantou-se novamente, ele estava realmente interessado sobre isso? Pensou por um longo estante se o responderia ou não. 

-Eu não posso deixa-las murchar por completo. -Começou baixinho, aumentando o tom ao que continuou. -Elas só precisam de um pequeno impulso para continuarem a lutar para se manter viva. 

-Hum... -Analisou as palavras da garota, enquanto a olhava vendo-a apertar levemente o pano da saia de estampa floral que vestia. -Entendi, você é o impulso. 

Jin logo pensou que isso poderia se assemelhar aos humanos, não seria o certo a se fazer deixar alguém morrer sabendo que pode o ajudar a se manter firme na luta. Ela estava usando seu elemento de uma forma prestativa. Passou a admirar Young Sakura a partir daí. 
 

Após Sakura ter conseguido arrumar qualquer desculpa para poder se distanciar de Seokjin, estava agora rumando de volta para casa com a esperança de que a irmã já estivesse acordada. Como de costume, no caminho teria que passar pela pequena praça que ficava um tanto próxima a sua casa, mas parou ao se deparar com algo que não havia reparado ao sair de casa e passar por ali mais cedo, algo que achou extremamente bonitinho. 

Se aproximou lentamente, tentando fazer o mínimo barulho possível para não acordar os dois que dormiam abraçadinhos em cadeiras de praia, enrolados em cobertores. Sorriu levemente achando a cena um tanto romântica, adorava ver coisas românticas. Não querendo incomoda-los e também não interessada nos dois, Sakura passou a caminhar novamente. 

Estava prestes a fazer a curvinha para chegar até a casa, mas parou ao escutar o seu nome ser chamado, franziu o cenho olhando para cada um de seus lados, não vendo ninguém. Quando iria curvar novamente escutou chama-la novamente, decidiu então olhar para trás, onde pode ver quem a chamava. Sorriu ao ver a menina de corte Chanel, Daseul é uma pessoa bastante agradável. 

Pensou em se aproximar da garota, mas hesitou ao observar que a mesma não estava sozinha, atrás dela havia mais algumas pessoas, não estava nenhum pouco afim de se aproximar deles, mas antes de pensar em dar meia volta e rumar a sua casa, eles junto a Daseul já encontravam-se em sua frente. 

-Bom dia Yora! -Daseul falou de forma alegre indo até Sakura que pareceu não notar o apelido novo e a abraçou. Dasu adora abraçar as pessoas, sorriu ao sentir que a outra retribuiu se afastando em seguida. 

-Bom dia. -Já estava pensando em o que falaria em seguida, mas foi interrompida por alguém. 

-Bom dia jovens. -Um dos funcionários de St. Klaus falou ao se aproximar do grupo, estava com um sorriso enorme no rosto. A maioria dos funcionários eram pessoas legais e gentis com as outras pessoas e Kris Wu era um deles, ele era um dos mais próximos do grupo de amigos, apesar das várias broncas que o mesmo os dava, como quando queimaram o salão de festas no Halloween, eles o adorava. Ao receber um bom dia coletivo em resposta, voltou a falar. -Vocês provavelmente já devem estar cientes de que sempre estamos por mês escolhendo algumas pessoas para podermos fazer uma avaliação médica geral e analisar alguns casos de seus elementos, ver se está tudo em ordem, certo? -Kris Wu perguntou amigavelmente ainda com seu sorriso estampado no rosto um tanto jovem. Sim, eles já havia por ter escutado de que essas avaliações aconteciam, apenas não sabiam o que eram exatamente ou como funcionavam, ao que nunca tiveram contato com alguém que já as tivessem feito. Apenas assentiram as cabeças para que o homem continuasse. -Bem, estou então convidando um de vocês. 

O grupo passou a se entreolhar, como uma forma de saber quem estaria disposto a fazer isso ou se realmente deveriam fazer isso. Eles confiavam em Kris Wu e nos demais funcionários dali, afinal, conviviam ali e estavam cientes de que apenas queriam o bem deles, mas mesmo com isso ainda se encontravam receosos. Não sabiam como isso funcionava e alguns deles admitiam estar com um certo medo. Hoseok e Kimberly mais especificamente. Ao perceber que o grupo se encontrava indeciso Kris Wu voltou a falar novamente. 

-Basta apenas um de vocês. -Ao não receber respostas novamente, pensou um pouco olhando para cada um. -Hum... o que acha de ser você pequena? -Kris apontou para Kimberly que se assustou logo abanando a cabeça negativamente. Kris soltou um riso. -Não precisa ter medo Kimberly, não irá causar mal algum em vocês. Pelo contrário, isso apenas ajudará a saber como estão de saúde ou se algo possa estar errado. 

Kimberly ficou pensativa, não queria ir, estava com medo, então em reflexo aproximou-se de Namjoon buscando conforto, este que sorriu para a garota tentando passar tranquilidade para a mesma. 

-Então? -Kris Wu insistiu. 

-Não sei se meu irmão ficaria de acordo. -Sim, também havia este caso, teria que perguntar para Jimin primeiro, não que realmente ligasse em obedecer o irmão, mas naquele momento isto serviria como uma boa desculpa. 

-Tudo bem. -Sorriu gentil. -Não estamos aqui para força-los a nada. Mas realmente precisamos de alguém ainda hoje, vocês não poderiam ajudar o Kris Wu aqui não? -Perguntou um tanto pidão. 

-Mas nos estamos todos bem Kris e também está tudo em controle com os nossos elementos, obrigado por se preocupar. -Daseul comentou dando-o um sorriso carinhoso. 

-Sei disto Dasu e vocês sabem como ninguém de que não estamos aqui para julgar-los por conta de seus elementos, mas não podemos ter total certeza sobre como isto pode estar agindo dentro de vocês. Não acha melhor precaver antes que algo possa vir a dar errado? -Vendo que ainda se encontravam pensativos, insistiu mais uma vez. -Realmente não quero forçar ninguém, mas será bem trabalhoso para mim repetir isto diversas vezes para mais alguém e confesso estar deveras cansado hoje... -Soltou um suspiro, realmente não eram muitos que aceitavam logo de cara, assim como o grupo, mas Kris realmente necessitava de alguém naquele momento. -Vocês não poderiam ajudar o tiozão, crianças? 

-Tudo bem, eu vou com você no lugar da Kim. -HaEun falou ao ver que nenhum dos amigos iriam e não deixaria Kris na mão, ele já ajudava-os bastante, porque não ajuda-lo agora, certo? Também pelo que o mesmo os disse não havia nada com o que se preocupar, certo? Então com esse pensamento passou a seguir Kris após ter se despedido dos amigos e de Sakura. 

Depois de terem caminhado algum tempo em total silêncio, chegaram no hospital, que HaEun achou enorme, entraram no mesmo, onde Kris Wu falou algumas coisas com uma das enfermeiras, não entendeu muito bem sobre o que eles falavam. Kris então passou a guia-la para fora da área médica indo em direção ao segundo andar, onde ficava o laboratório. 

-Será o senhor Klaus que realizará isso? -HaEun perguntou tanto por estar curiosa quanto para quebrar o silêncio. 

-Não, serão os médicos mesmo. -Sorriu para a garota. Era um fato de que ninguém nunca havia visto Klaus andar por aí, era realmente curioso o porque disso. Resolveu não falar mais nada. -Obrigado HaEun. -Kris falou ainda sorrindo, recebendo um franzir de sobrancelhas desentendido da garota. -Por ter poupado meu trabalho em busca de alguém. -Falou divertido. 

-Ah, que nada. -Sorriu de volta, voltando a ficar em silêncio. 

Terminaram de subir as poucas escadas chegando enfim, ao segundo andar, o que a causou um certo frio na barriga, diferente do primeiro andar ali tudo era completamente branco, isso acabou deixando-a nervosa. Tudo era branco demais. Não mentiria em dizer que passou a sentir um pouquinho de medo ao que deveriam passar por um longo corredor até chegar a sala onde ficaria, além de o branco do local estar deixando-a incomodada. 

Após passar pelo corredor Kris a deixou em uma sala igualmente branca e pediu para que esperasse os médicos. Assentiu e sentou-se no puff branco que se encontrava em um canto da sala. Não demorou para que dois homens com jalecos brancos entrasse na sala, aplicaram algo em seu braço e então HaEun apagou. 
 

Já havia passado das três da tarde, mas Sun-hee ainda se encontrava deitada em sua cama, enrolada nas cobertas enquanto mantinha o olhar no teto azul. Algumas horas antes sua mãe havia entrado em seu quarto para lhe dizer que os amigos estavam chamando-a, mas não estava disposta para se levantar da cama. Estava se sentindo um pouco cansada além de sentir preguiça. Havia acordado desanimada, na verdade. Odiava ter que encarar o teto azul, mas não tinha muito o que fazer. Havia mexido no celular por algum tempo, mas logo passou a não ter algo interessante para olhar. 

Olhou para o lado de fora de sua janela, vendo as pessoas passarem por ali perto, soltou um suspiro. Poderia estar com Taehyung nesse momento ou conversando com Jin, mas realmente não queria sair da cama para ir se sentar em algum lugar lá fora e igualmente não fazer nada. 

Ainda olhando através da janela, levou seu olhar para mais ao longe, onde pode ver os limitantes muros de St. Klaus, já que sua casa fora construída consideravelmente perto da entrada do Instituto. Faziam muitos anos que não via nada mais além dos muros com quarentena de St. Klaus. Não estava reclamando de fato, longe disso. Tinha um lugar para chamar de seu, esquecido, mas ainda era um lugar. Um lugar seguro. 

E esse era o problema. Um lugar seguro. Essa segurança só era necessária por causa dos mesmos que viviam ali. Pois aos olhos dos outros eles eram altamente contagiosos. 

Não gostava de pensar nesse assunto, era alguém sensível e pensar nisso a fazia se sentir inútil. Queria poder simplesmente sair da segurança de Sr. Klaus e ser lembrada. Por algo bom que fez e não por ser alguém que precisam de distância. Queria não precisar dessa segurança. Pensar em quantas pessoas boas, crianças, já sofreram e ainda sofrem por isso a faz sentir raiva por não conseguir mudar isso, afinal era apenas uma inútil. 

Levantou-se da cama forçando um sorriso no lugar de lagrimas, ao sair do quarto foi até sua mãe passando a ajuda-la no que estava fazendo.


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
Adoro vocês! ❤❤


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