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História What About Love - Capítulo XXII


Escrita por: AnaX1997

Capítulo 22 - Capítulo XXII


- Estou com a pessoa certa. - falou sorrindo e eu fiquei feliz e muito sorridente depois do que falou.   

...   

- Tá, chega David! - falei me distanciando e respirando forte. - Você precisa ir embora, está tarde e seus pais devem estar preocupados.   

- Eles já devem estar dormindo. - alisou minha perna e me deu um beijo no canto da boca. Tentei me levantar mais ele me puxou não me dando espaço e voltando a me beijar. Ouvi seu celular tocar e logo nos afastamos, ele me deu um selinho rápido e pegou o celular e olhou para a tela com nome "Irmã" logo na frente. - Minha irmã.   

- Oi chata... - ele colocou no viva voz   

- ... Mamãe vai pirar quando ver você chegando tarde. - o encarei e ele fez careta  

- Daqui a pouco estou chegando.  

- Está na casa dela? - perguntou baixo e eu neguei   

- Não estou.   

- Se você não está na casa dela, está na casa de quem? De ninguém! Está com quem David?   

- Com ela, pronto! - arregalei os olhos   

- Diz a ela que você precisa ir embora.   

- Eu falei para você. - murmurei   

- Eu ouvi o que ela disse, tá no viva voz? Ela tem razão David.   

- Está bem, estou indo! - falou e eu me levantei esperando que o mesmo se levante e ele demorou um pouco. - Já se levantou? - bufei e sai da sala indo até meu quarto.  

- Amor... vem cá. - ouvi-lo chamando e eu calcei minhas pantufas voltando para a sala e encontrando ele conversando com a irmã e colocando o casaco. - Já pus o casaco, pronto... está bem, logo estou ai... é claro que vou beijar ela Isabelle... vou me despedir de minha namorada, tchau. - "namorada"?   

- Namorada? - perguntei e ele contorceu o nariz   

- Eu falei isso? - perguntou vindo até mim e eu assenti com ele me abraçando. - Falei, é me lembrei.   

- Não estamos namorando, estamos?   

- O que você acha?   

- Não estamos.   

- Mais eu quero e você?   

- Melhor conversarmos sobre isso depois. - ele fechou a cara e assentiu, sorri forçada e dei um beijo no canto de sua boca.   

- Tenho que ir. - me deu um selinho e foi pegar seu cachecol. - Nos falamos depois.   

David P.O.V.  

- Amor... vem cá. - chamei ela, tirei a chamada do viva voz e continuei   

- Nossa mãe vai matar você se demorar mais.  

- Para com isso Belle, amanhã ela trabalha e não vai ter mais tempo.  

- Tudo bem... já colocou o casaco?   

 - Já pus o casaco, pronto.  

- Agora vem logo, depois conversamos.   

- Está bem, logo estou ai.  

- Não beija ela, assim você não sai dai.   

- É claro que vou beijar ela Isabelle...  

- Tchau.  

- Vou me despedir de minha namorada, tchau. - desliguei e ela apareceu no meu campo de visão com pantufas de coelhos.   

- Namorada? - perguntou e eu contorce o nariz.  

- Eu falei isso? - perguntei indo em direção a ela que assentiu, logo a abracei. - Falei, é me lembrei.   

- Não estamos namorando, estamos?   

- O que você acha?   

- Não estamos!  

- Mais eu quero e você? - perguntei nervoso   

- Melhor conversarmos sobre isso depois. - assim que ela falou aquelas palavras, eu tive a sensação de que ela não queria algo sério e eu sim, eu quero apresenta-la a minha mãe como minha namorada, mas ela não deixa. Me deu um beijo no canto de minha boca e eu sorri.    

- Tenho que ir. - falei e dei um selinho nela, fui pegar meu cachecol e a enrolei em meu pescoço. - Nos falamos depois.   

Ana Júlia P.O.V.

No outro dia   

- Bom dia. - falei entrando na cozinha e amarrando o avental em minha cintura e logo depois amarrando meu cabelo em um coque.   

- A margarida chegou Aaron, Bom dia! - falou o sous chef sorrindo pra mim e logo Aaron, meu chef veio até mim.  

- Oi Ana, o Ernest não chegou ainda, mais quero ter uma conversa com você antes do expediente começar.  

- Pode falar.  

- Marmaduque conversou com o dono esse final de semana que ele esteve aqui e eles chegaram em uma decisão que eu não gostei muito em relação a você. Eu não vou ficar enrolando, a decisão é de sua demissão. - arregalei os olhos preocupada e meus olhos lacrimejaram  

- Como assim?  

- Assim Ana, eles querem te demitir e o principal trama disso é que parece que vai abrir um restaurante.  

- Meu restaurante?  

- Você irá abrir um restaurante?  

- Vou, mais não agora. Falta muito para estar tudo nos conformes. Eu na verdade nem planejada ter um até minha irmã mandar um dinheiro na minha conta me ajudando, dai veio um sócio que está ajudando até demais.  

- Eles estão te investigando.  

- Eu não fiz nada demais.  

- Concorrência é tudo aqui. Eu e Gerrard gostamos muito de você, e se você for demitida essa cozinha vai ficar uma bagunça.  

- Eu preciso do dinheiro que eu ganho aqui, eu não posso ser demitida logo agora que estava quase tudo sendo ajeitado na minha vida.  

- Como assim Ana?  

- O dinheiro que eu ganho aqui, eu cuido de mim e eu dou uma ajuda a meus pais. Eu tenho uma irmã com boas condições, mas eu não quero que ela pague tudo, quero ajudar. Antes de eu trabalhar aqui eu trabalhava em um restaurante que pegou fogo, dai não tinha mais emprego, e coloquei no jornal anuncio de uma cozinheira para trabalhar com buffet, consegui alguns trabalhos nada demais, logo depois consegui aqui com vocês e agora vou ser demitida. - abaixei meu rosto sentindo as lágrimas descerem. 

- Aaron. - ouvi a voz de Gerrard e continuei com a cabeça baixa  

- O que aconteceu?  

- Ernest chegou, está no escritório e quer conversar com você.  

- Ok! Traz um copo de água para Aninha, vou lá. - alguns segundos depois que o chef saiu para falar com Ernest, Gerrard voltou com a água me tocando no ombro para chamar minha atenção e logo o olhei.  

- Conversamos ontem sobre isso logo depois do serviço. Eles querem isso com medo da concorrência, eles tem medo de perderem para uma boa cozinheira.  

- Não sei nem se esse restaurante vai dar certo.  

- Então irá abrir mesmo um restaurante?- perguntou animado e eu assenti  

- Vai demorar quase um ano para ficar pronta.  

- Mais já deu o primeiro passo?  

- E qual seria ele?  

- Comprar.  

- Sim, já comprei, já foi avaliado, demolido e agora está sendo construído.  

- Então daqui a pouco vai estar pronto. 

- Agora espero que sim.  

- Por que agora?  

- Vou ser demitida e espero que ele esteja pronto para eu trabalhar. - sorri fraco  

[...] 

Estava ainda sentada esperando que Aaron voltasse da conversa com Ernest, quando meu celular tocou, peguei o mesmo no meu bolso vendo o nome logo na frente: Penélope.  

- Oi querida. - falou assim que eu atende  

- Oi Loló. - falei normal, não queria dar essa notícia pelo telefone  

- Vou ao médico hoje e estou nervosa, por isso te liguei.  

- O que tem hoje?  

- Vamos descobrir o sexo do bebê, só que eu não quero saber e nem Cavani, queremos surpresa.  

- Então por quê vão ao médico, esperava o bebê nascer.  

- Para de ser sem graça Ana Júlia, queremos fazer um chá de bebê, e assim vamos nos surpreender quando cortarem o bolo.  

- Não entende nada.  

- Vou em uma confeitaria levarei o exame com o sexo do bebê, eles irão fazer o bolo da cor de acordo com o sexo.  

- Ok!  

- Aconteceu alguma coisa? Sua voz ficou um pouco blé...  

- Não foi nada Loló. - falei normal para ela não desconfiar  

- Soube que David vai lá no restaurante de vocês.  

- Pois é... Ele me disse ontem no aniversário do Abner.  

- Sobre isso que eu queria falar com você, mas não aqui. Eu e Bele estávamos pensando em fazer umas compras para o quarto do bebê. Comprar berço, cômoda... coisas básicas assim. Vamos comprar cores depois do chá de bebê.  

- Tudo bem. - se eu for demitida eu vou ter "Tempo" para algumas e "tempo" para procurar outro emprego. Ouvi passos e olhei para onde eu os ouvia, vi Aaron vindo até mim, passou sua mão em sua barba e sorriu triste. 

- Ele quer falar com você Ana. - assenti me levantando, passei a mão pelo meu rosto enxugando as lágrimas e amarrei o cabelo que estava desarrumado. Sorri para o chef e sai andando até o escritório.  

- Bom dia Ana Júlia.  

- Bom dia. - fechei a porta e ele me indicou  com a mão, a cadeira a sua frente para eu me sentar, assim eu fiz e ele ficou segundos me olhando sorrindo. - Pelas circunstância e por uma pequena investigação por minha parte e de alguns sócios, decidimos lhe retirar de nossa empresa por momentos financeiros. - revirei os olhos  

- Está falando que me investigaram, encontraram um lugar que está sendo construído com meu nome e de outra pessoa, e por isso irão me demitir.  

- Interprete como quiser senhorita. - revirei meus olhos  

- Então o que mais eu estou fazendo aqui.  

- Vamos fazer sua conta, seu último salário aqui. - pegou o cheque e assinou o mesmo e colocou a quantia do mês me deu e eu levantei tirando o fardamento e lhe entregando o avental e o dólmã. - Espero que não volte aqui para roubar receitas. - sorriu e eu o encarei surpresa com suas palavras.  

- Do que está me acusando?  

- Fiz uma pequena brincadeira Ana Júlia, não precisar temer. - neguei com a cabeça e ia saindo quando me deu algo na cabeça, parei na porta o encarando.  

- Antes de eu ir embora, quero lhe falar algo... você se saiu muito bem no filme Marmaduque. - sorri e sai dali com a cabeça levantada, não encontrei nem Aaron e nem Gerrard, fui até a cozinha e encontrei eles e mais algumas pessoas que assim que cheguei me olharam. - Queria me despedir de vocês, esse curto tempo me ensinaram poucas coisas, mais que eu vou levar comigo. - sorri e algumas pessoas vieram me abraçar  

- Estaremos aqui para o que precisar. - falou Gerrard e eu sorri retribuindo o abraço forte que me deu, nos separamos o meu ex-chef veio até mim.  

- Espero que não use molho industrializado em seu restaurante e vou estar lá quando inaugurar, tem nossos números.  

- Obrigada. - nos abraçamos e sorrimos. 

[...] 

- Oi David. - falei assim que desce do ônibus e olhei para o prédio a minha frente, estava mandando uma mensagem de voz para ele. - Aconteceu uma coisa, preciso de você... Deixa para lá. - desliguei a chamada e subi as escadas encontrando a avó de Marcus varrendo a entrada.  

- Olá. - sorri cumprimentando-a  

- Como vai querida? 

- Indo, e a senhora? Precisa de ajuda para varrer?  

- Não precisa, você deve estar cansada do trabalho não?  

- Acabei de ser demitida. - falei sorrindo triste e ela arregalou os olhos - Não se preocupe eu irei pagar o aluguel.  

- Tudo bem! - sorriu fraco 

- Bem... irei deixar a senhora, terei que resolver alguns problemas. - me despede dela e subi as escadas até meu apartamento. Meu celular tocou e logo vi na frente o nome: David.  

- Oi, o que aconteceu? - perguntou ele preocupado.  

- Onde você está?  

- Fui liberado, estava indo ver a construção, mais eu ouvi sua mensagem de voz, você está aonde?  

- Em casa.  

- Estou indo ai.  

- Para quê?  

- Já almoçou?  

- Não.  

- Vamos almoçar em minha casa hoje, se arruma.  

- Não David! 

- Por favor... - respirei fundo  

- Vou tomar um banho.  

- Logo estou ai, beijos.  

[...] 

- Oi. - falei assim que entrei (1) em seu carro e ele me olhou sorrindo, me deu um selinho rápido.  

- O que aconteceu?  

- Fui demitida.  

- Como assim?  

-Descobriram que eu iria abrir um restaurante e me demitiram com receio de eu prejudicar eles futuramente.  

- Droga, e agora?  

- Vou procurar algum emprego que não seja em relação a culinária, qualquer emprego para mim está bom.  

- Vamos esquecer isso e vamos almoçar.  

- Seus pais sabem que eu estou indo para lá? - ele negou e eu arregalei os olhos  

- Eu digo que vamos conversar sobre o restaurante, depois vamos lá ver como anda a construção.  

[...] 

- Então foi demitida? - perguntou dona Regina que passava o arroz para seu marido  

- Querida. - repreendeu seu marido 

- Tudo bem! - sorri - Eles fizeram uma mera "investigação" sobre mim e viram que eu estou construindo algo e descobriram que era um restaurante, a desculpa foi que eu estava sendo dispensada por motivos financeiras do restaurante.  

- E o que irá fazer agora?  

- Hoje mesmo começo a pesquisar empregos.  

- Hm... - respondeu ela e Isabelle, irmã de David sorriu.  

- David me falou que você é formada também em Administração certo?  

- É... eu consegui um curso aqui de Administração.  

- E não se especializou em Culinária? - perguntou o marido e eu assenti sorrindo  

- Logo depois que terminei o curso eu fiz um avanço aqui na França, já que eu também iria trabalhar aqui eu deveria saber os costumes.  

- Você não me falou sobre esse curso. - falou David e eu sorri envergonhada, ouvi um pigarro de Dona Regina e eu desviei o olhar de David bebendo um pouco de água.  


Notas Finais




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