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História What am i to you? - A culpa sempre será sua


Escrita por: Eusouatristine

Notas do Autor


OLHA QUEM ESTÁ IS BACK.q
Me perdoem por esse um mês fora, foram muitos trabalhos e muita coisa para um cérebro só!
Eu fiquei enrolada nesse capítulo por um mês e sei que não saiu tão, tão bom, então... NÃO DESISTAM DE MIM!
Tenham uma boa leitura! <333

Capítulo 7 - A culpa sempre será sua


Mas como eu já disse várias vezes, a felicidade dura pouco, ou é o ‘’ar‘’ que dura pouco mesmo.

Nos separamos e ambos estávamos ofegantes, meus olhares se fitavam aos de Hanbin.

O que eu mais queria naquele momento era agarra-lo mais uma vez, mas eu não podia.

E por quê? Pelo meu medo e meu orgulho.

O medo de eu me apaixonar pelo garoto, apesar de que isto já estava acontecendo, mas mesmo assim eu ainda tinha esse medo.

Meu orgulho que não deixaria eu admitir que já queria aquilo.

Então provavelmente amanhã eu botaria a culpa na bebida, pois eu realmente era um babaca.

Aquele silencio já me incomodava, eu não sabia o que dizer para ele e provavelmente ele também não sabia.

Logo uma voz nos tirou do transe, era a mesma garota que estava se agarrando comigo a minutos atrás.

— Bobby, você trocou o meu corpo por um beijo desse garoto com o nariz grande? Que desperdício. – A garota falava em um tom debochado.

É sério mesmo que eu estava ouvindo aquilo? 

Eu acabei por virar meu rosto para Hanbin e vi o menor com a cabeça baixa, novamente aquele aperto no peito.

— Em primeiro lugar, eu nem sei seu nome e em segundo, eu beijo quem eu quiser, okay? – Sim, eu fui rude com a garota, mas ela mereceu. — Vamos Hanbin, vamos para casa. 

Me virei de costas para garota e peguei a mão do menor, no início o mesmo se assustou, mas logo percebeu o que eu queria.

 Enquanto nos afastávamos a menina gritava ‘’ Parece que o futuro capitão do time de basquete não é tão homem assim, vá tomar no seu cú, Bobby.’’

Minha vontade era de pegar aquela garota pelos cabelos e esfregar a cara dela no asfalto, porque pelo amor de deus.

Enquanto estávamos andando senti os dedos de Hanbin se entrelaçarem com os meus, e isso fez um sorriso se abrir entre meus lábios, mas claro que eu não iria deixar que o menor percebesse então virei meu rosto para o lado oposto.

Saímos da casa e nem sinal de JunHoe, provavelmente estava sendo cantando pelo o anão da branca de neve.

E isso cutucava minha cabeça, não o fato de JinHwan ficar dando em cima do JunHoe, mas o fato de JunHoe saber tanto das coisas que Hanbin faz, ou o fato de Hanbin ter me perguntado sobre o mais alto, será que havia alguma coisa entre os dois?

— Bobby... Você está apertando com força de mais a minha mão. – O outro sussurrou baixo.

Eu estava mesmo sentindo ciúmes da Hanbin? Sim, eu estava.

Acabei por soltar a mão do menor e continuar o caminho.

Eu havia me esquecido de que ‘’estava bêbado’’, então teria que entrar no personagem.

— Hanbin, me dá um beijo. – E claro que também me aproveitaria daquilo.

Abri meus braços e caminhei ‘’cambaleando’’ para cima do narigudo.

— Bobby, não! Saía! – O menor só empurrava meu corpo.

— Só um beijinho – E eu insistia ainda mais com um bico sobre meus lábios, estava pagando mico sem pagar mico.

— Não! – O outro pegou força não sei de onde e me empurrou.

Aproveitei aquele momento para incorporar mais meu personagem.

— O Hanbin quer meu corpo nú mas não assume na na na. – Falei aquilo em um tom bastante alto enquanto voltava a cambalear.

O outro apenas arregalou seus olhos e tampou minha boca com uma de suas mãos.

— Cala boca! Já estamos chegando na sua casa. – Ele colocou uma de suas mãos em minha cintura tentando ‘’me carregar’’ e eu apenas ria.

 

Não demoramos muito para chegar a minha casa.

Ele desceu suas mãos até os bolsos do meu blazer e ficou as remexendo ali.

— Droga, Bobby, onde você deixou a chave.

E eu apenas balancei meus ombros, de verdade, eu não lembrava onde havia colocado a chave.

No fim, o garoto a encontrou atirada sobre tapete escrito ‘’Bem-Vindos’’ a frente da porta.

Ele abriu a mesma e fomos direto para o meu quarto, mas infelizmente fomos para dormir mesmo.

Espera, como assim infelizmente? Eu quis dizer felizmente.

Hanbin apenas me jogou na cama e tentou sair, isso mesmo, só tentou.

Eu o agarrei pelo braço e fiz com que o garoto caísse em meu colo.

Eu poderia ter fingindo estar com sono, mas eu estava mesmo com sono, então nem fiz muito esforço.

Hanbin me olhava de um jeito assustado.

— Não me deixe dormir sozinho! – Sussurrei aquilo em um tom extremamente baixo.

Eu achei que o garoto iria tentar fugir dali, mas ele não disse nada e apenas continuou naquela mesma posição.

E eu como estava ‘’bêbado demais’’ adormeci.

 

A melhor coisa do mundo é acordar com o sol batendo na sua cara e o Crush deitado no seu colo.

É, acho que posso chamar Hanbin de Crush.

Você já ouviram aquele ditado: ''Ele é tão fofinho eu tenho que apertar.''?

Então, o ''Ele'' era o Hanbin, o ''Eu'' era eu, e o ''tenho que apertar'' é que tenho que apertar ele mesmo.

Sorri ao ver o menor se espreguiçar, mas logo fechei meus olhos. 

Eu não podia dizer a ele sobre o beijo, mas me sentiria mal se fingisse que aquilo não aconteceu.

— Hanbin! - Disse em um tom não tão baixo.

O garoto ao meu lado, arregalou seus olhos e se virou sobre minha cama, e como ela é extremamente minúscula acabou por cair no chão.

Eu não deveriam, mas eu ri tanto.

— Você ri porque não foi você que caiu. - Sussurrou enquanto se levantava e limpava sua calça.

— Que horas são? - Me sentei sobre a cama passando uma de minhas mãos sobre meu rosto.

— E eu sei lá... - Falou enquanto balançava seus braços.- Espera! Estamos atrasados!  - Arregalou seus olhos, o garoto começou a cutucar meu braço.

— Garoto, meu braço não é campainha pra você ficar cutucando! - Dei um leve tapa sobre a mão do outro.

— Bobby, eu não estou com a minha mochila! 

— Então falte aula, simples. - Quando eu fechei meus olhos para bocejar um chinelo foi parar na minha testa e um Hanbin com um de seus olhos cerrados me assustava.

— Você tá achando o que? - Ele se abaixou e pegou o irmãozinho daquele chinelo e mais uma jogou esse mesmo na minha testa. — Vai levantar essa bunda daí e ligar pro seu irmão!

E eu achando que era o DongHyuk que me assustava.

— Em primeiro lugar essa doeu e em segundo, você tá locão? Vou jogar esses chinelos na tua cara também. 

Com a mão ele fez o sinal de ''fala com a minha vaquinha'' e pegou meu amado celular.

— Qual é a senha? - Esse menino está mesmo querendo uns beijos dos meus chinelo.

— Que? Você nunca vai descobrir. - O moreno virou seu rosto para a parede e voltou o seu olhar para a tela de meu celular.

— Já descobri, quem coloca um, dois e três de senha e ainda cola na parede para não esquecer? -  Sacanagem, tinha esquecido disso.

Ele começou a digitar, provavelmente o número do traidorzinho que eu chamava de irmão e saiu para a sala.

Aproveitei aquele momento em paz para voltar a dormir, porque a vida foi feita pra dormir, graças a deus.

— Bobby! Vai se arrumar seu irmão daqui alguns minutos vai estar aqui! 

E eu como uma pessoa boa, só me virei sobre a cama e continuei tentando dormir, mas como a vida é triste, hanbin o agressor, começou a puxar minha orelha me levantando.

— Para, eu já levantei! - O moreno só assentiu com seu rosto e sorrio.

Graças a deus, a ''buzinada'' de meu irmão fez com que ele soltasse minha orelha.

O narigudo puxou meu braço até o carro.

Dentro do mesmo eu tive que aturar os dois projetos de ''estraga felicidade do bobby'' cantando Girls' Generation, e quando eu pedi para trocar pra 2NE1, os dois viraram seus rostos ao mesmo momento e gritaram em uma sintonia maravilhosa, um ''Não''.

Sacanagem, muita sacanagem.

Depois de alguns minutos aturando o mimi daqueles dois o carro parou e Hanbin saiu do mesmo indo em direção ao apartamento e entrando no prédio. 

Bem, eu fiquei que nem um babaca observando o narigudo.

—  Ele é um garoto legal. - A voz do outro me tirou das ''minhas viagens''.

—  Quem? - E eu tinha que bancar o lerdão, apesar que eu já era.

— Jiwon, eu não sou burro.

— Mas tem cara. - Sussurrei isso recebendo um olhar de ''eu vou jogar minha chinela na tua cara'' de Jiun.

—  O jeito que você começou a olhar para Hanbin, por isso falei que ele é um garoto legal. - Jiun falou em um tom baixo.

— Eu hein, olho pra todo mundo do mesmo jeito, com os dois olhos. 

— Ah cala a boca, Jiwon. 

Eu não respondi e voltei meus olhares para a porta do prédio.

Não demorou muito até que um Kim Hanbin saísse do prédio com um olhar desanimado e sem a mochila.

Espera, mas ele não pediu para virmos pegar a merda da mochila?

O moreno abriu a porta do carro e se ajeitou sobre o banco.

— June acabou de dizer que a aula acabou mais cedo, então nem adianta.

June aqui, June lá, pega esse June enfia nesse teu fucinho, que de ''inho'' não tem é nada.

— Agora posso voltar pra minha casa tirar meu sono de beleza? Na verdade nem preciso, porque eu sou a beleza em pessoa. - Quando eu acabei minha frase lispector os dois viraram seus rostos para mim e começaram a rir.

Por acaso eu tenho caro de palhaço? 

— Senhor beleza temos ainda um trabalho pra fazer, então ficará na minha casa. - O narigudo sussurrou aquilo mexendo suas mãos.

— Sacanagem! - Abri a porta do carro e saí do mesmo.

Os dois arregalaram seus olhos e Jiun disse.

— Você está com febre? Você nem fez seu draminha.

Ele tinha rasão, eu insisto.

Hanbin estava mesmo afetando meu cérebro.

— Olha, meu garoto de sete anos cresceu. - Hanbin sussurou aquilo enquanto formava um sorriso bobo em seu rosto.

Eu até daria atenção para aquele ''Meu'' que ele usou no inicio da frase, mas aquele sorriso me deixava fora do ar, eu me sentia aquelas menininhas inocentes de animes querendo que o senpai as note.

— Ele é seu garoto de sete anos? - Jiun começou a rir e o tomatinho vermelho possuíu o narigudo pela segunda vez.

— Eu? Eu não disse isso, para hyung! - Mostrou a língua para meu irmão.

— Eu já vou indo! Preciso trabalhar, cuide bem do seu garoto. - O mais velho dali piscou para o outro moreno e ligou o carro.

O tomatinho vermelho, vulgo Hanbin, caminhou rapidamente passando em minha frente e entrando no prédio e eu o segui.

Fomos até a porta dele e entramos no local.

— Oppa! Você chegou? - A voz era infantil.

— Sim! Sim! E temos companhia.

Eu fiquei que nem aquele meme do carinha lá, (???????????).

Então apareceu uma anãzinha de jardim extremamente mordível.

— Bobby, essa é minha irmã Hanbyul, Hanbyul esse é o Bobby.

— Ahh! Bobby não é aquele garoto que você vive falando... - A merda do meu cerébro vacilou e eu acabei abrindo um sorriso do tamanho da casa do JinHwan e quando vi Hanbin já estava com a mão na boca de sua irmã sussurrando coisinhas.

— Hanbyul nós vamos fazer trabalho então fique quietinha! - Sussurrou colocando o indicador sobre a boca da menor.

A menor subiu sua mão até o pulso do maior e tirou o dedo do mesmo de perto de sua boca.

— Oppa! Oppa! Posso ficar observando vocês? - A garotinha parecia um Pula-Pula.

— Não! - E Hanbin era a criança que destruía o  Pula-Pula.

A menina se emburrou e andou sumindo da minha vista, até iria perguntar onde ela tinha ido mas uma batida de porta respondeu minha pergunta. 

— Achei que você fosse estraga prazeres só comigo, poxa. - Disse enquanto passava meus dedos sobre meus cabelos, e como resposta tive uma das mãos de Hanbin agarrando meu pulso e me levando em direção ao quarto dele.

Hmmm, ele me quer no quarto dele.

Hanbin soltou meu pulso apenas quando entramos no local, e caralho que local.

O quarto era pintado em um tom de azul forte e havia dois quadros.

Um de Star Wars, e eu só sabia porque estava escrito, na verdade eu nem sei o que é isso.

E outro, acho eu que com o simbolo do Batman.

Hanbin era literalmente um Nerd, caraca onde eu fui meter meu barquinho?

— Bobby, eu sei que está lindo você admirar minha relíquias mas vamos voltar para a terra e fazer o trabalho.

Eu me virei para ele e vi uma das cenas mais lindas da minha vida.

Hanbin, vulgo meu crush, estava com a bunda empinada enquanto pegava alguma coisa em uma das gavetas.

A bunda dele era tão apalpável que a mão de apertar chegava a tremer.

Mas rapidamente o garoto fechou a gaveta e se virou para mim com um sorriso brincalhão.

— Perdeu alguma coisa, Bobby? - Perdi, perdi de apertar a tua bunda maravilhosa e você?

O mais baixo caminhou em minha direção se aproximando ainda mais de mim, nesse momento o que eu mais queria era que ele me agarrasse, mas a vida é triste e ele apenas me entregou alguns papeis.

— O que é isso? - Sacudi as folhas em minha mão e nem quis saber o que havia nelas 

— Nosso trabalho. - Ava, achei que fossem folhar pra escrever o roteiro de trouxa que eu ando passando.

— Sobre? - Fitei meus olhos aos de Hanbin, eu realmente não estava interessado naquilo.

— Bem, precisamos fazer uma pesquisa sobre um esporte e como você manja nessas coisas de tocar a bola na cesta, perfeito para você.

Ele precisa da minha ajuda? Parece que o jogo virou, não é mesmo queridinho.

— E o que eu ganho com isso? - E eu iria tirar minhas vantagens.

— Uma nota ótima. - O outro moreno apenas sorrio para mim.

Eu fiquei o observando se atirar sobre a cama e tapar seu rosto com um travesseiro.

Eu poderia sufoca-lo, já que ele havia fodido uma grande parte do meu cérebro, mas não né minha gente.

— O que eu tenho que colocar aqui? - Disse descendo meus olhares agora para as folhas que se encontravam em branco.

— Tudo! O surgimento, os primeiros jogos! - O outro falou tirando o travesseiro de seu rosto.

— Querido Hanbin, eu não sou professor de história. - Caminhei em direção a cama, não pequena do narigudo e me joguei ao lado do mesmo.

— Poxa, Bobby! - O garoto apenas revirou seus olhos e os fitou ao meu rosto. — Okay, eu fico com essa parte mas o resto é seu!

— Você manda capitão! - Deixei uma gargalhada fugir de minha boca ainda com meus olhos fixos ao o rosto do outro.

— Então está pronta, criança? - O tom de sua voz era infantil, aquilo era para confundir ainda mais o pouco de cerébro que eu tinha e também acabar com o meu pobre coração.

— Eu sempre estive.

Meus olhos desceram aos lábios de Hanbin e novamente aquela sensação de querer tomar aqueles lábios para mim voltou, mas desta vez eu não havia uma desculpa descente para poder fazer isso tranquilamente.

Nós estavamos tão próximos que eu já podia sentir o ombro dele ''esmagando'' o meu.

— Eu também. - No inicio a frase do moreno não fez nenhum sentindo para mim, mas quando vi o outro já estava com seus lábios grudados aos meus.

Desta vez era ele que havia me beijado, e nenhum de nós estava bêbado, ou fingindo estar bêbado.

Minha destra subiu até os cabelos do mesmo e os apertou.

Em pouco tempo Hanbin já se encontrava em cima de meu corpo, deitado sobre meu peitoral enquanto sua língua brincava com a minha.

Eu deveria ter o parado e fingido que eu não estava nem aí para ele, mas eu não era tão inteligente assim.

O beijo se tornava ainda mais intenso me fazendo explorar cada um dos cantos da boca do outro e eu me deliciava ouvindo os sons de nossos lábios se unindo.

Mas a união de nossas bocas ''foi quebrada'' por o som da porta se abrindo juntamente a uma voz feminina.

— BinBin eu cheguei... 

O menor desceu de meu corpo e fixou seus olhos arregalados sobre a garota enquanto a mesma mostrava uma expressão nada agradável.

 

E mais uma vez eu havia perdido a cabeça por Hanbin.



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