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História What Can I Do - Capítulo Um


Escrita por: stardeulie

Notas do Autor


Oi, gentinha lindinha do meu coraçãozinho.
Então, eu não resisti. Aquele mv me deu uma ideia linda de plot e eu resolvi escrever, porque sim. Também porque eu havia prometido um presente de aniversário pra minha senpai linda e maravilhosa, e esse presente foi uma fanfic do DAY6. Eu fiz ela com todo amor e carinho então espero que vocês gostem e amem ela.
Todo comentário é bem-vindo para apoiar um autor :)
Enfim, boa leitura a todos.

Capítulo 1 - Capítulo Um


Jaehyung caminhava em passos lentos em direção à escola, um caderno em mãos onde revisava todo o assunto passado na aula passada. Temia que seu professor resolvesse passar algum tipo de prova surpresa, visto que sua turma era sempre a mais odiada pelos professores mesmo sendo uma das melhores da escola. No auge de dezessete anos, Jae não era do tipo de garoto que preferia sair ao ficar em casa; gostava do conforto e do silêncio. Não se considerava um garoto estudioso, que se vangloriava por suas notas altas; fazia aquilo porque gostava, e não havia necessidade de diminuir ninguém por causa disso. Apesar de passar metade de seu tempo estudando, gostava de conviver com JiWon, sua amiga de infância. 

Faltavam apenas poucos passos para que chegasse no local desejado, porém algo acabou chamando sua atenção. Ouviu um grito, aparentemente de dor, seguido do som de latarias sendo jogadas pelo chão. Uma de suas piores características era ser extremamente curioso e, mesmo que não gostasse disso, não conseguia impedir a si mesmo. Por isso, acabou seguindo o barulho; quando menos esperava, já estava na entrada de uma rua sem saída. Quase no final dela, haviam dois homens, aparentemente mais velhos que um estudante qualquer, rodeando o corpo caído de alguém mais jovem. Os braços cobertos por uma camisa xadrez parecida com a sua, mas quis acreditar que não era ninguém de sua escola. Ficou ali parado por um tempo, ouvindo os homens falarem algo para o outro, silenciosamente.  Mas a situação tornou-se um tanto tensa demais.

Logo, os homens já batiam no outro. Davam chutes fortes em toda a região de seu abdômen; Jae estava desesperado, sem nem mesmo saber o que fazer. Pensara em ligar para a polícia, mas esta chegaria muito tarde; ninguém da escola o ouviria, por isso teria de fazer algo por si próprio. Antes que pudesse fazer alguma coisa, pôde ver quem estava ali. O dono dos cabelos castanho escuro que sofria tanto naquele momento era ninguém mais que Kang Younghyun, um de seus colegas de classe. Este que tentava cobrir seu rosto para impedir que sofresse machucados ali, ele lutava para se manter calado. Jaehyung suspirou, dando um passo à frente, a fim de entrar naquela rua fechada. Ninguém pareceu perceber sua presença, por isso, resolveu chamar:

  — Ei! Não acham que já está na hora de parar?

Não sabia de onde tinha tirado tanta coragem, mas no mesmo instante arrependeu-se amargamente de tê-lo feito. Quando Kang deixou de ser o alvo, os dois brutamontes se aproximaram de si. Park engoliu em seco, sem nem mesmo conseguir mover um músculo de seu corpo. Em seu lugar, tentando levantar-se, sem sucesso por conta da dor que sentia, estava YoungHyun. Vez ou outra, o loiro o encarava e via sua expressão preocupada, algo que nunca pensara que veria um dia. Kang era um garoto arrogante, não se importava com o uniforme e estava sempre maltratando os outros, se metendo em confusão. Apesar de estudarem juntos, o conhecia apenas pelos boatos que sempre circulavam a escola.  

O homem mais alto puxou Jaehyung pelo colarinho da camisa, empurrando-o contra a parede em seguida. O mais baixo fez uma careta de dor, tentando não resmungar baixinho. Fechou os olhos, tentando ao máximo controlar seus pensamentos e seu corpo; sabia que alguma coisa ruim poderia acontecer. Younghyun, agora já conseguindo levantar, procurou rápido alguma coisa para que pudesse ajudar Jaehyung a sair dal sem se machucar. Achou garrafas vazias de Soujo jogadas em um canto, logo pegando duas; se aproximou em passos lentos, tanto pelas dores que sentia quanto para não chamar atenção. Logo, quebrou as garrafas na cabeça de ambos os dois homens e puxou Jaehyung pelo pulso, começando uma corrida desorientada.

Os dois correram o mais rápido que seguiam, Kang sempre olhando para trás com medo de serem seguidos. Não demorou muito para que chegassem na escola, a entrada estava praticamente vazia. Os dois jovens tinham a respiração acelerada, Jae estava assustado depois de tudo o que havia acontecido. Ainda surpreso, também, pelo YoungHyun que via à sua frente. Este que ainda segurava seu pulso o encarou quando conseguiu recuperar o ar.

— Você está bem? —  Ele perguntou. — Eles não te machucaram, certo?

Tudo o que o Park conseguiu fazer foi assentir, afirmando que estava bem, antes de Jiwon se aproximar com uma de suas amigas extremamente irritantes. Ma Jiwon parou ao lado do loiro, perguntando se estava tudo bem. Ele apenas assentiu, levando seu olhar para a mão do outro, que ainda segurava seu pulso; não era um aperto forte, ele não sentia dor. Era algo mais cuidadoso. Mas a amiga de Jiwon pareceu não se importar. Enquanto os dois garotos se encaravam, uma troca de olhares profunda, a menina iniciou uma pequena discussão. Resmungava sobre algo, dizendo para que nunca mais se aproximasse de Jaehyung.

— Ya, você! Não ouse em encostar um dedo nele, está me entendendo?!

Kang Younghyun não se importava com o que ela dizia, mas logo soltou o aperto do pulso do outro. Jae permanecia parado, sem conseguir dizer nada enquanto a garota reclamava. Queria dizer que ele não tinha culpa, que ele não fizera nada; mas estava muito intrigado com o que acabara de acontecer. A garota logo começou a empurrar o Kang, era pequena mas era bastante forte; em um desses empurrões, acertou o local machucado onde havia levado diversos chutes. O mesmo tentou não fazer uma careta de dor, mas aquilo era quase impossível. Jae percebeu aquilo. Até tentou se aproximar, a expressão partindo de assustado para preocupado. Mas o outro logo já havia dado-lhe as costas.

Permaneceu um tempo ali, observando-o mancar até que sumisse de sua vista. Soltou um suspiro, tentando tirar aqueles pensamentos de preocupação de sua cabeça. 

 

______________♥_______________









 

Wonpil estava sentado sobre o chão da biblioteca, no meio do corredor entre duas estantes. Aquele era o local perfeito para ler tranquilamente sem que ninguém o atrapalhasse, os estudantes nunca iam naquela sessão. Era a sessão de livros estrangeiros, literatura francesa ou nórdica; nem mesmo os professores se lembravam que aquilo existia. Ele gostava daqueles livros, gostava dos romances que os outros preferiam ignorar a existência. Se sentia confortável em lê-los ali, onde nenhum aluno iria atrapalhá-lo. Kim Wonpil gostava de romances. E aquilo podia ser bastante vergonhoso para si, afinal, ele era um garoto e garotos não leem esse tipo de coisa.

Suspirou ao ler o último parágrafo do capítulo, fechando os olhos e sorrindo para si mesmo ao imaginar tal cena. Se perguntava quando poderia viver algo tão bonito como aquilo que lia; seria pedir demais? Ficou com aquele pensamento em sua mente por muito tempo até que foi acordado por uma movimentação estranha. Ao abrir os olhos, encontrou os olhos de seu amigo, SungJin, encarando-o atentamente. Não pôde gritar por estar uma biblioteca, mas resmungou alguma coisa quando bateu com a cabeça na estante onde apoiava as costas e vários livros caíram sobre si, arrancando um sorriso do outro.

— Ah, hyung, sinceramente... — resmungava, passando as mãos na cabeça. — Como você me achou aqui?

— Você não estava no lugar de sempre. — SungJin respondeu, sentando ao lado do amigo após colocar os livros caídos no lugar. — Então resolvi te procurar. Mas, por que está aqui?

Wonpil pigarreou, nervoso, e tentou esconder o livro que lia outrora. Mas seu amigo o conhecia bem. SungJin se aproximou um pouco mais, conseguindo puxar o livro contra a vontade do mais novo. Ao olhar o título, fez uma careta e o encarou, a sobrancelha arqueada acompanhada de uma expressão confusa. O livro tinha uma capa melosa e um título que o deixava enjoado apenas de ler. Por que seu amigo lia aquele tipo de coisa? Nem precisou dizer nada para que Wonpil tomasse o livro de suas mãos e tivesse uma expressão irritada, mas ao mesmo tempo envergonhada, no rosto.

— Ya, eu admito os dramas. Mas, um livro? Um livro... de romance? Você sabe que.. isso é coisa de menina, não sabe?

Kim olhou para Sungjin irritado.

— Desde quando um livro define o sexo de alguém?! —  Dito isto, levantou-se para guardar o livro, logo preparando-se para ir embora dali. Mas foi surpreendido quando o mais velho o puxou, passando os braços em volta de seus ombros carinhosamente.

— Ah, yeobo... — Disse o apelido carinhoso que sempre usava em suas brincadeiras que apenas os dois entendiam. — Não fique chateado, hm?

SungJin sabia que aquilo sempre amolecia o coraçãozinho do mais novo, mas naquele dia aquilo não aconteceu. Wonpil se desvencilhou do abraço do outro, caminhando para fora dali sem nem mesmo olhar para trás. Apesar de serem amigos desde sempre, Wonpil odiava o fato como o mais velho via algumas coisas; ele odiava esteriótipos. Sabia do que queria e gostava desde que entendia sobre o mundo. Kim gostava de SungJin mais do que ele podia imaginar, mas nem mesmo ousaria em dizer isso algum dia.

Quando saiu da biblioteca, as mãos descançando nos bolsos da calça e a cabeça baixa, acabou esbarrando em alguém, derrubando seus livros. Quando se abaixou para ajudar a pessoa, percebeu que era Ma JiWon. Ela continuava a murmurar coisas dizendo que aquilo não era necessário, mas ele não a deixaria ali. Mas, logo pôde ouvir a voz de SungJin chamando-o. Não ousou encará-lo naquele momento; Jiwon ergueu seu olhar para encará-lo, assustada, mas Wonpil apenas entregou-lhe o restante dos livros e seguiu adiante, deixando o outro lá.

SungJin gostava de Jiwon. Gostava tanto que chegava a ser irritante, era como se seu mundo dependesse dela. Como se ela fosse seu mundo, sua razão para viver. O mais velho não parava de falar sobre ela ou olhar para ela.

Wonpil caminhou rápido entre os corredores, não se importando se esbarraria em alguém. Sem saber para onde ir, apenas entrou na primeira sala em desuso que encontrou. Entrou e fechou a porta, dando um chute forte em uma das cadeiras amontoadas próximas ao quadro e logo se apoiou na mesa. Uma mistura de sentimentos rondava seu peito naquele momento, estava irritado mas também queria chorar. Queria gritar o mais alto que podia. Fechou os olhos, apertando os dedos sobre a mesa, quando ouviu uma voz que acabou o assustando.

— Ya, você pode fazer menos barulho? Estou tentando dormir. — Um garoto de cabelos negros e bagunçados resmungou com a voz sonolenta, erguendo a cabeça para encará-lo. Era Yoon Dowoon.

Wonpil apoiou-se na mesa, encarando o garoto com uma expressão assustada. Dowoon retribuía ao olhar, porém com uma expressão vazia; ele parecia não se importar com a presença do outro, queria apenas descansar. Tudo o que sabia sobre ele era que ele era muito bom em esportes, e aquilo atraía a atenção das meninas. Sabia também que ele era um ano mais novo, mas era inteligente então estava na turma avançada com algumas pessoas mais velhas, assim como si. Pil suspirou um pouco, pesado demais para a situação porém com um leve ar de alívio. 

  — O que você faz aqui?   — Questionou, se aproximando um pouco do outro.

  — Aquelas garotas são irritantes demais, e tudo que eu quero é um minuto de paz. —   Respondeu, voltando a deitar a cabeça sobre a mesa.

  — Você sabe que elas podem te encontrar aqui a qualquer momento, não sabe?   — Wonpil tentava, ainda, manter uma conversa, mesmo que o outro parecesse muito interessado. O mais novo abriu os olhos e o encarou, voltando a levantar a cabeça.

  — Se ficar falando comigo é claro que vão me encontrar logo. 

Não havia sido sua intenção parecer tão ríspido. Era apenas seu jeito, mas percebeu que aquilo havia deixado o outro um tanto sentido. Yoon Dowoon era um garoto bastante preguiçoso, tirava notas boas sem nem mesmo se preocupar eme estudar, passava a noite jogando diversos jogos de RPG  e, por isso, passava a manhã dormindo. Apesar disso, ele observava bastante as pessoas à sua volta, e ele conhecia bem aquele que estava ali consigo. Kim Wonpil era um garoto bastante sensível, ele se magoava fácil sem contar com o tanto de vezes que seu único amigo lhe maltratava. Dowoon suspirou, sentando-se direito na cadeira. Por sua vez, Wonpil levantou-se, murmurando um breve pedido de desculpas.

Quando estava prestes de sair da sala, o mais novo ouviu as vozes do grupinho irritante de garotas gritando seu nome ao longe. Olhou para o outro, parado na porta.

  — Wonpil-ssi, você pode me ajudar? Só dessa vez?

O mesmo assentiu, apontando para um amontoado de cadeiras .

  — É provável que elas entrem aqui, então tente se esconder ali. 

O mais novo assentiu, indo para o local indicado. Wonpil sentou-se no local onde o outro estava, dando para ver, pela grande janela, as meninas se aproximando. No meio delas, estava SungJin; engoliu em seco, pensando que ele pudesse procurá-lo ali. Sabia que não, que era quase impossível disso acontecer. Respirou fundo, baixando um pouco a cabeça, o que acabou chamando um pouco a atenção daquele que estava escondido. Não entendia o motivo, mas se encontrava muito interessado nele naquele momento, estava curioso.  Não demorou muito para que a porta fosse aberta, mostrando as meninas que antes gritavam por Dowoon; elas encontraram o garoto sentado e ficaram um pouco confusas, mas preferiam ignorá-lo.

Pouco depois, foi a vez de SungJin entrar. Ele acabou empurrando algumas garotas que se amontoavam na porta, fazendo-as resmungarem um pouco. Seu olhar se focou em procurar o amigo, encontrando-o sentado com uma expressão um pouco assustada; o mais velho foi até ele, segurando em seu braço e puxando-o para levá-lo para longe dali. Apesar disso, Wonpil não queria; não queria encará-lo, nem mesmo falar com ele. Ele tentou lutar o quanto pode, atraindo a atenção das meninas. Yoon Dowoon também teve sua atenção atraída. O garoto levantou de seu esconderijo, assustando as garotas mas fazendo-as gritar com sua presença, e se aproximou de Wonpil. Se colocou de frente para o mesmo, conseguindo livrá-lo do aperto do braço. 

Olhou para SungJin, soltando um suspiro cansado.

  — Deixe-o em paz.

 — O quê? Wonpil é meu amigo, eu tenho direito de falar com ele.

  — Não se ele não quiser.   — Com isso, virou-se para o outro. Murmurou um agradecimento, e colocou a mão em seu ombro.  — Se quiser, me siga.

Dowoon deixou a sala logo em seguida, deixando também para trás um grupo de jovens atônitas. Wonpil nem mesmo pensou duas vezes; olhou uma última vez para o amigo, e logo saiu da sala, acompanhando o outro.


Notas Finais


Primeiramente, VAMOS DAR AMOR AO MV
https://www.youtube.com/watch?v=4RJWqIEo_Tc
Flopou bastante por causa do debut do Wanna One, então vamos dar amor, ok?
Segundo, espero muito que vocês tenham gostado.
E, Déborah, espero que você tenha gostado também. Feliz aniversário bem adiantado. /faz coração/


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