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História What If - Emison - A Esperança...


Escrita por: LoLoUnnie

Notas do Autor


Boa Leitura!!!

Capítulo 19 - A Esperança...


Fanfic / Fanfiction What If - Emison - A Esperança...

PDV HANNA

 

UMA HORA ANTES DA GRANDE REVELAÇÃO...

 

Depois que Jason saiu do Hospital feito um louco, certamente pra ir atrás da Emily, foi a vez da irmã da Spencer ver a matriarca dos Dilaurentis se aproximando dela:
- Como está a minha neta? Onde está o meu filho? A Mona já foi operada? - pergunta a senhora com a arrogância que tão bem a carateriza.
- Calma Dona Jéssica!  A Amy está em observação e dentro de um par de horas já poderá receber visitas e a Mona ainda está no bloco cirurgico - eu informo.
- A culpa de tudo isto é sua! A sua mãe não te ensinou a respeitar os homens casados?
- Oh claro, eu sim sou a culpada do Jason nunca me ter esquecido durante todos estes anos - atiro indignada.
- Você acha mesmo que o meu filho ia deixar a mãe da filha e a própria filha, pra ficar com uma bailarina falhada, aspirante a atriz, que apenas vive de anúncios comerciais de pasta de dentes? Ponha-se no seu devido lugar Miss Marin! Pra defender o casamento do meu filho eu sou capaz de passar por cima de qualquer vadiazinha que cruze o caminho dele...
- Eu penso que é chegada a hora de parar com as ofensas! - diz Caleb que apareceu do nada - Em vez de atacar a Hanna, porque não aproveita pra dar uma educação melhor ao seu filho? Homens casados também tem a obrigação de se comportarem com moral.
- Como é o seu nome rapaz? - pergunta a mãe do Jason de forma altiva.
- Dr Caleb Rivers, eu sou o psicólogo do Hospital - ele diz estendendo a mão, na esperança de obter um pingo de educação daquela mulher, que torcendo o nariz, se recusou a cumprimentá-lo.
- Me lembrarei do Senhor na próxima reunião Administrativa - ela diz em tom de ameaça.
Caleb continua fixando o seu olhar na figura da odiosa Mrs Dilaurentis, e sem perder a sua pose que demonstrava estar seguro do seu profissionalismo, ele se despede da serpente com um "boa tarde", e me oferecendo o seu braço como apoio, me tira pra fora daquele cenário dramático.
Eu agradeço com o olhar, mas quando já estamos a meio do corredor, eu volto pra trás correndo em direção á mãe da Alison:
- O Jason saiu daqui furioso falando que ia matar a Emily. Em vez de ficar aqui me criticando, porque não vai até á casa dos Fields e tenta impedir uma desgraça?
Sem esperar que ela me responda, eu viro as costas indo até á cafetaria, onde o Caleb está me esperando com um brilho no olhar:
- Você não merecia ouvir aquelas coisas!
- Obrigada por ter me defendido, eu juro que não sei se chorava ou se dava dois tapas naquela velha mal amada - eu digo colocando as minhas duas mãos sobre as mãos dele.
Caleb retira as suas mãos delicadamente e com a desculpa que tem de ir trabalhar, ele me deixa ali sozinha, entregue aos meus pensamentos...

 

NARRAÇÃO DA AUTORA:

 

Ignorando a Elliott que estava vindo na sua direção pra informá-la do estado da Mona, Jéssica sai da clinica apressada e ordena ao seu motorista que a leve até á residência dos Fields.
Fazia anos que ela não pisava ali e a verdade é que aquele local tanto lhe trazia boas como más recordações...
Ao chegar e ver que a porta de entrada está semi-aberta, ela entra e se detém enquanto está escutando gritos que vêm da parte da Pam que está implorando pra que o Wayne não faça nada contra o Jason. Certa de que a esposa do seu inimigo está a ponto de perder a cabeça e confessar toda a verdade, algo pelo qual ela espera há 29 anos, Jéssica se prepara pra entrar na sala mas ao encontrar a sua filha Alison na entrada da sala, petrificada, olhando pra aquela cena de violência, ela se detém um pouco mais afastada, pra que segundos depois, sem a filha saber da sua presença, acabassem escutando o que Jéssica tanto almejou que descobrissem:

- "Mas matar o seu próprio filho, sangue do seu sangue sim..."

Jéssica vê Alison, entrar na sala, e dando graças aos Deuses por a sua amiga Pam ter tido a coragem que lhe faltou no passado, ela se prepara pra fazer a sua entrada triunfal...

- Tia Pam, você acabou de dizer que o Jason é filho do tio Wayne e agora fica aí calada - reclama Alison quase chorando.
- Está na hora de todos saberem a verdade Pam! - afirma Jéssica, deixando a todos estupefatos com a sua chegada.
- Que verdade mãe? Você não vai me dizer que eu sou filho desse homem... - diz Jason encarando a progenitora com desespero.
- Que tal se nos sentarmos e eu e a Pam esclarecemos, visto que essa revelação também é uma surpresa pro Wayne - diz Jéssica destilando o seu veneno.
Todos que estão presentes na sala obedecem, ansiosos por ouvir a explicação daquela mulher, que embora estivesse confessando que teve um filho fora do casamento, mantinha a sua altivez, enquanto que Pam Fields, mal conseguia encarar a sua familia...
- Quando éramos adolescentes eu e Wayne namorámos. Pam era a minha melhor amiga e Kenneth o melhor amigo do Wayne como é do conhecimento de todos. A minha familia era de origem modesta mas essa condição só começou a pesar no coração do Wayne, quando os pais dele começaram a pressioná-lo pra que se casasse com uma moça da sua posição social. Wayne foi se afastando cada vez mais de mim e pouco tempo depois terminou o namoro comigo. O engraçado é que no dia seguinte o noivado dele foi anunciado e quem era a felizarda que foi escolhida? Pam, a minha melhor amiga.... Eu nada podia fazer pois só nos contos de fada é que aparece um génio numa lamparina, que nos transforma em milionários de um dia pro outro. Nisso, o Kenneth foi se tornando o meu maior apoio, pois ele nunca permitiu que a familia dele interferisse nas suas escolhas amorosas. No entanto eu e Kenneth só assumimos uma relação depois que eu contei pra ele que estava grávida. Ele me jurou que iria assumir o bebê e criá-lo como se fosse dele, me pedindo que me tornasse sua esposa. Eu aceitei mas ainda assim, tinha um pouco de esperança no meu coração, e por isso no dia do casamento do Wayne e da Pam eu fui até casa dela e contei que estava esperando um filho, apelando ao seu bom senso e pedindo que não se casasse. O Wayne estava viajando e só iria chegar a Rosewood uma hora antes do casamento e eu sabia que não ia ter como chegar até ele e contar que estava grávida. Recorri a Pam que prometeu que iria contar a ele e cancelar o casamento. Talvez essa tenha sido a última vez na vida em que eu acreditei na palavra de alguém. Eles casaram e durante muito tempo eu pensei que a Pam tinha contado a verdade pro Wayne e que ele pura e simplesmente preferiu fingir que não era nada com ele, mas conforme os anos foram passando e pela maneira como ele demonstrava querer tanto um filho homem, eu percebi que a Pam não tinha falado nada...

- Isso é verdade mãe? - pergunta Emily incrédula do relato que acabou de ouvir.
- Eu me apaixonei pelo seu pai e eu sabia que no instante em que eu falasse que a Jéssica estava esperando um filho dele, eu o perderia.
- Pam, você escondeu o meu filho de mim todos estes anos? - pergunta Wayne visivelmente desiludido.
- Papai pega leve com ela... - pede Emily colocando a sua mão sobre os ombros da mãe e ficando boquiaberta quando a Alison se aproxima sentando do lado delas e apertando a mão daquela que possivelmente será sua sogra...
- A Pam me tirou a chance de casar com o Wayne! As nossas vidas poderiam ser muito diferentes agora, se não fosse por ela ter escondido a minha gravidez somente pra se casar com o cara mais rico da cidade.
- Cala a boca Jéssica! -grita Pam demonstrando ter sangue nas veias - Você teve 29 anos pra contar a verdade e também se calou e tudo porque essa gravidez te fez ganhar um pedido de casamento do segundo cara mais rico de Rosewood.
O olhar de Jéssica continha tanto ódio, que Alison apertou a mão da mãe da Emily com mais força ainda:
- Agora não é hora pra julgamentos, e também eu acho que isso não vai mudar em nada. O pai do Jason sempre será Kenneth Dilaurentis - afirma Alison colocando quilos de desdém em cima do pai da Emily.
- Não muda nada? Eu tenho um filho, um filho homem e você me diz que isso não muda nada? Eu passei anos e anos ressentido com Kenneth por ele ter se casado com a mulher que eu amava e além disso ele também usurpou o meu lugar de pai. Kenneth foi um canalha por nunca ter me contado que a Jéssica estava esperando um filho meu...
- Eu não sou seu filho, eu nunca vou ser seu filho! - diz Jason chorando - Mãe eu não quero ser filho dele, vamos embora daqui!
- Jason! Filho! Espera! - diz Wayne tentando uma aproximação meio que ridícula, que acabou por ferir os sentimentos da Emily, que sempre teve conhecimento da obsessão do pai em ter um filho homem, muito por conta da sua opção sexual que na cabeça oca dele, mesmo sendo um excelente médico, impediria que ela lhe pudesse dar netos dos seu sangue.
- Meu Deus! A Amy é minha sobrinha e agora ela tá internada por minha culpa.
- Como assim por sua culpa Em? - pergunta Alison, logo depois que os pais da Emily decidem ir conversar em privado.
Emily explica tudo que aconteceu no dia anterior, sem ocultar o fato de tê-la visto abraçada a Elliott. O ciúme que sentiu, aliada á provocação da Mona, fez com que ela falasse demais.
- Calma bobinha! Pra começar eu e o Elliott só nos abraçamos porque em conversa acabamos falando do bebê que eu perdi. Uma mistura de emoções fez com que eu aceitasse o seu abraço, mas eu juro que continuo odiando aquele asqueroso, que tá planeando cortejar a Aria.
- Nós precisamos contar a ela o que ele te fez...
- Eu contarei com calma, prometo... Quanto ao acidente você não tem culpa, apesar que você se excedeu um pouco. No entanto todo mundo já sabia que seria uma questão de tempo até que a Mona pegasse aqueles dois no flagra. Você não tem culpa de nada e quando eu voltar pra clinica a Hanna vai me ouvir.
Emily abraça a sua amada tão forte, que o seu corpo parece estar recebendo energia cósmica, e ela se deixa ficar assim, entregue ao seu carinho, até que algo passa pela sua cabeça:
- Porque você não foi embora com a sua familia? Eles tão precisando de você...
- Eu briguei com a minha mãe hoje cedo e decidi sair de casa...
- O quê? Nossa amor sinto muito! Você pode ficar aqui se quiser.
- Eu vou ficar na casa da Aria, acho que a minha companhia vai fazer bem pra ela.
- O clima aqui em casa também não vai ser dos melhores!
- Sabe que mais? Vamos pra clinica saber como estão a Mona e a Amy e deixar os adultos se entenderem. Que história mais louca essa né amor? Seu pai é pai do meu irmão.
- Eu tou chocada até agora pode acreditar...

 

PDV SPENCER

 

- Como estão as coisas por aqui? . pergunta Aria ao entrar no quarto da Amy e ver que eu estou ao seu lado a vigiando.
- A Amy tá bem só teve algumas escoriações, um corte profundo na testa mas já foi devidamente costurada pela Maya e um inchaço na fíbula que deverá passar dentro de alguns dias.
- Ela não deveria estar dormindo tanto...
- Sim eu sei mas ela é paciente da Maya e a mesma decidiu que o melhor seria dar um tranquilizante fraquinho, pra que ela possa dormir a noite toda, pois toda a vez que ela desperta só pergunta pela mãe. Por falar nisso já tem notícias da Mona?
- A operação já terminou e ela está no recobro mas o Elliott só vai falar como está o quadro dela, pros familiares diretos. Nem a mim ele quis dizer.
- Nem a você? HUMM, você já se considera assim tão importante?
- Eu nunca serei menos que nada pra ninguém...
Os olhos de Aria, aquele seu charme, a sua pele branca delicada, e os seus lábios tão rosados e a sua expressão corporal, estavam implorando por um beijo meu, e por isso quando ela rodou a maçaneta pra abrir a porta, eu coloquei a minha mão por cima da dela de forma a impedi-la, e com a minha outra mão segurei a sua cintura, fazendo com que ela me olhasse desconcertada pela minha ousadia...
Aria colocou uma das suas mãos no meu rosto e com o seu polegar foi acariciando a minha bochecha e depois os meus lábios...
- Eu não posso Aria - digo meio que sussurando - o Toby não merece.
O nome do Toby faz com que a baixinha desça ao planeta Terra e demonstrando estar desapontada, ela tira a minha mão da sua bruscamente, sem no entanto desviar o seu olhar do meu:
- Um dia você vai implorar por um beijo meu! E eu estarei aqui pra te beijar como você merece.
Todo o meu corpo se arrepia enquanto vejo ela saindo do quarto, mas foram poucos os segundos que eu tive pra poder assimilar aquele momento dentro de mim, pois o Toby chega em seguida, juntamente com a Hanna, que se dispõe a ficar com a Amy enquanto nós vamos comer algo na cafetaria, pois com todo este alvoroço ainda ninguém se alimentou direito.
Toby olha pra mim de uma forma tão profunda, como se eu fosse isenta de qualquer defeito, que eu acho que se ele presenciasse a cena que aconteceu há poucos minutos atrás, eu perderia o namorado e também o amigo, por isso decido desligar a Aria dos meus pensamentos e dar toda a minha atenção, áquele que tem me amado todos estes anos...

 

NARRAÇÃO DA AUTORA

 

Enquanto esperavam pela chegada do Dr Rollins, Jason e Jéssica continuavam conversando sobre os últimos acontecimentos:
- Você não precisa amar o Wayne de verdade. Só precisa fingir que gosta dele, até que consigamos recuperar o que é nosso.
- Você acha que ele vai devolver os 10'% que nos tirou?
- Você é o filho que ele sempre sonhou. E por lei você tem direito a metade da metade do que ele tem. Esses 25% juntamente com os 40% que nós temos, nos tornarão donos absolutos da clinica que o seu pai Kenneth ajudou a construir e pela qual morreu.
- Eu não vou conseguir fingir nenhuma simpatia por esse velho desgraçado...
- Olha pra mim! - ordena Jéssica enquanto coloca uma mão em seu queixo - Nós não estamos fazendo isso por nós e sim pra honrar a memória do seu pai, o pai que te criou com todo o amor. Agora só precisamos trazer a Alison pro nosso lado.
- Acho isso meio impossível! Ela preferiu ficar na casa dos Fields consolando a Emily. Ela prefere aquela idiota a mim que sou irmão dela - ela diz demonstrando estar magoado com a atitude da Alison.
- Eu e a sua irmã tivemos uma briga e ela decidiu sair de casa e é por isso que ela está meio dividida, mas eu tenho um plano e em breve ela odiará os Fields tanto quanto nós.
- Qual é o seu plano mamãe? - ele pergunta apreensivo.
- Dividir e conquistar meu filho! Um dos planos mais antigos e infaliveis do Mundo.
Jason abana a cabeça, pois mais do que ninguém, ele sabe do que a Jéssica é capaz e nesse momento ele vê o Dr Rollins se aproximando, sem qualquer expressão no rosto. 
Emily e Alison também se aproximam de mãos dadas e se não fosse por estarem num Hospital, Jason as expulsaria dali, pois ele considerava a união da irmã com a sua mais nova meia-irmã, uma punhalada nas costas, visto que ele atribui a culpa do acidente á intragável da Fields.


- Então Doutor, como está a minha esposa? - ele pergunta ansioso.
- A paciente sofreu um traumatismo crânio-encefálico, o que provocou um inchaço e uma grande pressão intracraniana. Eu estive algumas horas operando o seu cérebro tentando aliviar o inchaço, no entanto e devido ao fato dela não ter sido assistida de imediato, a verdade é que fui obrigado a induzi-la ao coma. Teremos de esperar que o inchaço ceda por si mesmo e aí sim, eu darei um parecer sobre o seu estado e possível sequelas.
De todos que ali estavam, apenas Jéssica ficou sem entender o que o Rollins falou, contudo ela decidiu que depois falaria sobre isso em casa com o filho. Mona está em coma e nada se pode fazer acerca disso...

 


ALGUNS DIAS DEPOIS

 

PDV ALISON

 

Depois de tantos acontecimentos ruins, finalmente eu e a Emily estamos tendo alguns dias de paz e por isso mesmo e já que a Aria está de plantão, eu convido a Em pra jantar lá em casa.
Tem séculos que eu não cozinho mas pretendo fazer um cardápio bem simples, pois sei o quanto a Emily ama macarrão com queijo, por isso enquanto a massa está cozinhando, eu olho pro relógio que está pendurado na parede da cozinha e decido que está na hora de preparar o pão de alho, que precisa dos seguintes ingredientes.

- Pão francês
- maionese 
- alho
- oregãos

Depois de bater a maionese e o alho no liquidificador, eu corto o pão ás fatias, barrando com o creme e adicionando os orégãos a gosto. Quando faltar dez minutos pra ela chegar, eu coloco o pão no forno, até que ele ganhe uma cor dourada.
Pro macarrão, assim que ele estiver cozido al dente, eu pego numa panela á parte e coloco uma caixa de creme de leite, manteiga, três tipos de queijo (provolone, parmegianni e cheddar) e sal a gosto. Quando a mistura estiver homogénea, coloco a massa e terei a mulher da minha vida amarrada pelo estômago.
Faltavam cinco minutos pro macarrão ficar pronto e por isso eu subo até ao quarto de hóspedes, trocando o avental, por um magnifico vestido azul turquesa que fica um palmo acima do joelho. Olho para o espelho e o considero um pouco ousado, no entanto a minha intenção é passar uma noite cheia de romantismo e sensualidade com a mãe do meu filho. Passo um batom rosa claro nos lábios, solto o cabelo e assim que desço as escadas, ouço a campainha tocar.
- Bem vinda amor! - eu digo com um sorriso rasgado e olhando pra garrafa de vinho que ela traz na mão.
Emily entra e me admirando ela pega na minha mão, me fazendo girar sobre o meu próprio corpo:
- Você tá linda Ali!
Eu agradeço com um beijo bem molhado, que só foi interrompido pelo fato de eu me lembrar da massa que estava no fogão e que a esta hora teria passado de "al dente" a "al desgraça".
- Droga - eu digo bufando de raiva, enquanto olho pra panela que contém a massa que virou uma espécie de papa - logo hoje que eu queria te surpreender.
Emily nada diz e quando eu finalmente olho pra ela, percebo que quem está sendo surpreendida sou eu, pois assim que ela tirou o seu casaco, o seu corpo revelava apenas uma linda lingerie vermelha, que combinava na perfeição com seu tom de pele e os seus lindos cabelos negros...
- Você acha que eu vim aqui pra jantar? - ela diz me olhando com uma tremenda sensualidade.
Eu me aproximo dela e esquecendo aquela história de amarrá-la pelo estômago, eu recorro ao plano B e a levo até á sala, colocando uma música:
- Dança comigo futura Mrs Dilaurentis?
- Eu jamais recusaria um pedido feito com tanto carinho, futura Mrs Fields...

 

MÚSICA: "SOJA ---- YOU AND ME"

 

Eu canto a letra da música que dançámos há quatro anos e meio atrás quando nos casámos. Uma letra que basicamente fala de toda a nossa historia, principalmente na parte que diz "eu estarei com você mesmo quando você for embora", e é nessa parte que a Emily me beija intensamente, enquanto eu a dispo, tanto daquela lingerie, como dos nossos problemas.
- Agora é só eu e você amor, não vamos pensar em mais nada - eu determino.
Emily assente com a cabeça mas ainda assim ela não pára de me beijar e eu vou correspondendo, até que decido deitar o seu corpo no tapete da sala.
- Os pais da Aria nos matariam se soubessem - ela começa...
- Shiuuuuu, eu te pedi pra não trazer ninguém pro meio da gente....
A playlist que o Toby criou pra essa noite especial, ia passando músicas lindas e muitas delas, tinham me acompanhado nestes anos que eu estive afastada dela. Quanto mais eu ouvia as letras mais desejo eu sentia, até que quando dei por mim, a Emily já tinha tirado toda a minha roupa também...

 

MÚSICA: "JAMIE FOXX --- OVERDOSE"

 

Enquanto Emily se mantinha deitada, quando essa música começa a tocar, eu me levanto e decido, cantar e dançar pra ela de forma bem sensual:

"dizem que eu estou mal
viciada no que nós temos
o coração batendo cada vez mais devagar
meus sinais vitais podem não durar
presa no barulho das sirenes
me aguentando e tentando respirar
não assim, não quero partir
olha o que você fez comigo....

eu tenho overdose, overdose, overdose em você
disseram que é overdose, overdose em você
porque eu te quero perto, te necessito
sem você eu nada sou
então é overdose, overdose o que tenho por você"...

 


Emily olha pra mim e a cada segundo que passa fica mais e mais maravilhada com o meu jogo de sedução, até que eu páro de dançar e peço a ela que abra a garrafa de vinho, sem reparar que naquele momento, a minha garota está louca de tesão e por isso mesmo ela levanta do tapete e vem ao meu encontro, me possuindo em cima do sofá, depois no tapete, na minha cama e por fim no chuveiro.
Eram umas cinco e meia da manhã quando deitada sobre o seu peito, eu ouço o seu estômago reclamando de fome.
Tentando não despertá-la, eu saio dos seus braços e vou até a cozinha decidida a terminar a tal massa.
Novamente eu coloco o spaguetti em água fervente e enquanto a massa coze, coloco os pães de alho no forno.
Quando finalmente a massa está pronta, eu preparo uma enorme bandeja e a levo até ao quarto.
Acho que foi o cheiro da comida que fez com que a minha amada despertasse, pois assim que eu sento na cama ela abre os olhos, me oferecendo um enorme sorriso:
- Eu te amo sabia?
- Talvez acredite se você falar do jeitinho que eu gosto - afirmo provocando.
- Eu te amo Alison Dilaurentis, muito mais que ontem e menos do que amanhã.
Eu a beijo suavemente e logo em seguida a obrigo a comer tudo que eu preparei:
- Pão de alho, macarrão com queijo e tarte de maçã, que a sua mãe mandou pra mim hoje ao final do dia.
- Dona Pam sempre ajudando pra que a gente consiga ser feliz!
- Como estão as coisas na sua casa?
- O meu pai só fala o essencial com a minha mãe. Parece que a prioridade dele agora é se harmonizar com o seu irmão.
- Nosso irmão você quer dizer - eu atiro em tom de deboche.
- Um irmão que por pouco não me mata sufocada? Eu nunca vou me acostumar com essa ideia Ali.
- Você sempre me falava que o seu sonho era ter um irmão...
- Mas ter o Jason como irmão não é um sonho e sim um pesadelo!
Nós rimos e depois de terminarmos aquele lindo jantar tardio, lavámos a loiça, arrumámos a cozinha e ficámos sentadas na sala conversando e namorando, pois faltavam apenas duas horas pro nosso turno começar...
- Eu quero isso que nós tivemos esta noite pelo resto da minha vida...
- Prometo que será sempre assim loirinha...

 

NARRAÇÃO DA AUTORA:

 

08h00

 

Durante a noite do plantão, a pequena Amy que ainda não tinha tido alta, se queixou de dores o tempo todo. Maya aplicou um analgésico intravenoso mas ainda assim pediu alguns exames complementares, pois o local aonde a menina se queixava de dor, estava ligado aos rins...
De manhã, assim que ela recebeu os exames, pediu a Samara que chamasse o Jason ao seu consultório assim que ele terminasse o seu plantão...
Enquanto isso, Hanna vigiava o sono da pequena Amy, algo que ela se propunha a fazer todas as noites, até que nessa manhã, Jéssica entrou no quarto da neta e ao dar de caras com ela, fez sinal pra que conversassem no corredor:
- Eu fui bem clara quando pedi pra que você ficasse longe da minha familia e isso inclui a minha neta.
- Eu só estava...
- Tentando explicar como você é a responsável pela possibilidade dela ficar orfã de mãe?
- A senhora está sendo cruel...
- Cruel foi você que não pensou duas vezes antes de se envolver com o meu filho. O Dr Rollins já te falou que mesmo que a Mona saia do coma, ela corre o risco de ficar cega, paralitica, perder a fala e muito mais?
- Chega de me crucificar! Eu sei que não há nada que eu possa fazer nem pra salvar a Mona, nem pra me redimir...
- Tem sim! Você pode e deve se afastar da minha familia pra sempre...


Jéssica entra no quarto da neta e Hanna sai da Unidade Pediátrica, indo até ao vestiário feminino, sem perceber que estava sendo observada pelo Caleb, que a avistou entrando no recinto, muito perturbada.
Olhando se ao espelho, a irmã da Spencer recorre ao baú dos seus pensamentos, indo buscar todos os insultos que a mãe do Jason proferiu contra si.
A frase "bailarina falhada", "aspirante a atriz" bem como as insinuações de que ela não passa de uma vadia, fizeram com que ela sentisse vontade de recorrer ao único método que poderia fazê-la esquecer toda aquela culpa e aquele tormento. Se punir sempre foi o jeito que ela encontrou pra se sentir melhor, e por isso, após colocar os dedos na sua garganta e vomitar o seu café da manhã, ela sobe na balança, ficando desesperada quando se apercebe que está pesando 52kg.
- Não pode ser - ela diz em voz alta e quase chorando.
Ela tira toda a sua roupa e volta a se avaliar no espelho, achando se a mulher mais gorda do mundo. Novamente ela recorre ao vomito e quando sente que já não tem mais nada no estômago, ela vai até á sua bolsa e pega numa lâmina, que está escondida num fundo falso.
Em lágrimas ela resolve escrever na sua perna "48kg", que é quanto ela acha que deve pesar, e que essa cicatriz não irá permitir que se esqueça disso...
Sentada na privada, ela vai se cortando e a sensação do sangue escorrendo pela sua pele é indescritivel... 
Hanna vai fazendo o número 4, seguido do 8 com algum custo, mas depois de se habituar á dor, ela continua mutilando a sua perna, sentindo se plenamente satisfeita e castigada por todo o mal que causou á Mona e á pequena Amy.
- Hanna! Hanna! O que está fazendo? Abra a porta eu estou preocupado - diz Caleb que estranhou a demora dela.
- Sai daqui eu não quero ver ninguém - ela diz sorrindo e chorando, demonstrando um estado de desequilibrio entre a tristeza e a alegria.
Caleb arromba a porta do banheiro e pela primeira vez, apesar de ser psicólogo, ele fica abismado com o cenário que encontra diante dos seus olhos. Hanna completamente nua, pálida, chorando e sorrindo, com a perna direita totalmente ensanguentada e uma lâmina de cerca de 10cm na mão.
Calmamente ele tira o objeto cortante da mão dela e a leva pro chuveiro, de forma a lavar a ferida que ela tem na perna, pra que possa avaliar a sua gravidade.
Consoante a água vai retirando o excesso de sangue, Caleb fica aterrorizado com a mensagem que vai aparecendo no corpo dela. Por estar nua, ele consegue ver que essa não é a primeira vez que ela se corta e por esse motivo decide não fazer perguntas. Apenas a veste com uma bata e após sedá-la, pede a Jenna que a interne num quarto da Unidade de Psiquiatria, enquanto ele avisa a Spencer sobre o que aconteceu...

 

10h30


Sem saber o que está acontecendo com Hanna, Jason termina o seu plantão e vai direto ao consultório da Dra St Germain, que o espera para falarem sobre o estado da Amy:
- Como você sabe a sua filha se queixou de dores a nível lombar e eu a principio pensei que pudesse ser alguma lesão muscular devido ao acidente, no entanto depois de pedir alguns exames complementares, eu verifiquei que a Amy, tem um rim quase parado.
- O quê? Não pode ser!
- Calma Jason, nós sabemos que ela é muito pequena pra que isso seja um problema grave. Basta que ela faça o tratamento e seja corretamente medicada e dentro de um par de meses, a menina estará completamente curada e com o rim funcionando como se deve.
- Eu farei tudo que me disser Dra...
- Amanhã ela terá alta, certifique se que ela se manterá em repouso total por mais uns dois ou três dias, certo?
-Assim farei! Obrigada! - diz ele demonstrando estar esgotado, por conta de tanta coisa que está acontecendo na sua vida ao mesmo tempo...

 

                             *********

 

Depois estarem reunidas com o Toby, a fim de acertarem alguns detalhes burocráticos da clinica, Alison e Emily que estavam visivelmente felizes, descem até á cafetaria, mas devido a um pedido da Maya, pra que fossem até ao seu consultório, elas tiveram de deixar o café da manha em stand-by.
- Aria você aqui? - diz Emily admirada, ao vê-la na sala da Maya.
- Tou tão surpresa quanto vocês - diz Aria erguendo as duas mãos.
- Calma meninas, eu acredito ter boas noticias, por isso chamei as três - diz Maya tentando tranquilizá-las.
- É disso mesmo que estamos precisando! - afirma Alison olhando pra Emily com carinho.
- Esta manhã e após pedir alguns exames, eu descobri que a Amy tem um rim quase parado, mas acredito que com o tratamento certo em algumas semanas ela ficará bem.
- Espera aí Maya - começa Aria - me pareceu te ouvir dizer que você tem boas noticias, ou tou enganada?
- E tenho! Ao ver as análises de sangue da menina, eu percebi que ela tem o mesmo tipo raro de sangue do Dylan. A Amy pode ser uma possível dadora e salvar o vosso filho - ela diz sorrindo e olhando pra Emison....


Alison, Emily e Aria se entreolham e num impulso se abraçam, sem saber se haviam de rir ou chorar...

 

A esperança tinha entrado naquele hospital novamente...

 

Uma esperança que poderia estar na medula da Amy Dilaurentis...

 

 


Notas Finais


Oi amores, falei que viria dia 23 e na verdade aqui em portugal já e dia 23 por isso aqui está o capitulo...

Eu espero ter esclarecido muita coisa nesse capitulo e colocado algumas pulguinhas na vossa cabeça...

Jéssica!!! Quem é você demónia???


Tadinha da minha Hanna, é a pll que eu mais amo e é sempre a que mais sofre nas minhas fic´s, no entanto amo ter ela representando um personagem que traz um problema tão sério...

Olha amores tou seriamente pensando em fazer uma segunda temporada, logo a seguir a esse casamento que a Ali tenta impedir... Quem estiver contra que fale agora... aajjajajajajaj


Obrigada pelos comentários, nos vemos depois das minhas férias...

Ah é verdade: por favorzinho não esqueçam de dizer o que acharam do capitulo tá?

as músicas do jantar Emison vai ter link no fim das notas



Desejo a TODOS um santo natal que seja tão bom qt o meu é o que desejo e obrigada por todo o apoio esse foi um dos meus melhores presentes não de natal mas do ano...

amo voces de verdade

até o proximo S2 S2 S2


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