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História What If - Emison - Nem Sempre um Final Significa um Fim


Escrita por: LoLoUnnie

Notas do Autor


"Eu te amo! Eu te amo!
Como um tolo, como um soldado
Como uma estrela de cinema
Eu te amo... eu te amo..
Como um lobo, como um rei
Como um homem, que eu não sou...
Veja só... como eu te amo!"


Boa Leitura!!

Capítulo 25 - Nem Sempre um Final Significa um Fim


Fanfic / Fanfiction What If - Emison - Nem Sempre um Final Significa um Fim

NARRAÇÃO DA AUTORA

 

 

Enquanto Alison recupera o fôlego, todos que estão presentes ficam olhando pra ela sem saber o que pensar, afinal de contas nunca ninguém imaginou que ela pudesse ter estado grávida, e muito menos ter recorrido a uma clínica clandestina pra fazer a interrupção da gestação...
Aria ficou boquiaberta...
Toby estupetafo...
Spencer desiludida...
Wayne derrotado...
Pam chocada...
E Emily... Bem Emily tinha acabado de deixar de sentir que tem um chão por baixo dos seus pés...
Olhando pro pai dela, depois pra Alison e a seguir pra um e pro outro alternadamente, ela sente os seus olhos se enchendo de lágrimas:
- Não encosta em mim! - ela grita quando Alison se aproxima dela.
Por fim Pam termina com aquele clima de guerra, pedindo a Alison que se afaste, e levando o esposo e a filha pra casa, de forma a que possam conversar.


           
                                                                  *******


Dois dias depois, a clinica estava de luto, não apenas pela morte da Samara mas também por todo o caos que havia se instalado. Nem sinal da Emily e nem da Alison, que a esta hora deviam estar se preparando pro velório da colega.
Já no cemitério, a Familia Dilaurentis se coloca de um lado estratégico, de forma a ficarem bem longe da familia Fields.
Alison olhava pra Wayne com ódio mas quando o seu olhar se cruzava com o da Emily, recebia o mesmo tipo de olhar, algo que a entristecia profundamente.
Desde a noite da receção que elas nunca mais se falaram e quando Alison foi até á mansão na intenção de ver o Dylan, Pam pediu pra que voltasse noutro dia, pois aquela não seria uma boa hora.
Alison sente que o mundo caiu na sua cabeça, e pior é que a Emily nem lhe dá qualquer hipótese de explicação...
Todo mundo está em silêncio, enquanto o Padre diz algumas palavras, permitindo que Jéssica pare pra refletir, sentindo algum pesar pela morte da enfermeira.
"Pobre garota, não era pra ser você, morreste por uma causa que não era tua", ela pensa enquanto lembra do momento em que aproveitou a distração dos demais, pra colocar veneno na flute de champanhe, que estava destinada a Miss St Germain. O plano parecia infalível, pois se Maya morresse, todos começariam a acreditar que Wayne tem o rabo preso em todo aquele processo, fazendo com que uma nova investigação fosse aberta. Apesar dos pesares, a verdade é que o seu plano não caiu totalmente por terra, visto que desencadeou uma reação anormal na Alison, que acabou por perder a cabeça contando tudo que sabia diante de todos...
"Sim, a garota morreu por uma causa nobre, afinal de contas estamos falando de colocar o poderoso Wayne Fields atrás das grades", ela pensa, ironizando toda aquela situação pra si mesma, sem sentir qualquer tipo de remorso.
O funeral chegou ao fim, e as familias rivais sequer chegaram perto uma da outra, com a exceção do Wayne, que se aproximou do filho:
- Jason eu só quero que você saiba que descobrir que você é meu filho, foi uma das maiores alegrias da minha vida. Eu sei que nunca nos demos bem mas tenho muito orgulho em ser seu pai!
- O meu pai é e sempre será Kenneth Dilaurentis, um homem que nunca faria abortos pra ganhar uns trocados - responde Jason com dureza e desdém.
Wayne se afasta, recusando se a entrar no carro da familia, dizendo que vai caminhar um pouco, pois precisa pensar...
Emily nada diz, pois ainda está confusa com tudo que tem acontecido e não sabe em quê ou quem acreditar, sendo que a única coisa que ela tem certeza é que tanto ela quanto o Dylan precisam estar afastados de toda aquela sujeira, e por isso mesmo ela decide que esta noite irá com o menino pra Inglaterra, usando a primeira certidão de nascimento do menino, aonde a Alison ainda não consta como mãe dele.
Apenas Pam sabe do plano da filha, porém, mesmo depois de avisar a mesma que uma viagem neste momento poderia ser arriscado pra saúde do neto, Emily está decidida e nada a fará mudar de ideias...
Ou talvez sim... Pois quando ela fecha a última mala, o seu celular toca, porém ao olhar pro écran ela não reconhece o número, decidindo não atender e desligando até o aparelho.
Novamente um telefone toca, mas desta vez é o telefone de casa...
Ao ouvir a sua mãe gritando, Emily desce as escadas apressadamente, pra poucos segundos depois, ficar sabendo que o seu pai se atirou do terraço da clinica e que está em estado grave...
Ao chegar ao Hospital, Emily fica sabendo por Elliott que o pai dela precisa ser operado com urgência, pois corre risco de vida.
- Tudo bem eu vou me preparar pra entrar no bloco com você - ela avisa já em modo Dra Fields.
- Emily, você sabe que a Ordem dos Médicos não permite que familiares operem os seus parentes, muito menos você que tem um parentesco tão próximo com o paciente. A Alison já está na sala de desinfeção pra me ajudar.
- O quê? Ela odeia o meu pai, ele jamais vai sair vivo dessa se depender da Alison - grita Emily, pra logo depois se aperceber que a lorinha acabou por escutar as suas palavras.
- Emily, neste momento eu tou pouco me lixando pros problemas que você e a Alison têm uma com a outra. A única coisa que me importa é salvar a vida do seu pai, e a única pessoa nesta clinica que tem tanta capacidade como eu de tornar isso possível é a Alison. Agora vá pra sala de espera e aguarde notícias nossas.
De cabeça baixa a morena obedece, indo sentar perto da sua mãe, que carrega um terço na mão direita.
- O seu pai fez muita coisa errada, mas nunca por um só dia eu deixei de amá-lo.
- Eu sei mãe, ele vai ficar bem e nós vamos apoiá-lo, mesmo que ele seja culpado de todas essas coisas horríveis...
Pam pede a Emily que a leve até á capela da clinica, e juntas rezam pedindo a Deus pra que o Wayne se salve...
Horas depois, Alison e Elliott saem do bloco, contudo somente o Neurologista vai até á sala de espera, pra informá-las sobre o estado de saúde do paciente:
- Infelizmente a queda colocou o seu pai num estado muito grave, e mesmo após uma cirurgia bastante complicada, eu acredito que lhe reste somente algumas horas de vida. 
Pam começa a chorar e embora um tanto abalado, Elliott continua:
- Antes de ser operado, ele pediu pra que o Jason fosse avisado.
- E onde ele está? - pergunta Emily, enquanto abraça a mãe.
- Eu estava em casa quando a Alison me ligou, vim correndo pra cá - responde Jason, enquanto abre os braços pra acolher a morena.
Emily o abraça forte, quase como se estivesse querendo se sentir mais perto do pai, através do corpo do irmão e chora desesperada:
- Ele está morrendo e não há nada a fazer...
Jason fica sem saber o que dizer, no entanto naquele momento a única coisa que ele quer é tentar aliviar a dor da irmã, e por isso a abraça mais forte ainda, tentando acalmá-la.
É estranho como quando estamos perante a possibilidade da morte, todos os maus sentimentos se desvanecem. Jason deixou todo o rancor que sente pelo Wayne de lado, oferecendo o seu apoio a Emily e a Pam,  e ficando do lado delas durante horas, até ao momento em que Jenna aparece na sala, informando que o Dr Fields despertou, e que pediu pra falar com a familia incluindo o Jason:
- Ele está bastante debilitado e uma emoção forte poderá ser fatal, visto que o coração dele neste momento está muito fraco. O melhor será que entrem um de cada vez, no entanto tentem ser o mais breves possivel, pois ele necessita ser intubado.
Todos concordam com a enfermeira, e Pam é a primeira a entrar...
Seguida do Jason...
E logo depois Emily, que escuta atentamente um pedido de perdão vindo do seu pai, por nunca ter sido quem ela esperava, porém ele faz a mesma prometer, que vai continuar cuidando da clinica, e que nunca vai duvidar do seu amor por ela.
Emily promete e chora com a cabeça deitada no peito dele:
- Eu te amo pai! Você não foi perfeito mas eu te amo!
- Emily, Emily! O seu pai precisa descansar - diz Elliott, que tinha entrado pra verificar o quadro do paciente.
- Cadê a Alison?
- Ela foi pra casa, tava exausta e dentro de umas horas tem uma....
Emily nem deixou o Neurologista terminar de falar, correndo pro estacionamento da clinica e indo em alta velocidade até á mansão dos Dilaurentis.
Ao chegar, ela aperta a campainha e entra sem esperar ser anunciada, gritando pela loirinha, que desce as escadas assustada com o tamanho escândalo que a morena está fazendo:
- Se o meu pai morrer a culpa é sua! Se você não tivesse acusado ele em frente a todo mundo, ele não teria sido tão fraco, cometendo uma barbaridade desse tipo.
- Emily eu...
- Cala a boca, eu vim aqui pra falar não quero escutar a sua voz sequer! Você enganou a todos nós: chegou aqui de mansinho, com os seus planos de vingança bem elaborados. A vida do meu pai pela vida do seu é isso?
Alison que ao longo do tempo, adquiriu um enorme poder de encaixe pra absorver quase tudo, quando ouve Emily falar no pai, explode de raiva, acabando por desferir um tapa no rosto da morena, que cheia de raiva e desesperada por estar vendo o seu pai morrendo, devolve o tapa, marcando o rosto da Obstetra.
As duas ficam se encarando sem nada dizer, até que Emily decide continuar:
- Você nunca me amou, apenas se aproximou de mim novamente, pois assim seria mais fácil concluir a sua vingança, mas uma coisa eu posso te dizer: se o meu pai morrer, o sangue dele estará nas suas mãos.
- Assim como o da Vichy e da Samara está nas mãos dele? - atira Alison sem pensar no que está dizendo.
- Pode ser, mas você não deixa de ser tão assassina quanto ele...
- Quem é você pra acusar a minha filha seja do que for? - pergunta Jéssica que estava escutando toda aquela discussão do alto das escadas.
- Eu não tou falando com a senhora....
- Mãe não se mete nisso, por favor...
- Eu não vou deixar que essa garota venha aqui, com esse nariz empinado, te acusando de coisas das quais ela não tem moral nenhuma pra falar. Começando pela palavra assassinato - ela afirma fazendo a Neurologista estremecer - Porque você não conta pra minha filha a verdade sobre o Dylan?
- Como assim a verdade sobre o Dylan? - pergunta Alison ao ver que Emily baixa a sua cabeça.
- A Emily adotou o Dylan, pura e simplesmente porque ao sair completamente bêbada de uma discoteca, ela atropelou uma mulher grávida, que morreu pouco depois de dar a luz, devido á gravidade do seu estado. A sua noivinha, cheia de remorso, adotou o Dylan mas jamais se assumiu como responsável pelo acidente, que todos julgam ter sido cometido por algum desconhecido.
- Como você sabe disso mãe? - pergunta Ali sem tirar os olhos da Emily, que naquele momento já havia se sentado numa poltrona, pois ela jamais imaginou, que alguém além de Paige pudesse saber desse segredo. 
- A Mona estava saindo da discoteca nessa noite e assistiu a tudo. No entanto, e com medo de bater de frente com o Wayne, ela nunca contou nada pra ninguém... Essa garota é uma hipócrita e tão assassina quanto o pai dela.
Alison fica em silêncio, tentando assimilar tudo aquilo que ouviu, e sem forças pra impedi-la, permite que Emily se vá embora da sua casa.
- Filha essa é a oportunidade perfeita pra entrar na justiça e pedir a guarda do Dylan. Eles jamais deixarão o menino ficar sob os cuidados de uma assassina.
Completamente cega, e na ignorância da força que está empregando, Alison segura o pescoço da mãe com as duas mãos, enquanto fala bem devagar:
- Você vai esquecer o que sabe sobre esse atropelamento! Porque eu juro mãe, se você abrir essa sua boca e acusar a Emily, eu sou capaz de te enviar pro mesmo inferno pra onde o Wayne vai, com as minhas próprias mãos. Entendeu?
Enquanto Jessica assente com a cabeça, Alison vai afrouxando a mão, até que finalmente solta a mãe, saindo de casa, decidida a ir atrás da Emily, que com certeza deve ter ido pra cabana.
Ao chegar e ver o carro da morena estacionado, Alison respira de alivio, subindo até ao local com bastante cuidado...
- O que você tá fazendo aqui? - pergunta Emily calmamente - Veio repetir as palavras da sua mãe, ou revidar o tapa que eu te dei?
- Vim ser aquilo que eu venho te prometendo desde que a gente começou a namorar: vim ser sua amiga, sua mulher, sua amante e agora a mãe do seu filho. Vim aqui pra te falar que tou com você na saúde, na doença, na tristeza como na alegria, e nos momentos mais dificeis. Eu não sou ninguém pra te julgar amor! 
Emily baixa a guarda começando a chorar e entregando se nos braços da sua amada, no mesmo instante em que ela os abre na intenção de confortá-la:
- Eu já passei por isso Emily! Eu sei a dor que você tá sentindo... Deixa eu ficar aqui, eu prometo ficar caladinha, mas por tudo que você mais ama nessa vida, não me manda embora!
Emily chora abraçada a Alison durante largos minutos, enquanto a loirinha a aperta cada vez mais forte, pra que ela sinta o seu amor e a sua compreensão:
- Tudo isso aconteceu por conta de eu ter te abandonado! - ela afirma enquanto deixa algumas lágrimas cair.
Emily pega no queixo de Alison, obrigando a mesma a encará-la e fazendo com que os seus lábios voem pro seu pescoço.
A loira suspira profundamente, surpreendida com o gesto da sua amada, porém ela sabe que Emily está pedindo socorro, em meio ao seu desespero e tristeza.
Enquanto a morena mordisca o seu pescoço, ela imita o seu gesto, devolvendo cada mordida com paixão, enquanto vai tirando a sua blusa, dirigindo se aos seus seios que já estão duros de tanto tesão.
Juntando o polegar e o indicador, Alison captura o mamilo da Emily, fazendo com que a mesma gemesse, por isso a loira não ficou nem um pouco admirada, quando ao tocar no seu sexo, o sentiu completamente molhado.
Sabendo que não era bem disso que a morena está precisando, Alison coloca uma música no seu ipod, até porque ela prometeu nada dizer, deitando logo depois a Emily sobre a cama, e enquanto a outra puxa os seus cabelos, ela a desnuda completamente, levando os seus lábios até ao seu sexo...

 

(Je t'aime/Lara Fabian)

"Tudo bem... existiam 
outras formas de se separar
Alguns cacos de vidro 
teriam podido, talvez, nos ajudar
Neste silêncio amargo, 
eu decidi perdoar
Os erros que se pode cometer quando se ama demais
Tudo bem... a criança em mim te chamava frequentemente...
E quase como uma mãe, você me cercava, me protegia
Eu roubei de você este sangue que não devia ser compartilhado
E ao fim das palavras, dos sonhos, eu vou gritar
Eu te amo! Eu te amo!
Como um tolo, como um soldado
Como uma estrela de cinema
Eu te amo... eu te amo..
Como um lobo, como um rei
Como um homem, que eu não sou...
Veja só... eu te amo assim!
Tudo bem... eu confiei a você, todos os meus sorrisos e todos os meus segredos...
Mesmo aqueles que só um irmão é o guardião inconfessável
E nesta casa de pedra, Santan nos olhava dançar
Eu queria tanto a guerra dos corpos que só se faziam a paz...
Eu te amo! Eu te amo!
Como um tolo, como um soldado
Como uma estrela de cinema
Eu te amo... eu te amo..
Como um lobo, como um rei
Como um homem, que eu não sou...
Veja só... como eu te amo!"

 


Com a respiração irregular e o coração acelerado, Alison vai trauteando com os seus dedos, até entrar no interior da Emily, enquanto a mesma vai gemendo alto e se curvando de forma a que a loira aprofundasse o seu toque.
No meio de tamanho desespero, quando alguém entrega a sua dor nas mãos de outra pessoa, pode ter certeza que isso é amor. E naquele momento Emily, estava dando uma das maiores provas do amor que sente pela Alison.
Elas se amaram ao som daquela música, entre lágrimas e sorrisos, pois no fundo algo lhes dizia que aquele momento dificilmente se repetiria.
O cabelo da Alison ficou húmido e o corpo da Emily brilhando devido ao suor, causado pelo esforço das duas. A morena permaneceu com a cabeça em cima do peito da loirinha, enquanto se esforçava por interpretar a letra daquela música, visto que a lingua francesa não é bem o seu forte.
- Alison? - diz Emily sussurrando.
- Sim?
- Você é tudo que eu mais amo nessa vida....

 

                                                                   *****

 

Enquanto isso ao chegar á clinica, Jéssica tenta passar pela recepção o mais disfarçadamente possível, e após usar o seu estatuto de uma das donas do Hospital, ela consegue persuadir uma auxiliar a informá-la em que quarto o Dr Fields está internado.
Logo após conseguir o que queria, ela se assegura que ninguém a vê entrar no quarto, trancando a porta com a chave e fechando as persianas da janela.
Wayne estava debilitado, bastante debilitado até...
- Pobre Fields, quem te viu e quem te vê! - ela afirma, fazendo com que ele desperte do seu sono - Cadê toda aquela sobérbia agora que você sabe que te resta tão pouco tempo de vida?
Wayne tenta responder, porém os tubos ao qual está ligado o impedem...
A única coisa que ele consegue fazer é lançar um olhar de desprezo sobre a sua inimiga, que sorri de forma diabólica, enquanto se aproxima do seu ouvido:
- Eu só vim aqui pra te dizer que te odeio com todas as minhas forças. Te odeio por você me ter feito acreditar que eu era mulher suficiente pra você, casando-se com outra apenas pelo status. Um status que eu não tinha na altura mas olha onde estamos agora? Eu tou viva e cheia de saúde e louca pra usufruir de todo o dinheiro que você deixou pro Jason. Ah é verdade, o maior motivo que me trouxe até aqui é que eu não quero que você descubra algo importante quando chegar ao inferno, prefiro olhar nos seus olhas enquanto te confesso um segredinho que vai ficar só entre nós: o Jason não é, nem nunca foi seu filho! Eu apenas falei pra Pam que estava grávida porque achei que aquela boba te deixaria. No entanto de boba a Pam não tem nada né? Você é bem mais bobo que ela... Esse é o seu castigo por se achar tão esperto e por ser o grande culpado da morte do Kenneth, um homem ao qual você jamais chegou aos calcanhares... 
Wayne começa a ficar bastante agitado, tentando falar e se levantar, acabando por arrancar os tubos que tem no nariz e na boca:
- Jéssica sua maldita!!
- Morre Wayne, a sua hora chegou! Mas fica descansado, porque eu e a minha familia cuidaremos bem da clinica onde o sangue do meu marido foi derramado...
Ao perceber que os sinais vitais dele estavam ficando cada vez mais fracos, Jéssica sai do quarto, indo até á sala de espera, pra oferecer o seu "apoio" a Pam:
- Você esteve comigo quando o Kenneth morreu e eu nunca esqueço o bem que me fazem. Me permita ficar ao seu lado...
Admirada com o gesto daquela que um dia foi a sua melhor amiga, Pam vai na sua direção e a abraça:
- Obrigada! É nessas horas que se vê com quem realmente podemos contar...

 

                                                       *******

 

Vencidas pelo cansaço, Alison e Emily acabaram por cochilar, porém o toque do celular da Neurologista acaba por despertá-las:
- O quê? Meu Deus! Eu tou indo pra aí...
- Emily o que foi?
- O meu pai piorou, a minha mãe ligou desesperada...
Alison passa as duas mãos pela cabeça, e ao ver que Emily está se vestindo, ela se apressa a fazer o mesmo.
Cada uma vai em seu carro até á clinica o mais depressa que podem, mas infelizmente quando chegam já é tarde demais:
- Lamento Emily, não foi possível salvá-lo! - diz Elliott enquanto coloca uma mão sobre o ombro dela.
- Eu quero vê-lo! - ela diz enquanto sai correndo em direção ao quarto onde está o corpo do seu pai.
- Eu te amo pai! Eu te perdoo por tudo! Descansa em paz...
Emily e Pam choram abraçadas, enquanto os auxiliares levam o corpo do Wayne, pra ser autopsiado.
Pouco depois de pedir ao motorista que leve a sua mãe pra casa, Emily vai até á sala de administração, aonde se encontram Jason e Alison.
- Eu sinto muito Em, nem sei que te dizer! - afirma Jason ao mesmo tempo que a abraça, porém quando Alison se aproxima com essa mesma intenção ela se afasta:
- Se não fosse por você nada disto tinha acontecido... Espero que você esteja feliz! 
- Emily...
- Cala a boca! Eu nunca mais quero ter de olhar pra sua cara...

 

 

CENAS DO PRÓXIMO CAPÍTULO:


- Alison, Alison? 
A loira abre os olhos um pouco confusa por não saber onde está:
- Jason? - ela diz ao ver o semblante do irmão carregado de preocupação.
- Você perdeu os sentidos e eu te trouxe até ao seu consultório...
- Quebra de tensão?
- Eu sou enfermeiro Ali, já vi muitos desmaios desse tipo...
- Como assim? - ela pergunta ainda mais confusa.
- Olha pra ali! - ele ordena, apontando pro aparelho de ultrasom - Você está grávida!

 

 

 


Notas Finais


Cheguei!!
Igual Fénix que renasceu das cinzas, voltei e em primeiro lugar quero me explicar...
Eu precisei parar de escrever What If por ter o coração cheio de amor e não ter omde ir buscar inspiração pra escrever essa separação de Emison...
Continuo transbordando de amor e finalmente consegui escrever o capitulo, transmitindo um pouco da minha felicidade pros leitores...
Obrigada pela compreensão...

Descanse em Paz Wayne Fields!!!

Alguém me explica que Jéssica é essa Gzuis???

Socorro!! Emison tá sofrendo uma rutura mas eis que eu trago a esperança, em forma de baby Emison...
E agora o que se segue??

Saberemos em breve...

Obrigada a todos que acompanham, aos que em off me dão força no dia a dia estimulando minha criatividade, estamos chegando aos últimos capítulos e eu vou me esforçar pra dar o melhor de mim a vocês...

Amo vocês, curtam o carnaval com samba no pé e amem, permitindo-se serem amados....

Até ao próximo!!

S2 S2 S2


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