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História What If - Emison - What If???


Escrita por: LoLoUnnie

Notas do Autor


"Tens os olhos de Deus
E os teus lábios nos meus
São duas pétalas vivas
E os abraços que dás
São rasgos de luz e de paz
Num céu de asas feridas
E eu preciso de mais
Preciso de mais

Dos teus olhos de Deus
Num perpétuo adeus
Azuis de sol e de lágrimas
Dizes: ‘Fica comigo
És o meu porto de abrigo
E a despedida uma lâmina!’
Não preciso de mais
Não preciso de mais

Embarca em mim
Que o tempo é curto
Lá vem a noite
Faz-te mais perto
Amarra assim
O vento ao corpo
Embarca em mim
Que o tempo é curto
Embarca em mim

Tens os olhos de Deus
E cada qual com os seus
Vê a lonjura que quer
E quando me tocas por dentro
De ti recolho o alento
Que cada beijo trouxer
E eu preciso de mais
Preciso de mais

Nos teus olhos de Deus
Habitam astros e céus
Foguetes rosa e carmim
Rodas na festa da aldeia
Palpitam sinos na veia
Cantam ao longe que ‘sim!’
Não preciso de mais
Não preciso de mais

Embarca em mim
Que o tempo é curto
Lá vem a noite
Faz-te mais perto
Amarra assim
O vento ao corpo
Embarca em mim
Que o tempo é curto
Embarca em mim"

(Ana Moura)

Boa Leitura

Capítulo 31 - What If???


Fanfic / Fanfiction What If - Emison - What If???

PREVIOUSLY

 

Ao chegar ao quinto andar, Jéssica decide tirar os sapatos, de forma a pegar a Paige de surpresa, livrando assim a sua filha das garras dela. Contudo, quando ela chega ao sétimo andar, que está envolvido por labaredas de fogo, ela apenas vê a sua filha ajoelhada e nada de Paige...
Correndo até ela na intenção de socorrê-la, Jéssica tenta ajudar a filha:
- Cadê aquela louca? 
- Ela foi colocar fogo nos outros andares, deve voltar pra aqui em breve - responde Alison se contorcendo de dor.
- Levanta meu amor, eu vou te ajudar a sair daqui...
- Eu não vou conseguir levantar, sai você mamãe, e salva a sua vida!
- Como assim você não consegue? Aquela louca da Paige te machucou? - pergunta Jéssica confusa.

 -  Não! As minhas águas rebentaram mãe... O meu bebê vai nascer agora! 

 

 

NARRAÇÃO DA AUTORA

 

Jéssica olha em volta do escritório abandonado, e decide fazer uma cama improvisada, usando o cartão de umas caixas que estão por ali...
- Calma filha, eu vou te ajudar, mas você precisa me ajudar também.. Se apoia no meu ombro, que eu vou te deitar ali - ela diz apontando pra cama com a cabeça.
Com algum esforço, Alison obedece á sua mãe, que assim que coloca a filha na cama, ajuda a mesma a tirar as calças, pedindo á mesma pra que abra as pernas.
- Mãe!! Eu não vou abrir as pernas pra você nesse lugar imundo! Além disso, a Paige anda aí com uma pistola na mão - diz a loira reclamando, enquanto se contorce de dor.
- Alison, eu sempre me arrependi de não ter deixado o seu pai dar umas palmadas em você quando criança. No entanto, ainda tou a tempo de fazer isso... Você é obstretra e sabe muito bem, que o fato das suas contrações estarem vindo com um intervalo de dois minutos, significa que em breve você estará dando á luz. Agora deixa de ser mimada, abre essas pernas, e vamos colocar o meu neto no mundo...
Alison olha pra Jéssica, e surpreendida com a sua coragem e generosidade, ela obedece sem reclamar...
- Isso filha - ela diz enquanto tira a sua echarpe do pescoço - morde isso daqui, e faz força meu amor...
Alison faz força cada vez que sente uma contração, mas passado algum tempo, e talvez por sentir que graças á Paige, nem ela nem a mãe nem o filho sobreviverão ao incêndio, ela começa a perder as forças...
- Não consigo mãe.. Eu não vou conseguir!!!
- Eu já tou vendo a cabeça do neném, faz força filha...
- Não consigo mãe, eu não aguento mais...
- Olha pra mim: você é filha de um homem que enfrentou todas as convenções pra salvar a vida de um garoto, e de uma mulher que fez de tudo pra dar a você e ao Jason, o que eu achava ser vosso por direito. Você não passou quatro anos longe da mulher que sempre amou, pra chegar a este ponto, e morrer com o vosso bebê dentro da sua barriga. Você é uma Dilaurentis e "não consigo" é uma palavra que nunca entrou na história da nossa familia. Faz força uma última vez, e me dá a felicidade de ajudar a trazer o neto do Kenneth ao mundo.

Ao ouvir aquelas palavras, Alison permite que tudo que ela já passou pra chegar até onde está, invada a sua mente, e fazendo um último esforço, ela empurra o corpo do recém-nascido, diretamente pras mãos da avó, que depois de dar três palmadinhas na bunda dele, consegue arrancar o seu choro de liberdade..
- Deixa eu ver ele mãe! - pede Alison chorando...
- Gabriel Dilaurentis Fields! O menino que veio pra finalmente unir as duas familias! - afirma Jéssica, ao mesmo tempo que coloca o bebê sobre o peito da filha, olhando em volta do escritório, na intenção de procurar uma tesoura, ou algo que sirva pra cortar o cordão umbilical.
Ao encontrar uma lâmina, Jéssica se aproxima das chamas, que pouco a pouco estão tomando conta do espaço, e passa a mesma pelas labaredas, de forma a desinfetar o objeto.
- Vou cortar o cordão, fica quietinha filha - ela avisa.
- Ele é lindo, não é mãe?? - pergunta Alison emocionada.
- Tanto, que parece um anjinho que Deus enviou pra todos nós..
- Obrigada mãe - diz Alison, enquanto observa a sua progenitora a cortar o cordão que a une ao pequeno Gabriel.
- Bem que eu ouvi um choro de bebê, mas pensei que tava delirando - diz Paige, que aparece ali, trazendo um sorriso diabólico no rosto.
- A minha filha precisa de ir pro Hospital,  por isso pára com essa loucura e deixa a gente sair daqui - ordena Jéssica, ao perceber que a mesma se apressa a apontar a pistola na direção delas.
- Sair daqui? Eu não criei o Inferno pra gente sair, e sim pra gente queimar junto... Sabe Jéssica, graças á sua filhinha, se eu sair daqui, irei passar muitos anos na cadeia... Prefiro morrer queimada e levar ela junto comigo. Se quiser sair sai, mas ela e o bebê ficam...
- Você teria coragem de fazer isso com um inocente? - pergunta Jéssica, abismada com o grau de desequilibrio da garota.
- Eu também era inocente quando me apaixonei. Eu também fui inocente quando pensei que a Emily ia casar comigo. Contudo, essa daí tinha de estragar os meus planos, e agora ela vai pagar bem caro por isso - ela diz olhando pra Alison, com todo o ódio que tem em seu coração.
- Tá certo eu vou sair - diz Jéssica fazendo sinal a Alison pedindo pra que ela não se mexa dali - eu preciso ajudar o Jason a criar a Amy.
- Coroa esperta! Vai, sai rápido, porque dentro de poucos minutos, vamos todos voltar ao pó de onde viemos - ela responde usando todo o seu sarcasmo.
Jéssica levanta do local onde Alison está, e quando vai caminhando pra porta de saída, ela se atira pra cima da Paige, envolvendo-se numa luta corpo a corpo contra a mesma, até que alguns segundos depois, o som de um disparo, ecoa pela fábrica toda.


- Um tiro, aquilo foi um tiro! - diz Emily começando a chorar, e lutando pra tentar passar pelos policiais..
Todos que estão presentes, se encontram em estado de choque, por não saber o que está acontecendo lá dentro, porém, quando ouvem o Inspetor dando ordem de invasão, ficam mais aliviados.
- Tudo vai dar certo, tem calma maninha! - diz Jason tentando não perder o controle, pois naquele momento, a Emily precisava dele como nunca precisou antes.
- Só espero que a Ali esteja bem... Meu Deus que loucura! Eu devia ter ido no lugar dela...

 


Ao perceber que nem Jéssica nem a Paige estavam fazendo qualquer tipo de som, Alison enrola o seu bebê, no echarpe da sua mãe, tapando o seu rostinho, pra tentar protegê-lo um pouco do fumo que já estava tomando conta daquele espaço.
Com as forças que ainda lhe restam, ela se arrasta até onde está a sua mãe, chamando por ela:
- Mãe? Mãe?
- Eu já fiz muita coisa errada na vida, no entanto, matar era só o que faltava pra completar o meu currículo! - afirma Jéssica, enquanto se levanta lentamente, sem nunca tirar os olhos do corpo da Paige, que havia sucumbido por conta do ferimento causado pelo tiro...
- Vamos sair daqui, essa fábrica tá cheia de quimicos e pode explodir a qualquer hora - diz Alison, depois de colocar a mão no pescoço da Paige, pra se assegurar da inexistência de qualquer sinal de vida.
Jéssica e Alison pegam no bebé, no exato momento em que dois bombeiros aparecem, decididos a resgatá-las das chamas, que já tinham tomado conta da saída do escritório.
- Vamos colocar o bebê a salvo primeiro senhorita! - diz um deles olhando pra Alison, que obedece de imediato, porém quando ela vai falar pra Jéssica sair em seguida, uma viga de madeira cai do teto, bem em cima das pernas da sua mãe.
- Mãe? Mãe me dá a sua mão eu vou te ajudar... Socorro alguém me ajuda aqui, a minha mãe ficou presa - ela grita desesperada.
- O seu bebê já está a salvo, a senhorita precisa sair agora, antes que uma explosão nos mate a todos! - avisa o bombeiro.
- Mãe? Eu não consigo ir até aí, me dá a mão...
- É tarde demais filha vai embora e se salva!
- Eu não saio daqui sem você... Mãeeeeeeee!!!
- Escuta bem o que eu vou te dizer filha: fala pro Jason que o pai dele é o Kenneth e fala pros meus netos sobre mim... Apenas as partes boas.. Tenho certeza que existem algumas...
- Mãeeeee, eu não vou embora sem você - grita Alison chorando.
- Me obedece uma vez na vida meu anjo, considera isso como o pedido de uma moribunda...
Antes de ser salva por um dos bombeiros, essa é a última coisa que Alison ouve da sua mãe, pra alguns minutos depois, quando ela já está em segurança e junto dos seus, ver a fábrica explodindo diante dos seus olhos.
Tanto ela quanto Jason choram e gritam, inconformados pelo terrível fim que o destino reservou pra Matriarca dos Dilaurentis....
- Ela pediu pra te dizer que você não é filho do Wayne... - diz Alison soluçando, enquanto os paramédicos a colocam dentro da ambulância.
- O quê?
- Acho que a mamãe se arrependeu de todas as maldades que fez... Que a terra seja leve pra ela...
- Amén1 - responde o seu irmão, que está sentindo um travo agridoce preso na sua garganta.

 

 

TRÊS MESES DEPOIS...

 

- Depois de tudo que vocês passaram, fazer um casamento simples, sendo amigas do Toby Cavanaugh, é uma ideia meio que impossível concordam? - diz Hanna olhando pra Alison e pra Emily, que estão á porta da capela, esperando o momento de entrar, pra finalmente se casarem..
Em primeiro lugar, logo após todos os convidados estarem sentados, entram Aria e Spencer, que vão atirando pétalas de rosas brancas pela passadeira, que simbolizam a paz e a união.
Em seguida, Hanna e Toby entram, carregando o seu afilhado Gabriel no colo, e enquanto a loira joga arroz, que simboliza fartura e prosperidade, Toby pisca o olho pra Maya, dando a entender que deseja ser pai em breve...
Alison e Emily se detém olhando uma pra outra, e após darem as mãos, elas soltam um suspiro, que tem no seu significado a palavra "finalmente", enquanto entram na capela ao som de "Turning Pages"...

 


"Eu esperei uma centena de anos
Mas eu esperaria mais um milhão só pra ter você...
E acredite nunca nada me preparou para
o privilégio que seria ser sua...

Se ao menos eu tivesse sentido o calor do seu toque
Se ao menos eu tivesse visto como você sorri quando você cora..
Ou como você enrola seu lábio quando se concentra o suficiente
Eu teria sabido para o que eu estive vivendo por todo este tempo...

Seu amor é o virar da minha página,
onde apenas as palavras mais doces permanecem...
Cada beijo é uma linha cheia de curvas...
Cada toque é uma frase redefinida.

Eu rendo quem eu fui pra merecer quem você é
e nada me faz mais forte do que seu coração frágil...
Se ao menos eu tivesse sentido como é ser sua...
Bem, eu teria sabido para o que eu tenho vivido por todo esse tempo

Embora estejamos presas à história, devemos dizer
Quando eu vi você, bem, algo me dizia que a contaríamos bem..
Com um sussurro, nós domámos os mares violentos
Como uma pluma derrotando reinos...

Eu rendo quem eu fui pra merecer quem você é
e nada me faz mais forte do que seu coração frágil...
Se ao menos eu tivesse sentido como é ser sua...
Bem, eu teria sabido para o que eu tenho vivido por todo esse tempo..."

 


Nada que pudesse ser dito pelas noivas, seria tão bem descrito como a letra dessa música, por isso, quando a Juíza perguntou se elas se aceitavam como esposas para todo o sempre, elas apenas disseram que sim, enquanto olhavam pro Dylan, que desta vez não se recusou a entregar as alianças...

 


5 ANOS DEPOIS....

 

WHAT IF???

 

 

FICHA TÉCNICA

 

NOMES: Jason e Jenna 

WHAT IF? :

Com a sua segunda chance, Jason devolveu as acções que pertenciam a Emily, foi pra uma Clinica de Reabilitação pra viciados em Jogos Ilegais, casou com a Jenna e juntos estão criando a Amy e construindo uma vida feliz...

 

 

NOME: Hanna e Caleb

WHAT IF?:

  Com a sua segunda chance, depois de alguns anos de casamento, o casal decidiu construir um espaço de apoio, pra pessoas com problemas de baixo auto-estima, de forma a ajudar na prevenção de doenças como bulimia, anorexia, auto-mutilação e principalmente de suicídio. Hanna finalmente está esperando uma menina, que se chamará Margareth.

 

NOME: Aria e Spencer

WHAT IF:

Com a segunda chance que a vida lhes deu, as duas optaram por adotar um menino que se chama Tommy, e mesmo tendo perdido os movimentos dos seus membros inferiores, estando assim condenada a se locomover com o auxilio de uma cadeira de rodas, Spencer continua trabalhando na clinica, ajudando na formação de futuros Pediatras. Aria se tornou numa das maiores voluntárias do grupo de ajuda a vítimas de violências doméstica, dando palestras por todo o Estado da Pensilvânia...

 


NOME: Toby e Maya

WHAT IF:

Com a segunda chance que a vida lhes deu, os dois decidiram casar e tiveram um casal de gémeas a quem chamaram de Alice e Ariane. Toby se tornou num dos maiores advogados de Nova York, e Maya na Chefe de Pediatria de um dos hospitais mais conceituados da capital. Maya está novamente grávida de gémeos, mas eles preferem saber o sexo dos bebês, apenas quando eles nascerem...

 

NOME: Pam Fields

WHAT IF:

 Com a segunda chance que a vida lhe deu, Pam decidiu conhecer o Mundo, viajar  bastante e conhecer culturas diferentes, algo que sempre sonhou fazer. Quando está em Rosewood, se dedica a olhar pelos netos, permitindo que a filha e a nora tenham tempo pra namorar...

 


ROSEWOOD...

 

CENTRO DE APOIO ÁS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

 

 

21h30

 

- O que fazer quando a vida nos dá uma segunda chance?  Até hoje não sei responder a isso, porque cada pessoa tem a sua história e o seu jeito de lidar com os obstáculos que vão surgindo. No meu caso, eu permiti que uma segunda chance entrasse na minha vida, vasculhando cada recanto do meu ser, trazendo á tona o melhor de mim. Ela entrou e me mostrou que eu jamais poderei permitir que levem a minha felicidade, e me ensinou como agarrá-la com todas as minhas forças. Eu sempre pensei que uma segunda chance só acontece quando ela recebe o convite, porém, se deixarmos a porta entreaberta, a mesma irá entrar sem pedir licença, derrubando muralhas e colorindo as paredes que um dia estiveram pintadas de negro. Hoje eu sou mais... Sou mais porque permiti que a segunda chance me acrescentasse mais que aquilo que já tinha... Hoje eu sou mais e me sinto cada vez maior, e isso só acontece, porque se tem algo que a vida me ensinou, foi que todos caímos, mas temos o direito de decidir se ao chegar ao chão, aguentamos ficar de pé.. E desta vez, ao abrir a porta pra tão esperada segunda chance, eu decidi ficar de pé!!


                            (créditos LoMinaj)

 


Nessa noite, todos que fazem parte desta humilde história, aplaudem a Emily de pé, que ao ir até ao Centro a pedido da Aria, dá este testemunho, assim que lhe perguntam o que ela faria se lhe fosse dada uma segunda chance...
Orgulhosa da sua esposa, Alison sela os seus lábios com um beijo, pensando na sorte que tem de ter ao seu lado, a mulher que amou desde que nasceu, e que ela acredita ter nascido pra amar...

 

 

MANSÃO DOS DILAURENTIS/FIELDS


02h35

 


De madrugada, quando já todos estavam dormindo, a loira vai até ao escritório do seu pai, decidida a escrever pra ele, algo que leu pouco depois da sua morte...

 

"Foi uma história de encantar. Uma história daquelas que embalam crianças e as fazem sorrir durante sono. Uma história de princesas e fadas e arco-íris. Foi de facto uma história maravilhosa. Lembrar-me-ei sempre dela como um sonho. Que realidade podia deixar cicatrizes doces?
Foi uma história bonita. A menina sonhadora que cresceu e encontrou o amor. A menina poeta que escreveu eternamente sobre o sentimento mais inexplicável de todos. Hão-de contar esta história. A história do amor, a história dos amantes, a história das certezas e dos risos e dos corações acelerados. Vão contar esta história muitas vezes...
Eu vou certamente contá-la. Vou contá-la aos ventos e às marés. Sussurrá-la aos ouvidos das sereias e das ondinas, para que a espalhem pelos sete mares. Vou contá-la às fadas para que a elevem aos céus e a façam cair, na forma de pó, sobre cada vulto adormecido. Não haverá ninguém no mundo que não saiba o que é o amor. Não haverá ninguém no mundo que não saiba que ainda há histórias de encantar.
Foi uma história de encantar. Uma história de amor a queimar a alma até haver apenas cinza. Uma história de paixão a rasgar a pele até haver só cicatrizes. A história da princesa desterrada que nunca teve um trono, que nunca teve um salvador. A história da menina que viveu no chão, numa prece constante por um pouco de céu.
Foi uma história de encantar. Daquelas que fazem rir. Daquelas cuja ironia passa ao lado dos ouvintes. Daquelas que as crianças gostam de ouvir na inconsciência e que perturbam os adultos. Uma história onde a felicidade veio no fim. Na derradeira página, onde a morte se assumiu e a personagem principal ficou finalmente só pela eternidade.
Vamos contar ao mundo. Um dia a menina sonhadora cresceu e encontrou o amor. A menina poeta escreveu eternamente sobre o sentimento mais inexplicável de todos. Um dia a menina percebeu que toda a gente é cega à dor dos outros e que é por isso que as histórias de encantar têm finais felizes...
É uma história de encantar. É assim que deve ser. Um sorriso no rosto e uma tiara imaginária sobre o cabelo dourado. 
Foi uma história bonita. Uma história tão bonita que a faz sorrir todas as noites antes de ir dormir... que a faz sorrir abertamente antes de pedir aos Deuses, numa prece ponderada, pra que essa história dure pra sempre..."

 

(créditos: Marina Ferraz)

 


Dizem os antigos, que se você sentir muita saudade de alguém que morreu, e quiser se comunicar com a sua alma, deve pegar num papel, escrever tudo que está na sua dentro de você, e depois ir até á janela, queimando esse mesmo papel, permitindo que o vento leve as suas cinzas até ao destinatário.
Alison assim fez, e após queimar o papel, ficou olhando pro céu....
Segundos depois, como se de um contos de fadas se tratasse, ela vê uma estrela cadente passar...
Era um sinal que segundas chances sempre existem, e que os nossos entes queridos, sempre estarão olhando por nós, ela enquanto permite que uma lágrima role pelo seu rosto...

 

- Amor? Que está fazendo aqui sozinha a essa hora? - pergunta Emily olhando pro relógio de parede.
- Tava pensando que realmente já está muito tarde mas já que estamos aqui, vou aproveitar pra te perguntar novamente: você me ama?
- Amo Alison, mais que ontem, mas certamente muito menos que amanhã...
- Então vamos dormir, que o meu corpo já não sabe dormir sem estar enrolado no seu... 
- Sim amor da minha vida, vamos pois já falta pouco pra sermos felizes pra sempre...

 

                                                   FIM...

 

 

 

 

 


Notas Finais


Trarei um extra que servirá como nota final.....

Obrigada a todos que embarcaram nesta viagem...

Acabo de roubar pra mim o travo agridoce que estava preso na garganta no Jason...


Tem finais que doem, esse tá machucando um pouquinho

S2 S2 S2


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