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História What If - Emison - Por alguns segundos


Escrita por: LoLoUnnie

Notas do Autor


Boa Leitura!

Capítulo 6 - Por alguns segundos


Fanfic / Fanfiction What If - Emison - Por alguns segundos

PDV ALISON


Foram apenas alguns segundos...
Por apenas alguns segundos eu fechei os olhos e a minha vida se virou de pernas pro ar.
Eu me lembro como se fosse hoje, da última vez que ouvi a voz da Emily, perguntando onde eu estava e eu escondida atrás da porta, implorando á minha mãe pra que ela inventasse uma desculpa qualquer, representando na perfeição o meu papel de criminosa fugitiva.
Depois disso bastaram apenas mais alguns segundos, pra que começassem os telefonemas as mensagens, os apelos desesperados pra que eu desse um sinal de vida e nos segundos seguintes eu fui obrigada a engolir uma dose de coragem pra desligar o celular e ficar trancada no meu quarto, escondida do resto do mundo, até chegar o dia do meu julgamento.

 

ALISON´S FLASHBACK ON:


5 de Janeiro de 2012

- A Emily todos os dias me pergunta por você, eu já nem sei o que inventar.
- Jason você não se atreva a falar pra ela que eu estou em Rosewood.
- Que aconteceu entre vocês duas? Terminaram foi isso?
- Promete que não vai contar pra ela nem pra ninguém que eu tou aqui....
- Alison você me faz prometer isso todos os dias, eu já jurei que não vou falar nada. Agora me responde uma coisa, a Hanna te ligou?
- Não sei, eu tenho mantido o meu celular desligado. Depois do que você fez, duvido que a Hanna dê as caras por aqui garoto.
- Eu só queria que ela me perdoasse e desse uma nova chance pra nós.
- Só nos seus sonhos a Hanna te perdoaria depois que te viu beijando a Mona.
- Porque você e a Emily terminaram? - ele pergunta decidido a mudar de assunto.
- Nós não terminámos Jason, eu só tou dando um tempo.
- Esse tempo tem as horas contadas, visto que amanhã as aulas recomeçam.
- Eu não vou pra faculdade.
- Como assim não vai? Alison você pode me explicar o que está acontecendo?
Eu olho pro meu irmão e em meio de um suspiro, decido que ele merece saber toda a verdade, contando tudo que aconteceu.
- Eu não acredito que você a mamãe armaram uma confusão dessas.. Como você foi cair na conversa dela maninha?
- Até parece que você não sabe como a Mrs DiLaurentis consegue tudo que quer sem ser preciso se esforçar muito.
- Quando vai ser o julgamento?
- Dentro de três dias vai ter uma audiência preliminar e o advogado me aconselhou a admitir o crime pra que a pena seja mais leve. Assim também poderemos evitar ir a tribunal pra que o escândalo seja bem menor.
- É por isso que você tá evitando a Emily?
- Ela nem sabe o que tá acontecendo. Eu fiz um acordo com o pai dela e ele não vai permitir que a Emily tome conhecimento do que aconteceu, desde que eu me mantenha afastada.
- O quê? Mas quem o tio Wayne pensa que é?
- Neste momento? O dono de 60% das acções do Hospital. Foi o acordo que a mamãe fez com ele, pra não semos obrigadas a devolver os milhões que eu roubei.
Jason fica olhando pra mim, meio que incrédulo do que está ouvindo, porém ele me abraça com força, tentando me tranquilizar:
- Vai dar tudo certo maninha. Em breve você vai tar junto da Emily de novo.

****

Tudo que eu mais queria era acreditar nas palavras do meu irmão, por isso mais uma vez fechei os meus olhos por uns segundos e quando tornei a abrir, me vi numa sala de audiência com a minha mãe e o nosso advogado e o tio Wayne e o advogado dele.
- Eu vou direto ao assunto. Você cometeu um crime grave e eu posso mover mundos e fundos pra colocar você e a sua mãe na cadeia, afinal de contas ninguém vai acreditar que você engendrou esse plano sozinha - diz o tio Wayne friamente - eu quero que você fique com os milhões que roubou, suma de Rosewood e esqueça a Emily de uma vez por todas.
- O quê? O senhor tá indo longe demais! 
- Alison é pegar ou largar! Ou você aceita e a gente evita ir a tribunal, ou você e a sua mãe vão pra cadeia, eu pressiono a Justiça pra que retirem todos os vossos bens, coloco a vossa casa á venda, e o seu irmão vai ser obrigado a se tornar vendedor de maconha, visto que nem o curso de enfermagem ele vai terminar - ele conclui impiedosamente - então, qual vai ser a sua resposta?
Mais uma vez eu me vi colocada entre a espada e a parede: dum lado eu tinha o amor que eu sinto pela Emily, o nosso casamento, todas as juras de amor e planos de uma vida em conjunto. Do outro lado tava a minha familia, o futuro do Jason e a liberdade da minha mãe, bem como a possibilidade de manter nas nossas mãos, todo o património que o meu pai construiu pra nós. 
Eu não podia fazer isso com eles e não era justo que tivesse que ser eu a decidir. No entanto a decisão era minha e eu tinha de ser forte.
Fechei os olhos por alguns segundos e quando me dei conta, estava assentindo com a cabeça, concordando com as exigências do tio Wayne. 
Uma lágrima rolou pela minha face, enquanto eu entrava na sala de audiência e esperava pelo veredito do Juíz, que decretou a minha condenação e a minha expulsão do Estado da Pensilvânia.
Olhei pro Dr Fields que não se resguardou de sorrir vitoriosamente, demonstrando o quanto estava satisfeito com o desfecho do processo. Pelos vistos a filha dele valia bem mais que dez milhões de dólares, visto que ele abdicou desse dinheiro, pra garantir que eu ficaria longe.
São cinco anos Alison, pensei ingenuamente, na esperança que a Emily cumprisse a sua promessa e esperasse por mim...
Passaram apenas alguns segundos, até que eu fosse obrigada a emoldurar as memórias de um amor tão forte que rasga a alma. Metade de mim ficou em Rosewood, presa a todos os planos que eu tinha feito e a outra metade partiu, prometendo um dia voltar, pra tomar de volta tudo que deixou pra trás.

****

Eu e a minha mãe decidimos nos mudar pra Charlotte, uma cidade pertencente á Carolina do Norte.
Terminei a minha faculdade no UNC Charlotte e fiz a minha pós graduação, sendo sempre a primeira da turma em todas as disciplinas.
Parece estranho vindo da minha parte, mas a verdade é que eu queria ter pelo menos um motivo pra que a Emily pudesse se orgulhar de mim.
Tudo que eu fiz durante os quatro anos que se seguiram foi pensando nela e no momento em que a gente ia se reencontrar. Eu passava os dias imaginando como ela iria reagir quando me visse chegar a Rosewood e sonhando encontrar uma Emily disposta a me perdoar e começar tudo do zero.
Na minha cabeça eu fantasiei esse momento milhares de vezes e sempre ela me recebia de braços abertos, dizendo que nunca esqueceu a promessa que me fez...

ALISON´S FLASHBACK OFF***

 

31 de Dezembro de 2015

 

FICHA TÉCNICA:
NOME: Alison DiLaurentis
IDADE: 25
PROFISSÃO: Médica
ESPECIALIDADE: Obstetrícia
SECRETAMENTE: fez um aborto

 

Hoje eu estou a caminho de Rosewood, decidida a cobrar a promessa da Emily e retomar o nosso casamento, que embora tenha sido simbólico, pra mim teve tanta importância como se tivesse sido na presença de um Juíz.
Me despeço da minha mãe, que não está de acordo com a minha decisão, pois ela teme a reação do tio Wayne, quando souber que eu estou de volta á cidade. Contudo, agora já não há nada que ele possa fazer contra mim. Falta apenas um ano pra eu quitar a minha dívida com a sociedade, que eu venho pagando com trabalho comunitário.
Quando chego ao aeroporto de Pittsburgh, a agente de viagens me informa que não existe uma única vaga pro voo que vai pra Rosewood e isso por conta da época em que estamos e da tempestade que se avizinha pra esta noite.
Eu decido pegar um autocarro e encarar uma viagem de seis horas, pois hoje faz quatro anos que eu e a Emily casámos e eu quero estar com ela, explicar tudo que aconteceu, pedir perdão e quem sabe me reconciliar com o passado.
Passei a viagem toda ensaiando o meu discurso e quando eu estava quase pegando no sono, sinto um forte solavanco, devido a uma queda violenta que o autocarro deu, fazendo com que ficássemos presos no fundo de uma ravina.
George é um garoto que está vindo passar o natal com pai que se divorciou da mãe e por isso eles vão partilhando a companhia do menino de doze anos.
No terminal rodoviário, eu prometi á mãe que cuidaria dele durante a viagem, pois era a primeira vez que ele estava viajando sozinho. Nós fomos conversando sobre a escola e sobre os amiguinhos do colégio e George foi relaxando, até que acabou por adormecer com a cabeça encostada no meu ombro.
Quando eu vejo que o menino está ferido, tento verificar os seus sinais vitais, evitando mover o seu corpo, pois ele podia ter algum osso quebrado ou alguma fratura na espinha.
Tinha pessoas feridas e outras choravam desesperadas, até que alguém se lembrou de pedir socorro através do celular. Eu fui ajudando como pude, até que ouvi o som da sirene da primeira ambulância e depois do Corpo de Bombeiros, que nos resgatou de dentro do autocarro com a maior eficiência.
Eu fiz questão de ir na mesma ambulância que o George, alegando que era da família dele. Sim eu sei que os anos passaram e que mesmo eu sendo agora uma mulher adulta, eu não mudei alguns hábitos, como essas pequenas mentirinhas mas eu juro que foi por uma boa causa, afinal de contas, eu fiz uma promessa á mãe dele e tenciono cumprir.
O estado do George é grave eu verifico pelo ferimento que ele tem no ventre, que está causando uma hemorragia interna, o que faz com que ele precise ser operado com a máxima urgência.
Quando chegámos ao hospital, pediram pra que a gente ficasse aguardando num corredor. 
Como é possivel que um garoto que está gravemente ferido, tenha de ficar parado no corredor de um hospital, correndo o risco de ganhar uma infeção?
Resolvo arregaçar as mangas e assumir o meu papel de dona do Hospital. Um lugar que é meu por direito e nem o tio Wayne poderá me tirar daqui.
Entro numa das salas restrita ao pessoal não docente, decidida a procurar uma bata e logo depois de  vesti-la, me desinfeto e coloco um par de luvas. Apliquei catéter que estava ligado a um balão de soro no garoto e liguei ele numa máquina, que me deu todas as informações sobre a sua temperatura, tensão arterial e batimentos cardíacos. George está se aguentando mas ele precisa ser operado.
A clinica está cheia de pessoas desesperadas que estão procurando os seus familiares, pois a esta altura já toda a cidade deve saber sobre a queda do autocarro naquela ravina.
Eu vejo dois Bombeiros trazendo uma maca e reconheço a Hanna, que está se queixando de dores no tornozelo direito.
- Meu Deus Hanna é você?
- Alison! Quanto tempo, como você tá?

 

FICHA TÉCNICA:
NOME: Hanna Marin
IDADE: 27
PROFISSÃO: atriz
SECRETAMENTE: sofre de anorexia nervosa

 

- Pelo que estou vendo estou bem melhor que você! O que aconteceu?
- Eu tava vindo pra cá mas sem como nem porquê, o autocarro onde eu estava caiu numa ravina e eu acabei machucando o meu pé.
- Hanna você tava no mesmo autocarro que eu e a gente nem se viu.
- Sério isso? Eu tava dormindo, não fiquei reparando em quem estava lá dentro. Você não se machucou nè? 
- Não eu tou bem, tou até assistindo um garoto que veio ao meu lado na viagem.
- Ah ok! Nossa quanto tempo amiga, que saudade.
- É mesmo. Eu também senti muita saudade de todos vocês. Agora eu vou pedir pra te levarem pra Radiologia, pra ver se esse seu pé tem algum osso partido tá?
Hanna assentiu com a cabeça e eu passei a mão pelo seu rosto, demonstrando que gosto dela, tanto quanto gostava no passado e que nada mudou. Pelo menos não pra mim...
Continuei ajudando os feridos leves como podia, pois por incrível que pareça, toda a vez que eu perguntava quando ia chegar mais ajuda médica, ninguém sabia me responder.
Fui ver como estava o George e justo na hora em que entrei no quarto, ele estava entrando em Hipertensão arterial e por isso eu levei a maca dele pelo corredor, procurando um bloco operatório. A sua vida dependia da rapidez com que ele fosse operado.
- A senhora não pode entrar aí - disse uma enfermeira, tentando impedir a minha entrada numa das salas.
- Como assim não posso entrar, você não vê que o garoto precisa de ser assistido com urgência?
A enfermeira tenta se justificar e eu acabo por falar pra ela que sou uma das donas do Hospital, pra tentar agilizar o processo de assistência ao George mas derepente sinto uma presença forte e me deixo levar pelo odor de um perfume que eu conheço tão bem...
Me viro e vejo a Emily, que está olhando pra mim boquiaberta...

- Alison? O que você está fazendo aqui? Quando você voltou? - pergunta Spencer olhando pra mim, como se estivesse vendo um fantasma.
- Eu tava vindo pra cá nesse mesmo autocarro, quando ele caiu numa ravina, muito por conta do estado da estrada, pois fica meio dificil conduzir no meio dessa tempestade.
- Você tá bem não se machucou?
- Graças aos céus não aconteceu nada comigo mas a maioria dos passageiros não teve a mesma sorte que eu.
- Camille, o estado do garoto é grave, prepara o bloco operatório e chama a Jenna - ordenou a Emily me interrompendo, enquanto reunia coragem pra olhar pra mim.
-  Eu preciso saber da Hanna mas volto já, tá bom? - diz Spencer se dirigindo a Emily, que está um tanto quanto apreensiva.
- A Hanna tá bem ela só sofreu uma pequena entorse. Contudo eu encaminhei ela pro raio-x e só tou esperando o resultado pra garantir que ela não tem nenhuma fratura.
- Tá certo, então vou me preparar pra operar esse garoto - ela responde aliviada.
- Spencer você se importa que seja eu a ficar á frente da cirugia? É que ele ia ao meu lado no autocarro e eu prometi pra mãe dele que cuidaria do menino, tou me sentindo um tanto responsável.
- Isso é função dos médicos que fazem parte do quadro de funcionários da clinica, o que não é o seu caso - diz Emily com arrogância.
Eu olho pra ela e toco na sua mão, obrigando a que ela me encare também:
- Emily, eu sei que a gente tem muito que conversar e esclarecer, mas por agora, se eu tiver de passar por cima do seu estatuto aqui na clinica pra honrar o juramento de Hipócrates que eu fiz do mesmo jeito que você fez, eu vou passar e não vou olhar a meios.
Não é preciso ser médica pra diagnosticar que o efeito da minha mão tocando na mão dela, tinha sido neutralizante.
Emily assentiu com a cabeça e durante as horas que se seguiram, todos nós trabalhámos em conjunto, pra ajudar todas as pessoas que se acidentaram poucas horas antes da virada.

****

- Alison! Eu vim correndo quando a Spencer me disse que você tava aqui - diz Jason ao mesmo tempo que me abraça.

 

FICHA TÉCNICA:
NOME: Jason DiLaurentis
IDADE: 29
PROFISSÃO: Enfermeiro
SECRETAMENTE: é viciado em jogos ilegais

- Acabei de operar um garoto. Tivemos que tirar o baço, ele tinha uma hemorragia interna - respondi.
- Hoje o Hospital tá um caos! Lamento que você tenha chegado no meio dessa confusão. A Spencer me falou que você e a Hanna estavam no autocarro. Você não se machucou certo?
- Apenas alguns arranhões mas já fiz um curativo.
- Como está a mamãe?
- Igual a si mesma Jason. Você acredita que ela foi contra o meu regresso a Rosewood?
- A mamãe nunca vai aceitar que você se reconcilie com a filha do Dr Wayne Fields, o homem que por pouco não te botou na cadeia.
- A Emily mal olhou pra minha cara, ela já me esqueceu maninho.
- Alison é você? - pergunta Aria semicerrando os olhos.
- Em carne e osso - respondo abrindo os braços pra ela.
- Meu Deus! Primeiro a Hanna, depois você. Isso é muita felicidade pra uma noite agitada como esta - ela diz me abraçando de leve, no entanto eu notei que ela se contorceu.
- Aria você tá com dores, deixa eu observar as suas costelas.
- Nada disso amiga! É só uma dorzinha na coluna. Lá dentro já está tudo mais ou menos organizado, dá tempo da gente tomar um cafezinho rápido e aí você me conta as novidades.
Assenti com a cabeça e fui com ela pra cafetaria.
No caminho, ela foi me mostrando as remodelações que foram feitas na clinica depois que a Emily tomou posse:
- O Toby tem feito um ótimo trabalho de gestão e o Hospital tem conseguido receber pacientes que vem de cidades próximas, pra receber um tratamento mais rápido.
- E onde está o tio Wayne? Eu não vi ele aqui desde que cheguei.
- O tio Wayne abdicou da administração, assim que a Emily se revelou capaz de substituir o pai nas funções de administração.
- Ah entendi - respondo, pensando que assim será mais fácil de ocupar o meu lugar como Vice-Presidente da clinica.

****

1 de Janeiro de 2016

 

As horas mais critícas já tinham passado e eram umas seis da manhã quando a Jenna se juntou a nós na cafetaria:
- Alison! Nem quis acreditar quando me disseram que você tinha voltado - ela diz sorrindo.

 

FICHA TÉCNICA:
NOME: Jenna Marshall
IDADE: 28
PROFISSÃO: Enfermeira
SECRETAMENTE: quer assumir o posto de Enfermeiro-Chefe que pertence ao Jason

 

- Sim cheguei no meio de toda essa atribulação - respondo.
- O que importa é que você e a Hanna tão bem. 
- A Emily vai operar o Ben agora certo? - pergunta Aria se dirigindo a Jenna.
- Sim ela já tá se preparando e a Spencer vai entrar no bloco com ela.
- Quem é o Ben? - pergunto olhando pra elas.
- O Ben é um dos muitos casos que exige um trabalho de equipa, neste caso eu a Spencer e a Emily. Ele tem um tumor no cerébro e a Emily é quem vai remover. Ele começou por vir ás consultas de pediatria com a Spencer, que assim que diagnosticou o tumor, passou ele pra mim. No entanto quando eu vi que o tumor não era de origem cancerígena e sim neurológica, remeti o pequeno Ben aos cuidados da Dra Fields, que quer começar o ano com uma vitória, pois essa cirugia vai ser um pouco complicada, devido ao local onde o tumor está alojado.
- Que idade tem o menino?
- Vai fazer 12 daqui a dois dias se tudo der certo - responde Jenna urubuzando.
- Vai dar certo! Ou você não conhece a chefe que tem? - repreende Aria irritada.
- Desculpa Aria, eu não quis...
Eu saio da cafetaria disparada, me escusando de ouvir as explicações da Jenna e vou á procura da Emily, não sem antes passar pelo pós-operatório, pra ver como está o George.
- Obrigada por ter cuidado dele - diz o pai emocionado.
- Eu sinto muito que o senhor tenha de ficar no corredor esperando notícias, mas pra evitar o risco de infeção hospitalar, apenas médicos e enfermeiros podem entrar no recobro. Eu vou mantendo o senhor informado sobre o estado do seu filho - eu afirmo, enquanto coloco uma mão no ombro dele.
Vou até ao piso de Neurologia e procuro pela Emily mas não encontro ela em canto nenhum. 
Decido ir até á sala de administração e me detenho na porta, relembrando do dia que o pai dela me pegou roubando o dinheiro da clinica.
Bato na porta e a Emily abre, deixando que eu perceba que o seu coração acaba de entrar em sobressalto:
- Eu pensei que você estivesse lá em baixo com o garoto que você operou - ela diz.
- A Aria me disse que você e a Spencer vão fazer uma cirugia muito complicada e eu vim pra te dizer que você pode contar comigo se precisar.
- Obrigada mas não vai ser preciso a sua ajuda.
Um silêncio de quatro anos se interpôs no meio de nós duas e eu queria quebrar aquele gelo, por isso me aproximei dela e disse baixinho em seu ouvido:
- Hoje faz quatro anos que a gente casou!
- Também faz quatro anos que você foi embora e me deixou como se eu nunca tivesse significado nada na sua vida.
Eu soltei um suspiro desesperado e apenas consegui soltar um:
- Eu nunca deixei de te amar! 

Eu tenho certeza que por alguns segundos, o passado entrou por aquela sala e a Emily voltou a ser a minha namorada, noiva e esposa. No entanto o seu olhar endurece e ela nada diz e eu fico sem saber o que falar, até o momento em que os meus olhos batem numa moldura, que está em cima da secretária dela:
- Quem é esse garoto tão lindo? - pergunto.
- É meu filho - ela responde baixando a cabeça.
- Seu filho?

- Eu tinha de ver com os meus próprios olhos. Afinal sempre é verdade que os mortos sempre regressam. O que você está fazendo aqui Alison?

Eu olho pra porta e me sinto como se tivesse entrado na máquina do tempo, pois novamente eu estou na sala de administração, sendo surpreendida pelo pai da Emily, que continua nutrindo a mesma antipatia por mim:

- Como vai Dr Fields?


Notas Finais


Então é isso!
No próximo capítulo eu vou desenvolver melhor o reencontro de Emison. Não fiquem tristes pela frieza da Emily, pois ela já explicou que dentro do hospital é uma outra pessoa e vcs sabem que os médicos são obrigados a esconder os seus sentimentos qd estão no local de trabalho...

Eu amei os comentários do último capítulo e então hoje eu vou pedir pra vcs me dizerem o que fariam se tivessem no lugar da Alison e se concordam com a decisão que ela tomou.
Eu vou ficar mt feliz de saber a vossa opinião..

Obrigada a todos que acompanham e que participam com os seus comentários.
aos que favoritaram, muito obrigada pela prova de confiança.

bju e até o próximo!

<3


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