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História What if - 15


Escrita por: suupertramp

Notas do Autor


Hey, alguem ainda tem lê isso? kk Não sei nem como me desculpar, então... Só vamos dar continuidade e terminar.

Capítulo 15 - 15


Fanfic / Fanfiction What if - 15

Cris… Sou eu. To precisando de você.

Sabe aquela sensação de inércia, seu corpo não corresponde aos seus estímulos, sua mente com pensamentos acelerados e desordenados. Eu sei que a Clara está me chamando de volta mas eu simplesmente não consigo sair desse transe ridículo que eu me encontro depois dessa ligação inesperada. Cris… Sou eu. To precisando de você. Isso só pode ser algum tipo de piada, só pode ser coisa da Vic, mas não... aquela voz eu conheceria em qualquer lugar, era ela, a minha Valentina. Meio a esse caos que se instaurou na minha mente, me permiti sorrir e derrubar algumas lagrimas, de alivio? Talvez, mas ai eu me lembro do que ela me fez passar com essa morte forjada, não era alivio, era raiva, culpa por não ter sido suficiente, desgosto, e principalmente decepção.

- Marina… Marina… - Clara estalou os dedos na frente do meu rosto, mas eu simplesmente não conseguia responder – Amor… - Senti suas mãos quentes sacudindo meu ombro – Marina… - Senti um tapa nada sutil no meu rosto –

- AI CLARA – coloquei a mão sob o lugar afetado – Poxa, não precisava ter feito isso.

- Claro que precisava. Quem era no telefone?

- Era a Júlia – falei sem olhar nos olhos dela –

- Era a Júlia – me lançou um olhar cortante seguido por uma risada irônica – Era a Júlia?! Porra Marina, eu posso ser tudo menos trouxa. Não sei se você se lembra, mas eu conheço muito bem a Júlia e definitivamente não era ela no telefone. Eu pensei que não fossemos mais mentir uma para a outra. Pensei que o nosso relacionamento tinha alcançado um patamar onde a confiança fosse mutua e irremediável. Mas parece que eu me enganei mais uma vez não é mesmo Cris? A bandidona aqui é mais otária do que você imagina – Limpou uma lágrima solitária que escapou.

Me aproximei dela e grudei nossos corpos, abracei-a com tanta força que se fosse possível nossos corpos seriam fundidos um no outro.

-Me abraça de volta, por favor – sussurrei enquanto deixava um beijo casto na curva do pescoço dela.

- Marina… - Sua voz carregada de mágoa

- Não Clarinha, por favor, não me nega isso – Coloquei mais força no meu abraço e senti seus braços me apertando com a mesma intensidade. – Posso te pedir mais uma coisa?

- O que você quiser – Sussurrou.

- Faz amor comigo? – Pedi, levando minha mão para a alça do vestido dela.

- Marina… Passamos as ultimas horas fazendo isso – Suspirou pesado quando passei as mãos pelo seu quadril e deixei um leve apertão –

- Por favor Clarinha… - Olhei nos seus olhos e deixei um beijo nos seus lábios –

Senti seus dedos acariciando e arranhando minha nuca e meu corpo correspondendo ao seus estímulos. Aprofundei nosso beijo enquanto minhas mãos passeavam pelo corpo moreno que eu tanto amava. Nos livramos rapidamente das roupas e fomos em direção a cama, logo cai de costas e ela por cima de mim, o som maravilhoso da sua gargalhada invadiu meus ouvidos e eu sorri junto. Apoiei meus cotovelos no colchão e me arrastei um pouco mais pra cima, Clara começou a deixar beijos molhados e torturantes ao longo do meu corpo, subiu e me roubou um beijo de tirar o fôlego, logo ela continuou com os beijos pelos meus seios, barriga enquanto suas mãos deslizavam pela minha coxa.

- Olha pra mim Clara… - Pedi quase rouca quando senti sua mão tocando a minha intimidade de leve.  – Eu te am… Porra – gemi alto, tombando minha cabeça para trás quando ela me penetrou de surpresa com dois dedos.

- Não ouvi o que você disse amor – Falou com sua característica voz rouca e logo em seguida abriu um sorriso sacana –

- Eu disse, que eu… te… amo… mais rápido – continuei gemendo e me perdendo em sensações –

- Eu também te amo – subiu distribuindo beijos e chupões nos meus seios, segurei seu cabelo num rabo de cavalo enquanto ela continuava me levando a loucura.

- Amorr… eu to… - Antes que pudesse terminar de falar ela tirou os dedos do meu sexo, me olhou de deixou uma piscadinha – Porque você parou?

- Relaxa…  

Dito isso ela desceu e chupou com força meu clitóris e involuntariamente eu tentei fechar minhas pernas, mas ela segurou com força e me manteve aberta. Arqueei meu quadril contra a boca dela enquanto Clara intensificava os seus movimentos.

- CLARA, porra! – Fechei meus olhos – Bem ai, com mais força, mais!

Não demorou muito mais do que alguns segundos para que eu gozasse demoradamente,  enquanto eu sentia meu corpo amolecido no colchão, arqueei  uma sobrancelha quando senti ela escalando meu corpo e colocando uma perna de cada lado da minha cintura.

- Pronta para outra? – Perguntou com uma risada irônica enquanto apoiava as mãos na cabeceira da cama e me roubava um beijo.

- Estou sempre pronta pra você – dito isso, passamos um longo tempo nos amando.

-x-x-x-

- Marina você sabe que a gente precisa conversar não é? – Perguntou enquanto fazia movimentos circulares na minha barriga.

- Sim – Beijei sua testa e a puxei para se aconchegar no meu corpo –

Flashback 

Estava distraída lendo um livro sobre arte contemporânea enquanto esperava minha namorada voltar pra casa, levei um susto do caralho quando ouvi a porta ser aberta com extrema violência e vi Vic entrando correndo e indo na direção da cozinha, não demorou muito e ela voltou com um copo d’água em mãos.

-Hum… Está tudo bem Vic? – Perguntei tranquila, não queria me desesperar atoa.

- Marina, não está tudo bem. – Se ajoelhou na minha frente –

- Vai, desembucha Vic – Perguntei.

- Mari… a Valentina – Senti meu coração acelerado dentro do peito – Vic, pelo amor de deus – Segurei seu rosto e a encarei nos olhos. – Ela morreu. – Levantei rapidamente.

- Que tipo de brincadeira é essa Victoria? – Perguntei com raiva.

- Você acha que eu brincaria com uma coisa dessas Marina? Que tipo de pessoa eu seria?!

E foi naquele momento que eu senti o chão sumir dos meus pés. Morta?  A Valentina estava morta? Minhas pernas fraquejaram e eu cai de joelhos no chão, enfiei as mãos nos cabelos enquanto chorava descontroladamente. Senti Vic se aproximando e me tomando em seus braços,  mas não era isso que eu queria, não eram esses braços que eu queria ao meu redor.

- Como? – falei entre soluços – Quem? – as lagrimas desciam pesadamente – Porque Vic? Me fala.

- Eu não sei meu amor – beijou minha testa – Mas o corpo estava irreconhecível – Senti uma ponta de esperança surgir em mim.

- Então como você pode saber que era ela? – Perguntei fungando.

- DNA amor, fizeram um teste de DNA – Beijou minha testa. – Eu vou providenciar tudo, não se preocupa.

- Eu quero me despedir dela – Falei enquanto me levantava abruptamente.

- Mari, o caixão vai estar fechado… Como eu te disse, o corpo está irreconhecível. – Falou com pesar.

- Foda-se, foda-se Vic, porra, foda-se – Desabei em lagrimas novamente.

- Marina… - Segurou minhas mãos e me olhou nos olhos.

- Victoria, por que… Só me fala porque…

- Você sabia onde estava se metendo quando resolveu brincar de casinha com ela.

- Do que você está falando? – Gritei.

- A Valentina, Marina, sua querida e doce Valentina estava metida com uma galera barra pesada, uma vez eu ouvi ela conversando sobre assuntos estranhos com um tal de Braga.

- Você está completamente insana Victoria, completamente – dei as costas e caminhei até a porta.

- Onde você vai? – perguntou –

- Vou tirar essa historia a limpo – sai e bati a porta com toda força que consegui.

Flashback off

- Espera, espera – Clara sentou na cama e me olhou de olhos arregalados – Você disse Braga?!

- Sim… Porque? – Perguntei encarando-a.

- Nada… não pode ser a mesma pessoa, seria muita coincidência – falou pensativa.

- Como assim Clara? – perguntei.

- Tem um Braga que trabalha para o velho, e bom… foi ele – falou com pesar.

- Foi ele o que amor? – Segurei seu queixo e olhei nos seus olhos.

- Foi ele quem tirou a Alice de mim – falou com pesar.

- O que?! – Perguntei – Clara, já pensou na possibilidade de ela estar viva também?

- Impossível Marina – Falou enquanto limpava uma lágrima – Ele a matou na minha frente.

Me joguei nos seus braços e confortei-a.

- Clara… Nós vamos pegar esse cara, conheço um cara que pode nos ajudar .

- Quem? – Perguntou enquanto segurava minha mão e depositava um beijo casto na mesma.

- Meu primo, Ricardo.


Notas Finais


Erros... relevem, e obrigada pra quem ainda lê e me desculpa mais uma vez pela demora e pelo capítulo morno, mas fiquem ligadas.


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