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História What is the combination of red and blue? - Se eu não resistir, saiba que eu te amo


Escrita por: GioAltione

Notas do Autor


Tentei ser mais rápida dessa vez e espero não ter demorado tanto, people. Uma pequena explicação aqui, o capítulo acabou por ficar muito grande, então tive que dividir em dois capítulos. Ou seja, o próximo vai ser uma continuação~
Já peço mil desculpas por possíveis erros, por mais que tente tirar todos, sempre um acaba passando batido. Espero que gostem do capítulo que fiz com muito amor, carinho e ajuda da @emyym senpai <3

Capítulo 3 - Se eu não resistir, saiba que eu te amo


Piscou os olhos, tentando desembaçar as vistas para poder reler, ou melhor, ler as mensagens que recebera no celular à alguns minutos. Havia acordado com a vibração do celular e tendo em mente que a única notificação ligada era do namorado, sentiu a preocupação crescer em seu peito ao ver que ainda eram seis horas da manhã de um sábado. Akashi sempre acordava às oito em ponto, tomava café às oito e vinte e logo depois ia para a aula de francês que durava uma hora e meia. Sim, Kuroko sabia toda a rotina do ruivo, assim como o contrário. Claro que a do azulado não era tão organizada, fazia as coisas no seu tempo, diferente do mais alto que era obrigado a seguir os horários sem poder se atrasar um minuto sequer.

 

Eu já tinha pensado nos nomes dos nossos filhos…     05:56

Cuide deles por mim, Tetsuya.

 

Essa era somente uma das várias mensagens que o namorado havia enviado, releu a mesma umas três vezes tentando entender o que estava acontecendo. Ou ainda estava dormindo ou talvez...algo estivesse acontecendo. Sentiu o peito apertar e toda sonolência desaparecer quando este pensamento passou pela sua cabeça.

Em um pulo, levantou do colchão e correu até o banheiro para uma higiene rápida. Enquanto estava com a boca ocupada pela escova de dentes, passava as pernas pelos jeans e subia o zíper. A agilidade que conquistou por meio do basquete era realmente muito útil nesses momentos. Em pouco tempo já estava completamente vestido e pronto para sair de casa.

 

06:08       Já estou a caminho, não faça nada perigoso


 

Falta muito tempo para chegar?      06:09

 

06:11             Menos de quinze minutos

 

Não sei se aguento tudo isto…      06:12

 

Apertou o tecido da calça por entre os dedos, o nervoso já estava chegando em seu nível máximo. As únicas coisas que lhe mantinham tranquilo eram que: primeiro, o namorado não tinha nenhuma doença séria; segundo, todas as mensagens vinham sem erros de digitação, ou seja, ele estava bem o suficiente para conversar; e terceiro, eram seis horas da manhã, ele estaria em casa e não corria nenhum perigo externo, afinal aquela casa possuía mais seguranças do que a moradia do prefeito da cidade.

“Certo...então o que pode ser?” pensou consigo mesmo intrigado. Já descartara várias hipóteses e não restava nenhuma que fazia sentido. Talvez descubrira alguma doença? E se fosse séria igual aquelas de filme, onde a pessoa só tinha vinte e quatro horas de vida? “Respira e não pira, Kuroko Tetsuya!”

- Chegamos.

Uma voz masculina lhe arrancou dos pensamentos, o táxi estava parado e ao olhar pela janela localizou a mansão dos Akashi. Estava tão entretido bancando uma de Sherlock Holmes que nem mesmo viu o tempo passar. Ah, por sinal, um Sherlock bem falso, afinal não conseguiu ter nenhuma conclusão boa. Se xingou mentalmente enquanto pagava o taxista e agradecia pelo serviço, logo saltando do carro e se encaminhando para perto dos portões. Não foi preciso mais do que um “Bom dia” para que liberassem sua entrada, era de conhecimento de todos que Kuroko e Akashi mantinham uma relação romântica.

- Akashi-sama dispensou todos os empregados e seu pai está em viagem de negócios, então qualquer coisa que precisarem, chamem algum segurança. - Beeyon, um senhor já de idade e que trabalhava à anos para a família informou assim que o azulado passou pelos portões. E após o agradecimento do jovem, continuou seu trabalho.

A casa, em si, ficava um pouco longe da entrada, então teve que acelerar os passos para chegar logo. Akashi estava sozinho e não lhe parecia nada bom aquilo. Bateu o punho levemente na porta de madeira e puxou o aparelho celular do bolso, iria conferir se havia alguma mensagem nova do ruivo. Iria, do verbo ir no futuro do pretérito. Afinal, tão logo o celular estava em mãos, a porta abriu e um peso caiu sobre si. Coisa de segundos e Kuroko nem ao menos conseguiu raciocinar.

- Demorou.

O tom não era autoritário, nem havia pontada alguma de raiva na voz, na verdade, o contrário disto. Conseguia notar a manha que cobria aquela fala, assim como achou adorável o quão enrolada saira, mesmo que suavemente. Segurou a risada que queria escapar, oh, seu namorado estava resfriado. Tivera a conclusão quando analisou as bochechas avermelhadas e sentiu a temperatura elevada do corpo que se apertava contra si.

- Me perdoe, vim o mais rápido que pude.

Com o peito mais leve, sem aquele peso das preocupações lhe enchendo a mente, sorriu sutilmente enquanto circulava a cintura do ruivo com um braço, enquanto que com o outro se ocupava em fechar a porta. O vento frio em contato com o corpo quente não seria nada bom, principalmente pelo mesmo estar usando um pijama consideravelmente fino.

- Beeyon-san me disse que dispensou todas as empregadas, por que fez isso? Elas poderiam cuidar de você, Akashi-kun. - Perguntou o azulado enquanto tentava tirar os  sapatos sem se soltar do outro.

- Desejo passar meu último dia com a pessoa que amo. - Murmurou com o rosto no ombro do menor, as mãos agarradas no moletom deste.

- Sei-kun. - Chamou carinhosamente, estava se segurando para não apertar o namorado tamanha fofura. - Você está somente resfriado, hum? Lembra que ontem tomamos sorvete a tarde toda?

- Ah...e pegamos chuva no caminho para casa. - Akashi fez uma cara surpresa, certo, não tinha pensado naquilo. Estava crente que aquele seria seu último dia na terra, tanto que havia mandado mensagens para todos os amigos com agradecimentos e frases emotivas. Menos para Kise, para ele havia sido um pouco menos sentimental, lembrava-se bem do último parágrafo. “Nem ao menos pense em tocar no Tetsuya, eu volto do lugar que estiver só para usar minha tesoura. Durma de olho aberto, Ryouta.”

Não que realmente fosse machucar o amigo, nunca! Somente achava engraçado as expressões assustadas do loiro, ainda mais os “Ai, Akashicchi, pra que isso?” que ele soltava com feição emburrada enquanto se afastava do sexto membro fantasma. Mas de qualquer modo, iria se preocupar com as mensagens mais tarde, agora tinha um azulado só para ele. E, claro, não deixaria essa oportunidade passar.






 

 

|~Love ya~|








 

Fazia quase uma hora que Kuroko havia chegado na residência dos Akashi, mas nesse tempo todo só havia conseguido ir para a cozinha começar a preparar um chá. Claro que seus planos eram compostos de conseguir cumprir várias coisas nesse tempo, primeiro havia tentado levar o namorado para a sala e deixá-lo enrolado nas cobertas, mas quem disse que o garoto aceitou? Havia grudado como chiclete e nem cócegas conseguiram desgrudá-lo de si. Com o abraço de urso, a velocidade dos passos era menor e para ir para outro cômodo a demora era gigante.

Suspirou cansado tentando mascarar o arrepio que subiu pela coluna com a respiração quente que batia em sua nuca. Como se já não bastasse o corpo colado ao seu, o calor do outro lhe aquecendo, ainda tinha a respiração lhe arrepiando, isto é, quando Seijuro não passeasse os lábios pela pele cândida do menor. Ao mesmo tempo que amava, sentia vontade de bater no o namorado quando este ficava lhe provocando. Contraditório, não? Mas o amor é assim mesmo, estranho e incompreensível. Assim como as reações que o ruivo provocava no corpo franzino.

- Akashi-kun, só deixe-me colocar o chá na xícara. - Pediu tentando se livrar dos braços alheios que ao contrário do que pediu, somente se apertaram mais.

- Prometo ficar quietinho…- A voz manhosa fez com que Kuroko sorrisse, ok, era oficial, seu namorado era a coisinha mais fofa do mundo quando estava doente. Sentindo os lábios quentes se afastaram do seu pescoço, colocou com cuidado a água fervendo na xícara, rindo com o próximo sussurro que ouviu. -...por enquanto.  

Conseguia contar com somente uma mão a quantidade de vezes que Akashi adoecera durante o tempo em que se conheciam, e olha que isso já fazia muitos anos! O ruivo possuía uma saúde de ferro, talvez devido a dieta balanceada e rígida que seguia à risca desde criança. Esta era a segunda vez que estavam naquela situação, sendo que a primeira havia acontecido quando haviam acabado de se conhecer e o ex-capitão fora levado imediatamente para um hospital.

- Pronto? - Perguntou com certa impaciência na voz, mas sem deixar de demonstrar a manha que o acompanhava desde que acordara. Sorte que mais ninguém havia entrado em contato com o ruivo ou ele seria zoado eternamente por esse lado.

- Calma, precisamos chegar no sofá ou a xícara pode cair na gente.

Ignorou a risada do namorado, que devia estar achando engraçado tratá-lo como criança, bufou indignado com aquilo, mas seguiu-o até a sofá em passos lentos. Quando chegaram no destino, somente soltou o corpo alheio para se sentar no móvel, mas logo voltou a abraçar o menor ao pôr o mesmo sentado entre suas pernas.

- Akashi-kun, o chá vai esfriar. - Comentou ao ver que o mais alto não dava sinais de que ia lhe soltar e pegar a xícara da mesinha de vidro.

- Não quero. - Murmurou com a voz abafada por estar com o rosto mergulhado nos fios azuis.

- Então, fiz o chá para jogá-lo no lixo? - Arqueou a sobrancelha divertido.

- Ele serviu para deixar o ambiente mais cheiroso, não que precise, afinal o seu é o melhor.  - Respondeu arrancando uma risada do outro.

- Mas vai te ajudar a melhorar. - Tentou novamente, enquanto acariciava os braços que lhe rodeavam.

- A única coisa que vai me deixar melhor é você, amor. Deixei-me ficar assim contigo, hm?

Tetsuya quase virou-se para morder as bochechas do namorado, a voz carinhosa em seu ouvido havia lhe derretido completamente. Entrelaçou os dedos com os alheios, deixando um pequeno selar em cada palma, antes de se virar e beijar os lábios do ruivo com ternura. Se fosse qualquer outra pessoa já teria ignorado e se afastado, mas era seu Seijuro e estava amando conhecer esse lado consideravelmente infantil.  

 


Notas Finais


Bem, é isso, o que acharam? Akashi sonho de mozão, junto com Akakuro que é sonho de relacionamento, meu amor essa fanfic.
Prometo não demorar muito pra trazer o próximo! <3


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