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História What Love Can Do - Norminah - First Song Together.


Escrita por: Norminahzer

Notas do Autor


Heyy, me perdoem pela demora, mas eu voltei! Mês passado, ocorreu o meu festival de dança e durante Outubro inteiro, tivemos que nos dedicar completamente, para que no dia tudo saísse perfeito. Eu tentarei atualizar em breve tanto essa, quanto a Crossed Destinies.
Mudando de assunto, ainda não caiu a ficha sobre o beijo Laucy, mas eu prefiro acreditar em Camren, por que sou trouxa e shippo mesmo e se reclamar escrevo na testa e saio andando pela rua.
Tem música no capítulo de hoje, imaginem que são elas cantando, deixarei o link na descrição. A foto do capítulo é um dos meus violões e eu a amei, achei que ela combinou com o capítulo.

Só mais uma coisa, sou a mais nova e atrasada shipper Brittana, minhas mommys crushaveis.

Sem mais delongas, vamos para o capítulo ;-)

Capítulo 8 - First Song Together.


Fanfic / Fanfiction What Love Can Do - Norminah - First Song Together.

NORMANI POV

Miami High School. Pool area. - Miami. - 10:30 A.M

                        24 de Janeiro de 2015






:- Então quer dizer que você gosta de nadar? — A Latina perguntou-me olhando para a frente. 

Camila e eu havíamos acabado de limpar a piscina e agora estavamos sentadas na borda conversando e também balançavamos as pernas, fazendo alguns respingos de água cair em nossas peles.

 :- Eu diria que amo.— Sorri. — Alguns dos meus melhores momentos aconteceram na água. — Mordi o lábio e ri baixo ao sentir a imagem de Dinah invadir minha mente.

 :- Hum! Algo de especial que eu deveria saber? — Fez uma cara maliciosa. 

 :- Nada demais. — Dei de ombros. — Agora é sua vez. Me fale sobre as coisas que você gosta.

 :- Deixe me ver..... Música, Minha família, meus amigos, meu violão, Lauren..... E comida! — Ri divertida. — Falando nisso, todo esse trabalho me deixou com fome. 

 :- Eu também. — Posicionei a mão na barriga ao sentir meu estomago gritar por algum alimento. 

 :- Bem que você poderia preparar alguns lanches para nós.... — Deu-me algumas cutucadas com seu cotovelo. — Não quero sair da qui, a água está tão gostosa. — Completou manhosa. 

 :- Eu poderia dizer não. — Fez um enorme bico. — Mas para sua sorte, eu estou com fome e sou uma ótima amiga. — Levantei-me e já ía começar a andar. 

 :- Obrigada Manz. — Parei meus pequenos passos para olhar a garota, que me encarava radiante. — Que foi? Eu quis inovar! — Ri negando e continuei o meu caminho. O mundo precisa de mais pessoas como Camila Cabello. 

 Distraidamente, fui andando e assoviando uma música qualquer, uma dessas antigas que cantavam na época de nossos pais. 

 Passei por uma das duas portas que davam entrada ao refeitório. Atravessei a enorme área até chegar ao canto, onde havia uma mesa com alguns pães, frios, frutas, bolos, jarras de suco e afins. O diretor sempre pedia para que os vigias dos corredores deixassem essa mesa preparada, no caso de ficarmos com fome durante as detenções e assim não precisaremos vasculhar a cozinha da escola.

 Quando terminei de preparar os lanches, vi que havia esquecido de pegar alguns pratos, então percebi que teria que vasculhar a cozinha. Passei por trás dos servidores de comidas, que dividiam o pequeno espaço em que as funcionárias da cantina ficavam; e o espaço em que comiamos. 

Abri a porta da cozinha silenciosamente para não chamar a atenção de quem passar pelos corredores. Haviam alguns armários, pias, geladeiras e ítens de cozinha. Parei na frente de um dos armários na intenção de encontrar alguns pratos. Escolhi pegar dois pratos descartáveis, pelo menos assim não precisaria voltar até aqui para devolver. 

Quando ía saindo esbarrei em uma das pias que carregava algumas panelas. Assim que derrubei uma delas, para minha sorte, todas resolveram cair. Um barulho enorme se instalou pelo ambiente e ele se fez com mais intensidade, quando tentei devolver os objetos em cima da pia com rapidez. 

Peguei os dois pratos que havia deixado no chão e antes de sair, me sertifiquei de que não havia ninguém dentro do refeitório. A porta de entrada foi aberta e vi um rosto aparecer um pouco atrás dela. Fui um pouco mais para frente e me escondi atrás dos servidores de alimentos.

 :- Tem alguém aí? — Me agachei ao ouvir aquela doce voz. Acho que vou brincar um pouquinho.  — Alguém? — Provavelmente por não obter resposta, a loira entrou completamente.

 Era fofo e engraçado ao mesmo tempo ver aquele rosto que era a maioria das vezes era sério, agora estar com um semblante confuso. 

 Vi que era minha deixa quando Dinah tornou em seus calcanhares para encontrar algo ou alguém. Andei rapidamente fazendo com que meu tênis batesse mais forte no chão. Ao perceber que ela voltaria a olhar para onde estará olhando quando entrou, me escondi atrás das mesas. 

 :- Quem está aí? Isso não tem graça! — Como a mesma estava distraída em procurar a pessoa que estava tentando pregar um peça nela, nem percebeu meu aproximo. — Ei, pare agora! — E foi com essa frase que conseguir chegar perto da mais nova e assim parar atrás dela. 

 :- Buh! — Sussurrei em seu ouvido, obrigando a mesma saltitar assustada. Assim que vi seu rosto espantado, não resisti e caí na gargalhada. 

 :- Não tem graça! 

 :- Você tinha que ver sua cara! — Bruscamente, Dinah andou em minha direção e atacou-me com leves tapas, fazendo-me parar com o riso. — Ouch! Tá doendo! — Disse facrassadamente, tentando me esquivar.

 :- É para doer mesmo! 

 :- Ouch... Desculpa.... Ouch. Dá para parar? — Minha pergunta foi em vão, já que a loira não me ouviu e continou com os movimentos. — Ei, Dinah! É sério tá doendo! — Disse ao sentir um tapa um pouco mais pesado, arder minha pele. Dinah parou com aquela sessão de tapas antes de se afastar. — Obrigada! — Agradeci cínicamente enquanto ajeitava minha blusa amassada. 

 :- É para aprender a não me assustar! — Cruzou os braços. 

 :- Desculpa aí, senhorita assustada! — Ergui as mãos em redenção e voltei a rir, mas desfiz o sorriso ao ver seu semblante ficar mais sério. — O que faz aqui? Não deveria estar na biblioteca? 

 :- Não vou lhe dar satisfação! — Como um amor de pessoa, ela respondeu e assim sussurrei um "grossa", obrigando-a a rolar os olhos. — Mas preciso de uma ajuda sua. 

 :- Olha só, a garota auto-suficiente precisa de ajuda! O que quer? 

 :- Não vou nem comentar essa primeira frase. Mas me diga, onde fica a sala do zelador? 

 :- Sala vinte e nove.

 :- Eu perguntei onde, não o número! — Recebi um leve tapa na nuca. 

 :- Primeiro andar, no quinto corredor. — Fitei-a concordar e se virar para sair. — Não vai me agradecer? 

 :- Muito obrigado! — Pude perceber o seu tom cínico. — Agora vai deixar em paz?

 :- Sabe Dinah, eu te acho tão simpática. — Respondi no mesmo tom. 

 :- E eu te acho tão chata! — Virou em seus calcanhares e voltou a andar em direção a porta. 

Neguei rindo antes de voltar a mesa para pegar os lanches. Coloquei cada lanche em seus devidos pratos, para poder voltar logo. 

 Pacientemente, voltei ao jardim e para assim chegar na área da piscina. Camila, me esperava olhando para o nada e parecia distraida. A latina despertou assustada ao se deparar comigo. 

 :- Hey! Você demorou! — Sentei ao seu lado e lhe entreguei o prato com o lanche. 

 :- Digamos que tive um pequeno imprevisto. — Tombei a cabeça e a encarei assustada ao ver a tal forma como a mesma atacou o pão recheado. 

 :- Que foi? Estou com fome! 

 :- É, eu percebi. — Ri antes de dar atenção ao meu precioso alimento. 

 O tempo foi passando e a conversa foi fluindo descontraídamente. Camila é uma pessoa tão brincalhona e especial. A pessoa certa para Lauren. E se aquela branquela ousar trocar essa latina de bunda grande por outra pessoa, eu simplesmente cometerei um assassinato. 

 (...) 

 :- Então Alunos, vejo que cada um de vocês cumpriu seu castigo e realmente fizeram um ótimo trabalho. — Depois da chegada do diretor, todos nós voltamos para a sala e estávamos esperando a autorização do Sr. Coleman, para ficarmos livres. — E assim, vocês estão livres do castigo pelo resto do final de semana, porém ainda ficaram aqui. 

 Eu agradeci mentalmente por ainda ter de ficar, já que em casa não tenho atenção de meu pai e pelo menos aqui tenho pessoas que transmitem uma energia boa e que têem tempo para mim. 

 :- Senhor Coleman? — Shawn se manifestou. 

 :- Sim? 

 :- Você disse que poderíamos fazer qualquer coisa, certo? 

 :- Qualquer coisa, mas com certos limites. — O mais velhos direcionou essa frase para Lauren e Camila que coraram, assim fazendo todos rirem. — Agora podem ir.  

Todos levantamos e andamos para fora da sala de aula. Ficamos alguns minutos conversando na porta, até me lembrar do porão. Avistei Lauren conversando descontraídamente com Dinah e Camila, que estava abraçada a minha melhor amiga. Me aproximei calmamente trazendo a atenção das três para mim. 

 :- Com licença. Preciso rouba-la por alguns segundos. — Puxei Lauren pelo braço para um espaço mais afastado. 

 :- O que houve. — Perguntou-me confusa. 

 :- Essa é a hora perfeita para mostrarmos o porão. 

 :- Boa idéia! — Estendeu a mão e assim trocamos um high five. — Ei, pessoal. — Lauren disse um pouco mais alto quando chegamos mais perto da pequena roda. 

 :- Fala gasparzinho. — Troy disse descontraídamente com um sorriso no rosto. 

:- Eu e Mani, precisamos mostrar um lugar para vocês. 

 :- Agora? — Ally questionou de sombrancelhas arqueadas. 

 :- Agora! E Shawn vai buscar seu violão, vamos precisar dele. — Direcionei-me ao garoto. 

 :- Sim senhora, capitã. — Shawn fez uma posição de soldado. Nós saímos até o jardim e depois esperamos os garotos, buscarem o instrumento no quarto dos mesmo. As meninas ficaram esperando-os voltarem, enquanto conversava-mos. 

 :- Onde iremos? — Dinah questionou com o cenho franzido. 

 :- É surpresa, senhorita curiosa.  — Respondi amigavelmente, mas a mesma fechou a cara e encarou Ally, que logo depois de receber o meu olhar, desfarçou. 

 :- Odeio Surpresas. — Iria lhe responder, porém aqueles postes chegaram correndo como duas crianças. 

 :- Vamos, senhorita capitã! — Shawn fez aquela mesma cena fazendo-me rir e rolar os olhos. 

 :- Vamos para o ginásio. — Lauren pronunciou-se pegando a mão da namorada e a puxando rapidamente. 

:- Vai com calma, Lauren. — A latina disse rindo tentando acompanhar Lauren. 

 :- Vem cá, o que tem de tão interessante nesse tal lugar? — A mais baixa que estava nas costas de Dinah, perguntou assim que a loira começou a andar ao meu lado. 

 :- Vocês fazem perguntas demais. — As duas bufaram e emburaram em seguida. Fizemos todo o processo de ir até as quadras e atravesa-las para chegar até o ginásio.

 :- É bem ali. — A branquela apontou para o carrinho que deixamos em cima da pequena entrada.

 :- Vocês enlouqueceram? Como vamos todos entrar dentro desse carrinho? — Camila questionou quando nos aproximamos no veículo. 

 :- Meu Deus! — Bati em minha própria testa por tamanha barbaridade. Camila pode até ser divertida e engraçada, mas é um pouco lenta. 

 :- Não amor, o segredo está em baixo. — A namorada respondeu ao puxa-lo para o lado, dando-nos a visão da pequena porta. 

 :- Maneiro! — Troy encarou a portinha, totalmente abobado. — Mas o que tem aí dentro? 

 :- Aí é que está, meu amigo. — Lauren agachou-se e puxou a alça, fazendo a porta ser aberto. — Esse é o lugar que eu chamo de nosso novo esconderijo. 

 :- Então vamos entrar logo. — Dinah disse animadamente e já entrou, assim sumindo de nossas vistas. Todos entramos um por um e eu fui a última ficando com a responsabilidade de fechar a porta. Quando desci completamente as escadas, vi todos já sentados nos sofás conversando descontraídamente. 

 :- Traíras! Nem me esperaram. — Fiz um bico e me joguei em cima de Ally, que resmungou de dor, me jogando para o lado e fazendo-me cair no estofado. 

 :- Uau. Isso é muito legal. — Dinah disse deslumbrada com o lugar. Acho que é uma das primeiras vezes que vejo esse semblante mais calmo vindo de seu rosto. — Pretendiam nos contar quando? 

 :- Ainda não tínhamos tido uma boa oportunidade e agora que estamos de bobeira, podemos ficar a tarde conhecendo  nosso novo esconderijo, para fugirmos desse mundo chato. — A branquela sugeriu e nós todos concordamos. 

 :- A gente tá falando muito e fazendo pouco. — Shawn que estava no chão, batucou em seu violão. — Alguma sugestão? — Posicionou o instrumento em suas pernas, iniciando alguns acordes. 

 :- Eu tenho! — Ally desceu do sofá e sentou ao lado do garoto. — Mani e eu estávamos escuntando Time After Time, da Cyndi Lauper. 

 :- Aí meu Deus! — Camila gritou afobada. — Eu amo as músicas dela! Já ouviram Girls Just Want To Have fun? 

 :- Essa é hino! — O namorado de Ally disse animado. — Mas quero ouvir todos vocês cantando Time After Time. 

 :- Então vamos fazer asim, cada um vai se encaixando na parte que achar melhor.

[ Play ]

    Shawn começou a dedilhar a introdução da música, deixando-a mais acústica.

:- Lying in my bed. I hear the clock tick and think of you. Caught up in circles.   Confusion is nothing new (Deitada em minha cama. Ouço o tique-taque do relógio e penso em você. Presa em círculos. Confusão não é novidade) — Ally, deu início a música. 

:- Flash back warm night, almost left behind. Suitcase of memories. Time after (Recordações de noites quentes, quase esquecida. Como uma mala de lembranças. Tempos após.) — Agora, Shawn acompanhou a mais nova. 

:- Sometime you pictured me. I'm walking too far ahead. You're calling to me I can't hear what you've said.(As vezes você me imagina. Eu estou andando bem a sua frente.  Você está chamando por mim. Eu não consigo ouvir o que você diz. — O casal Camren cantou em perfeita sintonia. 

:- Then you said, "go slow, I fall behind".  The second hand unwinds. (Então você me pedia, "vá devagar, estou ficando para trás". O ponteiro do segundo vai para trás.) — Cantei de olhos fechados.  

:- If you're lost, you can look. And you will find me, time after time. If you fall I will catch you. I'll be waiting, time after time. (Se você estiver perdido, olhe ao redor. E você vai me encontrar. Tempo após tempo. Se você cair, eu vou te segurar. Estarei esperando tempo após tempo.) Abri meus olhos e pude ouvir aquela voz rouca, se misturar com a minha. Ela cantava olhando em meus olhos, como se não me odiasse. Novamente aquele refrão foi repetido, mas dessa vez todos nós cantamos juntos. 

:- After my picture fades. And darkness has turned to grey. Watching through windows. You're wondering if I'm ok. (Depois a minha imagem some. E a escuridão começa a ficar cinza. Observando pelas janelas. Você quer saber se eu estou bem.) — A loira que agora estava cantando, fechou as olhos, provavelmente na tentativa de se concentrar na música, assim como eu tinha feito. 

:- Secrets stolen from deep inside. The drum beats out of time. (Segredos guardados de lá do fundo. O tambor bate fora do tempo.) — Aleatoriamente, Camila, eu e Ally soltamos a voz ao mesmo tempo. 

:- If you're lost you can look. And you will find me, time after time. If you fall I will catch you I'll be waiting, time after time. — Lauren e Shaen, acomparam-se sorridentes. 

:- You said, "go slow, I fall behind". The second hand unwinds. ( Então você me pede, " vá devagar, estou ficando para trás. Os ponteiros do segundo vão para trás.) — Como uma indireta, direceonei meu olhar ao da loira que também não desviou. 

:- If you're lost you can look. And you will find me, time after time If you fall I will catch you. I'll be waiting, time after time. If you're lost you can look. And you will find me, time after time If you fall I will catch you I'll be waiting, time after time. — Novamente aquele refrão foi cantado por todos. 

:- Time after time... — Dinah sussurou assim como a música, tentando-me transmitir algo pelo olhar. Eu queria tanto enteder o que ela quer dizer. 

Oh Dinah, eu queria tanto te entender! 







Notas Finais




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