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História What Makes You Smile? EM REVISÃO - You aren't with me


Escrita por: sunnybae

Notas do Autor


GENTE EU SEI QUE VOCÊS ESTÃO COM RAIVA DE MIM
eu estou com raiva de mim
BUT EU VIM CUMPRIR COM A MINHA PROMESSA
eu amo vocês tudo vai se resolver
E OBRIGADA AS PESSOAS QUE ME DEFENDERAM ONTEM DE NOITE EU CHOREI DE TRISTEZA E DE ALEGRIA TUDO JUNTO
se tudo der certo hoje eu att ihs
E SAI ONE SHOT MINJOON HOJE
amo vcs

Capítulo 28 - You aren't with me


Nada. É isso que eu estou fazendo ultimamente. Eu tenho saído bem pouco, só pra comprar comida, e, às vezes ir ao shopping para assistir algum filme, ou fazer compras.

Tudo. É nisso que eu tenho pensado ultimamente. Já faz um mês que não vejo ou falo Jimin, e isso é triste, ou até mesmo decepcionante. Foi um baque tão grande, e ainda está sendo. Eu simplesmente eu andando devagar agora, nessa minha caminhada, que chamo de vida. Sorte que ainda não estou completamente parado.

Sério, eu não sabia que uma pessoa poderia fazer tanta diferença na minha vida. Eu não devia ter pegado o costume de conversar com ele o tempo inteiro.

Mas vocês devem estar pensando se eu não tenho outros amigos. Sim, eu tenho. Ainda ontem saí com os meninos, mas Jimin não estava lá, então, descobri que ele e Jeongguk tinham viajado pra não-sei-aonde e voltariam essa semana ainda. Quando os meninos descobriram que Jimin e Jeongguk tinham voltado, ficaram quase tão abalados quanto eu. Mas a diferença é que eles sabiam de toda a história por trás, já eu não sabia.

Porém, tenho que seguir em frente. Não posso ficar parado no tempo por causa de uma única pessoa. Existem mais de sete bilhões de pessoas no mundo pra conhecer, novos lugares para explorar. Eu deveria continuar, seguir em frente.

Isso me fez sair do lugar na minha trajetória da vida.

Levanto-me da cama e escovo os dentes. Não que eu estivesse dormindo ou algo parecido, é que a minha boca só estava com um gosto ruim. E falando sério, menta é muito melhor que saliva.

Pego a minha pasta — que já não tinha mudanças fazia muito tempo — e saio folheando tudo que já foi escrito por mim e leio. Tanta dor acumulada… Porém, eu vou continuar isso, muitas vezes descarregar é bom

 

Nae gieogui guseok

Han gyeote jarijabeun galsaek piano

Eoril jeok jip anui guseok

Han gyeote jarijabeun galsaek piano

 

Geuttae gieokhae

Nae giboda hwolssin deo keotdeon

Galsaek piano geuge nal ikkeul ttae

Neol ureoreobomyeo

Donggyeonghaesseone

Jageun songarageuro neol eorumanjil ttae

 

Eu tinha escrito isso, e, depois de tanto tempo irei completar agora.

Momentaneamente, penso em minha mãe. Combatendo o câncer, pode estar no seu leito de morte a qualquer momento. Ela é tão forte, queria ser como ela. Mas apesar disso, eu estou bem. Eu estou bem.

 

I feel so nice, mom I feel so nice

Geujeo son gadeon daero geonildeon geonban

Geuttaen neoui uimireul mollasseone

Barabogiman haedo johatdeon geuttae

 

Eu me lembro de meu piano também. O piano que toquei com Jimin.

Não pense nele, Yoongi. Não pense.

Eu tenho tanto afeto por esse piano. Ele sempre esteve comigo. Me lembro da época que o tocava para os meus pais e tentava ensinar para meu irmão, mas ele era muito impaciente para aprender tal coisa.

 

Geuttae gieokhae

Chodeunghakgyo muryeop

Nae kiga neoui kiboda deo keojyeotdeon geuttae

Geutorok donggyeonghaetdeon neol deunghansihamyeo

Baegok gatdeon geonban geu wi meonjiga ssahyeogamyeo

Bangchidwaetdeon ni moseup

Geuttaedo mollasseoji

Neoui uimi naega eodi itdeun neon hangsang geu jaril

Jikyeosseuni geureonde

Geuge majimagi doel jul mollane

Idaeron gajima you say

 

Eu iria escrever mais uma estrofe, mas ouvi um barulho vindo da sala, então interrompo o que eu estou fazendo e vou ver o que está havendo.

Já no cômodo, vejo que é alguém batendo em minha porta. Grandes merdas, logo quando eu estava concentrado. Tomara que seja a ahjumma, sinto a falta dela, porém sorrio ao lembrar dela.

Abro a porta na maior expectativa pra ver o que eu não queria ver.

— Jimin? — Eu falo estarrecido, não esperava que ele viesse me ver — O que está fazendo aqui?

— Eu vim te ver! Eu acabei de chegar de viagem com o Jeongguk e… — Ele estava falando e eu o interrompi.

— Depois de um mês? Depois de um fodido mês? — Eu falei, eu estava alterado — Eu fiquei muito preocupado sabia? Eu fiquei meio paranóico, porque você simplesmente sumiu do mapa! Eu e os meninos ficamos preocupados, sabia? Você tinha que nos dar notícias! Até um “Oi, eu estou vivo” serviria! — Descarreguei toda a preocupação que tinha. Não estou nem um pouco arrependido. Eu realmente fiquei aflito com esse sumiço repentino do Jimin.

— Me desculpe… Como eu disse, tinha viajado com o Jeongguk… — Ele pareceu acanhado por alguns segundos, porém continuei firme no lugar, como se quisesse mais explicações — Mas eu estou de volta! — Ele pareceu voltar atrás, em não me deixa preocupado — E eu estou aqui pra te levar para sair! — Ele colocou as mãos na cintura e sorriu. É doloroso dizer, mas ele é fofo.

— Eu estava me preparando para sair. Eu vou visitar a minha mãe no hospital. — Menti, falando a seco. Há poucos segundos estava pensando nela, não seria tão ruim visitá-la. Na verdade, seria muito bom para mim.

— Ah… — Ele pensou por alguns instantes e disse — Não tem problema algum, eu posso levá-lo até lá! E depois disso nós podemos caminhar no parque.

Eu estou numa situação não favorável. Não tem como mentir mais que isso, então somente assinto, deixando-o entrar enquanto eu vou pra meu quarto para me arrumar.

Visto uma camiseta laranja, com uma calça jeans e um tênis branco encardido. Pego o meu celular e alguns wons, voltando pra sala, onde vejo um Jimin sentado no sofá, me esperando.

 

— Vamos, podemos ir agora. — Digo, pegando as minhas chaves e abrindo a porta.

Já fora de recinto, tranco a casa e coloco o capacete, e subo na moto de Jimin.

É a mesma coisa de sempre, o vento bate em meu rosto e em todas as partes do corpo possíveis, pessoas e estabelecimentos, sinto diversos cheiros, ouço vários sons e vejo milhares de cores.

A única coisa de diferente é que, eu seguro o ferrinho da moto ao invés da cintura de Jimin.

 

[...]

 

Assim que chegamos no hospital, falei com a recepcionista que eu era um visitante. Ela me perguntou o grau de parentesco, e eu disse que era o filho da paciente.

Ela disse que eu poderia entrar, mas Jimin não poderia, poi não tinha nada a ver com a minha mãe. Mas eu já sabia disso, então, eu esperei sem pressa alguma.

Não demorou muito, e, eu pude entrar. Eu tinha um adesivo de visitante colado na blusa. Eu procurava freneticamente a sala que tinha os números “428”, e, depois de muito procurar — tive ajuda também —, consegui achar a sala.

Antes de entrar na sala, enfermeiros higienizam as minhas mãos e me deram uma máscara. Disseram que eu poderia passar alguma coisa pra a paciente, e não queriam correr o risco de perdê-la por causa de algumas bactérias.

Bati na porta calmamente e vi a minha mãe, deitada na maca. Fechei a porta e olhei bem para ela. Tinha um suporte de soro ao seu lado e eu via o líquido pingar no tudo. Minha mãe tinha olheiras, mas não tão profundas desde a última vez que a vira. Havia engordado também, e isso é bom pra o tanto de peso que ela havia perdido.

Ah, e ela quase não tinha cabelo. Alguns fios voltaram a crescer depois do sucesso em sua quimioterapia. Eu estava tão feliz em vê-la.

— Meu filho… — Ela falou, sua voz era baixa, mas dava para ouví-la — Não chore, venha aqui pra os braços de sua mãe.

Eu havia começado a chorar e não havia sentido as lágrimas correrem pelo meu rosto.

Eu me ajoelhei ao seu lado e a abracei desajeitadamente, e, não muito forte. Tenho medo de, sei lá, quebrar alguma coisa.

— Como está minha mãe? — Eu perguntei e minha voz saiu embargada por causa do choro.

— Eu estou progredindo tanto! — Dava para ver a animação em seus olhos marejados — Eu sei que a quimioterapia tem seus efeitos colaterais, mas eu estou melhorando! Olha só, meu cabelo já até voltou a crescer!

— Isso é muito, mas muito bom mamãe! — Sorri grande — Logo terei você de volta comigo?

— Claro que sim, meu filho! — Ela enxugou uma lágrima que escorreu pelo seu rosto — Eu ficarei tão feliz em ver seu pai, sua avó e toda a família novamente! Inclusive você.

— Tomara que sim mamãe, estou feliz com isso. — Segurei uma de suas mãos.

— Sim! Mas meu filho, meu estado já é óbvio. E você, como está?

— Bem… Eu estou lidando com a vida. — Eu disse, pensativo.

— Problemas com o seu namorado? — Ela perguntou calmamente.

— Que namorado mãe? — Eu falei confuso — Eu não tenho namorado nenhum.

— Aquele que sua avó me falou, Jimin, eu acho.

— Ai, ahjumma sempre complica tudo… — Ri sem humor — Ele não é meu namorado mãe, ele é só meu amigo. E além do mais, ele já tem namorado.

— Sabe de uma coisa? — Neguei — Eu prefiro acreditar na minha sogra, a história dela parece ser muito mais divertida! — Rimos em conjunto — Mas falando sério, está com problemas?

— Alguns poucos, não precisa se preocupar, não é nada que eu não consiga resolver. — Sorri, querendo passar confiança.

— ‘Hm, se você diz que está tudo bem, irei acreditar em você. — Ela falou, acariciando o meu rosto.

— Com licença, me desculpe interromper. — Um enfermeiro que havia batido e aberto a porta nos faz uma reverência — Mas já está da visita acabar.

— Ah, claro! — Minha mãe fala — Nos vemos em breve, meu amor! — Ela me diz — Me espere, sim?

— Sempre esperarei, mamãe. — Sorri e saí da local.

Bom, era só enfrentar o resto mundo agora. Não vai ser fácil, mas eu consigo.


[...]
 

— E como foi a sua viagem com Jeongguk? — Eu perguntei.

Jimin e eu estamos caminhando calmamente pelo parque. A minha vontade é de ir pra casa logo, porém não quero ser mal educado.

— Oh, tem certeza que não te incomoda? — Assenti em resposta — Bom, a viagem foi ótima! Ele disse que eu precisava de um tempo daqui e que deveríamos viajar.

— E por que não nos deu notícias? — Eu falei, curioso.

— Ah, como era uma viagem pra ficarmos juntos, ele confiscou meu celular.

— E você deixa ele te controlar dessa maneira? — Eu falei, atônito — Eu pensava que numa relação deveria ter confiança de ambos os lados.

— Mas ele confia em mim. — Jimin parou no meio do caminho. Ele olhava pra mim com um ar de confusão.

— Ah, ele não confia, tenho certeza. — Eu falei — Se ele confiasse, teria deixado o celular em suas mãos e saberia que você iria usar somente pra o necessário, como, ligar pra seus amigos, por exemplo.

— Mas você não é ninguém pra opinar no meu relacionamento. — Ele falou. A dureza dominava a sua fala.

— Eu sou alguém sim, Jimin. — Rebati com a mesma dureza — Eu sou seu amigo, e, sendo seu amigo, não tenho que concordar com todas as suas atitudes. Eu tenho noção do que é certo e errado, e, quando se está cego pelo “amor”, é muito provável que não veja os defeitos da pessoas que ama. — Eu falei, sentido um imenso aperto no peito — E, sendo seu amigo, eu tenho direito de opinar.

— Amigo? — Ele riu sem humor, colocando a mão na testa — Você se acha meu amigo Yoongi? Por que acha isso mesmo? Por causa das minhas promessas falsas? Por causa da minha ótima atuação? Agora, me diga: por quais motivos alguém se tornaria seu amigo?

Aquilo me machucou como se fosse ferro ardente contra a minha pele. Meu corpo está quente, meu coração bate em tristeza e decepção, e, meu cérebro absorve tudo com fervor e raiva.

— O que quer dizer com isso, Jimin? — Eu fraquejei por alguns instantes.

— Você ouviu o que eu disse; mentiras. — Ele sorriu com escárnio — Tudo é mentira; eu, os garotos… Tudo. Não entende? Você só foi mais uma vítima nossa.

 

Por que as coisas boas se acabam com tanta facilidade? Parece grãos de areia entre os dedos, sempre escorrendo o mais rápido possível. Explosões de sentimentos variados ocorrem em meu ser. As emoções parecem borbulhar em meu espírito; na minha alma. Uma salada de frutas de sentimentos, se misturam, e, transbordam em forma de lágrimas em meus olhos.

É a única maneira que achei pra fazer meu coração descarregar as emoções ruins.

Dizem por aí que as lágrimas são a chuva pra um coração ressecado; que não é pra ter vergonha delas.

Mas eu me sinto tão humilhado, que parece que encolhi até ficar do tamanho de um inseto. Eu sinto que meu coração foi dilacerado, me sinto usado, iludido.

Eu simplesmente não falo nada. Só sigo na direção que dá pra a minha casa. Ainda havia uns três quarteirões pra andar, mas eu não pensei nisso.

Eu só queria, não sei, me jogar na cama e dormir. Afundar em meu colchão e ver se eu conseguia me fundir com ele.

Eu não quando foi que isso aconteceu, mas eu comecei a correr. Minhas pernas se moviam por conta própria, enquanto isso, as lágrimas quentes não paravam de rolar pelo rosto, deixando na minha boca um gosto salgado.

Chego em casa. Meu peito dói, minha respiração está desregulada e meu coração bate forte em minha caixa torácica. Mas, mesmo assim, ao ver em que situação eu me encontro, começo a soluçar de tanto chorar.

Tropeço em alguns móveis antes de chegar no quarto, quase caí duas vezes antes de me jogar na cama e chorar contra o travesseiro, deixando o mesmo úmido.

Desliguei o meu celular; não quero receber ligações de ninguém, não agora. Eu só quero chorar até perder as forças, ou, chorar até poder melhor nas minhas ações.

Se eu tivesse ficado calado, eu ainda teria o meu amigo?

Bom, mesmo estando muito triste, eu ainda não consigo cogitar a ideia de parar de pensar em Jimin. Eu não consigo, é mais forte que eu. Pensar naquelas bochechas, no sorriso, no dente torto — ele consertou o quebrado na viagem —, nos olhinhos e nos seus lábios. Na sua respiração quente próxima ao meu rosto.

Chega, Yoongi, chega.

Tudo o que eu preciso são de alguns calmantes, amanhã eu os comprarei.

Eu só quero que pare, que tudo fique estagnado e que eu possa me adaptar às abruptas mudanças da minha vida.

Eu quero descansar.


 

Quando eu deito em minha cama,

penso em nós dois

olhando pra as estrelas

sem preocupações.

 

Mas esse tempo passou,

e já não volta mais.

Tudo o que você sentia desmoronou

e de viver eu já não sou capaz.


Notas Finais


gente eu amo vcs ta
não me matem
vai dar tudo certo
ou não
amo vcs
<3
szsz


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