História What should i do? ㅡ Long Imagine 24K - 13 | Uma sala.

Isso era a única coisa que eu conseguira captar do que Hui tinha dito. E o que será que eu faça agora? será que me vão levar e torturar? porquê eu? 

ㅡ ARRANCAAAAA!!! METE O PÉ NESSA PORRA CORY, NÃO QUERO FICAR SEM CU HOJE! -Daeil, claro, gritou a Cory de um jeito que tanto nos deu medo como graça. 

ㅡ GO GO GO - Byungoh se juntava á festa.

Cory acelerou de um jeito que parecida que estava em velocidade furiosa, o filme mesmo. 

Uma carrinha preta, seguia-nos agora, teria cerca de 5 pessoas pelo o que consegui ver, e para melhorar o dia, eles estavam armados. 

Eu manti um rosto neutro, sem demonstrar qualquer medo ou preocupação, tentava agora pensar no que Jinhong me havia dito, mas como é que a matemática pode ser a solução disto tudo? 

ㅡ Temos de os despistar. - Seokjune refilou. 

ㅡ Ó mas que ideia de génio Seok, MAS COMO É QUE VAMOS DESPISTAR SE ELES ESTÃO COLADOS A NÓS ?????!!! - Hongseob gritou bem alto. 

ㅡ Calem-se! Kisu dá-me essa parte da cabeça do teu acento, é de pele certo Cory? - perguntei em pressa. 

ㅡ É sim, mas o que vais fazer com isso? - Cory me deu de resposta, e eu rápidamente arranquei o acento da cabeça no lugar do Kisu, já que este estava paralisado. 

Peguei numa navalha e fiz um corte no meio, como todos os encostos de cabeça, não era muito grande, então foi bem rápido. Após o corte tirei um pouco do algodão que o preenchia. 

ㅡ A ideia é salvar-nos, não estragar o carro. - Jeunguk comentou, ignorei. 

Passei para a parte da frente, passando por cima dos rapazes, um pouco desajeitada, e peguei no isqueiro que estava numa das bolsas do carro, peguei na corda que tinha achado na bagageira e atiei fogo nela, pondo a corda dentro do encosto da cabeça, agora começando a causar bastante fumo, branco e denso. 

ㅡ Quando os acentos são de pele, eles não conseguem queimar, fazendo qualquer coisa, mas o algodão por dentro dele, tende a causar bastante fumo, para proteger a pele. - disse sorrindo aos demais. *cr da série Macgyver*

Todos ficaram com a boca aberta e rapidamente, pela janela, estiquei o braço fazendo com que tudo atrás fica-se impossivel de se ver, assim nós iriamos conseguir despista-los. 

ㅡ És igualzinha ao teu pai, ele também tinha essas ideias. - Changsun refletiu. 

Sorri e voltei para atrás ao meu acento, Cory acelerou entrando por uma estrada estranha, nada que estivesse num mapa. Ao menos conseguimos despista-los. 

Acabei por cair no sono, com a saida com Sungoh nem dormi direito. Por estranho que pareça, Sungoh não tinha falado nem um pouco após nós entrarmos na carrinha. 

ㅡ Ei, S/N acorda. - ouvi num sussurro bem baixo. ㅡ Olha Hongseob, ela não é tão fofa dormindo? - senti um dedo tocar na minha bochecha. 

ㅡ Acho que se tu continuar fazendo isso Kisuzinho, tu vai ficar sem mão. - Seokjune troçou, eu estava fingindo dormir, mas me deu vontade de rir após isso.

ㅡ Acho melhor você ouvir o Seok. - disse tirando o dedo dele da minha bochecha me levantando. 

Eu estava deitada no que parecia um sofá, antigo.  Me levantei até á cozinha, seguindo os meninos. 

ㅡ Bom dia bebé. 

ㅡ Bom dia florzinha. 

ㅡ Bom dia S/N do meu coração. 

Todos disseram uma das frases, e beijaram minha testa, Cory estava bastante pressionado, parecia que a qualquer altura ia explodir. 

Eu peguei um pouco de suco, pois não tinha fome alguma. 

ㅡ Meninos, encontrei algo qu... Oh S/N, meu deus, como tu cresceu. - Era um homem, bem não muito velho, por volta dos 30 eu diria, ele me abraçou por completo.

ㅡ Ahm, acho que lhe devias dizer quem és Haneul. - Jeunguk falou. 

ㅡ Eu sou o teu tio S/N, bem, não de sangue claro, mas o teu pai me ensinou tudo o que sabia, me treinou, ele disse que eu deveria fazer fosse o que fosse para te proteger. - ele falava entre sorrisos, e um pouco de lágrimas. 

ㅡ Bem, então agora eu espero que nós possamos tratar de quem anda atrás de mim, e descobrir o que eles tanto desejam. E por favor, tanto o senhor, como vocês crianças, parem de falar sobre o meu pai, eu não quero saber nada acerca dele.

ㅡ ( Ela é um pouco insensivel, melhor te habituares. ) - ouvi Daeil dizer ao senhor. 

Todos eles concordaram comigo e continuaram falando sobre como arranjar um lugar seguro para mim, como fugir deles, esse tipo de coisas, que neste momento não me intressavam mais. 

Eu estava em direção ao quarto para pegar umas coisas da minha mochila quando: 

ㅡ Vamos mostrar a sala para ela, S/N precisa saber de tudo, e ela mesmo pode nos ajudar, ninguém tem um cérebro como o dela. - Hui afirmava, dei um sorriso para ele. 

ㅡ Bem, segue-me. - Haneul esticou a mão. 

Ele entrou na sala, onde estava um grande lareira, ao lado havia um pequeno armário repleto de livros, ele tirou de lá um livro, comum, Um sonho de um viajante, era o titulo do mesmo. 

"Agora ele vai tocar em outro livro e se abre uma passagem pelo armário."

e BAM, ele puxou o marcador do mesmo livro, e uma cadeira, junto da televisão de desviou do local onde estava situada, nop, não estava á espera disto, dando assim uma passagem, como um alçapão. 

Haneul olhou para mim expressando um "vai entra". 

ㅡ você não está à espera que eu vá entrar nisso sem ninguém ir na frente, pois não?

Haneul riu e desceu, não parecia muito fundo, após uns segundos ouviu-se o contacto dele com o chão. Então eu desci, aterrei. Estava escuro, mas logo Haneul puxou uma alavanca que criou logo ali uma iluminação incrivel. Uma sala gigante, com notebook, vários, com paineis enormes, mostrando bastantes documentos digitais. Havia mais umas quantas salas por ali, mas no canto estava uma peculiar, tomei atenção nela. 

ㅡ Aquela S/N, era a sala do teu pai, nunca mais ninguém lá entrou, a não ser para limpar. - Haneul continuou, e eu acenti. 

Parte de mim queria lá entrar, mas outra parte me impedia de o fazer. 

" A sala do meu pai, a sala onde tudo começou "