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História What the stars want - Capítulo 4


Escrita por: Rosavermelha

Notas do Autor


Demorarei um pouco mais para postar o próximo capítulo pq ainda não descidi direito qual rumo irei tomar na história, ainda não sei se a termino em um ou dois capitulo ou se a prolongo por mais um tempo. Gostaria de ouvir suas opiniões sobre isso 😙

Capítulo 4 - Capítulo 4


Agosto de 1928:

Tudo já estava pronto, meus tios concordaram em pagar todo o casamento, dês da igreja ao vestido, Leia de longe era a mais feliz com a notícia, já havia planejado cada detalhe e raramente perguntava minha opinião. 

- Rosas brancas dos perfeitas para a ocasião, vai mostrar a pureza de seus sentimentos.

- Eu prefiro as vermelhas.

Disse irritada, Leia olhou para mim surpresa com minha reação.

- Bom, talvez para a festa mas na igreja seria mais apropriado as brancas. Também acho que a festa poderia ser em um hotel assim vocês e os convidados poderiam passar uma noite tranquila.

Nossa primeira noite me assustava, meu primeiro beijo já tinha sido roubado de forma bruta mal consigo imaginar o que ele fará quando estivermos em um quarto sozinhos.

Passei a evitar Benjamim o máximo que podia, nas poucas vezes que nos víamos podia sentir uma enorme tensão entre nós, tentava manter viva a lembrança de nossa separação mas sempre acabava desviando sem quere para o nosso beijo, julgava impossível voltar a ama-lo mas meu coração dizia o contrário, por que tinha que ser tão fraca? Ele não gosta de mim de verdade estava apenas tentado se vingar brincando com meus sentimentos.

Conforme o dia da cerimonia ia se aproximando, ficava mais quieta e calada, quando me perguntavam se estava bem apenas repetia que era a ansiedade, o que não deixada de ser verdade, apenas Sônia sabia sobre meus segredos e inseguranças.

- Se esta se casando apenas pelo o dinheiro sugiro que acaba com tudo agora, um casamento e construído com amor e não com ouro.

- Não é por mim Sônia, por Luke, ele fez tanto por mim que o mínimo que posso fazer e  assegurar que esteja bem, ele fingi mas o vejo a cada dia mais angustiado e ser uma das responsáveis e dever meu arrumar as coisas.

- Conheço seu pai, e um homem honesto mas externamente orgulhoso, duvido que aceite ajuda financeira. Mas Rey, tem certeza de que nunca poderia voltar a ter sentimentos pelo senhor Solo? Ele já é um homem feito pode ter mudado, não pode sentir raiva dele a vida toda.

Não respondi, fiquei pensativa enquanto Sônia fazia os últimos ajustes em meu vestido de noiva, a reaproximação de Benjamim realmente me abalou de varias formas mas ainda não tinha resposta para aquela pergunta. 

Olhei minha imagem no espelho, eu apenas parecia uma noiva, tinham mandado fazer o vestido de Paris para mim, era branco com babados de renda sem muito volume, a parte e cima era perolada e marcava bem as minhas curvas, as mangas  leves e rendadas passava uma impressão de leveza, nunca tinha visto um vestido tão bonito em toda minha vida, mas mesmo assim não me sentia uma noiva e sim um manequim se rosto pintado.

Olhei para Sônia em quanto arrumava a bainha, tinha sido tão boa e compressiva, sempre estava presente para me ajudar.

- Sônia, eu quero que seja minha madrinha.

Levantou com olhar surpreso.

- Rey, madame, não sei se seria apropriado uma empregada de madrinha.

- Você nunca foi uma empregada, foi minha mãe e quero você lá para me proteger.

Ela estava visualmente emocionada, pude ver seus olhos enchendo de água e se virou para que eu não visse.

- Madame, não tenho nada tão chique para vestir em uma ocasião como está.

Sorri segurando suas mãos trêmula pela idade.

- Se o problema e apenas este resolvemos hoje mesmo, te levarei até uma loja e lá escolha o vestido que quiser, não se preocupe com o preço, meu futuro marido já se encarregou de pagar os custos.

- Oh, minha querida. Não sabe o como me faz feliz com esta honra.

A abracei sentindo aquele afeto maternal e protetor que era exatamente o que precisava, a porta se abriu der repente, Luke entrou no um pouco inseguro talvez com medo de que estivesse nua.

- Desculpe, estou atrapalhando alguma coisa?

- Não claro que não senhor.

Disse Sônia se afastando.

- Ainda bem porque estava curioso para ver minha menina.

Dava para ser em seus olhos por estava orgulhoso, forcei um sorriso dando voltas com o vestido.

- Estou bonita?

- Sim, a mais linda de todas, por dentro e por fora.

Senti minha garganta queimar, não me sentia linda por fora nem por dentro, a muito tempo não tinha a consciência tranquila, me sentia pequena, fraca, Benjamim deixava tudo ainda mais confuso, queria manter viva aquela garotinha de coração partido mas aos poucos ia me esquecendo de como ela era.

Mais tarde recebi uma visita de Benjamim, nos dois estávamos sozinho na sala conversando sobre os últimos detalhes da festa, ele estava diferente dos outros dias, mais contido e menos evasivo como costumava ser, o tempo todo ficava encarando os arranjos em cima da mesa.

- Foi sua mãe que escolheu as rosas brancas.

Tentei tira-lo de seu transe, deu um suspiro alto de aborrecimento, nem um de nós queria estar ali resolvendo coisas que um casal de verdade faz com prazer. 

- Preferia as vermelhas.

Não contive o riso e ele me encarou surpreso.

- Me desculpa. – Tentei me acalmar.- Eu também gostava mais das vermelhas mas Leia insistiu, disse que vermelho ficaria vogar para uma igreja.

- Talvez pense que as rosas vão começar a chorar sangue quando nos vir.

Ele sorriu para mim pela primeira vez senti que estava sendo verdadeiro, sentou ao meu lado no sofá e pegou minhas mãos as beijando, fiquei assustada mas o toque era tão carinhoso que não tive vontade de afasta-lo, a atmosfera entre nós era tão intensa, nunca tinha sentido algo aparecido antes.

- Você ainda me ama não é mesmo?

Sua pergunta foi externamente direta o que me assustou. 

- Você sabe que não, só estou fazendo isso pelo meu pai.

Benjamim envolveu minha cintura me obrigando a ficar cara a cara com ele, seus olhos eram tão negros que não dava para ver a pupila.

- E isso que você diz mas não oque seus olhos dizem,- Ele se aproximou mais roçando seu nariz contra o meu. – nem seu beijo, nem seu corpo, nem sua respiração...

- É mentira... eu nunca...

Acariciou minha bochecha com os lábios e senti de relance sua cicatriz, fiquei espera do um beijo que não veio, senti seu calor se decepando da minha pele ao se afastar.  

- Já comuniquei com alguns amigos negociante, concordaram em ver Luke na cerimônia, ampliar os produtos produzidos certamente ajudaram a se recuperar da crise.

Senti meu corpo ficar alguns gramas mais leve, com os problemas financeiros de Luke resolvidos poderia em fim ter uma noite tranquila.

- Obrigada.

Disse quase em um suspiro, ele subiu o olhar e vi de novo olhos tristes e sombrios.

- Agora não tem como voltar atrás, terá de casar comigo ou nada de acordo.

Soltou minha cintura e foi em bora, a alguns minutos estava tão confortável ao seu lado como era antigamente e de repente senti meu estômago borbulhar de forma familiar, tudo que ele fazia era brincar comigo, nossa vida e casados seria sempre assim na corda bamba, dividindo o mesmo fardo nas costas.


Notas Finais


bj bj bj!!


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