História What to Expect when you're Expecting - Second Month - Pansy e Blaise

Pansy sentia-se tensa e muito nervosa, seu pé batia freneticamente no chão, hoje era um dia imensamente importante. Ela não conseguia-se concentrar nas fotos que teria que entregar para a edição do dia de amanhã, era sobre as especulações de quem iria ser os candidatos a primeiro- ministro da comunidade mágica de Londres, Inglaterra.

Todos no escritório questionavam-se, se ela iria conseguir concentrar-se em tirar as restantes fotos necessárias que precisavam para o Profeta Diário, já que ela parecia no automático e distraída.

Que estaria acontecendo com ela? Muitos se questionavam, mas não lhe perguntavam directamente com medo de levar com seu humor ácido.

E tirando muito poucas pessoas, ela não se dava com a maioria, não lhes falava além do indispensável.

Muitos se questionavam também porque ela trabalharia, afinal ela era riquíssima, não é que precisasse trabalhar, mas sabiam admirá-la por ser excelente profissional, apesar de não irem com a cara dela nem um pouquinho, em parte por ser como era e por outro por seu passado, muitos lembravam-na de Hogwarts, os mais novos e outros mais velhos lembravam-na por ser filha dos Parkinson, que tocavam o terror entre quem era menos rico que eles.

Mas, aos poucos os que tinham o privilégio de a conhecer, sabiam que ela amava o que fazia, fotografia era parte de sua vida e de sua alma, ela realmente amava retractar o mundo através da lente, sendo que muitas reportagens por vilas mágicas, eventos importantes no Mundo fora, costumavam mandá-la, pela sua incrível percepção e foco de imagem.

E haviam rido imenso às suas costas, com a publicação que havia saído no mês passado, uma fonte anonima tinha mandado as fotos para a redacção do Profeta Diário, em que ela e Ginny Potter tinham discutido e atirado com água muito nojenta uma a outra, fora o riso geral, se bem que tinha valido á Zabini e Potter, um raspanete de horas, ao que ambas encaravam-se mortalmente mesmo sob o olhar exasperado de Miss Potts.

Desde esse dia, as duas evitavam-se que nem a peste, não podiam cruzar-se no mesmo local.

Mas hoje não parecia naqueles dias altivos e cheia de si, ela estava imensamente distraída e nem seu café feito do jeito que ela amava com chantilly por cima que sua secretária tinha feito, ajudava naquele momento.

—Zabini…- Viera a chefe de redacção ter com ela, mas ela continuava olhando o nada, dando ligeiro som de que estava escutando com um por cento de atenção, roendo sua pena de escrever que já estava destruída aquela hora. Miss Potts olhava-a como questionando-se que ela teria mas optara por levantar um pouco mais o tom de voz e falar.-ZABINI…

Pansy quase quebrara a pena de escrever, focalizando novamente no Mundo normal, sem ser o de sua cabeça e olhara para a chefe, que a encarava mais séria, ainda bem que se conteve de lhe mandar calar a boca por sua voz de gralha irritante.

—Sim, chefe?

—As fotos para a edição de hoje, já as tirou?

—Sim, só ultimar uns detalhes…

—Ultimar?- Essa fora a surpresa da chefe que estava acostumada a ela ir, antes do tempo entregar-lhe as coisas.

—Sim…

—Preciso das fotos da candidata Hermione Weasley para amanhã, não sabe?

Pansy fechara a expressão, como questionando porque lhe obrigava aquilo ao que a chefe Potts ao ver o seu rosto, suspirara como se já tivesse explicado mil vezes e precisasse continuar a faze-lo.

—Você é a melhor no que faz…

Ela revirara os olhos em desgosto de ter que encarar com a Weasley no dia seguinte, era mau demais, não se viam desde aquele evento humilhante e agora, encará-la era o que menos queria. Limitara-se a assentir, pensando que ainda teria que ligar para a Weasley heroína, antes de continuar com o que fazia e sair mais cedo já que tinha pedido esse tempo á chefe, por causa da visita da assistente social que ela teria á sua casa ainda hoje.

Era isso que a distraia e deixava pensando demais, será que tudo iria correr bem?

Decidira abanar a cabeça, tentando afastar essa ansiedade que não era própria sua e ligar para a Weasley.

Suspirara longamente, esperando que a secretária dela, atendesse qual não foi seu espanto quando lhe atendera…

—Bom dia, daqui fala Padma Weasley, em que possa ajudá-la?

—Padma?

—Pansy?

—Olá, mas trabalhas para a Weasley agora?

Ela ia jurar ter ouvido um suspiro meio enfadado da parte de Padma, conhecia-a á um tempo, das poucas Ravenclaw que se dera em Hogwarts.

—Sim, ideias da Molly…desde que parei a minha carreira, tenho muitos bebés…- Dissera com uma voz calorosa e maternal. Ao ouvir essa fora, Pansy que encolhera o coração e esmorecera sua expressão.

—É , é o melhor que fez…só pensei que não se dava com a Weasley…

—E não nos damos, simplesmente nos toleramos…o que já é dizer muito…

—Um dia ainda irá- me explicar o porque dessa competição…

—Um dia…- Ouvira ela suspirar.- Mas ligou por algum motivo especial…?

—Sim, tenho que marcar de fazer as fotos da candidata á Ministra da Magia…que todo mundo já sabe que ela irá ganhar, por óbvio…- Dissera com algo de tédio, olhando a foto do outro candidato a Ministro que tinha tirado no dia anterior.

—Isso é uma verdade…

—Amanhã que horário, ela tem disponível?

—Hm…deixe-me ver…ás 15 horas dará para você?

Pansy consultara a sua agenda e confirmara que sim.

—Até amanhã, Padma…

—Até amanhã, Pansy…ah, verdade , Luna falou-te do aniversário dos gémeos não?

—Ohhhh, sim é verdade…no fim-de-semana, não é?

—Pode avisar Astoria …por mim por favor…já que você se da com a irmã dela, Daphne…

—Sim vou conseguir avisar, até Padma…

—Até…

A chamada desconetara, ao que voltara a colocar no local o objecto que usava para comunicação e olhara para o seu trabalho, ultimando e preparando a sua agenda para amanhã de modo a distrair-se do seu horário do almoço que iria ser atribulado com montes de coisas para organizar na Mansão, antes da visita da assistente social.

E as horas passaram bem vagarosas naquele dia, mas finalmente tinha chegado a hora de almoço.

Ela já tinha dado um giro pela Mansão, já tinha avisado os elfos domésticos para desviarem e guardarem tudo que não fosse …adequado.

Por adequado, Pansy pensava em tudo que ela e Blaise coleccionavam dos locais em que saiam para se divertir, incluindo vibradores peludinhos, correntes de goma, alguns chicotes, uns logros dos Weasley, principalmente as vergonhas fotos de casamento.

Por isso que ela estava tensa, era necessário para o processo, mas ela simplesmente não podia mostrar a foto, não ela não podia.

Ela fora no espelho olhando a sua roupa, visualizando e pensando se seria a correta, nesse momento havia chegado correio, ela pegara e ficara irritada.

Sua Sogra…

Ela não tinha mais nada para fazer da vida dela, a não ser- lhe atormentar a sua. Ela não iria abrir agora, não iria arriscar não mesmo a que isso sucedesse.

Vira as outras, incluindo a carta da Fleur Weasley, revirara os olhos não sabia porque ainda escutava a loira veela oxigenada, simplesmente ela não iria nesse encontro de alunos do seu ano, isso não tinha maior chance de acontecer, não depois do que tinha acontecido mês passado, com a Potter fêmea, não iria simplesmente dar certo.

Começara a olhar as horas no relógio da parede, ainda faltavam duas horas e nada de Blaise, aparecer, ela iria esganá-lo caso não aparecesse. Lentamente e dolorosamente.

Quando ouvira o clássico som de aparatação, Pansy olhara na direcção mas devia de ter uma expressão assustadora, já que seu marido recuara uns dois passos para trás, arquejando a sobrancelha e olhando o relógio na parede como para confirmar se não estava atrasado.

—Ahm…

—Onde você esteve? – Ela movia-se de um lado ao outro imensamente tensa, como controlando-se para não o trucidar ou algo pior.

Blaise olhava-a já sabendo que estava acontecendo. Ela estava com medo de que algo desse errado, ao que aproximara-se em meio a suas reclamações, abraçando-a, sentira-a ainda tensa em seus braços, aos poucos ela relaxara.

—Querida, vai correr tudo bem…você preparou tudo maravilhosamente…até removeu…não acredito até nossa foto de casamento…- Olhara na direcção do espaço vazio na parede onde antes estava a foto deles.

Ao que ela olhara para ele, arquejando a sobrancelha e ele vira um elfo levar e tirara da mão deste, olhando a foto, vendo-a de dançarina do cabaret e ele com disfarce de mafioso do casino, ao que ela corara imenso olhando, colocando debaixo das almofadas do sofá.

—Essa foto não pode aparecer, Blaise…não podemos parecer na frente da assistente social, como se não fossemos sérios…temos que dar uma boa impressão…

—Mas a foto é óptima…- Dissera ele num tom brincalhão, olhando para ela que arquejara a sobrancelha ainda mais, como não achando graça ao que ele suspirara, olhando-a.- Certo, sem foto…mas tive pensando querida…- Ele parecia que ia falar algo que ela não iria aprovar, porque o uso claro do “querida”, trazia alguma que ela não iria gostar.

—Sim…que esteve pensando?

—Tenho mesmo que ir com Draco naquela reunião ridícula? Eu realmente…

—Acho que será uma boa ideia…Daphne me disse que a Astoria lhe disse que Draco estava melhor, mais calmo e relaxado…você precisa desse grupo, Blaise…

—Só porque Daphne disse do que Astoria lhe disse, não significa…- Mas, ele parara ao ver que ela o apertava mais contra ela, seus olhos esverdeados encaravam os seus e ele sentia-se meio sem palavras, elas haviam sumido.

—Que pena, que não queira ir…- Dissera ela com o rosto bem próximo do seu pescoço, arrancando-lhe um beijo com uma leve mordida.- Estava pensando em …recompensar você …tão bem…

E quando ele sentira seu corpo ceder á pressão que ela fizera e embater com o sofá da sala, ele engolira em seco, ao sentir que ela sentara-se sob seu colo, remexendo-se sob ele, o que fazia ele sentir-se fora de si, ela apertara com a sua mão sob a calça e seu membro acendera ao toque, ele já ia despindo-a, quando ela erguera-se ainda controlada, mas meio ofegante, olhando jogateiramente para ele.

—Mas, como não quer ir…

Blaise sentira-se desnorteado e claramente manipulado, mas ele estava-se pouco borrifando para isso naquele momento, puxara-a para ele, ao que ela rira imenso, ao que aos ouvidos dele soara sensual, beijando seu pescoço.

—Quem disse que não ia…claro que irei…mais que irei…

—Que bom, meu amor…prometo compensar melhor, mas agora tem que ser mais rápido…e Merlin, sabe como estou precisando…relaxar…- Ela dissera num claro tom de triunfo, arrancando-lhe um beijo voraz, desfivelando o cinto, abrindo o botão e em seguida, abrindo o zipper da calça, sem precisar olhar tamanha sua prática, ao que ele limitara-se a subir sua saia, rasgando completamente a sua fina calcinha, tocara ao de leve a sua entrada, estava completamente excitada e molhada, ouvira risinhos com leves gemidos de alívio vindos dela.

Ele simplesmente amava a sua morena selvagem, ela era completamente entregue aquele ato.

Mal, ela retirara o seu membro de dentro da sua cueca, ele estava completamente ereto e ela olhando para ele, com seu sorrisinho satisfeito.

—Isso é o tanto que me quer?- Sussurra-lhe ao ouvido, ao que ele alargara seu sorriso, puxando-a delicadamente pela cintura e fazendo-a sentar-se sob seu membro, ao que ambos gemeram com o contato, ela movera-se para cima e para baixo, abraçando-se á cabeça dele que simplesmente estava pressionado contra o peito dela coberta pelo vestido.

Era uma lenta tortura que eles amavam, mas eles tinham pressa…naquele momento.

Invertera a posição, colocando-a contra o sofá e ela não reclamara, muito pelo contrário amava quando ele era assim e ele começara a estocar profundamente, sob os gemidos audíveis que ela soltava para ele, acompanhado aos seus.

E rapidamente chegaram num ápice explosivo, ao que ele notara o quão mole sua morena ficara após e ele amava ver esse efeito.

—Por Merlin, Blaise…

—Hm?...- Dizia ele, beijando-a intensamente nos lábios.

—Eu te amo…- Ela alisava seu rosto com carinho, ainda com os olhos nublados de prazer, muito mais relaxada do que quando chegara, ao que ele sorria amorosamente para ela.

—E eu a você…

—E acho bem que cumpra o que me prometeu…senão te deixo de castigo…

E ele levara a sério o que ela havia dito, sabia que ela cumpriria sua promessa.

Pelo que acabaram se vestindo e ajeitando as roupas, indo tratar de se arrumar, quando o elfo doméstico batera na porta do quarto de seus senhores, estes estranharam, pronunciando para que entrasse e ao verem-no ruborizado, entenderam o porque, ao que coraram imenso mas perguntaram que haveria.

—Chegou a sra. Rothman…senhor e senhora Zabini…

—Oh, sim...obrigada…

E lentamente, ele vira Pansy ficar um pouquinho nervosa, mas ambos ajeitados e aprumados desceram as escadas na direcção da assistente social que já os esperava no sofá.

De coque severo, roupa sóbria e olhos bem perspicazes, ela olhava em volta como analisando tudo minuciosamente e de pé, eles denunciaram a sua presença.

—Boa tarde, sra. Rothman…- Pronunciara-se Pansy, ao que Blaise demorara, não havia gostado muito da mulher parecia-lhe uma sapa de preto, era horrível, mas acabara pronunciando-se em todo o caso, dando um longo sorriso, normalmente disfarçava bem assim.

Ambos sentaram-se, indicando a poltrona que tinha na sala, ao que Blaise não gostara muito já que era sua, não gostava que ninguém sentasse mas o aperto de sua esposa em sua mão, alertara-o que era para se calar.

—Boa tardes, srs.Zabini…

—Deseja biscoitos, café…ou chá?

Esta recusara educadamente, ainda com a mesma expressão séria. Pansy sentia-se tensa e nervosa naquele momento, a mulher parecia deveras severa.

—Chegou a meu conhecimento que pretendem adotar uma criança do orfanato mágico…queiram em primeiro lugar, explanar os vossos motivos…

—Bem…nós não podemos ter filhos…sou estéril…eu na realidade…- Começara de modo difícil a falar Pansy, que não sentia-se bem falando daquele assunto.- Nós… gostaríamos muito de ser pais…pelo que…queríamos saber se seria possível adotar daqui…mas se for para crianças de outros países não nos importamos igualmente…- Ela interrompera-se, conforme via a mulher escrever em seus apontamentos ao que ele só arquejava a sobrancelha.

—Não, do orfanato daqui temos realmente…crianças que precisam de adopção, mas a minha pergunta seguinte é muito importante…vocês têm preferência por recém-nascido ou por crianças já com alguma idade?

—Qualquer uma…-Dissera Pansy, ao que ao seu lado, Blaise dissera outra coisa.

—Recém-nascido…- Ambos olharam-se como estranhando aquela divergência, raramente divergiam no que quer que fosse, ao que Pansy arquejara uma sobrancelha e ele ficara meio sem jeito olhando o olhar das duas.

—Bem…- A assistente social parecia desconcertada, ao que olhara o processo deles.- Vejo que falta uma foto de vosso casamento…não têm nenhuma…

—Ela perdeu-se…- Dissera palidamente, Pansy olhando a mulher que franzira o cenho, mas Blaise movera-se no sofá onde encontravam-se ao que a sua mulher tentara impedi-lo, tirando de la de baixo a foto do casamento.

—Encontrou-se…veja…- Dissera Blaise, ao que a assistente abrira os olhos muito espantada. Pansy sentia-se num aperto e muito nervosa.

—Foi um casamento temático…e em Las Vegas, então…hm…- A assistente assentira ao que devolvera a foto para ele e dissera olhando os dois.

—Porque não dizem que se queimou num incêndio?

Pansy rira-se sem jeito e com vontade de esganar o marido, ao que assentira.

—Boa ideia…

Após isso, ela dissera que iria ver no orfanato com as funcionárias como iria ser e que criança corresponderia ao que eles haviam pedido.

Ao ver que a mulher já ia longe, Pansy olhara para o marido meio séria ao que ele arquejara a sobrancelha como não entendendo que ela teria.

—Você realmente quer isto, Blaise?

E o silêncio prolongara-se por tempo que tornara-se desagradável, ao que ela abanara a cabeça deixando-o sozinho com seus pensamentos.

E como numa resposta silenciosa, Blaise deixara um bilhete para Pansy que iria ter com Draco para a reunião de Pais e filhos. Esta sorrira ao ler, suspirando longamente e pensando seriamente sobre tudo.