1. Spirit Fanfics >
  2. What to Expect when you're Expecting >
  3. First Month: Neville and Lilá

História What to Expect when you're Expecting - First Month: Neville and Lilá


Escrita por: LadyLunaRiddle e JazzFCullen

Notas do Autor


Aqui estamos nós, não foi no Natal, mas será no Ano Novo o//, novo capítulo, último casal e o último do ano *-*
Espero que gostem e Feliz Ano Novo!

Capítulo 6 - First Month: Neville and Lilá


Fanfic / Fanfiction What to Expect when you're Expecting - First Month: Neville and Lilá

"Na vida temos que ter certeza de uma coisa, nada está tão ruim, que não possa piorar mais um pouco! "

Depois de um dia exaustivo de trabalho, você só deseja chegar em casa e descansar, ainda mais depois de ter feito um dos atos mais impulsivos de sua vida e não sabia que lhe havia dado, muito claramente.

Quando aquele dia começou, ele com certeza não havia pensado que terminaria daquela maneira.

Suspirando longamente, Neville abriu a porta de seu apartamento em Hogsmeade, vendo sentada no sofá, Lily, a babá de sua filha e a pequena Alice, correndo na sua direcção.

—Papa…você está vermelhinho…e encharcado…- Alice Longbottom não deixava escapar nenhum detalhe, ainda mais quando envolvia seu pai, sempre centrado e sério, vindo com o olhar todo atrapalhado e esbarrando nas coisas. Ela podia ter só seis aninhos, mas já entendia algumas coisas, ou pelo menos assim achava.

Neville olhou para a sua pequena filha, seu coração encheu de comoção e alegria, era mesmo o seu pequeno raio de sol, desde que a mãe dela se foi. Seu olhar desviou para a foto em movimento na parede que mostrava Hannah sorridente, acariciando a sua barriga avolumada e ele do lado, a acariciando todo feliz.

Tinham sido tempos felizes, sem sombra de dúvida.

E isso aumentava, o estranho sentimento de culpa. Sabia que em tese não estava traindo Hannah, ela já havia ... morrido! Por mais que isso lhe custasse admitir e ele seguia vivendo.

Um puxão nas suas vestes fez com que ele olhasse para baixo, vendo a filha com enorme beicinho choroso, querendo atenção. Dando um pequeno sorriso, ele se abaixa e a pega no colo, tomando nota de que sua princesa estava crescendo, mas mesmo assim, ela sempre caberia em seu colo.

—Ploblemas no Caldeirão fulado papai?...- Ele alisava os seus cabelos , e ele levou o rosto ate mais perto dela, dando uma beijo na fronte da pequena, que ficara toda abobada.

—Não coração, foi mais num restaurante japonês…- Suspirou fortemente, ao recordar da cena, que o tinha feito cometer uma loucura naquela noite.

—Oh…

—Mas, já não são horas da mocinha estar na cama?

A babá não querendo interromper aqueles momentos, que ela denominava secretamente em suas redes sociais “ Cena fofurinha de papai hot e gostoso com a sua filha linda e adorável”, digitou com seus dedos ágeis, depois segurando o seu celular trouxa discretamente e guardando, pigarreando, tendo atenção de Neville sob si.

Agora, que ela analisava melhor o homem, ficando surpreendida com o seu cabelo revolto, camisa desbotoada e com uma consternação muda...bem amassado, e se fosse olhar bem a boca de Neville estava de certa forma, inchada.

Curioso, em todo esse tempo que o conhecia, nunca o viu assim, mas antes que pudesse continuar sua dedução, seus pensamentos foram interrompidos por Neville, a chamando.

—Lily…?

—Ela quis …esperar o senhor, por isso não foi deitar…

—Entendi, mas na próxima é melhor ela já estar dormindo, senão amanhã, irá querer dormir na aula…e…você já soube…do que aconteceu, não foi?

—Bem…- Ela bem que pensou em negar, mas a expressão séria que Neville fez, em seguida de um suspiro, a deixou com dó, que não lhe sobrava mais nada, do que falar a verdade.- Sim, está em todo o lado…no Facebook…

Céus, porque os bruxos haviam aderido á moda trouxa dos celulares... e pior! Das ditas redes sociais, era pior que corujas ou envelopes voadores, as informações passavam em segundos.

—Ainda, querem fazer encontro de escola…nem pensar nisso, já tive o bastante com a Ginny, Hermione, Padma, Luna, a Zabini…e aquela…aquela…- Mas não se atreveu a completar o pensamento, apesar da curiosidade patente da sua babá, em vez disso optou por pegar seus nunques e galeões na carteira, dando a diária a garota, por ter tomado conta da filha, a que Lily pega sem pressa nenhuma, ainda curiosa.

—Amanhã na mesma hora, Sr.Longbottom?

—Sim, Lily…obrigado!

Voltando a olhar para a filha já a via com a sua história de ninar na mão, pegando nos contos de Beedle, o Bardo, caminhara para o quarto com ela, fazendo o que ela lhe pedia e que ele amava fazer.

Estava no meio do conto, quando Alice deixara pender a cabeça e adormecera, Neville no entanto, não tinha essa sorte, apesar do sono insuportável e do cansaço pior ainda, ele não conseguia pregar o olho, porque simplesmente a sua cabeça não saia do que ele havia feito aquela noite.

Ele só queria terminar aquele dia tranquilo e relaxado, tinha acabado de vir de Hogwarts de suas aulas do dia, iria chegar tarde em casa hoje, por causa do jantar com o gerente do Caldeirão Furado, desde que sua esposa havia falecido, ele só aportava naquele lugar quando seu amigo que gerenciava, lhe ligava aflito com falta de pessoal para tanta demanda, tanto que era um dos assuntos que também tinha que falar com ele, queria garantir que tudo correria bem e preservaria aquele legado que sua esposa tinha deixado, para a sua filha.

Tinha acabado de receber uma mensagem no seu celular trouxa, de que Tom não poderia comparecer, então resolveu começar a jantar sozinho, saboreando sua refeição, sushi -se bem que não era a sua comida favorita- quando ouvira umas gargalhadas meio estridentes, atrapalhando seu lazer, ele realmente estava começando a ficar irritado, não dava para uma pessoa se concentrar, com aquele barulho infernal que se denominava risada.

—Ah, Parvati…- E novamente a risada, mas Parvati não era um nome comum, era o nome da sua colega de escola, não era?

Deixou os Hashis no canto da mesa e virou-se para trás, discretamente, mas fora tudo menos isso, contendo um suspiro de exasperação, era ela!

Em um impulso, dera um pigarreio e um mordaz comentário.

—Ora, Ora…só podia ser a Brown…e olá, Patil…

Parvati e Lilá Brown deram a atenção para ele, esta última fechando a cara e querendo engoli-lo chão a dentro, a qual ele não duvidava nada que acontecesse, se ela lembrasse de pegar a varinha e azará-lo, mas desde de Hogwarts, que aprendera que com ela tinha que andar alerta,por isso discretamente mentalizara onde tinha a sua.

—Longbottom…- Cumprimentara animadamente Parvati, que por educação, ele retribuiu com um sorriso e um assentimento, mas depois de alguns segundos, ele desviou o olhar para Lilá que ainda não havia pronunciado nada, e com um pouco de diversão, ele alongou seu sorriso um pouco mais, de um modo que sabia que iria irritá-la.

Neville achava que estava mais que no seu direito, desde que havia pagado o mico de ser petrificado por Hermione no primeiro ano, Lilá sempre fez questão de que em cada oportunidade que tinha, tornar a vida dele, em um autêntico rol de situações humilhantes e cheio de fofocas.

Oh, garota irritante viu! Por isso, ele achava-se no seu mais divino direito de perturbá-la.

—Estão apreciando o jantar?

— Estávamos até sermos interrompidas….- E ai estava, o comentário mordaz que ele estava esperando, ela fizera um gemido de dor, olhando Parvati que estava mais séria, provavelmente havia chutado a perna dela debaixo da mesa, já que ela olhava para ela, com um sorriso de que queria claramente trucidá-la pela indelicadeza.

—Ora, a sua risada simplesmente conseguiu me distrair da minha refeição, Brown…

—Que eu saiba, se come com a boca e não com os ouvid…

—Lilá…- Disse Parvati ficando nervosa, mas Lilá deu de ombros. Neville a tirava do sério, qualquer oportunidade de ouro que ele visse para azucriná-la, ele o fazia, a última tinha sido naquela manhã em que fora buscar um lanche para levar para ela e Astoria na Livraria e ele atormentara-a.

 Ela respirou fundo, colocando as duas mãos em cima da mesa, em sinal de relativa calma.

—Se caso estiver incomodado, fique a vontade para sair meu querido Neville...- Nossa, o quanto ela não tivera que engolir de insultos na sua mente, para sair uma “fofura” daquelas, pensava ele sarcasticamente.

—Querido...? Engraçado que no tempo que frequentávamos a escola, você me chamava de tudo...menos de querido...- Suspirou, sem perder o sorriso dos lábios. - Mas vou- te dar um voto de confiança Brown, vou- me virar e deixar vocês continuarem a conversa e o vosso jantar, porém faça um favor a si mesma e pare de ser escandalosa!

—Escandalosa é a tua...-Ia dizendo Lilá, com a face franzindo em raiva, mas antes que ela pudesse terminar de protestar com o comentário do bruxo, vozes altas que vinham de algum lugar do restaurante, ressoaram nos ouvidos das pessoas ali presentes...e para o espanto, tanto de Parvati quanto de Lilá e Neville, eram timbres conhecidos.

Hermione, Padma...Ginny e Pansy Zabine...?

Com um longo suspiro, as duas meninas levantaram-se de suas mesas, obviamente com Lilá lançando um olhar desdenhoso a Neville, que resolveu ignorar a alfinetada muda, e as seguindo, encontrando um cenário um pouco engraçado, que renderia umas boas gargalhadas, se ele não conhecesse as duas peças denominadas Pansy e Ginny discutindo, e Hermione junto com Padma tentando separá-las, mas se elas escutavam as amigas eram outra história...

—Sua buldogue! -Gritou a voz enfurecida de Ginny Potter, tentando escapar do agarre de Hermione, que franzia a testa completamente cansada, por causa da cunhada serelepe.

—Cala a boca, sua gorducha! - Gritou Pansy de volta com as mãos em punho, tendo uma Padma grávida bem visivelmente, em sua frente, barrando sua visão de Ginny.

Pansy e Ginny no mesmo lugar?  Que louca podia ter tido tal ideia? Quando olhara para o lado e vira Luna, ficara explicada. Suspirara com força. Com certeza isso daria em confusão, concluiu o bruxo, pensativamente, lembrando-se das quantas vezes aquilo já não aconteceu... as duas eram como água e óleo, não se misturavam.

Ele não queria nem ver, o que daria aquela bendita reunião de turmas, que Hermione estava organizando para o mês seguinte. Neville começara a ponderar se realmente iria ir.

—Me solta, Hermione!

—Isso Granger...Solta ela!

—Parem...vocês estão gravidas...aliás...nós estamos grávidas! Onde está o vosso juízo?  -Ralhou Padma, colocando a mão na barriga, olhando entre a cunhada e Pansy, que naquele momento pegara sua varinha conjurando um feitiço do Aguamenti com um acrescento lá, parecia água de pântano, para lançar o liquido em Ginny, porém a ruiva pensou o mesmo, mas sendo tão intensa como era, conjurou algo maior e mais....!

Molhando a maioria das pessoas que se levantaram para ver a briga, principalmente Neville e Lilá.

—Olha o que você fez, molhou todo mundo!

—Você que começou, sua cara de dog…

—Me…

Mas a expressão de Pansy e Ginny viraram para ele, com as varinhas em riste, com a fúria bem patente no rosto de ambos, e involuntariamente, acabou lembrando-se vagamente dos dragões do torneio tribuxo em Hogwarts no seu quarto ano, cessara o que iria falar.

Acabara ficando quieto e vendo uma das correrias do garçom indo acudir a briga, mas sem vontade nenhuma de o ajudar… um banho de água fria por dia, já era suficiente, auto-analisara-se, suspirando novamente, voltara para a mesa para fechar a conta no restaurante, e ir para casa.

 Já havia vivido o suficiente para saber que se caso tentasse entrar no meio da discussão, era capaz até de levar um cruciatus, como pensou na hora que ia falar...mulheres grávidas e cheios de hormônios...

Voltara a andar para a frente, mas fora barrado por pessoal que aglomerara-se ali perto, acabara ouvindo o resto dos gritos das duas.

— Grávida de novo, cenoura...? Assim ficara mais enrugada e gorda, ainda terá sorte se Harry Potter te querer...-Desdenhou Pansy toda molhada, com um brilho triste no olhar, que ninguém a não ser Padma e Luna que estava perto, conseguiu identificar, esta primeira que ficou levemente curiosa, já a segunda desviara o olhar triste.

—Sua....! -Avançou Ginny para frente, que também estava molhada, mas foi parada em último por um garçom, e Hermione.

Padma, também tentou puxar Pansy, mas estava tendo mais dificuldade, por causa da barriga de gémeos, a sua expressão denotava já um grande cansaço.

—Parem com isso! -Gritou Parvati, indo socorrer a irmã, a qual Lilá bufou irritada, voltando para a mesa. Ela não tinha paciência para ficar vendo ceninhas bobas, e também não queria levar outro banho. Nunca se sabe o que essas loucas eram capazes de fazer, quem sabe o que seria o próximo feitiço...? E não iria ficar ali para saber!

Voltara a olhar e vira a chegada de Blaise Zabini, marido de Pansy, que tinha uma expressão completa de susto e espanto, suspirando longamente no fim, dera um rápido olhar para o lado, reconhecendo Longbottom e ela.

Lilá bebera o resto de sua bebida, que tinha sido bem, uns quantos saquês.

De certo modo, estava decepcionada, sabia que colocar tanta expectativa naquele dia, em finalmente se divertir, daria errado, um tranquilo almoço com sua amiga de longa data.

Quem sabe, o seu Karma de vida era realmente ficar em casa, com seus gatos? E encontrar o tormento Longbottom para azucriná-la?

Um pouco chateada, por sua noite de meninas terminar daquele jeito, ela tira algum dinheiro de sua bolsa e coloca dentro da caderneta de contas do restaurante, para pagar suas despesas, pegara o seu celular trouxa, vendo uma mensagem de Astoria que explicava-se porque não podia ter ido, rira-se de leve, ao menos que alguém se divirta, ao menos era o que parecia.

E logo em seguida, se encaminha para a porta de saída, se encontrando sozinha em um beco na lateral do restaurante Japonês, ela tinha a leve sensação que via a rua em dois, mas só podia ser efeito do álcool, dando de ombros, virara-se para a direcção que pretendia ir, sem perceber que Neville estava atrás de si, tromba nele, que a segura por reflexo para que ela não caísse.

—Inferno Sangrento Longbottom, você esta me seguindo?

—E porque eu te seguiria? Não tem nada ai que me agrade! – Aquela soara que nem tapa no seu ego, semicerrara os olhos, respondendo com despeito.

—E quem disse, que eu quero ter algo que o agrade! -Gritou de volta, tão perto de Neville, perto demais do que gostaria. Respirou fundo olhando para os olhos castanhos-escuros, que o bruxo possuía, e o sorriso enigmático que o mesmo abria naquele momento.

Realmente Neville não era mais aquele menino gordinho e dentuço, Lila se deu conta, pela primeira vez em anos ou novamente, na dúvida, culpe-se o álcool.

—Fico feliz em ouvir isso...mas como você, eu estou procurando um lugar para aparatar!

—Bom!

—Bom!

Ficaram um momento em silêncio, se encarando, sem saber o que dizerem, até que ela olhara para seus braços e ele olhara na direcção, corando imperceptivelmente, ao dar-se conta que de facto não havia solto ainda.

Lilá estava um pouco tonta para aparatar, tanto que cambaleara um pouco, mas disfarçara formidavelmente.

—Então...hum...pode ir! -Disse ela tentando ser superior, torcendo por dentro para que o bruxo desaparata-se logo, para ela tentar fazer o mesmo.

—Não...vai você! Que tipo de pessoa eu seria se eu deixasse um mulher sozinha a essas horas da noite?

—Longbottom não me teste a paciência viu, eu sei me cuidar muito bem e a propósito...eu…eu estou esperando uma companhia! -Disse rapidamente, ganhando uma gargalhada de Neville, pegando a bruxa na mentira.

—Você esta esperando alguém...? Faça- me rir, Brown…

—Porque você acha que eu não sou capaz de ter a atenção de um homem? -Perguntou ela, colocando a mão na cintura desafiadoramente.

—Um homem de verdade não...talvez no máximo, um garoto! Normalmente, nos damos bem com quem tem mentalidade parecida á nossa…

—Cala a boca , seu idiota! Céus, como você é irritante…- Ela emburrara de forma formidável, ao que ele dera um leve sorrisinho de escárnio.

—Meu Merlin..voltamos para a infantilidade...mas na verdade eu nem deveria ficar surpreso com isso...algumas coisas nunca mudam, não é!

—Você não sabe nada de mim! – Ela gritara exasperada já, ao que ele não se ficara atrás.

—E por um acaso você sabe alguma coisa de mim, Lilá? Que eu me lembre a única coisa que você sabia fazer, na época da escola era julgar as pessoas, sendo completamente mesquinha e hipócrita…!

Ela engolira aquela em seco, ela sabia que tinha um fundo de razão, mas controlara o que ia dizer de ruim, mantendo a compostura.

—Você pode ate ter razão, mas eu não sou mais aquela garota tola!

—Eu vou acreditar no que vivenciei até ter uma prova do contrário, afinal para mim você continua a mesma Lilá! -Disse e por incrível que pareça, Lilá, não fez nada a não ser continuar olhando para o bruxo, baixando o olhar e depois voltara a olhá-lo novamente de modo penetrante.

Lilá notara que era a primeira vez que ele dizia o nome dela, sem ser desdenhoso, e soou tão natural...e sexy!

Definitivamente, ela não poderia ter bebido. Já estava imaginando coisas ou estava carente demais, uma das duas, era válida.

“Céus como és patética, Lilá Brown?”, pensou se virando de costas e deixando o bruxo lá parado a olhando, mas sem querer ela acaba pisando em falso, ou talvez seja a bebida, pois ela se desequilibra, mas por sorte Neville conseguiu a segurá-la novamente.

—Olhe por onde anda, desastrada! -Disse Neville querendo rir, mas em seguida engolindo o riso, estando surpreso por ela não retrucá-lo, como era de costume.

Ele se aproximara dela, delicadamente, colocando uma mão de frente do rosto dela, tirando uma mecha da frente de seus olhos, para ter uma boa visão das iris castanhas, tentando verificar se ela estava bem.

Mas em vez de recolher a mão do rosto dela, como deveria, ele continuou segurando gentilmente, cada vez mais envolvido em um clima agradável que se formava entre os dois.

Fisicamente, ela estava…bem, uau! Os seus instintos masculinos que ele julgava mortos desde a morte de sua esposa, não estavam em absoluto, todo o seu corpo estava alerta do corpo feminino junto do dele e aquilo acendera uma excitação que ele julgava adormecida á muito.

—Eu não pedi para você me segurar, mas de qualquer forma obrigada, mas você...hum já pode me colocar de pé agora...

—Okay...De nada...

—Eu disse que você já pode me levantar!

—Ata! - Disse finalmente a levantando, se dando conta de que ainda a tinha nos braços...ele não estava em seu normal e está solitário á muito tempo, só poderia ser isso, mas mesmo assim, ele não a tinha soltado totalmente, sua mão esquerda ainda continuava na cintura dela.

— Até que você não é tão ogro, Longbottom!

—Nossa...isso com certeza me deixa feliz ! – Exclamou, ironizando e rolando os olhos, mas sem se afastar. Ela passeava as mãos pelo seu peito, o que o fizera engolir em seco e tentar evadir as sensações quentes que o começaram a percorrer.

—Ironia não é seu forte... Neville…- Disse ela, com uma pequena pitada de segundas intenções. Afinal, fazia um bom tempo que não tinha tido um flerte decente, com alguém e ela estava achando-o extremamente sexy.

Ele engolira em seco, ao notar quão o seu tom de voz estava ficando rouco e isso estava deixando-o com um desejo latente que surgia no seu âmago.

 E ela ficou incrivelmente surpresa, por não estar incomodada com o toque do outro em sua cintura, que aproveitou o momento e se aproximara cada vez mais dela, enquanto os pés dela automaticamente caminhavam para trás, tendo suas costas prensada na parede do restaurante, atrás de si.

Neville pressionou o corpo másculo dele, no dela, e postou a outra mão que antes estava desocupada, na face macia de Lilá.

—Você tem razão…isto é uma loucura…- Ele constatara ao dar-se conta do que havia feito, involuntariamente.

—Você fala demais! -Riu ela com humor, colocando os dois braços nos vãos do pescoço dele, apertando o botãozinho da sua consciência e esquecendo que antes, eles estavam discutindo e sem nem pensar , puxara-o, dando inicialmente um selinho, mas dai começaram um beijo desesperado e selvagem, em busca de um dominar um ao outro. Era um entrosamento de línguas alucinado, sem qualquer controlo sob o que aquilo iria dar.

Neville prensara-a ainda mais contra a parede, descendo os seus beijos e caricias pelo pescoço da ruiva que suspirara de modo sôfrego e desejoso, querendo mais contato e mais daquela sensação louca.

Ele apressara-se em descer a blusa que ela trazia, revelando o sutiã vermelho, ai que ele aguara completamente, descendo e deleitando-se dos seios perfeitos que ela possuía, enquanto Lilá puxara a camisa de Neville, amarrotando-a e amassando-a, ao aproximá-lo dela.

Ela queria contato e queria a sensação de um corpo junto dela, tal como ele. Ambos ansiavam aquela sensação alucinante de estar vivos e unidos no mais primitivo que o ser humano podia estar.

Esqueceram de tudo, e se entregaram um ao outro loucamente, esquecendo nome, sobrenome, o quanto eram antagonistas um do outro. Era sexo puro e selvagem, com ele a possuindo ali contra a parede e ela querendo mais e mais daquilo.

Os corpos suados, batiam um no outro, procurando contato e atrito, de uma maneira anormal, procurando libertação...

De certa forma, o medo de serem pegos ajudava a aumentar a vontade e o desejo que ambos sentiam, como se estivessem aguardando aquele sentimento prazeroso por tempo de mais.

Não se sentiam em seus juízos perfeitos, e sem pensar nas consequências que poderiam advir daquela agarração que se tornava cada vez mais intensa.

—Papai...papai! - Choramingou Alice, durante seu sono, tirando Neville de suas lembranças. Provavelmente sua bebé estava tendo apenas um sonho ruim, isso era bem comum na idade dela. Então para acalmá-la, ele apenas começou a fazer carinho em seus sedosos cabelinhos, olhando para suas feições e se lembrando do quanto ela era parecida com sua falecida esposa.

E de novo, a culpa voltou para remoê-lo com tudo...

Estava certo que era viúvo e já fazia um tempo, porém não poderia evitar esse sentimento de culpa. Ele nunca que poderia ter feito uma loucura daquelas...ainda mais com Lilá Brown.

Três semanas depois…

Neville encontrava-se assorcebado em provas dos alunos de Herbologia para corrigir mas tivera que aparecer no Caldeirão Furado para ajudar nas festas que ali organizavam-se.

Tinha tudo para ser um dia perfeito, até que vira a entrava triunfal de … Lilá Brown, já estava prevendo que o seu dia não iria correr tão bem assim, quando ela viera na sua direcção.

—Longbottom…

—Olá, Brown…

—Podemos falar?

Ele arquejara a sobrancelha, ela normalmente não pedia para falar, ela começava na grosseria na hora, isso não era normal, ainda mais nela. Olhando-a mais atentamente, ela estava claramente nervosa e ansiosa, mais do que o costume.

—Sim...

Indicara a porta do escritório pessoal dele, ela passara por ele rapidamente, adentrando, olhara para o gerente, indicando para segurar as pontas por um curto tempo, entrara em seguida no escritório, sentara-se no seu lugar, mas ela permanecia de pé, andando de um lado ao outro.

—Brown?

Ela estancara olhando para ele, mordendo as unhas, como se só agora nota-se que ele encontrava-se ali, aquilo fizera-o arquejar a sobrancelha.

—Eu realmente não era para vir, mas Astoria, Daphne, Parvati e Padma…aconselharam a eu vir falar contigo…

Ele arquejara a sobrancelha sobre isso, mas deixara que ela prosseguisse.

—E quero que saibas que não espero nada de ti, só disseram que tinhas o direito de saber…

Aquilo começara a deixá-lo nervoso, sentia vontade subitamente de não ouvir o que ela iria dizer, porque aquele mau pressentimento estava alojando-se bem forte em seu coração.

—Saber o que, Brown?

—Eu estou grávida…Longbottom…

E fora assim que ele conseguira ter uma vontade absoluta de desespero e atirar-se da janela, seguida de algo que ele desejava não ter dito.

—Oh, merda…

Aquilo era tudo que ele não precisava! Ela já estava indo para a porta, querendo sair, mas ele apressara-se a puxar da varinha e trancar a mesma.

—Brown…você tem certeza?

—Depois de fazer uns quantos testes de farmácia dos muggles, enjoos sem sentido e claro, dois testes de sangue em St.Mungus, sim, eu tenho certeza..

—Eu…ahm…

—Eu também não queria isto, achas que queria estar grávida…? Sem ser casada?... Sem ter…sei lá…uma relação…?

—Eu sei…nós daremos um jeito…

—Nós? E que jeito? Nossa, Longbottom...que jeito se dá num bebé?

A dor de cabeça estava começando a prever-se colossal, á medida que ela reforçava a palavra “bebé”, na sua mente.

—Sim, é meu também, planeio… assumi-lo…daremos uma maneira…

Brown ficara estática, até que as lágrimas começaram a assomar os seus olhos e ele fizera a única coisa plausível, abraçara-a meio desajeitadamente.

—Nós vamos superar, Brown…

E ela lá dera uns sons inteligíveis que ele não lograra identificar entre o seu choro. Olhara para o tecto, como olhando os céus e pensando que Merlin só podia ter um humor maligno. Querendo que ele começasse o novo ano em grande estilo!


Notas Finais


♥ Pela campanha incentivem um autor O// kiss kiss!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...