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História What You Gonna Do? - Academia


Escrita por: Sweetrange

Notas do Autor


Olá, gente :3
Bem-vindos(as) à mais uma fanfic minha <3
Gostei de escrever a do Yugyeom, então decidi fazer uma com o utt, né?
Boa leitura ~

Capítulo 1 - Academia


Fanfic / Fanfiction What You Gonna Do? - Academia

Então, lá estava eu. Estava meio contrariada, sim, mas eu não podia fazer mais nada. Minha mãe era advogada, então se ela era boa em alguma coisa, era ganhar uma discussão. Em outras palavras: convencer os outros a fazerem o que ela queria.

Nos últimos dias, ela estava insistindo que eu estava meio parada demais, e que devia me ocupar com algo. Graças aos céus ela não estava insistindo para que eu arranjasse um emprego, já que o último não durou muito. Mesmo assim, ela queria que eu fizesse algum atividade física, já que segundo ela "ficar em casa o dia inteiro não é bom". Bem, só se não fosse bom para ela, não é? Para mim era maravilhoso. De qualquer forma, rejeitei tudo o que ela me ofereceu: dança, artes marciais, e várias outras coisas. Mas ela não se deu por vencida, e acabou por me inscrever em uma academia. Oba.

Eu não estava tão contente assim com aquela notícia, mas acabei desistindo e resolvi ir à droga da academia. Afinal, ela estava certa em uma coisa: eu realmente estava totalmente sedentária em casa. O argumento dela, confesso, foi extremamente válido.

- Você tem que fazer algum tipo de atividade física. Como sua mãe, eu digo que você tem que fazer algo – ela me disse, enquanto dirigia o carro para voltarmos para casa. Havíamos acabado de ir ao mercado, e quando ela começou a dizer isso foi que entendi o porque de ela ter insistido tanto para que eu fosse com ela. Quando ela queria dizer algo, dizia no carro, já que eu não teria como fugir dali até que ela parasse o carro.

- É? E como sua filha, eu digo que não quero – eu respondi, revirando os olhos. Não é como se eu fosse gorda ou algo do tipo. Na verdade, eu tinha um corpo bom, modéstia a parte. Agradeci mentalmente à minha boa genética por isso.

- Você não consegue nem mesmo andar até a sua escola sem perder o ar – ela rebateu.

- Ainda bem que eu me formei, não é? – Revirei os olhos sem deixar que ela percebesse – E, depois, eu não preciso andar até lá – respondi - Até onde sei, foi pra isso que inventaram o carro, o ônibus, o metrô... – comecei a listar as coisas que poderia usar para ir até lá, contando nos dedos.

- Também é pra isso que as pessoas têm pernas. E pra isso inventaram a bicicleta. E você parece não usar nenhum dos dois. Sem dinheiro e sem mim, você não vai a lugar nenhum, então?

Contra aquilo, eu realmente não tinha argumentos. Ela me levava em todos os lugares que eu precisava de carro e, em casos “extremos”, eu pegava um ônibus, ou até mesmo uma carona com alguma amiga minha. Mas, se ela mencionou isso, é porque estava pensando em realmente parar de pagar minha mesada, além de se recusar a me levar para os lugares. Contrariada, acabei aceitando. Afinal, sem dinheiro significava sem festa. E não é como se as pessoas morressem quando começavam a fazer academia. Eu acho.

Então, entrei na Academia Advance, meio contrariada. No primeiro dia, eu odiei cada minuto daquilo. Alguns exercícios eram até mesmo constrangedores. Em alguns eu era obrigada a deitar de bruços, em outros eu tinha que abrir as pernas ao máximo que conseguia, e também não me agradava muito ter que agachar perto de outras pessoas.

No entanto, apesar de não gostar de admitir isso para minha mãe, confesso que comecei a gostar do ambiente da academia. Afinal, as músicas que tocavam eram recentes, e a batida que adicionavam dava um ritmo realmente legal. As pessoas de lá eram simpáticas, ainda bem, e o treinador não era daquele tipo carrasco. Ele pegava um pouco pesado, sim, nos exercícios, mas ele sempre brincava com todos ao mesmo tempo, e isso aliviava o clima todo. Com os exercícios, eu acabei me acostumando, já que todos faziam os mesmos exercícios, então eu não me sentia mais envergonhada. Bem, só em alguns, mas eu teria que me acostumar.

Um dia, enquanto fazia um exercício para tonificar os músculos do braço, levantando peso em frente a um espelho, comecei a reparar nas outras pessoas da academia. Eu já havia conversado com uma garota ou duas, mas nunca tinha conversado com os outros. Nem sequer sabia o nome de ninguém, a não ser de meu treinador: o que na verdade não me servia muito, já que eu sempre o chamava apenas de treinador.

Então, enquanto tentava continuar prestando atenção no exercício, contando quantas vezes já havia levantado o peso, reparei no pessoal no geral. A academia não era muito cheia, em especial no período da tarde, quando muitas pessoas trabalhavam. Haviam pessoas com músculos por todo o lugar, mas também haviam outras pessoas com algumas peles flácidas e gordurinhas aparentes, o que fazia com que todos se sentissem bem, sem ficar se comparando muito uns aos outros. Era, afinal, um ambiente para todos os tipos de pessoa, que tinham um objetivo em comum: ter uma vida mais saudável, fosse por questões de estética ou de saúde.

Mas então, meu olhar se deteve em uma pessoa. Ele estava de costas para mim e para o espelho, fazendo um exercício para exercitar os músculos do braço, que já eram claramente bem definidos. O garoto usava um boné preto, e parecia bem concentrado no que estava fazendo. Suas costas eram incríveis, bem tonificadas, e então observei suas pernas: seus músculos eram impressionantes. Elas eram rígidas, e eram de dar inveja à muitas pessoas por ai.

- Está apreciando a vista? – ouvi uma voz sussurrar perto de mim, e me assustei. Na mesma hora, mudei o foco de minha visão para uma máquina ali perto. Há quanto tempo eu estava o observando? Talvez não tivesse sido tanto quando eu agora pensava, já que ele ainda realizava o mesmo exercício que estava fazendo quando comecei a olhar para ele. Olhei então para frente, e pelo espelho pude ver o reflexo de meu treinador, que estava curvado em minha direção e sorria, provavelmente pronto para me provocar, como um primo ou irmão faria. Ele então apenas cutucou meu braço, e eu voltei a realizar meu próprio exercício, que eu nem sequer havia percebido que tinha parado, embora meu olhar às vezes voltasse automaticamente para o garoto que eu observara por, depois calculei, duas séries inteiras de exercício.

O treinador então, em voz alta, tornou a dizer para mim, e todo mundo que estivesse o ouvindo:

- Se eu pegar alguém fazendo corpo mole, vai receber uma punição! – Depois disso, ele riu de forma maquiavélica, brincando, e então voltou sua atenção a um homem que agora perguntava quantas séries teria que fazer de um aparelho qualquer. Eu ri baixinho, achando graça na forma como ele lidava com todos ao mesmo tempo, e ainda dava conta de observar quem estava ou não descansando há muito tempo.

Depois, fui fazer outros exercícios, mas minha mente às vezes voava para o garoto novamente, assim como meus olhos. Sua camiseta regata que deixava a maioria dos seus músculos à mostra não ajudava em nada, a propósito.

Quando fui ao bebedouro, estava esperando um homem acabar de beber água para que eu pudesse fazer o mesmo, então olhei ao redor rapidamente para ver quem estava ali por perto. Então, vi esse garoto conversando com outro, e a conversa parecia animada, já que o garoto de regata sorria e ria a todo o momento. Seu sorriso era lindo, contagiante. Antes que pudesse perceber, estava sorrindo também. E eu só me dei conta disso quando fui beber água. Pelo menos, ninguém estava olhando para mim, então eu não pareceria tão estranha assim para os outros. Mesmo bebendo água, minhas orelhas não pararam, prestando atenção à conversa alheia.

- Ei, aquele filme realmente é bom! – Um deles disse, e me dei conta de que era o garoto que estive observando durante toda a tarde. Até mesmo a voz dele era hipnotizante, maravilhosa de ouvir, mesmo que ele estivesse apenas conversando.

- Jackson, desista. Eu não vou ver aquele filme – O outro garoto respondeu, aparentemente cansado de explicar o motivo pelo qual ele não assistiria o filme. Mas, depois disso, acabei parando de escutar, já que o bebedouro estava livre, e aproveitei a chance. Depois, tinha que voltar a realizar meus exercícios, afinal, mas pelo menos eu agora tinha uma nova informação. Jackson. Ele se chamava Jackson e frequentava a mesma academia que eu, e por ora era tudo o que eu precisava saber. Bem, talvez eu devesse agradecer à minha mãe qualquer dia desses, por insistir para que eu viesse para a academia, afinal.


Notas Finais


Espero que gostem :3
Nessa fic, é um "universo alternativo", onde Jackson não sonha em debutar, nem nada. Ele também não conhece ninguém do GOT7 (;-;). Mas, mesmo assim espero que curtam ~
E dessa vez eu (aparentemente) vou ter dia fixo para postar, aleluia.
Sábado e terça c:
Me digam se vocês estão gostando, ou não, e podem fazer críticas a vontade, okay?


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