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História What You Gonna Do? - Encontro


Escrita por: Sweetrange

Notas do Autor


Boa leitura ~

Capítulo 15 - Encontro


Fanfic / Fanfiction What You Gonna Do? - Encontro

Quando fechei a conversa com minha mãe, percebi que mais mensagens me aguardavam em outro chat.

(Jackson): Em casa?

(Eu): Com certeza. E você?

(Jackson): Também. Assistindo um filme.

(Eu): Que canal?

(Jackson): 48, porque?

(Eu): Estou com vontade de assistir um filme, também.

Fui até a sala, onde a televisão era maior e minha favorita para assistir filmes, e encontrei o controle remoto. Ao ligar a televisão, coloquei no canal 48 o mais rápido que pude. Eu nunca havia visto aquele filme, que parecia ser de ação. Assisti mais uns dois minutos e tive certeza. É, a julgar pelos dois caras mortos em menos de cinco minutos e uma pessoa com uma arma na mão, parecendo estar fugindo de algo, eu diria que era realmente de ação.

(Eu): Está no começo?

(Jackson): Sim. Bem, mais ou menos XD

(Eu): Certo XD Acho que consigo acompanhar.

Pelo resto do filme trocamos mensagens sobre o que acontecia. Eu perguntava algumas coisas que não entendia sobre a história, e ele me explicava da melhor maneira possível, além de fazer alguns comentários engraçados também. Ficamos o filme inteiro assim, rindo juntos, mesmo que estivéssemos assistindo ao filme separados.

Quando o filme terminou, Jackson disse que era tarde, e que eu devia ter uma boa noite de sono.

(Eu): Certo, certo. Você também.

(Jackson): Então, vamos dormir.

(Jackson): Ah, espera!

(Eu): O que foi?

(Jackson): Amanhã é sábado.

(Jackson): Está livre amanhã?

(Eu): Hm... deixa eu pensar...

(Eu): Brincadeira! XD Estou sim.

(Jackson): Então, vamos sair?

(Jackson): Esteja pronta às 13:00!

(Eu): Ei, eu nem aceitei ainda.

(Jackson): Você não vai? :c

(Eu): Eu também não rejeitei ainda.

(Jackson): Ótimo. Te vejo às 13:00!

(Jackson): Boa noite ;*

Então, finalmente fomos dormir, enquanto eu pensava em que roupa usaria no dia seguinte. Montando o visual em minha mente, peguei no sono sem nem mesmo perceber, acordando apenas com o sol batendo em meu rosto.

Já eram cerca de dez horas, na verdade, mas eu dormia até tarde nos finais de semana, de qualquer forma. Tomei meu café da manhã, um iogurte com granola e uma maçã, e fui para meu quarto novamente. Lá analisei algumas roupas de meu guarda-roupa e, depois de algum tempo de indecisão, decidi por colocar uma bermuda jeans com uma blusa branca e um casaco azul por cima. Dessa vez, lembrando de como Jackson me protegeu ao perceber que alguém olhava para meu pé, coloquei uma sapatilha fechada, azul também. Fiquei pronta e desci, avisando para minha mãe que sairia hoje. Quando ela me olhou da cabeça aos pés, sorriu.

- Vai em algum lugar especial?

- Ahm... não - eu respondi. Na verdade, nem sequer sabia onde iria.

- Vou reformular minha pergunta: vai em algum lugar com alguém especial?

- Bem... - hesitei um pouco, já que não sabia bem o que responder.

- Você está namorando? Você nem me contou. Eu sou sua mãe, poxa - ela fez um biquinho.

- Eu não estou namorando, mãe - Rebati, mas pensei um pouco e acrescentei, baixinho - Não tecnicamente...

- Traga-o aqui um dia, podemos fazer um jantar e...

- Mãe. Eu não estou namorando.

Antes que minha mãe pudesse dizer mais alguma coisa, ouvi a campainha tocar e olhei instintivamente no relógio, que marcava 12:48. Penteei o cabelo uma última vez e conferi tudo mentalmente. Escovar os dentes, certo. Pentear o cabelo, certo. Roupas, certo. Depois de respirar fui até a porta, onde Jackson me esperava. Na mesma hora me veio um dejá vu do dia em que fomos no festival Qi Xi juntos, mesmo que sua roupa fosse totalmente diferente dessa vez. Dessa vez ele usava uma regata preta e uma calça jeans escura.

- Oi - sorri, o cumprimentando.

- Oi - ele sorriu de volta

- Oi - ouvi uma voz atrás de mim, e abri espaço, onde minha mãe esperava atrás de mim. Graças aos céus ela andava arrumada em casa. Ela veio até a porta e esticou a mão para ele, que prontamente aceitou, a cumprimentando educadamente - Prazer, não-namorado da minha filha.

- Mãe, estamos indo - eu ri, um pouco sem-graça, e rapidamente fomos para a rua, enquanto ela acenava para nós.

Andamos um pouco, enquanto eu pensava em minha mãe. Talvez fosse por isso que eu não tinha contado nada sobre Jackson para ela, por enquanto. Enfim resolvi esquecer isso e olhei para Jackson.

- Então, para onde vamos hoje?

- Eu não faço idéia - ele riu.

- Sério? - eu ri também. Ele havia me convidado, afinal.

- Vamos dar uma volta por aí, o que acha?

- Uma volta? Parece ótimo - sorri, genuinamente feliz.

- Desculpe, eu te convidei mas nem sequer pensei em alguma coisa para fazermos.

- Tudo bem. Apesar de isso ser curioso.

- Eu só queria passar um tempo com você. Por isso não planejei nada - ele deu de ombros - Qualquer lugar com você é bom.

Olhei para o chão, me certificando de que não iria cair a qualquer momento, sem conseguir disfarçar um sorriso. Ele então segurou em minha mão de forma natural, e eu não o afastei.

Andamos até o centro da cidade, onde as pessoas costumavam passear e fazer compras nos finais de semana. Pessoas de todas as idades andavam por aqui, mas a maioria claramente era o público jovem, e você via isso não só observando as pessoas na rua, mas também a decoração e as vitrines das lojas. Jackson e eu caminhamos e conversamos o tempo todo, nos divertindo mesmo sem fazer nada em específico. Em uma coisa ele tinha razão: se estivéssemos juntos, seria bom.

Senti meu estômago roncar depois de algum tempo, o que me fez lembrar que eu não havia almoçado antes de sair. Graças aos céus meu estômago não havia roncado alto, ou pelo menos eu achava que não, mas Jackson comentou casualmente:

- Está com fome? - ele perguntou, enquanto olhava para os lados, provavelmente procurando um lugar para comer.

- P-porque? - Perguntei, nervosa em pensar que ele havia ouvido meu estômago roncando.

- É que eu acabei de me lembrar que eu não almocei - ele riu - Acho que marquei um pouco cedo...

- Não, é um horário ótimo. Mas eu também não almocei - ri.

Então nós dois fomos a um restaurante que parecia bom, onde comemos e nos divertimos conversando. Em determinado momento, no entanto, ele pegou seu celular e digitou algumas coisas antes de guardar no bolso novamente. Achando graça, tirei uma foto sua enquanto digitava e enviei para ele, que riu e guardou o celular, pedindo desculpas em seguida.

- Desculpe, de verdade - ele pediu, mais de uma vez.

- Não tem importância - dei de ombros - Tudo bem.

- Desculpe, foi automático. É que minha mãe mandou mensagem, e eu não gosto de deixar ela esperando por muito tempo, ou ela pode se preocupar. Eu também fico preocupado com ela e meu pai.

- Entendo - eu disse, e ele tinha um sorriso fraco em seu rosto - Seu pai é seu treinador, certo?

- Sim. Mas não nos demos bem por muito tempo.

- Jura? - perguntei, realmente surpresa.

- Sim - ele sorria de forma fraca, parecendo arrependido - Brigávamos bastante, mas nem eu mesmo lembro o porquê - ele riu - Por isso eu me sinto um pouco culpado por ter feito aquelas coisas. Nunca os tratei mal, eu não me suportaria se o tivesse feito, mas hoje em dia nos damos muito melhor.

- Eu e minha mãe também - eu ri - Eu ficava chateada antes, já que ela quase não fica em casa. Mas eu percebi que ela sempre está lá comigo, então não tenho porque me sentir triste.

- Ah é, sua mãe - ele pareceu lembrar - Porque ela disse aquilo?

- Aquilo? - Repeti, lembrando exatamente do que ela havia dito. "Prazer, não-namorado da minha filha". Fingindo que não sabia do que se tratava, perguntei - O que?

- Não-namorado da minha filha - ele repetiu - Algum motivo específico? - ele indagou, mas não parecia bravo, parecia apenas se divertir com o acontecido.

- Bem... - comecei, mas decidi ser totalmente sincera com ele - Antes de você chegar, ela estava me perguntando com quem eu ia sair, e perguntou se estávamos namorando...

- E você disse que não - ele completou, mas parecendo um pouco confuso.

- Bem, sim. Então ela te cumprimentou daquela forma.

- Entendo... Não somos namorados? - Quando ele perguntou aquilo, seu olhar me remeteu à um cachorrinho carinhoso.

- Bom, você nunca me pediu em namoro - eu ri e dei de ombros, tentando desconversar.

- Certo... - ele disse, e esperou alguns instantes, enquanto eu olhava para baixo. De repente, ele me chamou novamente, fazendo com que eu olhasse para seu rosto - Ei.

- Eu? - fingi não ter certeza, o que fez com que ele desse risada. Então ele esticou o braço e apoiou sua mão na minha, que já estava em cima da mesa.

- Você aceita namorar comigo? - ele sorriu, um sorriso tão lindo que eu não conseguia desviar meu olhar dele.

- Deixe eu pensar - fingi pensar um pouco, mas simplesmente não conseguia nem revirar os olhos, para não desviar nossos olhares - É claro que eu aceito, Jackson Wang.

- Agora sua mãe pode me chamar de "namorado da minha filha"! - Ele disse, parecendo feliz, e ambos caimos na gargalhada. Depois almoçamos e andamos mais um pouco, sempre de mãos dadas, até voltarmos para minha casa.

- Obrigada por hoje.

- De nada, namorada - ele disse de repente, o que me fez rir.

- Tchau, namorado - disse, o imitando.


Notas Finais


Espero que estejam gostando :3
Até o próximo capítulo ~


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