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História What You Gonna Do? - Campeonato


Escrita por: Sweetrange

Notas do Autor


(Olá, já deram view em You Are hoje?)
Brincadeira (mais ou menos, recomendo ouvir pelo menos e tals), hsuahsuahsua
Boa leitura ~

Capítulo 22 - Campeonato


Fanfic / Fanfiction What You Gonna Do? - Campeonato

Apesar de ter ficado preocupada no início, com os horários de Jackson e tudo o mais, eu realmente me sentia mais a vontade quando ele estava do meu lado, me protegendo. Era fofo da parte dele, e ele parecia feliz em poder me escoltar para casa todo dia. Minha mãe também o cumprimentava quando os horários de chegada coincidiam com meus horários. Ela chegou a agradecê-lo por me acompanhar todos os dias, e então eles ficaram conversando por um bom tempo depois. Em dois dias diferentes Jackson foi convidado para jantar conosco, coisa que ele tentou recusar, mas foi impossível tendo em vista a insistência de minha mãe.

Então, todos os dias começaram a ser assim. No final do dia eu via Jackson, íamos até minha casa e depois ele ia embora, só após se certificar de que eu estava totalmente bem.

Em um dia, Jackson me enviou mensagem, parecendo mais animado que o normal.

(Jackson): Oiiiiiiiiiiiiiiiiiiii <3

(Eu): Tem “i” demais ai, não? XD <3

(Jackson): Desculpa, é que eu estou animado.

(Eu): Você? Animado? Uau, que grande novidade. Me conte mais.

(Jackson): Hahaha, engraçadinha. Não vou mais contar.

(Eu): Vai sim. Você não aguenta guardar segredo.

(Jackson): Não, não vou. Mas, vou te dar uma dica.

Jackson então me enviou uma selfie, onde ele sorria e mostrava o uniforme de esgrima dele, que tinha seu nome e tudo o mais.

(Eu): Deixe-me adivinhar, o campeonato está chegando?

(Jackson): Acertou metade.

(Eu): Metade?

(Jackson): Essa foto é um convite <3 Você vai no campeonato torcer por mim, certo?

(Eu): Vou torcer tanto que pode ser que eu até perca minha voz.

(Jackson): Pensando melhor, você fica em casa...

(Eu): É brincadeira! Deixa eu irrrrrrr

(Jackson): Já que insiste ^.^

(Eu): Chato >.>

(Jackson): Seu chato! :3

(Eu): Ainda assim, chato u-u

O campeonato seria no final de semana, então no sábado me aprontei e ia andando sozinha, mas Jackson já me esperava na porta de minha casa.

- Ah, é. Eu esqueci eu sou escoltada – eu ri, nem um pouco incomodada com a situação.

- Eu não poderia esquecer de você, é claro.

- Você não tinha que estar fazendo isso... Muito obrigada – eu sorri, genuinamente feliz com isso.

- Tinha sim. Eu não me perdoaria se acontecesse algo com você, enquanto eu posso evitar. Mas, me prometa uma coisa.

- O que?

- Prometa que vai tomar cuidado.

- Certo, eu prometo.

- Você está dizendo isso só da boca pra fora, não está?

- Claro que não... – revirei os olhos, disposta a irrita-lo.

- Ei, estou falando sério! Prometa.

- Eu prometo, Jackson Wang – Eu ri, e depois mudei de assunto - Pronto para o campeonato?

- Tomara que sim – ele riu – Estive treinando bastante. Você vai ficar orgulhosa – ele completou, enquanto esticava os braços, aquecendo-os um pouco antes de chegar no local do campeonato.

O lugar era enorme. Várias pessoas já estavam ali, procurando por bons lugares para torcer pelos seus competidores favoritos, que provavelmente, no geral, eram seus familiares e amigos. Quando Jackson se despediu de mim para ir ao vestiário, também tratei de encontrar um bom lugar para assistir. O campeonato começou alguns minutos depois, e eu tinha que admitir que Jackson ficava extremamente bem em sua roupa de esgrima. Antes de colocar a proteção que tamparia seu rosto, ele olhou de relance para mim e sorriu, ficando pronto em seguida.

Eu não entendia muito sobre esgrima, mas sabia o suficiente para saber que Jackson era muito bom naquilo. Ele era extremamente ágil. Com movimentos rápidos, conseguia escapar com facilidade dos ataques dos adversários, assim como conseguia ataca-los. Ele já havia brincado algumas vezes em escapar de cócegas minhas, e eu sabia que ele era rápido, e agora eu entendia exatamente o por que. Ele treinava para aquilo todos os dias, e parecia amar cada minuto daquilo. Avistei seu pai no canto também, torcendo por ele com um sorriso no rosto em alguns momentos, embora ele tentasse se manter sério na maior parte do tempo. Mesmo assim, era óbvio que ele estava orgulhoso de seu filho.

Apesar de nunca ter assistido à esgrima antes, não me decepcionei em nada, achara até divertido. Além do mais, fiquei de fato extremamente orgulhosa ao assistir e ver que, de fato, seu treino havia valido a pena.

Ele ganhou de todos os adversários, um seguido do outro. Ele parecia estar hipnotizado, extremamente animado, o que com certeza não era muito longe do que ele estava realmente sentindo. No entanto, a última partida havia sido mais tensa, porque o adversário de Jackson também era veloz. Em alguns momentos, eu realmente achava que eles tinham exatamente as mesmas habilidades um do outro.

Eles quase empataram, mas por milésimos de segundos, Jackson conseguiu atingir ele, conquistando a vitória naquele dia. Ele, enfim, era o vencedor do campeonato.

No final, quando Jackson tirou novamente a proteção, ele estava ensopado, mas sorria de orelha à orelha, pulando pelos cantos, animado como só ele sabia ser. Ele correu para abraçar seu pai, e os dois comemoram juntos. A arquibancada também vibrava, e eu pude ver a mãe de Jackson a alguns bancos de distância de mim, tão feliz quanto o próprio filho, gritando de forma alegre, com os braços erguidos. Esgueirei-me até ela para comemorar, e ela me abraçou imediatamente, comemorando junto comigo.

- Eu já volto – anunciei para Sophia, com uma idéia na cabeça. Esgueirei-me novamente pela multidão que estava ali, há pouco tempo assistindo o campeonato, e finalmente cheguei no lado de fora do lugar, onde um homem estava com um estande de bebidas energéticas. Realmente estava, do verbo não está mais, porque quando fui até lá ele não estava nem perto. Provavelmente também estava assistindo ao campeonato, e ainda estava lá dentro. Por isso, tomei a liberdade de abrir e pegar a última garrafa de energético que encontrei, e deixei o dinheiro em algum lugar seguro, de forma que não voasse, nem fosse roubado por qualquer pessoa.

Quando já estava voltando, no entanto, pude pressentir algo estranho e imediatamente peguei meu celular e disquei o número da polícia. Antes de apertar o botão para completar a ligação, coloquei o celular de volta no bolso e comecei a andar de novo, até ouvir a risada que havia aprendido a odiar. Gelei na mesma hora.

- Estava com saudades – Kang disse, atrás de mim. Virei-me para olhar para ele – Você também devia estar.

- Ah, claro – ironizei – Morrendo, eu diria.

- Você está mais confiante dessa vez... Tem alguma novidade? Alguma nova arte marcial que aprendeu? Ou só está blefando?

- Acho que isso é só estar cansada de você.

- Blefando – ele decidiu, rindo um pouco, e se aproximando mais, enquanto eu andava para trás.

- Se afaste de mim, de uma vez. Você não vai conseguir aguentar as consequências de tudo isso que está fazendo, sabia?

- Consequências? Quais, exatamente? Só por que sua mãe é advogada, você acha que entende tudo sobre o mundo?

- Eu poderia fazer uma lista, e mesmo assim você não entenderia, não é? – De fato, ele era um stalker de primeira. Até mesmo informações sobre minha mãe ele havia adquirido. Não que isso me surpreendesse a essa altura, de qualquer forma.

- Duvido que alguém te desse realmente ouvidos. O seu namorado não está aqui, e aquela sua amiguinha irritante também não. Pelo jeito, muito menos o seu chefinho. Quem vai te ajudar, dessa vez?

Kang então realmente me deu medo naquele momento. Me encarando, ele tirou uma faca de algum bolso, mostrando-a para mim. Arfei, derrubando a garrafinha do energético no chão ao mesmo tempo. Para ser sincera, não prestei muita atenção nela depois disso.

- Linda, não é? É para combinar com você.

- Você é doente, sabia disso? – Disse, com todo o ódio e nojo que consegui reunir dentro de mim.

- Já me falaram isso – ele deu de ombros, se aproximando. Novamente, como na primeira vez em que ele me atacou, eu já estava na parede, não me dando muito espaço para fugir, caso precisasse. E, pelo jeito, eu ia precisar e muito – Você é bem irritante, sabia? Porque você vive fugindo de mim?

- Ahm, talvez porque você sempre me dê motivo para isso? – Bufei, e em seguida sussurrei - Babaca.

Ele pareceu realmente se ofender ao ouvir isso, e veio até mim. Ao contrário do que eu pensei, ele não encostou a faca em mim, mas começou a passar a mão em minha coxa, como da primeira vez. Tentei chutar ele, mas ele deu um jeito de me prender contra a parede. Graças aos céus isso não durou muito, até ouvirmos uma voz muito bem conhecida por mim.

- Solta ela, babaca.

- Ora, o namoradinho veio salvar ela de novo? – Kang caçoou, virando e deixando a faca à mostra, de propósito, para Jackson. Ele apertou os olhos enquanto olhava para Kang, com seu rosto completamente sério – Vocês combinaram os insultos, a propósito?

Enquanto Kang havia se virado, tentei me afastar, mas ele percebeu meu movimento em alguns instantes, vindo até mim novamente. Jackson, no entanto, foi mais ágil e chegou até mim primeiro. Eu realmente devia agradecer por ele praticar esgrima. Ele se pôs entre mim e Kang.

- Se afaste da minha namorada, ok?

- É, e o que você vai fazer? Me impedir?

Quando Kang se aproximou um pouco, Jackson empurrou ele, sem medo. Ele sabia o que eu também já havia descoberto: Kang era covarde. Mesmo com uma faca na mão, ele nunca se atreveria a atacar um de nós dois. Isso traria problemas demais à ele, e simplesmente não valia a pena. Pensando nisso, eu dei um sorriso de canto, involuntário, o que pareceu perturbar ele, por parecer que eu estava tirando sarro dele. E, mais ainda, Jackson segurou sua blusa, impedindo ele de correr de qualquer coisa, bem na hora em que ouvimos uma sirene policial.

Imediatamente levei a mão no bolso e tirei de lá o celular, olhando que tinha uma ligação acontecendo exatamente naquele momento. Lembrei de ter discado o número da polícia antes, e sem bloquear meu celular ter colocado ele no bolso. Provavelmente eu havia acabado ligando para a polícia sem querer, e agora aqui estavam eles. Um policial saiu do carro, analisando a situação.

- Boa tarde, jovens. O que está acontecendo?

Apesar da situação não ser favorável para Jackson, fiquei aliviada quando vi uma figura de autoridade ali. Ele se aproximou e segurou o ombro de Jackson, que soltou Kang imediatamente, embora ainda tivesse um profundo ódio no olhar ao encara-lo. Em seguida, informei, instintivamente:

- Ele tem uma faca.

O policial olhou para Kang, que ainda segurava a faca, mas tinha uma expressão assustada no rosto. Ele então voltou a olhar para mim.

- A senhorita que ligou para a gente?

- Sim. Ele – apontei para Kang – estava me ameaçando, e achei melhor ligar para vocês.

O policial pareceu realmente olhar para Kang pela primeira vez desde que chegou, e soltou um pequeno suspiro em seguida. Kang parecia desviar o olhar a qualquer custo, encarando o chão. Ele fez menção de sair correndo, mas o policial o impediu, colocando uma algema nela.

- Jura? Você realmente vai me fazer te algemar?

- Mas você me algemou.

- Você não me dá muita escolha, garoto.

- Me solta, eles não estão falando coisa com coisa.

- Sério? Porque eles me falaram que você tem uma faca, e... Olha – O policial tomou a faca da mão de Kang – Aqui tem uma faca, que coincidência. Você realmente veio "atacar" ela com uma faca falsa?

Eu e Jackson nos entreolhamos, enquanto eu estava um pouco confusa com a cena que estava acontecendo à minha frente. Há poucos minutos o policial estava, provavelmente, suspeitando apenas de uma briga entre Kang e Jackson, e no minuto seguinte estava algemando o garoto. E, além disso, declarando que a faca que ele estava usando há pouco tempo era falsa. O policial pareceu perceber nossa confusão, porque olhou para nós dois e explicou:

- O Kang aqui tem dado um pouco de trabalho para a gente, sabe? Você não é a primeira que ele persegue – eu arregalei os olhos, por nem mesmo ter precisado explicar a situação. Pelo jeito, era verdade o que ele dizia – Há quanto tempo ele está nessa?

- Não sei bem, mas faz um tempo...

- Deve fazer, mesmo. Ele andava quieto – o policial deu um tapa de leve nas costas de Kang – Quando você vai aprender que não significa não?

- Com licença, o que está acontecendo? – uma voz totalmente diferente disse, ainda que me soasse familiar. Virei o rosto apenas para encontrar um cara alto e forte vindo em nossa direção, olhando fixamente para Kang e o policial.

- Nada demais, eu só... Ah, você – o policial respondeu, mas se interrompeu quando viu quem era. Quando eu finalmente o reconheci, Jackson falou algo mais rápido do que eu:

- Treinador?

- Wang? Você não estava lá dentro, no campeonato, agora mesmo?

- Eu sai assim que acabou. Eu estava preocupado com uma certa pessoa – Jackson revirou os olhos e olhou para mim – Você está bem?

- Bem, obrigada – confirmei, dando um sorriso, e depois me dirigindo ao recém-chegado na cena – Olá, treinador.

Apesar de ter mudado os horários da academia por conta do trabalho no Empório Natural, eu enfim reconheci o rosto do meu antigo treinador, que eu não via mais por conta de tudo isso. Ele me cumprimentou com um aceno de cabeça, mas seu olhar se voltou totalmente para Kang. Ele parecia extremamente desapontado, por algum motivo.

- O que eu vou fazer com você? – Ele suspirou, balançando a cabeça, falando mais com ele mesmo do que com qualquer um.

- Eu vou ter que levar ele para a delegacia, ok? – O policial avisou, embora tivesse um olhar de compaixão ao olhar para o treinador - Lá vocês podem conversar melhor para resolver isso – Ele então levou Kang até o carro.

- Conversar melhor para resolver o que? – indaguei, confusa pelas palavras do policial.

- Ele te machucou? – O treinador perguntou para mim, enquanto o carro dava partida e saia de nossas vistas.

- Não... Ele estava segurando uma faca, mas não acho que ele planejava realmente usar. Acho que ele sabia que traria problemas demais para ele.

- Desculpe por ele. Eu realmente não sei o que deu errado no caminho...

- Porque você está se desculpando por ele, afinal?

- O Kang... Ele é meu filho – ele suspirou, dando um sorriso de má vontade, não parecendo muito orgulhoso em informar isso, mas eu arregalei os olhos. Kang era, afinal, filho do treinador da academia que eu frequentava?

- Eu não fazia idéia... Vocês não são nada parecidos – comentei, torcendo o nariz, e o professor riu levemente.

- Acho que não somos nem um pouco parecidos, mesmo.

- De qualquer forma, você não tem que se desculpar por ele. Você não tem culpa pelo que ele fez.

- Eu me sinto culpado. Afinal, eu sou pai dele. Mas ele nunca me escutou muito, sabe? Além disso, eu achei que ele estava um pouco estranho ultimamente, mas com o trabalho na academia não fiquei muito de olho nele. Eu devia ter imaginado, já que essa não foi a primeira vez em que ele fez isso.

- Não foi a primeira vez? – Jackson repetiu, e eu lembrei do policial dizendo algo do tipo, também.

- Não... Deve ser a terceira, agora. Mas antes estava mais leve. As meninas tinham dado queixa por ele ser muito grudento, parecendo perseguir elas. Acho que nunca tinha chegado nesse ponto antes.

- E o que vai acontecer com ele?

- Deve ser solto daqui a umas horas. Os policiais prendem ele para assusta-lo, mas acho que não está funcionando muito bem sabe? Por isso, nem se preocupe em dar queixa ou coisa do tipo – O treinador riu – Além disso, pelo visto eu vou ter que tomar uma medida drástica.

- E qual seria ela? – indaguei.

- Ele vai morar com a mãe dele – Ele disse, arregalando os olhos e rindo depois – Ela com certeza vai colocar ele nos eixos. E ele vai ficar longe daqui, já que ela mora em outra cidade. Vai ser bom para você também conseguir se desligar dele e viver como se nada disso tivesse acontecido.

- Seria bom se nada tivesse acontecido – concordei, sorrindo, totalmente aliviada depois de tanto tempo.


Notas Finais


A propósito, esse é o penúltimo capítulo!
Depois de tanto tempo postando a fanfic (e não postando também, sorry), enfim ela está chegando a um fim!
A propósito, por favor me digam se acharam esse capítulo muito corrido ou não.
Espero ver vocês no próximo capítulo :3


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