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História When Everything Started - Solangelo - Quatro


Escrita por: ViihAAlves

Notas do Autor


Opa, cheguei, viajei no fds por isso sumi u.u ahsuhaushau
Enfim, parece que Solangelo está começando a nascer, ou não, sei de nada aushahsuahsua
Vamos lá, boa leitura pra vocês e até o próximo <3
Bjokas

Capítulo 4 - Quatro



                                                                              POV WILL
   Consegui conhecer minha casa toda durante a semana, havia recebido mais um trabalho de artes para fazer, mas este era individual, acabei virando amigo do Nico, e em recompensa de todo o seu grupo, eles eram legais, e o melhor de tudo, não era o grupo popular. Nico e eu ficamos bem próximos, ele era legal até, muito sério as vezes, mas quando ria ele ficava lindo, mais do que já é.
   
   Era sexta feira, minha primeira sexta feira em Nova Iorque e eu não sabia o que fazer, em Malibu nas sextas eu ia para os meus amigos e a gente varava a noite jogando, já aqui eu não conheço nada, não faço ideia de onde ir.
   Estava na aula de história com Percy e Frank, pelo menos alguém do grupo estava prestando atenção na aula, óbvio que não era eu, muito menos Percy.
   - O que vai fazer hoje? - Percy se virou entediado pra mim.
   - Provavelmente ir dormir cedo - não queria perguntar "tem alguma festa pra gente ir?".
   - Bom, hoje é a última sexta do mês, e o filho do Sr D. é bastante conhecido por suas festas. Todo mundo que estuda aqui tem passe livre pra entrar.
   - Mas eu não conheço ele pequena sereia - descobri que Valdez lhe deu esse apelido só pelo fato dele ser o melhor nadador da escola.
   - Só me passa seu endereço raio de sol - Nico me deu este apelido. - Vou te buscar as oito.
   Não argumentei, até porque eu estava doido pra saber como eram as festas aqui. Lá em Malibu a garotada aprontava de mais, uma vez um amigo meu deu uma festa que até um gangster marcou presença.
   A próxima aula foi Química, e dessa vez minha acompanhante era Annie, ou sabidinha para os íntimos. De todos no grupo, ela era a que menos conversava com Nico, e ele também não fazia muito esforço em conversar com ela.
   Nós fizemos dupla para um trabalho em sala, a gente tinha duas aulas para preparar um kit contendo sabonete e creme, que fosse no mínimo aceitável. Eu me senti o Harry quando tem as aulas de poções com Snape.
   - Me passa a essência por favor - Annie me pediu, entreguei o potinho pra ela. - Como esta entre você e o Nico?
   Levantei os olhos da minha mistura horrível no pote.
   - Eu e o Nico?
   - É, qualquer pessoa que enxergue pode ver o campo magnético que atrai vocês.
   Não pensava dessa forma, Nico e eu andávamos juntos sempre que dava, ele me contava da escola, de quem pegou e me indicava pessoas para pegar também, e eu lhe contava da minha vida em Malibu.
   - Nós não temos um "entre você e o Nico" sabe, somos amigos - voltei a atenção para meu sabonete.
   - Will, Nico gosta de você - ela me encarou. - Como amigo é claro, nem pra gente ele se abriu tão rápido, mas você ainda tem muito pra conhecer dele, só quero dizer que se você insistir, podem até namorar.
   Namorar? Eu acabei de chegar aqui, não quero namorar, e nem ele quer namorar (ele me disse isso na quarta, quando um menino apareceu do nada no banheiro masculino e tentou agarrar ele).
   - Porque vocês não são tão chegados?
   Deixei minha mistura de lado pegando o lauril líquido para fazer a espuma.
   - Nico não conversa muito comigo porque Percy foi seu primeiro amor - ela se aproximou do creme, ela fez um pote de 500ml mais rápido do que eu fazendo um de 250ml! - Ele superou isso já, mas não conversa muito comigo.
   - Entendi - acrescentei a essência, mexi e em seguida o corante. - Mas nós somos apenas amigos, ele até indicou umas pessoas pra mim ficar.
   - Isso eu já suspeitei, ele faz isso com todos - Annie fechou o pote.
   O professor começou a passar pelas mesas e quando parou na nossa elogiou a mistura e o cheiro do creme da Annie, quanto ao meu sabonete ele apenas acenou a cabeça. No final da aula ele queria que nós tomássemos banho com o sabonete e passássemos o creme, o final de semana inteiro, o produto que apresentasse menos alergia no corpo seria o ganhador da nota máxima. Seríamos os nossos próprios ratos de laboratório.
   Annabeth não conversou comigo mais, nem havia como também, eu estava indo direto para a aula de português com o moreno. Não foi tão difícil quanto da primeira vez (assisti algumas aulas na internet, confesso), mas olha, o matéria complicada, a escrita então! São tantos pontos, sinais, uma palavra para vários significados. Tínhamos um dicionário em português que poderíamos usar para consulta, mas Nico não precisou, e aparentemente eu era o único com o dicionário em mãos.
   - Aprendemos isso na quinta série - o moreno disse sem me encarar.
   A gente teria que traduzir uma história em quadrinhos, e ele já estava na metade enquanto eu estava preso no título.
   - Qual é a necessidade? - perguntei entre dentes.
   - Se um dia você for ser dono de uma multinacional, bom, já vai saber falar outra língua e vai conseguir mandar e-mails importantes para outras pessoas - ouvi uma voz atrás de mim, me virei e dei de cara com uma aluna, me encantei pelo cabelo, crespo e ruivo, com direito a sardinhas no rosto, era magra e estava com um jeans todo furado, definitivamente não se encaixa no padrão da escola. - Olá, eu sou Rachel Dare, e você o filho de Apolo.
   Não perguntei como ela sabia, eu fui apontado a semana inteira por ser novato, e nas horas extras por ser filho de Apolo.
   - Oi Nico - ela se virou pro moreno.
   - Oi Rachel - o moreno continuou sem levantar o rosto do texto.
   - Semana que vem você vai receber outra detenção - ela disse pra ele - e você a sua primeira - apontou pra mim, a encarei confuso.
   O sinal bateu e eu acabei não terminando a tradução, Nico entregou a dele impecável e eu peguei a lição de traduzir dois textos enormes neste fim de semana, Rachel sumiu antes que eu pudesse conversar mais com ela.
   - Ela parece louca mas é bastante legal depois que a conhece - Nico falou do meu lado, estávamos descendo as escadas. - O apelido dela é Oráculo, acredite, se ela disse que você vai entrar em detenção semana que vem, é porque você vai.
   Fiquei quieto, saímos da escola e não pude deixar de notar o quanto os meninos encaram Nico, até Octavian encara ele, depois daquele dia não vi mais a cara do loiro e estava bem assim. Como diz uma frase brasileira: ele não é bem vindo no vale.
   - Você quer uma carona? - me virei para Nico.
   - Ah, provavelmente Rony já está me esperando - ele apontou para um grande carro preto.
   Olhei em volta e encarei o baixinho de novo.
   - Bom, meu carro não é nenhum Dodge Durango, mas anda, posso te levar sem problemas.
   Ele pareceu pensar um pouco, pediu pra esperar e caminhou até o carro, quando voltou o Dodge Durango já tinha partido.
   - Rejeitei meu motorista, agora se falar que era mentira eu te faço visitar o mundo inferior.
   Soltei uma risada e pedi pra me acompanhar, paramos ao lado do meu bebê.
   - Você só pode estar me zoando? - Nico deixou a mochila cair no chão e começou a andar em volta do carro. - Seu pai deixa você dirigir isso?
   - Ele mesmo que comprou - falei.
   - Eu preciso trocar de pai com você.
   Ri alto, realmente, meu carro chamava atenção, era um Fusca 1964 conversível, preto com a lateral marrom, bancos de couro e as rodas eram cromadas. Era lindo, gastão, mas lindo.
   - Porque trocar de pai comigo?
   - Se meu pai me ver andando neste carro ele vai pirar! Eu quero um Impala mas ele vive me dizendo que carro velho da problemas e que eu não vou saber dirigir. Você com certeza vai me levar embora.
   Era a primeira vez que o via se divertindo tanto, parecia uma criança eufórica na loja de doces.
   - E porque eu te levaria embora? - cruzei os braços divertido, Nico parou de pular e me encarou, ainda estava sorrindo e seu rosto estava um pouco corado por causa da agitação.
   - Se me levar embora, eu te dou uma recompensa.
   Fiquei sem reação, ele estava brincando?
   - Qualquer coisa?
   - Tenho dinheiro - ele deu de ombros.
   Ri mais uma vez e joguei minha mochila no banco traseiro, Nico me imitou, fomos o caminho todo ouvindo música. Eu ria dele enquanto ele se preocupava em observar tudo nos mínimos detalhes.
   Quando chegamos na casa me encantei, era ainda maior que a minha, e a casa dava um pouco de medo, as paredes se resumiam a preto e cinza escuro, parecia um filme de terror. Eu estava encantado.
   - Eu te convidaria pra entrar - ele falou me encarando, já não sorria mais. - Mas tem uma pessoa que quero evitar que você veja, na verdade, que ele veja você, pelo menos não hoje.
   - Ei, relaxa baixinho - sorri pra ele. - Amanhã, na hora de fazer o trabalho eu entro.
   - Vai na festa hoje? - ele estava evitando sair do carro, deu pra perceber.
   - Vou, minha primeira festa aqui - encarei a casa a tempo de ver um senhor de idade entrando, mal olhou para o carro.
   - Preciso entrar, tchau Will - ele pegou a mochila e ia sair do carro quando lembrei de uma coisa.
   - Espera, e minha recompensa?
   - Diz o que você quer.
   Não precisei dizer, só cheguei, Nico não recuou o que foi bom, nossos lábios se tocaram e caramba! Sua boca é muito macia e o moreno não foi tímido em momento algum, pedi passagem com a língua e ele cedeu sem pensar duas vezes, Nico aprofundou o beijo quando agarrou minha nuca e me puxou pra mais perto, estava quase pulando no colo dele. O ar se fez necessário e tivemos que nos separar, ele estava ofegante e pelo sorriso em seu lábio eu tive certeza que também estava. Seu beijo é maravilhoso, e a boca vermelha só me fez querer mais, e foi o que eu fiz, avancei de novo. Dessa vez o beijo era ousado, quente, molhado e excitante, o moreno pulou pro meu colo e agarrou meu cabelo enquanto eu segurava sua cintura.
   Senti minha ereção apertar contra a dele, o ar faltou e nos separamos de novo, Nico ficou de olhos fechados por um tempo e quando abriu estavam ainda mais negros.
   - Se eu soubesse que essa seria a recompensa, teria pedido carona antes - ele falou.
   Ri e roubei um selinho dele, a contra gosto Nico saiu do meu colo e pegou a mochila. saiu do carro e se virou pra mim, eu estava radiante.
   - Nos vemos na festa Solace, obrigado pela carona - piscou pra mim e entrou na casa.
   Fiquei uns cinco minutos tentando me recuperar, falhei, corri pra casa e mal cumprimentei meu pai e já fui tomar um belo banho gelado
 


Notas Finais


DESCULPEM OS ERROS TO NO TRABALHO E NÃO DEU PRA REVISAR


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