História When I look at you - Morrilla - Capítulo 2 - Admiradora

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Fred

Lana devia estar de brincadeira, fora não liberar nada ela ainda queria sair de casa ela devia estar querendo me humilhar não era possível, isso certeza era coisa daquela Rebecca, era outra sem noção.

- Para de drama Fred não vou fazer falta, só quero um canto com um pouco de paz, nos brigamos quase todos os dias, isso não é saudável para nenhum de nós.

- Lana você não tem esse direito - Eu falava apontando o dedo para ela já estava perdendo a calma quando Bex entrou sei lá eu de onde abaixando minha mão.

- Lana tem o direito de ir vir, você é marido dela, não o dono. - A ruiva falou e eu respirei fundo e ela pegou a bolsa da Lana. - Vamos logo porque Jajá ele começa a chorar, ela passou e Lana foi atrás e eu segurei o braço dela.

- Presta atenção no que está fazendo.

- Eu já devia ter feito isso a mais tempo. - Ela saiu andando e eu já fiquei bem puto, tudo estava ótimo, Lana me deixando e a ninfeta filha da minha irmã iria vir passar uns tempos em casa, se com a Lana em casa eu não queria receber a Jennifer imagine sem ela.

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Bex

Lana estava com aquela cara de cu azedo, não dava para entender, ela dizia que não amava o Fred, que eles não tinham mais nada, e daí ela sai da casa deles e fica com essa cara, como entender aquela mulher, decidi deixar ela quieta durante todo o caminho, fomos direto gravar, Lana foi se arrumar e eu fiquei sentada mais no canto afinal eu não iria gravar hoje.

Tudo ia muito bem até Meghan chegar eu estava apoiada em uma madeira e quando ela chegou eu sei lá como mas derrubei a bancada e algumas taças caíram no chão, e ela me olhou e viu que eu que havia derrubado tudo e deu risada e chegou perto de mim, e puta que pariu o perfume dela era a melhor coisa da vida.

- Alguém está um pouco atrapalhada hoje ? - Ela falou eu fiquei olhando seus lábios enquanto ela falava.

- Provavelmente, algo tirou minha concentração.

- Bex acho que você se cortou - Ela falou segurando minha mão.

- Droga - Eu falei ao ver que realmente eu estava sangrando - vou ir lavar isso.

- Vem comigo no meu camarim tem um kit de primeiros socorros, vivo batendo nas quinas por aí - Ela falou sorrindo, e cara que sorriso lindo daquela mulher, ela seguiu me puxando até seu camarim,  e me sentou em uma cadeira e logo ela voltou com uma pequena caixa de primeiros socorros, ela pegou algumas coisas e puxou minha mão para perto dela, ela começou a limpar tudo e logo fez um curativo, acho que nem doeu, afinal eu só prestava atenção no sorriso dela. - Prontinho Bex.

- Também é enfermeira ? - falei rindo.

- Sou desastrada de carteirinha, Sempre ando com um kit de primeiros socorros na bolsa.

- Mentira - Eu falei e ela pegou a bolsa dela abriu e tirou uma mini bolsinha branca com uma criança vermelha na frente, ela veio andando e tropeçou no tapete e caiu em cima de mim, Eu estava ali sentada em uma poltrona com Meghan em cima de mim, a proximidade era tanta que eu fiquei sem graça, eu não sabia o que fazer, eu sabia o que eu queria fazer  mas sempre aquela maldita insegurança me bloqueava, ela ficou me olhando parecia esperar algo, e fomos interrompidas por batidas na porta ela respirou fundo e saiu de cima de mim, eu já sabia quem era, tentei me recompor enquanto ela atendia a porta, e ela voltou com um enorme buquê de flores. - Olha recebendo flores em plena segunda feira - falei.

- Acredita que é uma mulher que me.manda ? Ela me.manda flores, ursos, cartas.

- Uma mulher ?

- Sim, deve ser alguma fã que tem fantasias com uma lobinha.

- Mas pelo seu sorriso você gosta.

- Quem não gosta de ser mimada, eu acho fofo. - Achar fofo não era motivo suficiente para que eu assumi e que eu era a responsável por isso. - Olha tem um bilhete, adoro as cartas mas do que qualquer coisa - Ela disse me empolgada e se sentando ao meu lado, abrindo minha carta eu estava nervosa quando ela começou a ler em voz alta..

...

Eu não sei como dizer o que eu quero te dizer, por isso eu escrevo. Quando eu te vejo, eu não consigo tirar os meus olhos de você. Eu desejo ter os seus braços em volta de mim…E sentir o seu corpo contra o meu,  talvez um dia eu dê risada de ter escrito isso, de tão bobo, ou talvez nós daremos risada enquanto fazemos juntas a leitura deste texto e logo no final dele você me dá um beijo no rosto e depois me abraça sorrindo e dizendo que igual a mim não há.
Confesso que a segunda hipótese é a que mais me agrada e é a que eu mais quero que aconteça.

Já disse que todo coração é como um poeta, mas um dia pode ser que sossegue, pois pode ser que uma hora você encontre alguém com coragem para dizer que gosta de você cara a cara e eu serei só a admiradora que mandava bilhetes.

Mas sabe o que tem me intrigado ultimamente?  É  que na maior parte dos momentos eu agora quero você. Os outros ficaram com o espaço mais curto, pelo menos por agora. Não é pelos outros que fico ansiosa, não são eles que “me motivam” e o mais estranho: você é a que faz menos parte da minha vida, mas de certa forma foi uma das que mais contribuiu para ela crescer.
No momento eu quero você, e nos últimos  anos o seu espaço sempre esteve ali, mas era menor.
Eu juro que não queria sentir isso porque sei que “é proibido” e não condiz com a sua  filosofia de vida, até onde sei você é hetero.

Tudo começou como uma brincadeira, eu sempre te olhava e falava do seu corpo até que parou de ser brincadeira e comecei a ter ciúmes imaginando outras pessoas te olhando da mesma forma que eu.

Sabe antes eu nem queria ser notada afinal você é muito mais do que mereço, mas a partir do momento que quis que me notasse, passei a te atrair pela inteligência, atenção, e pelo meu interesse em saber mais e mais de você,  só para você ficar me explicando as coisas, toda empolgada.

Sempre gostei de pessoas que despertassem todos os meus lados, que me fazem crescer de alguma forma, acho que me apaixonei por você por tudo que você  é é por tudo que desperta em mim.

Sabe morena quando estava aqui escrevendo me lembrei do dia exato que me apaixonei por você, foi um dia que contou uma piada mal feita,quando te vi você toda sem graça e desconcertada por só eu ter dado risada, porque amo piadas toscas e mal feitas.

Naquele dia percebi que você era a mulher  idealizada por toda mulher lésbica. Inteligência, beleza, diversão, companheirismo, sinceridade, e seriedade é tudo o que as pessoas procuram mas raramente alguém tem tudo junto, e você tem. Eu que sempre fui de me apaixonar por pessoas “carentes” ou “grosseiras” finalmente me apaixonei por uma mulher madura, linda, inteligente   e engraçada.  Seria perfeito, se um homem não tivesse chegado  na minha frente.

Ela estava lendo e eu ouvindo minhas palavras na voz dela era algo incomum, eu estava nervosa com qual seria a reação dela, aparentava ler tudo bem empolgada pelo menos foi assim até eu tocar no assunto que ela já tinha alguém, ela era discreta mas eu tinha certeza que ela namorava o rapaz que as vezes trazia ela.

Eu bem sei que relacionamentos acabam e como eu adoro me enganar, prefiro ficar idealizando a hipótese dois do inicio deste texto. Eu é que queria te fazer feliz, te esperar em casa a noite com a comida pronta, passear de mãos dadas por aí e dormir com você. Mas não é assim, não chego nem perto disso e em breve serei aos poucos esquecida, sendo realista agora. Sei que sua estada na minha vida e a minha na sua é passageira, como já aconteceu com outras milhares de pessoas, mas eu juro, queria que fosse permanente.
Você não sabe, mas me ensinou muita coisa e me deu esperanças de que existem “Mulheres perfeitas” para mim e talvez um dia uma apareça e leve todo o resto que não presta embora. Enfim, eu sinto que ás vezes você já saiba “qual é a minha”, e eu sei que seu coração e/ou sua mente é igual a minha, você mesma já disse que somos iguais, mas infelizmente, por sermos assim, sabemos o que é correto e não trocamos o certo pelo duvidoso. Você não faz idéia do quanto me faria feliz se largasse tudo para tentar algo comigo. Enfrentaria o mundo por todas as diferenças e problemas que vão nos criar, mas não ligo, ainda há tempo. Talvez você seja aquela que me faça esquecer o resto, por completo.

Enfim, já escrevi demais, muito blá blá blá e isso está uma porcaria. Você é esperta e já sabe o que fazer. Me ignore como sempre faz, finja não ver os olhares.
Mas saiba que dói, pra caralho, mesmo, mas eu vou sobreviver se assim decidir. Me ignore mas continue me olhando de canto de olho e prestando atenção no que eu falo fingindo que não está olhando e ouvindo. Sou tão esperta quanto você, e sei quando seu olhar me segue até pelas costas. O meu também te segue e tenho até um radar para olhar sempre na direção certa, mesmo sem querer.

Eu acho que é amor mesmo, misturado com paixão e outras coisas.

Caso prefira não ignorar, estou aqui, de braços abertos. E ninguém precisa saber, não vou contar. Você vai ser meu mas lindo segredo morena, para sempre e vai ser aquela que faz meu coração disparar quando passa e me fazer sorri quando aparece. 

Eu tenho medo e é por isso que eu não tenho coragem de assinar.Mas eu te amo mais do que as palavras podem dizer.

— Admiradora Secreta

Talvez ela não fosse tão rápida, afinal tudo o que disse deixou claro que eu convivo com ela, ela acabou de ler e dobrou os papéis com um sorriso no rosto, e vi uma lágrima cair.

- Ei o que foi ? - Falei indo para perto dela

- Ninguém jamais me escreveu algo assim, e o pior é não saber quem é essa abençoada.

- Você gostaria de saber Meghan?

- Talvez, eu realmente namoro, fico, seila o que tenho com ele, eu durmo com ele todas as noites - aquilo eu realmente não precisava ter escutado. - Talvez possamos ser amigas, ou sei lá, ela convive comigo mas não tenho coragem de me paquerar, a droga, o cara que eu namoro nada mais é do que sexo, e o sexo nem é tão bom assim- Nesse minuto eu estava torcendo para ela não me dar detalhes. - Essa noite mesmo acho que fiquei durante uma hora com um pau dentro de mim sem sentir nada, meus gemidos estavam mais forçados do  que de atriz porno.

- Ok eu preciso gravar - Falei tentando sair dali, eu não queria ficar ouvindo que alguém tocava ela.

- O que custa essa pessoa ter coragem de me falar, olha sou eu sua admiradora.

- As vezes ela é insegura por achar que você não ficaria com uma mulher.

- Droga Bex, logo eu ? A porra louca do planeta, eu sempre quis alguém para amar e cuidar, e que me respeitasse e quisesse mais do que meu corpo, daí essa pessoa parece tudo isso e não fala por medo de rejeição.

- Ue Meghan para mim mesmo você acabou de dizer que talvez seriam amigas.

- Talvez, mas acho q talvez não, se você lesse o que ela me fala, ela me deixa nua com suas palavras.

- Entendo, as vezes ela só não quer se machucar - Eu tentava argumentar quando na verdade eu estava brigando comigo mesma entre contar e não contar.

- Bex sei lá às vezes acho que isso é só brincadeira de alguém e ela nem existe.- Ela guardou a carta na bolsa e arrumou as flores em um vaso, cheirou elas antes de arrancar a blusa na minha frente para se trocar , eu queria virar de costas mas era impossível não olhar os seios dela bem desenhados naquele sutiã meia taça vermelho.- Gostaria que ela se apresenta se.

- Eu preciso ir - passei por ela e ela segurou meu braço e eu fiquei de frente para ela, olhando seu seios.

- Ei, eu estou aqui em cima Bex - Ela falou rindo, e eu estava desconcertada, minha cabeça teve um breve momento de apagão e eu apenas me soltei da mão dela e sai do camarim dela muito nervosa fui correndo pro camarim da Lana, eu entrei e ela estava quase pelada mais eu nem ligava ela era como uma irmã para mim.

- Custa bater antes ?

- Eu estava com a Meghan, ela estava lendo para mim a última carta que mandei para ela.

- E ai?

- E aí que aquela filha da puta tirou a blusa na minha frente e eu fiquei assim.

- Bex você não contou ?

- Não - Falei desapontada sentando em uma cadeira e cobrindo o rosto com as mãos - Ela já tem alguém.

- O babaca que trás ela?

- Sim, eles tem um relacionamento aberto.

- seja a parte anexa. - Lana falou e me olhou rindo mas logo ficou séria - brincadeira, porque não conta para ela, melhor do que viver sempre neste talvez.

- A senhora decidida - Falei e ela me mostrou sua mão esquerda sem aliança.

- Meu advogado vai preparar os papéis faladeira.

- Nossa, agora você me surpreendeu.

- Querida, sério não perca algo assim por medo, arrisque ou vai viver o resto da vida se arrependendo.

- Vou pensar sobre isso Lana prometo.

- Já é um começo, agora me ajuda com o vestido - ela falou acabando de por a roupa e virando de costas para mim, fomos para as gravações e eu fique de longe observando mas minha cabeça está um tornado de coisas e eu não conseguia pensar.

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Jennifer

Meus pais as vezes me tratavam feito uma criança, ou talvez a senhora Judy e o senhor David Morrison só eram frustrados por eu não ser uma professora como eles eu até cursei a faculdade como eles queriam, dei aulas mas aquilo não era para mim, quando fiz meu curso de cinema e o de fotografia, ali eu me realizei totalmente.

- Jennifer você é muito nova para ir para o outro lado do país tirar fotos. - Minha mãe falava como se eu tivesse dez anos.

- Mãe - Eu tentava falar e ela me cortava.

- Querida,estava tudo tão bem você ia casar com aquela menina, a Ana, e ia ser professora.

- O nome era Gal - Ela odiava o fato deu me relacionar com mulheres então nem sei o que ela queria dando essa justificativa.

- Que seja, o mais importante aqui querida é que você é muito nova ainda é não sabe o que quer.

- Mãe eu tenho vinte e sete anos, não sou nenhum bebê desprotegido, vou viajar, já arrumei tudo e não vou ficar na casa do Fred, reservei um hotel.

- A não você não vai mesmo.

- Mãe chega, não estou pedindo permissão vim apenas me despedir, eu tenho minha casa, meu trabalho, sou independente, não sou mais um bebê.

- Filha não fale assim com sua mãe.

- Oi David - Sempre chamei meu pai pelo nome sei lá porque, mas pai não parecia adequado.

- Ela apenas está triste.

- Bom eu preciso ir - Dei um beijo rápido nos dois é sai logo de casa sabia que se deixasse minha mãe me seguraria alia para perder meu vôo, eu adorava meus pais mais eles eram muito complicados, comecei a namorar Gal apenas para irrita Los, afinal uma mulher do exército israelense me parecia bom para irritar dois Américanos super patriotas, no fim nada deu certo, e decidi que devia seguir meus sonhos e eu ia viajar para tentar me aprimorar como  produtora e fotografa, a viagem não levou muito tempo e eu fui o caminho todo lendo um livro um romance para variar, pelo menos nos livros as coisas eram como deviam ser.

Assim que cheguei na cidade fui para o hotel arrumar minhas coisas e fiquei deitada na cama um bom tempo olhando para o teto, até que me sentei na cama e olhei pela janela, já era início da noite e a cidade era linda, a vista de minha janela era privilegiada, peguei minha câmera e tirei algumas fotos, fiquei andando pelo quarto, eu precisava ir até a casa do tio Fred bancar a educada mas eu odiava ele, ele era escroto, sempre ficava me olhando e olhando minhas amigas de um jeito nojento, meus pais sempre disseram que tudo era coisa da minha cabeça então eu deixava para lá mesmo sabendo que eles estavam errados, e eu apenas mantinha distância dele, gostaria de ter mantido mais distância do que me foi possível, mas tudo está no passado.

Minha mãe dizia que ele estava diferente que havia se casado com uma bela mulher é que ela mudou ele, ficava me perguntando como alguém em sã consciência se casaria com ele, ele era louco, aquela cara de sonso dele não me enganava porque eu conhecia o verdadeiro Fred, e rezava para que ele fosse realmente um homem mudado pois nenhuma mulher merecia ele como marido.

Mas eu não estava aqui para ficar lembrando do passado e das coisas ruins que aconteceram nele, fui tomar um banho e trocar de roupa, coloquei um shorts branco é uma regata preta e meus bons e velhos ALL stars brancos, peguei minha câmera e sai do quarto, queria ver o potencial desta cidade, muitas pessoas na rua, músicas diferentes, carros e crianças brincando, era bem diferente do interior onde eu morava, caminhei até uma praça com um pequeno chafariz, e me sentei alie próximo a água e tirei algumas fotos de crianças com skates, e outras menores brincando com suas bolhas de sabão, ali eu tinha um ótimo material, mas a frente tinha um casal, a moça estava grávida, ela era linda, cabelos loiros, olhos azuis pele clara, parecia iluminada.

- Boa Noite, meu nome é Jennifer sou fotografa - Peguei um cartão de visita e entreguei a ela- Estou na cidade para fazer uma exposição sobre as muitas belezas do mundo e queria muito tirar uma foto de vocês. - a mulher sorriu.

- Seria um prazer Jennifer. - Me afastei deles e tirei algumas fotos, eu não gostava de impor poses, gostava da naturalidade das pessoas.

- muito obrigada, me chame nesse número que te envio as fotos.

- tudo bem até mais - voltei a me sentar em um banco agora é continuei tirando fotos, um cartão de memória não seria suficiente para tantos focos, enquanto eu tirava algumas fotos duas mulheres caminhavam uma ruiva é uma morena, continuei clicando elas, e acompanhando as fotos estavam lindas, as luzes da praça ficaram borradas e o foco era a morena seu sorriso, seu olhar, seu cabelo sendo balançado pelo vento, que mulher linda, continuei clicando ela, e a ruiva se afastou foi comprar algo que não prestei muita atenção, a morena pegou o celular e parecia distraída enquanto caminhava e foi aí que eu vi que ela estava muito distraída ela ia atravessar a rua é um ônibus vinha vindo.

- MOÇA, EI - comecei a tentar chamar sua atenção mas nada dela me ouvir - MOÇA - ela estava a cada segundo mais perto de atravessar - Droga Jennifer, fechei os olhos e balancei a cabeça, pendurei minha câmera no pescoço e sai correndo, pulei um pedaço do chafariz sei lá como, eu estava próximo mas ela já estava na rua, e foi quando o ônibus buzinou ele não ia conseguir parar e a mulher olhou assustada mas ficou paralisada, eu corria o mais rápido que podia e foi quando eu consegui pegar seu corpo e puxar ela caímos na calçada do outro lado, deixei que ela caísse sob meu corpo, não queria que ela se machucasse, ela se agarrou em meu corpo é minha reação foi abraçar ela é quando me dei conta que eu estava abraçando ela a soltei e tirei seu cabelo do rosto. - Você se machucou ? - Ela ergueu o rosto e me olhou, que tiro, aquela mulher era uma deusa.

- Não graças a você - Ela estava um pouco em choque e notei as pessoas nos olhando.

- Vamos levantar  - falei apontando para as pessoas e ela deu risada, que sorriso mais lindo, ela se levantou me dando a mão para me ajudar, quando fiquei de pé vi que tinha ralado meu joelho e cotovelo, e para completar rachei o vidro da minha câmera.

- Sinto muito pela câmera.

- Tudo bem, isso é só trocar, valeu apena quebrar ela. - Falei sorrindo um pouco tímida.

- Muito obrigada, eu estava distraída no celular nem notei o ônibus.

- Cacete Lana você quer me matar do coração eu fiquei assistindo de longe a mulher maravilha aí correr para te salvar  - A ruiva chegou bem eufórica. - A propósito sou a Bex e você ?

- Jennifer - Respondi a ruiva mais eu estava hipinotizada, eu não conseguia tirar os olhos da morena que eu ainda nem sabia quem era.

- Obrigada por ter salvada essa cabeça de vento da Lana.

- Magina

- Jennifer né ? - ela me perguntou e eu apenas balancei a cabeça. - Me da sua mão, me chame pois não aceito não pagar o concerto da sua máquina.

- não precisa mesmo,eu mesma faço isso, tenho lentes e visores extras no hotel, sempre acontece isso.

- Salvar mulheres da morte ? - A ruiva falou e eu dei risada

- Não isso foi a primeira vez, mas sempre a câmera cai ou bate em algo durante seções então é normal.

- Então vamos tomar um café com a gente, estávamos indo para minha casa, assim agradeço por salvar minha amiga - a ruiva falou e quando eu ia responder - Não aceito não como resposta sou mais difícil e insistente que a Lana.

- Ok

Fomos as três caminhando até a casa da ruiva, eu ia bem quieta e olhava a morena as vezes de rabo de olho, a beleza dela havia me encantado de uma maneira que eu não sabia como descrever