História When I Look At You - Strawberry

Cabello & Hansen - Hamilton complexo Odontológico- Setor Norte - Salão de festas - 08:15 a.m - Londres - Inglaterra.

- Não corre peste! - Dinah rosnou para uma criança que deu língua pra ela assim que teve a oportunidade, a loira ficou chocada e quis devolver, mas foi impedida por Normani. - Espero que a nossa filha não seja tão pentelha quanto essas crianças, Moni.

Normani se aproximou e fez um carinho no ombro da esposa que respirou fundo. Elas teriam uma menina, Dinah só faltou gritar para os quatros cantos do mundo, coisa impossível para ela.

- Bom moças, preparadas para saberem o sexo do bebê? - A obstetra do casal perguntou com um sorrisinho misterioso nos lábios. Ela olhou para Dinah que estava de boca aberta tentando formar uma frase concreta. - Sim ou não? - Arqueou uma das bem feitas sobrancelhas para Mani que segurou a esposa pela mão, Dinah estava inerte.

- S-sim! - A loira conseguiu dizer uma única palavra sem desmaiar naquele momento tão esperado - Quer dizer... - Ela olhou para a negra que sorriu deixando uma lágrima escapar. - Pode sim, Mercedes. - Dinah apertou levemente a mão da esposa e as duas olharam para a tela do computador onde o bebê delas apareceria.

- Meus parabéns, mamães. Vocês terão uma linda menina. - Mercedes apertou com o aparelho da ultra o local exato onde podia se ver sem muita nitidez o sexo do bebê.

- Meu Deus, preciso comprar uma arma urgentemente. - Dinah exclamou estupefata fazendo as duas outras mulheres gargalharem. Normani não sabia se ria ou se chorava, mas por dentro seu coração estava dando enormes cambalhotas.

- Leve essa bandeja de sucos ali onde estão fazendo a pintura facial.- Dinah fez cara feia para esposa que na hora empurrou ela na direção do aglomerado de crianças de cara pintada.

- Não esqueça que você prometeu que iríamos ajudar no que fosse preciso. Você me meteu nessa, agora vai ajudar o pessoal do buffet servindo os convidados. - Dinah era empurrada por Normani que ria da cara emburrada da loira - É bom que já vai treinando a segurar uma bandeja com... - Ela contou todos os copos que haviam em cima do objeto metálico e redondo - Nove copos de suco de laranja e um de morango. - Normani sentiu a boca salivar só de ver aquele copo delicioso cheio do seu suco favorito no momento, mordeu o lábio com uma carinha pidona sorrindo toda boba enquanto olhava fixamente para Dinah agora. - Meu? - Perguntou com uma voz que ela aprendeu a fazer sabendo que Dinah não lhe negaria nada estando grávida da filha delas.

- Você não vai usar esse truque sórdido e barato agora, Moni. Não posso, esse suco é da Luna. Ela só pode tomar suco de morango sem açúcar e em estado natural. - Dinah desde que começou a visitar Eduarda com Lauren, havia pegado carinho pelas crianças da ala pediátrica.

Normani não quis dar o braço a torcer e tentou mais uma vez - Você pega outro, amor. - Fez bico e juntou as mãos implorando.

Dinah suspirou fundo imaginando sua filha nascendo com cara de copo de suco de morango e ela não queria isso jamais. - Toma, mas é só esse. - Ela pegou o copo da bandeja e entregou para Mani que tomou tudo em um gole só. - Wow! - Dinah exclamou assustada - Calma ai poço sem fundo, assim você vai se engasgar. - Disse pegando o copo das mãos da esposa que começou a limpar o canto da boca com o polegar e lambeu a última gota do líquido rosa.

- Esse suco é... Maravilhoso! Mas quem é Luna mesmo? - Mani pegou a bandeja de suco e logo trocou por outra contendo salgadinho e pediu para uma das moças do buffet trazer um suco de morango sem açúcar e natural para ela.

- Ela divide o quarto com a Duda. Conheci quando ia fazer algumas visitas para a pirralha, e nos tornamos amigas. - Dinah sorriu fraco com as bochechas coradas, mas nos olhos havia certa dor - Sabia que o aniversário dela é hoje também e que ela é órfã? - Mani sentiu o corpo da esposa tremer e não era de frio - A mãe morreu há dois anos e o hospital cuida dela. Amor você precisa ver, ela é tão linda. - Uma lágrima escapou dos olhos castanhos e expressivos da loira e Normani limpou com o polegar.

- E a guarda dela? - Mani perguntou.

- Ela não tem ninguém e só essa semana eu soube que o complexo cuida de crianças nesses estados.

- Camila? - Normani perguntou encarando a esposa.

- Sim, se lembra da garotinha que a Mila cuidava no período de estágio? - Mani assentiu, todo mundo sabia o quanto Camila tinha um coração grande para crianças em estado crítico - Bom, Luna era irmã dessa criança, que coincidentemente tem o mesmo nome da Duda, filha da Lauren. A irmã mais velha da Luna, era paciente da Mila, estava em estado terminal, mas houve uma época que ela não teve mais notícias da menina, buscou por alguma coisa, mas foi em vão. Camila mantém a Luna em tratamento aqui e o estado paga o tratamento dela. Você sabia disso? - Normani negou, a parte administrativa ficava sob a responsabilidade da esposa, ela balançou a cabeça colocando os pensamentos em ordem, era muita informação para absorver em poucos segundos, ainda mais em um local cheio de crianças que não paravam de falar um segundo se quer. - É, eu também não. Mas isso não importa, soube por ela que em poucos meses o tratamento dela terminará e será levada para um orfanato médico em Manchester. - A loira entortou os lábios e sorriu - Acredita que me tornei amiga de uma criança de sete anos de idade?

Por um segundo, idéias explodiram na cabeça de Normani. Dinah era louca por crianças, logo seriam mães e ela sabia o quanto a mais alta se apaixonava fácil por crianças. Não queria pensar muito, mas já tinha uma vaga ideia do que fazer daqui uns dias, mas antes teria que conversar com Dinah, e pela forma como ela falava de Luna, não seria tão difícil ter uma resposta positiva.

- Vem! - Estendeu a mão para ela.

- Para onde? - Dinah franziu o cenho, vendo mani pegar a bandeja e entregar para uma enfermeira auxiliar e passar as coordenadas para a mesma. Mani sorriu, mirando Dinah carinhosamente.

- Quero que me apresente a Luna. Talvez ela possa ser minha amiga também ou quem sabe da Charlie. - Mani passou a mão na barriga de cinco meses ganhando um beijo no rosto.

- Eu te amo muito. - Dinah disse segurando firme na mão da negra.

- Eu te amo mais. - Seguiram de mãos dadas e poucos passos depois, ficaram de frente para uma garotinha de olhos cor de mel, cabelos cacheados, loirinha, nariz arrebitado, com uma borboleta pintada na bochecha esquerda.

Assim que viu Dinah chegar, Luna soltou um largo sorriso, abrindo os bracinhos gordinhos para ganhar seu eventual e costumeiro abraço quentinho. A senhora Hansen observou calada, não queria atrapalhar o momento das duas, mas um sorriso singelos brotava gradativamente em seus lábios.

Não demorou muito para ser notada pela menina, que ficou com as bochechas coradas quando viu a negra. Luna olhou apreensiva para Dinah, que olhou para Normani e puxou a esposa pela mão.

- Nana e o meu suquinho? - Dinah coçou a nuca um puco apreensiva - Eu a moça bonita tomando ele todinho. - Dinah engoliu em seco e Normani quis se enfiar na terra, ela tomou o suco de uma criança.

- Nana pediu para trazerem outro, está bem? - A menina fez bico - A moça bonita estava com sede. - Luna abriu a boquinha em um perfeito 'O' - E o que a tia Alexa fala sobre ficar sede?

- Que faz mal para o corpinho. -Ela disse sorrindo ao ouvir o nome da sua médica favorita. - Mas quem é a moça bonita?

- Essa é a Mani, lembra que lhe falei dela? - Dinah disse beijando a testa da menina, Luna ainda tímida concordou sem tirar os olhos da negra.

- A Namoni? - Ela perguntou segurando uma boneca de pano gasta nos braços. Dinah viu a esposa se aproximar da menina.

- Normani, Luna. - A pequena olhou para a negra e deu um sorrisinho, arregalando os olhos assim que viu a barriga da mulher.

- Ela engoliu uma melancia? - Luna perguntou espantada para Dinah, arrancando risinhos das duas pela inocência da menina.

- Não, ela está esperando um bebê. - Passou a mão na barriga da esposa e sorriu para ela.

- E como ele foi parar ai dentro? - A pequena tombou a cabeça para o lado fazendo uma carinha confusa.

O casal se olhou,e Dinah deixou Normani falar com a menina, para que as duas pudessem se conhecer melhor um pouquinho.

- Papai do céu decidiu dar um bebê de presente para nós duas. - Normani disse baixinho fazendo um carinho nos cabelos da menina - É o nosso segredo, está bem?

- Sim. - A pequena disse já se acostumando com a presença de Normani - Papai do céu deu um bebê pra vocês e tirou a minha mamãe. Eu tenho muita saudade dela e da minha irmãnzinha. - A menina fez um bico, deixando uma lágrima cair, sentindo o coração apertar, Normani pegou Luna com cuidado no colo e sentou-se na poltrona onde ela estava sentada e deitou a garotinha em seu colo, fazendo um carinho que ia desde as costas ao cabelo. - Eu gosto disso. - Luna se referia ao carinho e ganhou um beijo de Normani - E disso também. - Dinah assistia a cena completamente encantada.

- Você é a uma mocinha muito linda, sabia? - Mani passou o indicador no nariz da menina, que sorriu formando ruguinhas perto do nariz e olhos. Luna soltou um risinho fofo, meio envergonhado, não costumava receber elogios de pessoas estranhas.

- Nana, eu gosto dela. - Luna havia apelidado Dinah de Nana, de acordo com a menina, era fofo e mais fácil de falar. - Ela pode ser a minha amiga também? - A menina começou a fazer carinho na barriga protuberante de Mani vendo Dinah concordar com a cabeça sustentando um enorme sorriso, Luna começou com um leve carinho, primeiro com a pontinha do dedo indicador, depois usou todos os dedos traçando linhas imaginárias por cima do tecido colorido do vestido da negra, e por último espalmou a mãozinha direita na barriga da mulher, ficando com a boca pertinho, ela olhou para a mulher e perguntou se podia dar "Oi" para o bebê dela, naquele momento a negra ficou com um no entalado na garganta, ela balançou a cabeça assentindo em positivo. - Oi bebê! - Luna falou bem pertinho - Tudo bem? - No instante seguinte, Charlie se mexeu na barriga de Normani, assustando Luna e deixando as duas mulheres emocionadas - Estamos te esperando, bebê. Nana está aqui sorrindo - Luna olhou para Dinah e jogou um beijo estalado para a loira - Liga não - A menina soltou uma gargalhada gostosa, fazendo as duas mais velhas, rirem também - Ela é toda bobona assim mesmo, ela é minha amiguinha, quando você sair daí, seremos amiguinhos também. Você deixa tia, Mani? - Luna olhou para Normani que ficou sem reação, ela era linda, e em tão pouco tempo havia conquistado Dinah e agora estava conquistando Normani somente em alguns minutos, a pequena tinha todo um ar inocente, o que encantou a negra logo de cara.

- Eu vou deixar vocês duas aqui para se conhecerem e volto logo mais, tudo bem? - Dinah encarou as duas que acenaram sorrindo ao mesmo tempo, sentiu uma paz e uma sensação boa invadir seu coração. Sentia que a qualquer momento ele fosse explodir de tanta felicidade.

- Quando voltar, pode brincar comigo de mamãe e filhinha igual todas as tardes? - A pequena corou fazendo a pergunta, pois agora havia Normani por perto.

- E como é essa brincadeira? - Mani fazia carinho nos cabelos da menina ficou curiosa com a brincadeira.

Luna olhou para Dinah como se pedisse permissão para falar, a loira sorriu dizendo para a menina não ficar tímida com a presença damulher, pois a esposa era uma princesa encantada que veio para ajudar as duas nas brincadeiras e a menina logo sorriu maravilhada, imaginando Normani usando um lindo vestido longo com uma coroa cheia de estrelinhas na cabeça.

- Posso mesmo? - Luna quis se certificar de que realmente podia falar.

- Pode sim, meu anjo.

Ela olhou para Normani, analisando as feições da mulher, se Dinah disse que ela era uma princesa encantada, talvez pudesse realizar seu maior sonho.

- Nana sempre brinca comigo todas as tarde, conheci ela porque a Duda, filha da tia Lauren, é minha amiguinha também. E sempre que pode as duas também vem brincar com a gente, não é Nana? - Dinah assentiu vendo a menina falar sobre tudo que fazia pela tarde na companhia das outras enquanto gesticulava e fazia caretas de acordo com as emoções que sentia - E ai a Nana, disse que quando ela pudesse, podia ser a minha mamãe nas brincadeiras da tia Lauren e ela é uma mamãe muito boba. - A menina colocou a mãozinha na boca e gargalhou, Normani olhou para a esposa e queria poder lhe beijar ali mesmo, mas havia muita gente por perto - Todas as tardes ela vai me ver, e se torna a minha mamãe nas brincadeiras. Eu sinto saudadinhas da minha mamãe e a Nana disse uma vez que agora ela era um anjo e que está cuidando de mim lá do céu junto com as estrelinhas, Nana também disse que a minha mamãe pediu para ela sempre ser minha amiguinha, mas a Nana é a minha melhor amiguinha.

Dinah já não tinha mais de onde tirar lágrimas para chorar, sempre que ficava mais do que cinco minutos com Luna, a loira sentia seu coração inflamar e ao mesmo tempo se comprimir em dor por não poder estar sempre com Luna. Ela era encantadora e no fundo, Jane só queria trazer a felicidade para a pequena novamente.

A senhora Hamilton-Hansen não estava diferente, seu rosto completamente banhado pelas lágrimas, denunciavam através do brilho no olhar o quanto a esposa era maravilhosa, nunca seria diferente. Dinah sem querer sempre arranjaria uma forma de fazer com que Normani se apaixonasse por ela novamente todos os dias.

- Quando a Nana não puder brincar, você me permitiria ocupar o lugar dela? - Normani perguntou limpando o rosto com o polegar, fungando várias vezes enquanto ouvia Luna pedir para que elas não chorassem.

- Então eu teria três mamães? - A menina pergunto com os olhinhos brilhando, as lágrimas querendo cair e logo ela quis chorar, Normani ficou de coração apertado, e Dinah pegou Luna pelo queixo e lhe beijou a testa.

- Você terá três mamães, uma no céu cuidando dessa mocinha linda e mais duas quando quiser, na hora que quiser, quando quiser. - Por ela, Luna já seria sua filha assim que a viu sorrir pela primeira vez enquanto conversava com Cindy sua boneca de pano. Tudo que estava a seu alcance, Dinah fazia por Luna, protegia, defendia, cuidava, mimava e às vezes antes de ir pra casa, passava no quarto da menina e cantava para ela até que pegasse no sono agarrada em Cindy e de mãos dadas com Dinah. Dinah inconscientemente agia como mãe da menina, por muitas vezes se questionou se seria uma boa mãe um dia, talvez Luna tenha chego para mostra que além de boa mãe, Dinah pode ser uma grande amiga.

- Jura juradinho, Nana?

- Luna - Foi a vez de Normani falar - Sabe a tia Lauren e a Duda? - A menina olhou para Normani ainda a vendo como uma princesa encantada igual a dos contos de fadas - Elas são nossas amigas, a tia Camila também.

- Sim, tia Camila é muito linda e legal comigo. Ela é a segunda mamãe da Duda nas brincadeiras. Só eu que não tenho uma. - Disse emburrada fazendo as duas rirem.

- E o que você acha de brincar tendo duas mamães? - A negra perguntou com cuidado.

- Minha mamãe sempre dizia que a gente deve respeitar as pessoas, tem muita gente com uma mamãe só e é feliz, ou tem dois papais e também é feliz. Eu também posso ter duas mamães de brincadeirinha e ser feliz também. Tia Camila fala que se ter uma mamãe já é bom, ter duas é como ganhar na toleria.

- Loteria, meu amor. - Dinah riu com a carinha duvidosa da menina.

- Essa palavrinha ai mesmo, Nana. Então eu acho que ganhei na loteria. - Disse com calma sendo guiada por Dinah, quando conseguiu falar, a menina bateu palminhas contente - Outra palavra, Nana. Obrigada!

- De nada, meu anjo. - Elas se abraçaram e em seguida Luna beijou a bochecha de Normani pegando a negra de surpresa.

- Ganhei mais uma mamãe, Charlie pode ser minha irmãzinha de mentirinha? - Seus olhinhos brilhavam tamanha era a felicidade em ter suas tardes mais animadas por alguns minutos ao lado de Dinah e agora de Normani.

- Bom meus amores, prometi ajudar na festa e logo teremos os parabéns. Pronta para ganhar presentes? - Luna abriu um largo sorriso, ganharia presentes no seu aniversário. Depois que sua mãe faleceu, a menina passava o próprio aniversário sozinha, as vezes algumas enfermeiras compravam um bolo e batiam parabéns para ela, mas não era nada comparado a saudade que tinha de comemorar em família.

- Eu te amo, Nana! - A menina disse chorando, as bochechas vermelhas, sorrindo de felicidade.

- Eu também minha princesinha. - Seria possível amar uma criança em tão pouco tempo? Dinah se perguntava isso sempre que Luna lhe sorria, mostrando que era possível sim, ela seria mãe e antes que Charlie viesse ao mundo já a amava com todas as suas forças e Luna veio para mostrar que o amor é divisível e o mesmo tempo é único. - Fica com a Moni que eu já volto, está bem?

- Promete não demorar? - A menina fez bico - Você sabe que eu fico com saudade, Nana.

- Eu volto logo para ver vocês três. - Dinah acariciou a barriga da esposa.

- Ouviu Charlie? Nana volta logo logo pra gente. - A menina disse bem pertinho da barriga da negra, colando o ouvido depois como se escutasse algo - Eu falo sim, mas você precisa me ajudar, temos que ter muita saudades pra Nana voltar logo. - A menina sussurrou para Charlie que chutou barriga de Normani, fazendo a mulher rir. - Charlie disse que não é para a Nana demorar, ela via ficar com saudades também.

- Então deixa eu ir, para poder voltar logo e ficar perto de vocês. - Dinah se despediu das duas e correu para ajudar Lauren e Camila nos momentos iniciais da festa. Estava tudo uma correria no salão de festas, mas ela sabia que seria tudo lindo e as crianças mereciam aquele presente, entretanto a maior surpresa ainda estava por vir e Camila e Lauren mau poderiam esperar pelo o que lhes aguardavam.

(...)